CONTRIBUIÇÕES
DA REVISTA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM AÇÃO
PARA DIFUSÃO DO TEATRO, COMO INSTRUMENTO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
Márcia
Francineli da Cunha Bezerra1
Luiza
Nakayama2
1Doutora
em Ciência Animal pelo PPGCA, NCADR/UFPA.
Integrante
da Sala Verde Pororoca/ICB-CEABIO/UFPA. E-mail:
m.francineli36@gmail.com.
2Doutora
em Genética Bioquímica e Molecular, professora titular
e coordenadora da Sala Verde Pororoca: espaço socioambiental
Paulo Freire. Av. Augusto Correa, 01 – Campus Universitário
do Guamá, CEABIO – Centro de Estudos Avançados da
Biodiversidade. 66075-110. Belém-PA. lunaka@ufpa.br.
RESUMO:
Utilizamos a Revista Educação Ambiental em Ação
para verificarmos como são
trabalhadas
as palavras-chave: “teatro” e “peça
teatral”, no contexto da revista.
Palavras-chave:
Teatro. Peça Teatral. Educação Ambiental.
Cidadania.
ABSTRACT:
We used the Revista Educação Ambiental em Ação
to verify how the keywords “theater” and “theatrical
play” are
worked, in the context of this Journal.
Keywords:
Theater.
Theatrical
play. Environmental Education. Citizenship.
INTRODUÇÃO
É
sabido que a predisposição para brincar é parte
essencial da natureza humana, principalmente na infância e na
adolescência, por essa razão a abordagem utilizando
metodologias lúdicas possibilita transformar a aprendizagem de
forma tradicional, em momentos de alegria, de prazer e de
socialização, dentre outros sentimentos positivos.
No
que concerne ao teatro como expressão artística e
educativa:
Ao
participar de atividades teatrais, o indivíduo tem a
oportunidade de se desenvolver dentro de um determinado grupo social
de maneira responsável, legitimando os seus direitos dentro
desse contexto, estabelecendo relações entre o
individual e o coletivo, aprendendo a ouvir, a acolher e a ordenar
opiniões, respeitando as diferentes manifestações,
com a finalidade de organizar a expressão de um grupo (BRASIL,
1997, p. 57).
Neste
contexto, o Grupo Sala Verde Pororoca: espaço socioambiental
Paulo Freire, convênio UFPA – MMA, vem desenvolvendo
trabalhos lúdicos na esfera da Educação
Ambiental (EA), desde 2006. Baía et al. (2009/2010), por
exemplo, realizaram várias atividades, tais como: exibição
de vídeo, mímica, gincana, jogo do passa bola, contação
de histórias e teatro de fantoches, verificando que a peça
teatral foi o mais eficiente instrumento de ensino e aprendizagem em
EA, em vista de ter despertado o interesse e a participação
de todos, resultando em um bom nível de compreensão dos
alunos de diferentes séries do ensino fundamental.
Ainda
para destacar a importância da peça teatral, nos
remetemos a Menino et al. (2018, s/p) as quais comentaram sobre o
Aluno X, com Síndrome de Down, que:
no
momento em que apresentávamos o teatro de fantoches, os
professores da escola ficaram muito entusiasmados ao perceberem que o
Aluno X, que segundo eles não parava quieto, parou para
assistir ao espetáculo. No final da encenação um
dos professores trouxe o estudante até nós, nos
contando o ocorrido. Sabe-se que crianças com Síndrome
de Down são mais espontâneas, assim, o menino ao se
sentir mais seguro, entrou no teatro e interagiu com os bichinhos
revelando muito de seu aprendizado, se divertindo.
Dantas
et al.
(2012, p. 723) realizaram oficina de construção de
texto para teatro de fantoches, inclusive com a confecção
dos personagens, tendo como público-alvo professores de ensino
básico, concluindo que é essencial “a inclusão
dessa metodologia de ensino-aprendizagem na formação
continuada docente, por seu potencial reflexivo associado à
Educação Ambiental (EA) que oportuniza abordagens de
temas igualmente relevantes, tais como diversidade cultural, família,
educação para cidadania e outros”.
Assim,
o objetivo do presente trabalho foi catalogar os artigos presentes na
Revista Educação Ambiental em Ação, que
tratam de teatro e ou de peças teatrais, verificando os
assuntos abordados, público-alvo e metodologia pedagógica
empregada.
CAMINHOS
METODOLÓGICOS
Fizemos
um levantamento dos artigos referentes à ludicidade e ao
teatro para e na EA, tomando como base todas as edições
da Revista Educação Ambiental em Ação,
nos últimos dez anos. A partir desta iniciativa, tivemos a
percepção de que, nesta revista, havia muitos artigos
tendo como foco o teatro, instrumento pedagógico normalmente
utilizado pelo nosso grupo Sala Verde Pororoca: espaço
socioambiental Paulo Freire.
Neste
contexto, resolvemos realizar buscas sistemáticas, para a
revisão da literatura a partir das bases de dados on-line
Educação Ambiental em Ação, desde a
primeira edição (n. 1, em 2002) até a de 2019
(n. 67, Mar/Maio 2019), colocando na opção “Procurar”
do site da revista as palavras-chave “teatro” e “peça
teatral” para a busca de dados. Com as duas palavras-chave em
um ou mais dos campos da base de dados (como: título,
abstract, palavras-chave ou no próprio corpo de texto) e a
revista apresentou 148 artigos para a primeira palavra e 48 para a
segunda; evidentemente, alguns artigos se sobrepuseram.
Em
seguida, fizemos uma filtragem retirando artigos sem conteúdo,
nos quais citavam apenas que uma determinada atividade foi realizada
no teatro X/anfiteatro X e/ou mesmo informando o leitor sobre
“Eventos
sobre Meio Ambiente e Educação Ambiental”,
“Divulgação de Eventos” e “Notícias”.
Também “Dicas para
uma vida melhor”,
que incluíam ir a espetáculo
teatral e/ou “Saber do fazer”, no qual são
ensinados como trabalhar com sucata, a fim de construir bonecos para
serem utilizados em teatro.
Encontramos
um artigo no item “Trabalhos enviados” sobre levantamento
de parques
ecológicos para turismo e lazer, localizados na cidade de São
Paulo (alguns contendo até teatros), abordando a importância
e benefícios destes parques dentro da capital, com a análise
da sociedade mais arborizada, abordando também a possível
possibilidade e a importância sobre o tema EA nas escolas e
comunidades (BELMIRO et al., 2013).
Destacamos
a constatação de Kux
et al. (2016) sobre a
Feira Eco-Cultural do Cerrado, realizada em Goiânia - GO,
afirmando que o
ponto focal das feiras
livres populares é
a comercialização principalmente de roupas, de
equipamentos eletrônicos, de calçados e de produtos
hortifrutigranjeiros, mas é pouco representativo o número
destas feiras que buscam também garantir espaço para
expressão
de múltiplas habilidades culturais, dentre elas o
teatro.
Vale
pontuar também o texto de Leonardo Boff “Oficialmente
velho” para a dinâmica de Adams (2008/2009), no
item “Dinâmicas
e recursos pedagógicos”,
no qual se destaca “a
vida é um teatro no qual desempenhamos muitos papéis”
ou o item “Arte e Ambiente”, o qual se destaca “A
cidade como um espaço privilegiado de signos e imagens, mais
parece um teatro labiríntico formado por diferentes palcos
interligados por redes de interações sociais” de
Brandão (2010).
Excluímos
artigos nos quais havia alunos de graduação de Teatro,
mas que no projeto não realizavam atividades teatrais.
Retiramos
também artigos genéricos, nos quais os próprios
autores do artigo ou professores entrevistados afirmavam que utilizam
o teatro como fonte de sensibilização ou nos quais
continham
“dicas” de como trabalhar a EA sugerindo montagem
de uma peça teatral e/ou atividade
de teatro e/ou afirmando a importância de se utilizar este
instrumento didático e/ou sugeriam que o público-alvo
fizesse uma peça de teatro, como produto final de uma
palestra/oficina ou de uma entrevista/questionário e artigos
nos quais é realizada a diagnose sociocultural do
alunado/professor, citando
que eles têm contato com eventos culturais artísticos e
populares de rua, participam de manifestações populares
de rua (festas folclóricas, festas de ruas, festividades
religiosas etc.) e/ou participam de grupos artísticos, dentre
eles o teatral. No
entanto, foram aceitos trabalhos propondo o uso de peça
teatral, mas que sugeriram também os conteúdos que
poderiam ser desenvolvidos e a metodologia.
Além
disso, excluímos todos os artigos nos quais referendam autores
da literatura que tratam diferentes formas de trabalhar a EA, por
meio de manifestações artísticas, dentre elas o
teatro, como foi o caso, por exemplo, “teatro de fantoches foi
a mais eficiente abordagem lúdica para aprendizagem em EA,
principalmente para alunos de séries iniciais” de Baía
et al. (2009/2010) in Silva et al. (2012); além de artigos nos
quais as duas palavras-chave podem ser encontradas apenas nas
referências bibliográficas.
Destacamos
o artigo de Martins et al. (2016/2017), não incluso no Quadro
1, no qual citam, como referencial, o Grupo
TQ (Teatro de Quintal), reconhecido como utilidade pública em
Juiz de Fora, pela Lei 12.714, o qual inovou na cidade usando a
panfletagem sustentável, que consiste na divulgação
de suas peças através da entrega de “apenas um
panfleto” para a pessoas que lê, memoriza, tira foto e
devolve para que o processo seja efetuado com outras pessoas.
Também
verificamos o mesmo artigo (título e autores) publicado em
duas diferentes edições.
Selecionamos
artigos, sobre EA para ensino e aprendizagem, analisando os assuntos
abordados, nas peças teatrais. Cabe destacar que também
incluímos nesta avaliação “Dinâmicas
e recursos pedagógicos” no qual constam apenas os
roteiros das peças de teatro. Além disso, também
computamos artigos, no item “Saber do Fazer”, nos quais
nas atividades desenvolvidas em projetos, eram citadas peças
teatrais, especificando pelo menos o seu título e no item
“Entrevistas”, entrevistados que citam a forma como
trabalham o teatro, para ensino e aprendizagem e/ou o nome das peças.
Também retornamos ao item “Dinâmicas e recursos
pedagógicos”, como palavra-chave, no item de “Busca”
na revista Educação Ambiental em Ação de
todos os números da revista, uma vez que descobrimos que o
Roteiro
para peça teatral: A missão de Alice (ADAMS;
STRACHMAN, 2004) não
foi incluído nas buscas com as duas palavras-chave.
Este
artigo tem cunho quali-quantitativo. Para as análises
quantitativas utilizamos o Programa EXCEL 2013 for Windows e para a
qualitativa utilizamos a análise de conteúdo de Bardin
(2011).
RESULTADOS
E DISCUSSÃO
Após
a leitura de todos os trabalhos encontrados e diferentes processos de
seleção, fechamos este artigo com 65 trabalhos (Quadro
1), desde
o seu lançamento (2002) até a edição de
2019 (Mar/Maio).
O
teatro se apresentou, nesta revisão bibliográfica, na
forma de bonecos ou de fantoches/dedoches ou de sombras ou de pessoas
(representado por alunos, por professores e ou por atores, dentre
outras).
Quadro
1. Artigos publicados na revista Educação Ambiental em
Ação, obtidos usando as palavras-chave básicas:
“teatro” e “peça teatral”
N
|
Título
|
Autores
|
01
|
Peça
teatral: o rio e o reflorestamento
|
Strachman
(2003)
|
02
|
Análise
crítica das políticas sobre a Educação
Ambiental no Brasil
|
Prado;
Prado (2003)
|
03
|
Roteiro
para peça teatral: A missão de Alice
|
Adams;
Strachman (2004)
|
04
|
Férias
na casa da Vó
|
Strachman
(2004/2005)
|
05
|
VIVARTE:
o fazer artístico como ferramenta de desenvolvimento da
auto-estima
|
Schmidt;
Brandão
(2005)
|
06
|
Memórias
e cenários de um programa de Educação
Ambiental
|
Holt
et al. (2006)
|
07
|
Escola-comunidade-ambiente:
um relato de sala de aula
|
Iecker
et al. (2006/2007)
|
08
|
Roteiro
para Peça de Teatro: Criança Abençoada
|
Strachman
(2008)
|
09
|
Arte-Educação
Ambiental
|
Governo
da Bahia (2008)
|
10
|
Teatro
de fantoches: instrumento de educação ambiental
|
Pereira
(2008)
|
11
|
Peça
de teatro – Juliana e seu amigo Malvado
|
Strachman
(2009)
|
12
|
Gabrielle
Brandão lidera o PROGRAMA NET KIDS SUPER ECOLÓGICO
|
Adams
(2009a)
|
13
|
Entrevista
com a artista Maria Helena Bueno
|
Adams
(2009b)
|
14
|
Entrevista
com o músico percussionista João Dalga Larrondo, o
"Dr. Plástico"
|
Adams
(2009c)
|
15
|
Ludicidade:
aprendendo a conservar o Parque Ambiental de Belém para
não acabar
|
Baía
et al. (2009/2010)
|
16
|
Peça
de Teatro: O
mundo e o mar
|
Strachman
(2009/2010)
|
17
|
Educação
para o consumo de energia elétrica nas favelas
|
Simão;
Martins (2010)
|
18
|
Entrevista
com Arno Leandro Kayser, para a 34ª Edição da
Educação Ambiental em Ação
|
Adams
(2010/11)
|
19
|
Teatro
de fantoches e Educação Ambiental: A importância
pedagógica dessa relação.
|
Baldin
et al. (2010/2011)
|
20
|
Teatro:
como crescem?
|
Strachman
(2010/2011)
|
21
|
Aves
marinhas como foco de ações de Educação
Ambiental
|
Moraes-Ornellas
(2010/2011)
|
22
|
Conscientização
ambiental & Oficin’arte: uma experiência de
extensão universitária
|
Ferreira;
Souza (2011)
|
23
|
Roteiro
de Peça de Teatro: Amor e Ódio
|
Strachman
(2011)
|
24
|
Teatro
de fantoches como ferramenta de Educação Ambiental
no Projeto de Assentamento de Reforma Agrária José
Emídio dos Santos, Capela, SE
|
Mendonça
et al. (2011)
|
25
|
Fantoches
dialogam sobre meio ambiente
|
Xavier;
Santos (2011)
|
26
|
Peça
teatral: O reino das futilidades
|
Adam;
Strachman
(2011)
|
27
|
Educação
ambiental, cidadania e sustentabilidade: um estudo com alunos do
ensino fundamental
|
Santos
et al. (2011)
|
28
|
Uma
experiência artística em educação
ambiental: diferentes abordagens no ensino sobre manguezais
|
Vieira
et al. (2012)
|
29
|
Teatro
como forma de educação ambiental e em saúde
|
Teixeira
et al. (2012/2013)
|
30
|
Peça
teatral: bom demais pra ser...
|
Strachman
(2012/2013)
|
31
|
A
horta orgânica como instrumento de ensino-aprendizagem da
questão ambiental para pessoas com necessidades
educacionais especiais
|
Soares
et al. (2012/2013)
|
32
|
Teatro
de fantoches: uma ferramenta em Educação Ambiental
|
Rezende;
Magalhães (2012/2013)
|
33
|
Uma
prática de sucesso: a Educação Ambiental
desenvolvida pela Polícia Militar em Lavras, MG
|
Cantelle
et al. (2013)
|
34
|
Educação
Ambiental: da teoria à prática - uma experiência
dentro do ensino público em Nova Olímpia, MT
|
Machado
Filho;
Lorenzon
(2013)
|
35
|
Arte
e Educação Ambiental na escola
|
Patriarcha-Graciolli;
Zanon (2013/2014)
|
36
|
As
ações extensionistas de educação
ambiental no combate ao cativeiro ilegal de fauna silvestre
|
Behling;
Islas (2013/2014)
|
37
|
Oficinas
ecopedagógicas como instrumento de educação
ambiental em assentamento de reforma agrária
|
Santos
et al.
(2013/2014)
|
38
|
Os
saberes dos alunos de uma escola de ensino fundamental de Vitória
(Espírito Santo) sobre o manguezal – uma
investigação através de atividades lúdicas
|
Bermudez
et al.
(2013/2014)
|
39
|
Um
pequeno gesto pode mudar uma vida
|
Strachman
(2013/2014)
|
40
|
Descruzando
os braços!
|
Strachman
(2014)
|
41
|
Educação
ambiental pode ser uma brincadeira de criança
|
Barreto
et al. (2015)
|
42
|
Teatro
legislativo como ferramenta de Educação Ambiental
em projeto de recuperação de áreas
degradadas no assentamento José Emídio dos Santos,
Capela, SE
|
Sobral
et al. (2015)
|
43
|
Biodigestor:
explicações didático metodológicas ao
alcance da escola como público alvo
|
Furtado
et al. (2015/2016)
|
44
|
Sensibilização
ambiental da comunidade escolar no Município de Salgado de
São Felix
|
Leite
et al. (2015/2016)
|
45
|
Indicadores
de alfabetização ecológica na educação
infantil usando a dramatização com teatro de
fantoches
|
Costa
et al. (2016)
|
46
|
Roteiro
para peça de teatro: sala de aula ou jardim?
|
Strachman
(2016)
|
47
|
Projeto
de extensão comunitária busca amenizar humilhações
típicas do bullying
|
Ribeiro;
Pires (2016)
|
48
|
O
espetáculo a resposta para mudar o mundo (RJ)
|
Sem
autor (2016)
|
49
|
Feira
de Ciências e ensino de Ciências: desdobramentos
escolares
|
Lima;
Anjos (2016/2017)
|
50
|
Teatro
de bonecos como ferramenta de sensibilização
ambiental em Unidades de Conservação
|
Câmara
et al. (2016/2017)
|
51
|
Ludicidade
no ensino de invertebrados do solo em escola pública de
ensino básico em Caxias, MA
|
Gualter
et al. (2017)
|
52
|
Prática
pedagógica divertida para a educação
ambiental infantil
|
Câmara;
Mendonça (2017)
|
53
|
Abordagem
da questão ambiental no ensino fundamental, médio e
na Educação de Jovens e Adultos
|
Vasques;
Tetto (2017)
|
54
|
Conscientizar
os alunos da educação infantil sobre a importância
de preservar o meio ambiente
|
Barros;
Recena (2017)
|
55
|
Técnica
da retroprojeção de imagens e sombras – o uso
do retroprojetor para contar histórias ecológicas
utilizando teatro de sombras
|
Adams;
Backes
(2017)
|
56
|
A
horta escolar como recurso promotor para aproximação
das crianças da educação infantil com o meio
ambiente
|
Aguiar
et al. (2017/2018)
|
57
|
Educação
ambiental e ludicidade: meios de transmissão prevenção
da toxoplasmose no ensino fundamental
|
Braga;
Veras (2017/2018)
|
58
|
A
missão de Alice continua
|
Adams;
Strachman
(2017/2018)
|
59
|
Uso
da dramatização teatral, como ferramenta
motivadora, para o ensino-aprendizagem na disciplina de
geografia, na modalidade de ensino de jovens e adultos
|
Melo
et al. (2018)
|
60
|
Educação
ambiental como política de transformação
social: exemplo do sucesso nos 23 anos de coleta seletiva de
porta em porta!
|
Prefeitura
Municipal de Dois Irmãos/RS/ Secretaria Municipal de
Educação, Cultura e Desporto (2018)
|
61
|
Educação
Ambiental por meio do teatro de fantoches: contribuições
no processo de ensino-aprendizagem
|
Menino
et al. (2018)
|
62
|
Abordagem
ambiental nas atividades educativo-preventivas desenvolvidas pelo
projeto de extensão “aprender brincando”:
relato de experiência
|
Cota
et al. (2018)
|
63
|
Desenvolvimento
de uma peça musical educativa sobre profilaxia de
parasitoses para crianças da Escola Estadual Deus Universo
e Virtude em Passos – MG
|
Lopes
et al. (2018)
|
64
|
A
percepção de crianças sobre o projeto
ambiental “Pé-de-pincha”
|
Brandão
et al. (2018/2019)
|
65
|
A
Educação Ambiental em comunidades escolares: um
estudo de caso no Município de Nepomuceno – Minas
Gerais
|
Pereira
et al. (2019)
|
A
partir da Quadro 1, criamos a categoria “Assunto” para
resumir o conteúdo dos trabalhos (Quadro 2), procurando
embasar no resumo proposto no próprio artigo, sendo que o N de
ambos os quadros corresponde ao mesmo artigo. No entanto, por não
ter resumos (principalmente nas primeiras edições), ou
por após lê-lo não citar o teatro, lemos o corpo
do artigo e onde as palavras-chave “teatro” e “peça
teatral” se inseriam e, assim, demos a nossa visão,
portanto, este item é de livre interpretação dos
autores deste artigo.
Pensamos,
também, em fazer um levantamento dos assuntos tratados nas
peças, mas consideramos inviável, pois muitos se
entrelaçam e embricam, mas é interessante citar que vão
deste problemas ambientais, sendo que a maioria trata de
lixo/preservação do meio
ambiente/reciclagem/consumismo/poluição, seguido de
outros temas: Agenda 21, alfabetização ecológica,
cidadania e sustentabilidade, uso consciente da água e energia
elétrica, biogestores, ensino sobre manguezais, horta
orgânica, aves marinhas, cativeiro
ilegal e tráfico de fauna silvestre, bullying, adoção,
desenvolvimento da autoestima, respeito, tolerância, diferenças
religiosas, profilaxia de parasitose, alimentação
saudável, transmissão e prevenção de
toxoplasmose, ensino de vertebrados do solo, ensino de Geografia,
etc. Cabe destacar que percebemos
que com o passar das edições, gradativamente, os
autores foram melhorando a qualidade, em se tratando de melhor
descrição/narração dos conteúdos
apresentados nos artigos.
É
gratificante perceber, por meio dos assuntos e metodologias abordados
nos artigos, que a maioria dos autores tem uma visão holística
de EA, a qual relaciona
o homem, a natureza e o universo,
de acordo com diversos autores (SORRENTINO, 1998; PRIMAVESI, 2000;
GOMES et al., 2016, 2017), em um contexto mais amplo da EA para
cidadania.
Neste
contexto, a maioria do público-alvo foi definida como
“comunidade”. Preferimos dar esta conotação
principalmente para todos os roteiros de peça teatral, mesmo
aquelas com texto mais simples, que evidentemente eram voltados para
um público-alvo de crianças de ensino fundamental
menor. A palavra “comunidade” significa que a peça
teatral foi ou pode ser apresentada em: ONG, praças,
assentamentos, pacientes em hospitais, Unidades de Conservação,
associação de bairros, Programas PET, eventos, feiras,
etc. Assim, mesmo que a atividade de teatro seja direcionada a
crianças de assentamento enquadramos no termo comunidade.
Neste contexto, concluímos que todos os roteiros poderiam ser
apresentados em ambientes informais e formais (pais e/ou responsáveis
acompanhando seus filhos em encenação, no âmbito
de instituições de ensino). Também incluem
alunos de graduação de diferentes universidades e de
cursos (Biologia – licenciatura e bacharelado, Biomedicina,
Bioquímica, Enfermagem, Farmácia, Medicina, Pedagogia,
Artes Visuais – Licenciatura, Psicologia, Engenharia
Florestal...) e docentes de vários cursos de graduação
e ou pós-graduação, que organizaram as
atividades para serem apresentadas em ambientes formais e informais,
principalmente, direcionado à comunidade.
Destacamos
um artigo sobre o Projeto de Extensão “Conscientização
Ambiental & Oficin’arte”, no qual a comunidade alvo
foi a interna (docente, alunos e funcionários) de uma
universidade, a fim de mostrar os diferentes olhares e formas de se
trabalhar a EA (FERREIRA;
SOUZA, 2011).
Se fez presente também o trabalho desenvolvido
pela 6ª Companhia de Polícia Militar Independente de Meio
Ambiente e Trânsito Rodoviário, sediada no município
de Lavras, Minas Gerais que desenvolvem diversas metodologias, dentre
elas um teatro de fantoches (CANTELLE et al., 2013)
A
expressão “Ensino Fundamental” abrange: alunos e
ou professores de rede pública e particular de Ensino
Fundamental em espaço formal (escolas e creches), atuando como
protagonistas e ou como plateia de peças teatrais. Aqui também
incluem alunos e professores de graduação e de
pós-graduação, que organizaram as atividades
para serem apresentadas em escolas, principalmente, direcionadas a
crianças e a adolescentes. Destacamos as ações
extensionistas de EA do
Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre e o
Centro de Triagem de Animais Silvestres (NURFS/CETAS) da UFPEL,
dentre elas um
teatro de fantoches, voltados a crianças; embora outras ações
foram realizadas em espaços não formais, direcionados à
comunidade. (BEHLING;
ISLAS, 2013/2014).
A
expressão “Ensino Médio” compreende
atividades em EA, executadas por alunos dessa categoria de análise,
incluindo elaboração e apresentação de
uma peça teatral, com apoio de professores da instituição.
É
pertinente destacar que em alguns artigos o público-alvo
poderia ser o ensino fundamental e médio, no entanto, optamos
por adicionar na categoria ensino fundamental, uma vez que temas que
alcançam o nível fundamental, em termos de conteúdo
e idade, atinge também o ensino médio, mas a condição
inversa, nem sempre é verdadeira.
Outro
ponto, é que o Ensino Superior se fez presente na figura de
seus professores e alunos de graduação e de
pós-graduação, como promotores de projetos e ou
mediadores, atuando na comunidade e ou ensino básico, no
sentido de promover uma EA holística, por esta razão
não colocamos esta categoria.
Quadro
2. Conteúdo e público-alvo dos artigos publicados na
revista Educação Ambiental em Ação,
obtidos usando as palavras-chave básicas: “teatro”
e “peça teatral”
N
|
Assunto
|
Público-alvo
|
01
|
Roteiro
de peça de teatro em Educação Ambiental
|
Comunidade
|
02
|
Teatro
com participação dos alunos como atores
|
Comunidade
|
03
|
Roteiro
de peça de teatro sobre problemas ambientais
|
Comunidade
|
04
|
Roteiro
de peça de teatro sobre problemas ambientais,
observados no interior. Conclusão: Se cada um fizer a sua
parte, teremos um mundo melhor!
|
Comunidade
|
05
|
Sugestão
dos Jogos
de Expressão Dramática:
abordagem de
questões
relacionadas à inibição, diante de um grupo
ou com relação a si mesma, explorando o
conhecimento do corpo feminino e de suas diferentes formas,
buscando a aceitação do próprio corpo, assim
como a aceitação do corpo do outro. Atividades
pedagógicas realizadas por alunos do curso de Artes
Visuais – Licenciatura
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Ensino
Fundamental
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06
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A
peça “O Botinho Tuki e O Bicho Homem” foi
criada pelos membros do Programa
de Educação Ambiental, voltado para a Escola de
Ensino Fundamental da Colônia de Pescadores da Z-8, Praia
do Mucuripe, Fortaleza – CE e
encenada pelos alunos da 4ª série.
|
Comunidade
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07
|
Os
alunos elaboraram e executaram uma peça teatral sobre o
tema meio ambiente.
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Ensino
Médio
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08
|
Roteiro
de peça de teatro sobre uma
questão social importante: a adoção,
contando a história de uma criança de 5 anos que
vive em um orfanato
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Comunidade
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09
|
Peça
musical “O
Canto da Terra” sobre
diversos aspectos da questão ambiental; peça sobre
a temática da poluição sonora “Cidadãos
à beira de um ataque de nervos”; peça “O
Meio Ambiente começa em casa” e peça “Agenda
21 – adote essa idéia”
|
Comunidade
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10
|
Teatro
com fantoches sobre Dejetos Suínos, porque a maioria dos
alunos é filhos de produtores.
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Ensino
Fundamental
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11
|
Roteiro
de peça de teatro sobre superação
de um grave problema social: alcoolismo
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Comunidade
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12
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Entrevistada
Gabrielle Brandão conta sobre a
peça “A Flora Pequenina” que trata da questão
ambiental, escrita pelos seus pais: ela representa a energia da
natureza, do amor e da vida do Planeta pedindo socorro.
|
Comunidade
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13
|
Entrevistada
Maria Helena Bueno conta sobre a peça “Marias”
a qual trata da essência do universo feminino. Esta peça,
com sete bonecas, uniu a arte, a representação e a
dança
|
Comunidade
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14
|
Entrevistado
João Dalga Larrondo, que se utiliza de atividades lúdicas
para ensinar sobre o ciclo de vida dos polímeros, desde o
nascimento até o descarte, com seu personagem Dr.
Plástico, união da música com o teatro.
|
Comunidade
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15
|
Peça
“Naturinha, Quika e João Divino fazem um passeio no
Parque Ambiental de Belém” sobre a importância
desta Unidade de Conservação.
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Ensino
Fundamental
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16
|
Roteiro
de peça teatral sobre o mar, as correntes marinhas, o
vento, a flora e a fauna marinha, o mangue e a poluição.
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Comunidade
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17
|
Teatro
de fantoches para conscientizar a população em
áreas de risco sobre o uso racional da eletricidade e
sobre sua segurança, por meio dos programas
de educação de três concessionárias de
distribuição de energia elétrica do
estado de São Paulo.
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Comunidade
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18
|
Entrevistado
o engenheiro Agrônomo Arno Leandro Kayser que montou o
texto de teatro infantil: “A Borboleta que Queria Morrer”
e “As Aventuras do Vovô Roessler”.
|
Comunidade
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19
|
A
peça de teatro de fantoches “Pedrinho e amigos em...
A campanha contra o desmatamento ilegal” foi escrita e
montada pelo grupo de pesquisa dos Projetos EduCA –
Univille sobre: a história ambiental do bairro, flora e
fauna da região, a relação homem e natureza
e o meio ambiente, a racionalidade ambiental e o progresso.
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Ensino
Fundamental
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20
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Roteiro
da peça de teatro “Como
crescem?” sobre como cresce a cidade, devido ao
desenvolvimento (causas e consequências).
|
Ensino
Fundamental
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21
|
Filhos
de caçadores das aves marinhas
viveram o papel de papagaios-do-mar em uma peça teatral
|
Comunidade
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22
|
Na
atividade Água e Música, o foco escolhido visou
sensibilizar, conscientizar e valorizar a água através
das artes: dança, música e teatro. Na ocasião
usaram-se diferentes estratégias para: a) estimular a
percepção auditiva (relaxamento); b) reconhecer o
seu próprio corpo e seus espaços (qualidades do
movimento); c) aperfeiçoar os movimentos da leveza da água
(movimentos fluidos e ondulados); d) explorar sons corporais
(noções rítmicas e lúdicas); e)
conhecer instrumentos alternativos (retirados da natureza).
|
Comunidade
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23
|
Roteiro
de peça teatral sobre as diferentes religiões
praticadas no mundo. Peça originada a partir da morte de
Bin Laden
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Comunidade
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24
|
“Projeto
Bioterra apresenta: teatro de fantoches”, através da
temática homem-sociedade-natureza, trabalhou a educação
ambiental. A peça teatral utilizou como cenário
fictício um ambiental rural, cujos integrantes foram o
homem, a floresta, os animais, a monocultura de cana-de-açúcar,
a horta orgânica para mobilizar os atores sociais, em prol
da sadia relação homem-sociedade-natureza.
|
Comunidade
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25
|
A
“Oficina Pedagógica Fantoches Dialogam sobre Meio
Ambiente”, através da interdisciplinariedade entre
Artes e Meio Ambiente, proporcionou a confecção de
fantoches de meia, encenação de mini-teatro e
discussões sobre sustentabilidade.
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Ensino
Fundamental
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26
|
Roteiro
de peça teatral sobre o reino das futilidades apresenta
uma narrativa que envolve reinos fictícios de um mundo
real, onde os personagens trazem à tona a modernização
humana e muitas de suas futilidades, de forma divertida e
prazerosa, abordando também uma vida mais alternativa e
conectada com a natureza da espécie humana integrada ao
meio ambiente.
|
Comunidade
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27
|
Oficina
de construção de fantoches, elaboração
de histórias coletivamente sobre o tema “lixo e
reciclagem” e montagem e apresentação de
espetáculos.
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Ensino
Fundamental
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28
|
Realização
e apresentação teatral sobre os contos folclóricos,
introduzindo os moradores que descartam resíduos sólidos
na trama; tanto a Vovó do Mangue quanto o Capelobo ameaçam
os habitantes, devido a atitudes errôneas. Amedrontados, os
moradores pedem desculpas e não despejam mais resíduos.
No artigo foi salientado que “a política punitiva
acaba automaticamente sendo passada para as crianças como
forma de ‘ensinar’”, como ferramenta da
educação tradicional.
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Ensino
Fundamental
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29
|
Peça
“Gnomos de Gnu”, adaptação do escrito
de mesmo nome de autoria de Umberto Eco
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Comunidade
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30
|
Roteiro
de peça que pretende mostrar que o que realmente importa,
é a essência da pessoa, e não seus bens!
Baseado em “Um conto de Natal” de Charles Dickens é
uma obra de ficção que envolve personagens reais,
imaginando o que seria deles se morressem; o que estas
personagens, que foram tão importantes em vida deixaram de
bom, de realmente bom depois que se foram.
|
Comunidade
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31
|
Apresentações
em forma de teatro, coral e músicas dentro dos temas
abordados em sala de aula com os educadores/as, como educação
ambiental e cultivo na horta orgânica.
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Ensino
Fundamental
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32
|
Alunos
e professores da UFRPE implantaram, em 2008, o projeto Recicla
Rural para atuar na coleta e destinação de papel
reciclável gerado na Instituição e para
divulgação do projeto e de temas relacionados:
teatro de Mamulengos
|
Comunidade
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33
|
No
programa de Educação Ambiental desenvolvido pela 6ª
Companhia de Polícia Militar Independente de Meio Ambiente
e Trânsito Rodoviário, sediada no município
de Lavras, Minas Gerais, são desenvolvidas diversas
metodologias, dentre elas um teatro de fantoches, para crianças
abaixo de seis anos. Dentre os temas abordados nas diferentes
atividades oferecidas estão: uso racional da água,
efeito estufa, aquecimento global, biomas Mata Atlântica e
Cerrado, compostagem de resíduos orgânicos,
queimadas, crimes ambientais, etc.
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Comunidade
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34
|
O
“Projeto Arte Ecológica como Instrumento de Educação
Ambiental” utilizou uma peça teatral dentro dos
princípios lúdicos para uma sensibilização
ambiental. O texto da peça teatral foi elaborado por
estagiários juntamente com a professora de educação
artística com base no diagnóstico e realidade
ambiental da escola. Após a formação do
grupo e elaboração do roteiro, deu-se início
aos ensaios com a orientação de professores e
supervisão da coordenadora pedagógica. Adotou-se
para criação do figurino e do cenário o
método dos “5Rs” reutilizando-se restos de TNT
(Tecido Não Tecido), 100% de celulose e biodegradáveis
para confecção das roupas e adereços do
cenário. As
problemáticas locais foram enfatizadas durante a história
teatral encenada pelos próprios alunos. A apresentação
da peça ambiental proporcionou a percepção
de que a EA é um processo participativo e contínuo.
|
Comunidade
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35
|
A
partir do texto intitulado “O eu e o mundo” retirado
da coleção Pitágoras - Ensino Fundamental –
livro 2 de Ciências da 8ª série de 2006, sobre
o pensamento de uma pessoa: a origem de produtos que consome e
elementos inseridos no seu cotidiano. Porém, devido às
suas obrigações, ela acaba não completando
seu pensamento, muitas vezes interrompido por tecnologias
inseridas na vida moderna, impedindo-a de pensar nos impactos
ambientais causados por essa tecnologia. A partir desta crônica,
dois grupos de alunos expressaram por meio de peça
teatral. O grupo 1 finalizou a encenação com
algumas perguntas e reflexões levantadas a partir dos
problemas/perguntas abordados no texto; o
grupo 2, com a representação do ser humano
totalmente despreocupado com os problemas ambientais levantados
no texto, enfatizando em apresentar o descaso das pessoas com o
ambiente, em uma das falas durante a apresentação,
que dizia: “Não há necessidade de saber de
onde vem a água que eu bebo e que cai do chuveiro; se está
quente lá fora do carro — tenho ar condicionado; se
há plantação de farinha suficiente para
todos os pães fabricados no mundo... Eu continuo vivendo a
minha vida, tendo o meu trabalho e minha família”.
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Ensino
Fundamental
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36
|
O
Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre e
o Centro de Triagem de Animais Silvestres (NURFS/CETAS) da UFPEL,
dentre outras atividades de extensão,
desenvolveram um
teatro de fantoches de animais silvestres que entram em conflito
com um personagem sem consciência ambiental, para despertar
a atenção das crianças para os maus-tratos,
cativeiro ilegal e tráfico de animais silvestres.
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Ensino
Fundamental
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37
|
A
“Oficina
de teatro”
buscou
desenvolver abordagem de conteúdos de caráter
socioambientais, além de estratégias de educação
ambiental por meio da arte. Nos encontros são realizados,
inicialmente, alongamento e aquecimentos, objetivando preparar o
corpo para as atividades subsequentes, que muitas vezes envolvem
jogos de percepção, expressão, imaginação,
leitura e interpretação de texto e exercícios
de improvisação. A partir da improvisação
os participantes buscam contextualizar os temas relacionados às
questões socioambientais. O ponto de partida para tal
exercício é o resgate dos conhecimentos prévios
dos participantes em relação à temática,
em seguida são feitas discussões e avaliação
com o grupo. Atividades
de percepção tiveram como objetivo exercitar a
memória visual, a observação e detalhes,
treinar a memorização e atenção. Além
disso, foram desenvolvidas tarefas que estimulassem a aproximação
e a cooperação entre os membros do grupo, pois
percebeu-se que entre alguns haviam certas desavenças, o
que poderia dificultar o andamento dos trabalhos. Durante os
exercícios de improvisação, cujos temas
envolviam principalmente questões ambientais, percebeu-se
que a temática abordada com grande frequência pelo
grupo era o desmatamento, porém, observou-se certa
dificuldade para se expressarem. Diante disso, optou-se por
atividades, jogos e dinâmicas que buscassem de forma
análoga trabalhar tais temas. Mesmo diante dessas
dificuldades, os participantes foram capazes de contextualizar
diversos temas socioambientais. Os participantes também
foram estimulados a criar verbalmente histórias a partir
de coisas concretas e abstratas, sendo importante no estímulo
da criatividade e do raciocínio.
|
Comunidade
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38
|
Na
Oficina de fantoches “Arte com lixo” houve
uma oficina para confecção de fantoches, com
materiais reaproveitados. Posteriormente complementada com
apresentação
do teatro de fantoche “Aprendendo com o manguezal”.
O
roteiro de dramatização foi desenvolvido baseado
nos relatos dos alunos na atividade de roda de conversa e na
narrativa dos desenhos produzidos pelos mesmos. O roteiro também
incluiu questões de educação ambiental,
ressaltando a importância da preservação do
ecossistema manguezal, no qual foram trabalhados pontos como o
período de defeso das espécies estuarinas e a
poluição, além, da revisão de alguns
conceitos científicos sobre o manguezal. Após a
apresentação foi realizada uma breve sistematização
dos conteúdos, para analisar o entendimento dos alunos
permitindo também o aprofundamento de algumas das ideias
apresentadas.
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Ensino
Fundamental
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39
|
Roteiro
de peça sobre a importância das pequenas atitudes
como grandes molas para impulsionar a mudança.
|
Comunidade
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40
|
Dinâmica:
“Descruzando os braços”, para
sensibilizar. A
turma
é dividida em grupos, sendo que cada grupo recebe um tema
(água – eleições – futebol –
mudanças climáticas – florestas –
esgoto, dentre outros) que será distribuído
aleatoriamente: e o desafio é colocar a frase: “Descruze
os braços!” na cena. Cada grupo terá 5
minutos para planejar uma cena cotidiana sobre o tema para ser
apresentada ao grande grupo. Ao iniciar a apresentação,
a plateia deve ficar assistindo de braços cruzados e
quando aparecer a frase: “Descruze os braços!”
na cena, comunidade descruzam os braços. Após as
apresentações de todos os grupos, cada grupo
explica porque escolheu fazer aquela cena e um grupo desafia o
outro a fazer outra cena com seu tema e encenam novamente. No
final, em uma roda de conversa, conversar sobre as diferentes
maneiras de encenar os temas propostas e sobre as diferentes
abordagens.
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Comunidade
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41
|
Apresentação
de teatro de fantoches sobre Ética e Desenvolvimento
Humano: viajando na história do ser humano e da natureza.
Muitas crianças nem sabiam o que era um teatro, o
encantamento ficou nítido em seus olhares e reações,
elas respondiam às perguntas como se tudo fosse apenas uma
grande brincadeira. Depois era realizada uma roda de conversa.
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Ensino
Fundamental
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42
|
Teatro
legislativo inspirado na técnica do Teatro Legislativo do
método de Teatro do Oprimido do diretor Augusto Boal a fim
de mobilizar e de sensibilizar a comunidade do Assentamento de
Reforma Agrária José Emídio dos Santos,
Capela/SE que participou do projeto de recuperação
ambiental de áreas degradadas. Foi perceptível o
estranhamento diante da linguagem formal da lei por parte dos
assentados; tal estranhamento é conceito chave para a
sensibilização do Teatro do Oprimido.
|
Comunidade
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43
|
Teatro
de bonecos “Conversa de beira de calçada”
entra
em cena compondo um cenário explicativo que convida ao
aprendizado dinâmico sobre o biodigestor, sua função,
tipos e formas de auxiliar nas questões ambientais e nas
práticas dos seres humanos referentes à utilização
de resíduos agrícolas.
|
Comunidade
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44
|
Peça
de teatro com a participação de alunos de
escolas municipais de Salgado de São Félix-PB sobre
a
coleta seletiva, sobre a preservação ambiental e,
especialmente, sobre os cuidados que se deve ter com os resíduos
sólidos.
|
Comunidade
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45
|
No
teatro de fantoches foram utilizadas as representações
de duas espécies da fauna, o "Peixe-boi da Amazônia"
(Trichechus
inunguis)
e o "Sapo cururu" (Rhinella
marina).
Os
indicadores que mais se manifestaram nas falas das crianças
foram as Percepção da crise ambiental, a Percepção
da extinção das espécies e o Sentimento de
afinidade com o mundo natural. Foi registrado um maior número
de falas relacionadas aos animais, mostrando uma preocupação
em defender os animais dos caçadores e relembrando
comentários feitos no seio familiar.
|
Ensino
Fundamental
|
46
|
Roteiro
de peça teatral sobre Suzi, que está na quarta
série e está preocupada com as questões
ambientais, vai angustiada para a escola e começa uma
grande transformação... A menina adora as matérias
que, como ela mesma diz, são vida, qualquer tipo de vida
seja o ar, água, as árvores, a terra, gente, bicho.
Os professores “compram a briga” e um deles anuncia
“vou programar as aulas de matemática [...] para
fazermos recolha de sementes e iniciarmos o tão desejado
projeto de replantio das matas ciliares. Vamos começar um
viveiro de árvores nativas!
|
Comunidade
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47
|
As
atividades oferecidas pelo projeto Identidade incentivam
constantemente o desenvolvimento da percepção,
imaginação, observação, raciocínio,
controle gestual e capacidade psíquica, habilidades
fundamentais para solução de problemas cotidianos,
dentre eles o bullying, uma violência social, que pode
acontecer dentro de qualquer instituição. As
atividades artísticas propiciam a superação
da timidez, a sensibilização e a superação
de limites. É por meio do teatro que a criança ou
jovem pode participar e reconhecer o que é certo e o que é
errado dentro das atitudes do ser humano com relação
primeiro a ele mesmo depois ao próximo e consequentemente
ao meio ambiente.
|
Comunidade
|
48
|
Roteiro
da peça “A
resposta para mudar o mundo” visa contribuir
para a formação de consciência ambiental,
abordando
o tema do consumismo e da consciência ambiental no universo
adolescente. Jonas
e Clarice haviam combinado de se encontrar para terminar um
trabalho para a escola e, agora se veem diante de uma onda
gigante que varrerá a costa brasileira. Durante o
desenrolar da trama, eles vão fazendo uma bem-humorada,
porém séria, reflexão sobre o impacto da
ação humana e do consumismo desenfreado no meio
ambiente. Ao mesmo tempo, vão mostrando como a tecnologia
e o mundo digital estão presentes e permeiam a vida, o
cotidiano e as relações do jovem urbano, enquanto
têm de lidar com os conflitos naturais da adolescência.
|
Comunidade
|
49
|
Na
Feira de Ciências foi criada a
Sala das Sensações, para estudo do conteúdo
de Ciências do 5º ano - Sistema Nervoso- Órgão
do sentido. Inicialmente, para aprofundar o assunto, foram
utilizados diversos textos. A turma foi dividida em 5 grupos
(cada grupo para um dos sentidos) e a sala foi estruturada, com 3
ambientes distintos e bastante escuros: 1º ambiente ficou a
mesa do Olfato, Audição e Paladar, o 2º ficou
o Tato e o 3º a Visão. Especificamente para a Visão
foi realizado o “Teatro
de sombras", com apresentação
de animais feitos com sombra das mãos.
|
Comunidade
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50
|
O
Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha (PEMAV) foi instituído
com o intuito de conservar um ambiente recifal de extrema
importância biológica para o Estado da Paraíba.
No “Teatro de bonecos como
ferramenta de sensibilização ambiental em unidades
de conservação”
foram confeccionados bonecos e cenários e realizadas
apresentações teatrais. Foi possível
concluir que a peça cumpriu seu papel dinamizador de
informações, permitindo a absorção de
conteúdo, como problemas ambientais, permitindo que as
crianças compreendam que “o ser humano faz parte do
ambiente, e o que causa prejuízo ambiental são as
atividades que o ser humano desenvolve num modelo econômico
vigente que urge mudanças comportamentais” e também
que “o mundo é como um espaço único,
permitindo uma visão holística do ambiente e suas
interações com os seres humanos”,
refletindo os valores sociais internalizados e como tais valores
repercutem no ambiente.
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Comunidade
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51
|
Montagem
e aplicação de peça teatral no ensino e
aprendizagem de assuntos sobre invertebrados
terrestres,
na Unidade Escolar Engenheiro Jadihel Carvalho - MA. A peça
abordou a relação ecológica entre os
organismos e a importância de alguns representantes dos
invertebrados terrestres presentes nos artrópodes como
insetos, aracnídeos, diplópodes e crustáceos,
nos moluscos e nos anelídeos, sendo eles: formiga,
besouro, barata, cupim, grilo e borboleta (insetos), aranha e
escorpião (aracnídeos), tatuzinho de jardim
(crustáceo), caracol (molusco) e minhoca (anelídeo).
A peça contou com os alunos da escola, que atuaram como
personagens, representando cada um dos indivíduos
relacionados aos principais grupos de invertebrados.
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Ensino
Fundamental
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52
|
Na
Escola Municipal Nazinha Barbosa - PB, a maioria dos alunos
reside em uma comunidade às margens do Rio Jaguaribe. A
escola é palco de disputas e tensões e a cultura
sofre a banalização e comercialização,
imposta por uma sociedade onde predomina uma ética
consumista, pouco importando o uso indiscriminado dos recursos
naturais. A partir desse conhecimento, realizou-se um
planejamento dos temas das peças. Durante e após as
apresentações, os alunos demonstraram interesse
pelos assuntos tratados, sendo possível perceber o
interesse pelas temáticas ambientais abordadas e as
correlações que os alunos faziam com a realidade
vivenciada na comunidade em que vivem. Os alunos puderam conhecer
e diferenciar “o meio ambiente como ele é e como
deve ser”.
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Ensino
Fundamental
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53
|
Sugestão
de teatro mudo sobre poluição ambiental. O
professor de Educação Física sorteará
os estudantes para agrupá-los em cinco grupos e cada grupo
receberá um papel cartão com uma palavra referente
a uma atividade humana que causa impactos ambientais:
desmatamento, poluição do ar, poluição
da água, poluição do solo e deslizamentos.
Os alunos deverão criar formas sem usar sons e vozes de
representação teatrais para apresentar aos outros
grupos seu tema.
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Ensino
Fundamental
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54
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Na
escola os alunos da
Educação Infantil
identificaram dois pontos com as lixeiras de coleta seletiva, uma
perto da cantina e outra com duas cores: VERMELHO e AZUL. Até
então, eles não sabiam o que cor de cada lixeira
representava e as lixeiras eram utilizadas somente para armazenar
o lixo. Para ilustrar melhor e as crianças irem
identificando as cores de cada lixeira foi apresentado um teatro
de fantoches, explicando a representação e a
funcionalidade de cada cor das lixeiras. Portanto, as atividades
contribuíram para: Incorporar a rotina da coleta seletiva,
conforme foi observado pelas indagações de alunos a
seus pais sobre esse procedimento em casa; Reconhecer atitudes
inadequadas para com o seu meio ambiente, pois os alunos
identificaram na coleta do lixo da escola a estocagem inadequada,
por falta de conhecimento e incentivo a esse tipo de procedimento
com lixo.
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Ensino
Fundamental
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55
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Contação
de história para crianças com a utilização
do aparelho retroprojetor aliando a técnica cênica
do teatro de sombras,
apontando aspectos relevantes de sua utilização
como recurso didático-pedagógico na educação.
Os autores concluíram que “Certamente
terão gosto em fazer uma redação (a
história), criar personagens e situações
que, tanto podem ser com temas livres, ou com os estudos e
pesquisas que estão sendo desenvolvidos em sala de aula”.
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Ensino
Fundamental
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56
|
Fantoches
que
contavam uma história sobre a alimentação,
possibilitando investigar se as crianças sabiam de onde
vinham as hortaliças, frutas e se diferenciariam os
alimentos saudáveis dos não saudáveis.
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Ensino
Fundamental
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57
|
Os
quatro alunos de uma escola pública do município de
Aldeias Altas/MA, que atuaram como atores, participaram da
criação da história: “Francisco e seu
gatinho Xodó”. As atividades desenvolvidas (aulas
teóricas e o teatro) possibilitaram a caracterização
da toxoplasmose, desde sua transmissão, prevenção
e tratamento. Deste modo, a abordagem da educação
ambiental foi capaz de orientar os alunos para ações
mais conscientes quanto aos meios de transmissão e
prevenção da doença.
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Ensino
Fundamental
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58
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Roteiro
de peça a qual dá continuidade à primeira: A
Missão de Alice. Agora Alice cai
no recipiente marrom (destinado ao lixo orgânico) e a
lixeira se transforma em um túnel do tempo, que a faz
viajar para o futuro. Ela sai por um cano e a primeira “pessoa”
que ela vê é o Sr. Ambiente que está muito
feliz, saudável e animado, junto com a Dª. Ecologia,
a menina Preservação, a garota Reciclagem, o menino
Lixo, o Sr. Consumismo, a Dª. Poluição, e os
tri-gêmeos Respeito, Tolerância e Amor.
|
Comunidade
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59
|
Dramatização
da peça teatral “conversando
com a Geografia” sobre
de
questões referentes ao ensino-aprendizagem do conceito de
paisagem de geográfica global: aspectos naturais, sociais
e políticos, na educação de jovens e
adultos. A
dramatização foi uma atividade produtiva, pois
todos os alunos interagiram na aula e dialogaram sobre o conteúdo
proposto.
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Ensino
Fundamental
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60
|
Todos
os anos o setor de Educação Ambiental da Secretaria
Municipal de Educação de Dois Irmãos/RS, em
parceria com o Departamento de Meio Ambiente, desenvolve o
projeto “teatro vai à escola”, levando peças
teatrais como “Lixo
é Lixo?”
e “Afinal,
depende de quem?,
com temas sobre a questão ambiental, a fim de sensibilizar
os estudantes sobre a importância da preservação
do ambiente como um todo.
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Ensino
Fundamental
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61
|
Apresentação
do Teatro de fantoche embasada na fábula “O
Beija-flor e a Floresta” sobre a solidariedade e os
problemas
ambientais existentes na comunidade.
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Ensino
Fundamental
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62
|
Experiência
utilizando teatro
com fantoches
com crianças que aguardam atendimento odontológico
na Clínica de Odontologia do Centro Universitário
Tiradentes sobre saúde bucal, com foco na responsabilidade
socioambiental.
As crianças assistiram e interagiram com personagens em
formato de macromodelos.
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Comunidade
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63
|
Execução
de peça de teatro musical, apresentando formas de
transmissão e prevenção de parasitoses na
Escola Estadual Deus, Universo e Virtude - MG,
relacionou
as parasitoses mais incidentes na comunidade escolar
com
as medidas profiláticas que poderiam ser tomadas para
redução das doenças parasitárias
intestinais. Utilizou-se uma apresentação com
vários personagens, entre eles uma criança que
tinha maus hábitos de higiene, a presença do
parasito, o médico que representava um super-herói,
além de personagens como o sabão, a água e o
chinelo que contribuíam para a profilaxia da parasitose.
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Ensino
Fundamental
|
64
|
No
projeto ambiental “Pé-de-Pincha, realizado
na Escola Municipal São Pedro do Parananema - AM, foi
realizada peça teatral sobre a temática dos
quelônios amazônicos.
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Ensino
Fundamental
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65
|
Professores
de pós-graduação e seus alunos realizaram
várias atividades, dentre elas: teatro de fantoches e
teatro realizado pela comunidade de catadores da RECICLANEP –
Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de
Nepomuceno - MG
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Ensino
Fundamental
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A
grande maioria dos artigos não selecionados foi artigos
genéricos,
nos quais os próprios autores do artigo ou professores
entrevistados afirmavam que utilizam
o teatro como fonte de sensibilização, embora tenhamos
convicção que são em EA, os autores não
sugeriram o nome da peça teatral e nem indício de um
conteúdo mais específico.
Por
outro lado, outros artigos descrevem tão bem o conteúdo
da peça teatral e a metodologia de trabalho, que foi difícil
fazer o resumo no Quadro 2 no item “assunto”.
Consideramos, no entanto, importante este esforço, para expor
o conteúdo em um espaço pequeno (Arial, tamanho 8,
espaçamento 1) porque esperamos que este artigo seja utilizado
como estado da arte sobre o uso do teatro, como ensino e aprendizagem
em EA, dentro da conceituada Revista Educação Ambiente
em Ação. Baseado
nos 65 artigos presentes nos dois quadros, sumarizamos os assuntos em
quatro categorias de análise e em três público-alvo
(Figura 1).
Figura
1. Assuntos obtidos usando as palavras-chave básicas: “teatro”
e “peça teatral”, em artigos publicados na revista
Educação Ambiental em Ação, relacionados
às categorias de análise e ao público-alvo.
Cabe
destacar que na categoria “Roteiro” temos apenas o
roteiro das peças; quando não especificado o
público-alvo, preferimos inserir na categoria “Comunidade”;
pelo mesmo raciocínio, colocamos as “Entrevistas”
com renomadas pessoas na área de EA, no público alvo
“Comunidade”, uma vez que estas pessoas têm
experiências enriquecedoras que podem auxiliar a todos os
cidadãos; apenas quando os autores especificavam que a peça
era voltada para o Ensino Fundamental, que foram colocados nesta
categoria.
Na
categoria “Execução” podem estar artigos
nos quais professores (ensino básico e ensino superior de
graduação e de pós-graduação),
alunos de ensino básico, de graduação e de
pós-graduação e profissionais (Batalhão
de Polícia Militar de Meio Ambiente, escritores de peças,
dentre outros) criam textos e depois encenaram ou apenas executaram.
Destacamos
que no Ensino Médio temos “Execução”,
em um único trabalho, mas é necessário comentar
que foi precedido do processo de escrita de um roteiro, sob
supervisão de professores. Este resultado está de
acordo com vários autores que afirmam ser o teatro, uma
metodologia mais utilizada para ensino fundamental (BAÍA et
al., 2009/2010, DANTAS et al., 2012, dentre outras referências
citadas na própria revista Educação Ambiental em
Ação).
Incorporamos
apenas dois artigos como categoria de análise “Sugestão”,
para o ensino fundamental, a saber: Schmidt;
Brandão
(2005, s.p.) que embora apenas tenham sugerido o teatro como
linguagem
artística, contextualizaram ser necessário a utilização
da Arte “como mecanismo à reflexão crítica,
possibilitando que as ‘meninas-mulheres’ do CEMCA olhem
para
si mesmas e reflitam sobre o que esperam do futuro, tendo em vista
suas participações como mulheres, trabalhadoras e
cidadãs no futuro de nossa sociedade”. Por esta mesma
razão, destacamos o outro artigo de Vasques; Tetto (2017) que
avaliaram
como a questão ambiental é tratada pelos professores
(Ensino Fundamental, Médio e Educação Jovens e
Adultos) e a sugestão na disciplina Educação
Física foi a representação
teatral para apresentar os impactos ambientais, porém, sem
usar sons e vozes, como teatro mudo.
Portanto,
este trabalho indica que o uso de teatro como um instrumento de
sensibilização ambiental é muito eficaz, para
uma EA holística, voltada para diversos público-alvo,
em ambiente formal, informal e não formal. Alguns trabalhos,
ainda, demonstram a ampliação da percepção
dos participantes da pesquisa, sobre, no e para o meio ambiente.
CONCLUSÃO
Após
a leitura de todos os trabalhos da Revista Educação
Ambiental em Ação, os quais continham como
palavras-chave “teatro” e “peça teatral”,
constatamos que, de modo geral, o teatro é uma maneira de
representar a realidade cotidiana e ou vivida e ou imaginada, de
conhecer e de avaliar as possibilidades para resolução
de problema ambientais.
Este
instrumento didático pode propiciar a diferentes públicos
(alunos, professores e comunidade) a aprendizagem de confecção
de roteiros e de cenários para teatro, assim, como a maioria
das atividades em grupo, permite a socialização,
aumento da autoestima e desenvolvimento de potencialidades.
Pelos
65 trabalhos selecionados, consideramos que o teatro é um
instrumento que possibilita a promoção de uma
sensibilização ambiental positiva dentro da perspectiva
pedagógica, educativa e ambiental, principalmente para o
ensino básico. Neste contexto, concluímos que o teatro
tem um potencial pedagógico, para a EA.
REFERÊNCIAS
Informamos
que inicialmente pensamos em anexar todos os 65 artigos referendados
nos quadros 1 e 2, os quais poderiam facilmente ser encontrado na
Revista Educação Ambiental em Ação, pelo
título ou pelos autores ou pelo assunto. No entanto, devido ao
problema de espaço, resolvemos nos deter apenas nas
referências que se encontravam no corpo do texto, sejam elas da
própria revista objeto de estudo ou de outras fontes.
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Como eu me vejo com 70 anos. Educação
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B. G.; STRACHMAN, M. Roteiro
para peça teatral: A missão de Alice. Educação
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http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=227.
Acesso em: 12 abr. 2019.
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L. Ludicidade: aprendendo a conservar o Parque Ambiental de Belém
para não acabar. Educação
Ambiental em Ação,
n. 30, ano VIII. Dez/2009-Fev/2010. Disponível em:
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verde: benefícios para a humanidade, saúde pública
e qualidade de vida. Educação
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