Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Dinâmicas e Recursos Pedagógicos
10/09/2018 (Nº 61) TÉCNICA DA RETROPROJEÇÃO DE IMAGENS E SOMBRAS – O USO DO RETROPROJETOR PARA CONTAR HISTÓRIAS ECOLÓGICAS UTILIZANDO TEATRO DE SOMBRAS
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TÉCNICA DA RETROPROJEÇÃO DE IMAGENS E SOMBRAS – O USO DO RETROPROJETOR PARA CONTAR HISTÓRIAS ECOLÓGICAS UTILIZANDO TEATRO DE SOMBRAS

 

Berenice Gehlen Adams

Adriana Backes

 

Resumo: O presente artigo apresenta a ideia de contar histórias para crianças coma utilização do aparelho retroprojetor aliando a técnica cênica do teatro de sombras. Apresenta, também, um levantamento conceitual a respeito de recursos tecnológicos educacionais relacionados ao equipamento denominado de retroprojetor, bem como aborda alguns fundamentos da metodologia cênica doteatro de sombras, apontando aspectos relevantes de sua utilização como recurso didático-pedagógico na educação, e finaliza apresentando os resultados da experiência da utilizaçãoda retroprojeção aliada à técnica cênica do teatro de sombras para contar histórias para um grupo de crianças, em uma aula de Educação Ambiental, apontando a reação das mesmas diante desta técnica. A experiência, evidentemente, apresentou resultados positivos comprovando se tratar de mais uma excelente forma de utilizar estes recursos, tanto para contar histórias como para outros fins educacionais, dependendo da criatividade de cada docente. Embora algumas escolas ainda utilizem os retroprojetores, muitas os substituíram pelo aparelho de multimídia conhecido como Data Show, que é um projetor acoplado a computadores e a outros equipamentos eletrônicos. Desta forma, este artigo incentiva o resgate do retroprojetor para fins educacionais, sendo que muitas escolas os mantêm guardados, e incentiva, também,o uso do retroprojetor de forma criativa, aliando-o a técnicas do teatro de sombras, a qual se denominou: “Técnica da retroprojeção de imagens e sombras”, cujos resultados foram satisfatórios e significativos.

Palavras-chave: recursos didáticos, recursos tecnológicos, retroprojetor, teatro de sombra, histórias infantis.

 

INTRODUÇÃO

Contar histórias para crianças sempre foi uma ação pedagógica excelente e muito utilizada, desde a antiguidade, na educação das crianças de todo o mundo. Muitas crianças já escutam histórias mesmo antes de ingressarem no ambiente escolar, desde bem pequenas, o que muito colabora para a formação de adultos leitores. E, na escola, a prática de contar histórias está bem presente na rotina das crianças, principalmente das que frequentam a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental. 

Ametodologiade contar histórias pode ser praticada de diversas maneiras, utilizando diferentes recursos, e foi se potencializando como recurso pedagógico na medida em que os recursos tecnológicos foram se desenvolvendo. Dos livros as histórias ganham vida a partir de técnicas de dramatizações, apresentações em vídeos, filmes, desenhos animados, áudios, entre outras. Atualmente, existe uma infinidade de recursos didático-pedagógicos para incrementar o momento das crianças ouvirem histórias, porém, não se pretende tratar da diversidade destes recursos, mas apresentar alguns aspectos relevantes da utilização do aparelho retroprojetor e da técnica do teatro de sombras.

O principal objetivo deste artigo está em apresentar um recurso pedagógico pouco utilizado, atualmente, para contar histórias. Aliando estes dois recursos (retroprojetor e teatro de sombras) apresenta-se uma forma de contar histórias, a qual se nomeou comoTécnica da retroprojeção de imagens e sombras.

Pretende-se salientar que esta técnica pode ser de grande valia para que demais professores a utilizem enriquecendo suas práticas pedagógicas, como evidenciam os resultados da sua utilização.

O RETROPROJETOR, SUA HISTÓRIA E UTILIZAÇÃO

Segundo definição do Dicionário Michaelis (2017, s/p.), retroprojetor é um “aparelho óptico para projeção de textos, gráficos, desenhos etc. impressos ou escritos em transparência e colocados num suporte horizontal sob um feixe luminoso, refletindo assim, numa tela, sua imagem ampliada”.

O retroprojetor é, basicamente, um dos primeiros recursos tecnológicos mais sofisticados que chegaram às escolas para enriquecer práticas pedagógicas tornando-as mais atraentes, ajudando professoras e professores a tornarem suas aulas mais envolventes e significativas, colaborando para a eficácia dos processos de aprendizagem.

Segundo Silva e Novak (2013), há uma grande evolução dos recursos tecnológicos utilizados nos processos de ensino-aprendizagem. Vão desde os mais simples, como: linguagem, exposição oral, lápis, caderno, até recursos informatizados que promovem interação, compartilhamento, alcançando um número maior de pessoas.Para definir melhor, estes autores(Op. cit.) propuseram a divisão dos recursos tecnológicos utilizados na educaçãoem quatro gerações, que são apresentadas no quadro a seguir:

 

evolucaorecursos.jpg

 

Fonte do Quadro:SILVA & NOVAK, 2013, s/p.

 

Conforme Ferreira(1986) foi no ano de 1930, aproximadamente, que os retroprojetores foram usados pela primeira vez, nos Estados Unidos, para informarem resultados de jogos de boliche. Ferreira (Op. cit.) afirma, ainda, que os retroprojetores também foram muito utilizados na II Guerra Mundial, em treinamentos de equipes de especialistas do exército, e empresas começaram a utilizá-los em treinamento de pessoal. A partir de então, estes aparelhos passaram a ser amplamente utilizados nas escolas americanas.

Ferreira (1986, s/p) destaca as vantagens de se utilizar o retroprojetor como recurso didático, são eles:

1. Substitui com eficiência o quadro-de-escrever quando o professor escreve, na hora, sobre material transparente na plataforma do retroprojetor;

2. é de fácil transporte, sendo muitos modelos desmontáveis e com maletas especiais;

3. sua operação é simples;

4. não há necessidade de escurecimento da sala;

5. o professor fica voltado para a classe, continuamente;

6. permite a projeção de certos tipos de experiências;

7. as transparências podem ser guardadas e utilizadas outras vezes;

8. pode transmitir a ideia de movimento, especialmente ao se utilizar dois retroprojetores conjugados;

9. permite a utilização de trilha sonora com o auxílio de um pequeno gravador;

10. o retroprojetor funciona como um recurso complementar à atuação do professor e não como substitutivo;

11. o uso de máscaras totais ou parciais oferece a possibilidade de apresentação das transparências por etapas, conforme a necessidade;

12. as transparências, são de produção fácil e apresentam baixo custo (especialmente quando feitas com papeI celofane);

13. é possível a utilização da cor;

14. permite a utilização da técnica de superposição de transparências;

15. as transparências são leves, de fácil transporte, ocupando pouco volume;

16. as transparências podem ser utilizadas individualmente pelos alunos, podendo inclusive ser xerocopiadas e funcionar como anotações e resumos dos assuntos tratados.(FERREIRA, 1986, s/p)

Como podemos observar, as vantagens da utilização de retroprojetor em atividades educacionais são muitas, e não devem ser esquecidas com a chegada de outros recursos tecnológicos.

Atualmente os retroprojetores perderam espaço para os novos equipamentos, porém, estes eram amplamente utilizados, conforme afirma Antonio (2010, s/p):

Retroprojetores foram bastante usados para projetar em uma tela, ou na própria parede, imagens, textos ou qualquer registro gráfico que pudesse ser impresso em uma transparência [...] O retroprojetor também era fácil de usar e não era preciso comprar transparências preparadas, pois podia-se prepará-las usando uma lâmina transparente apropriada e canetinhas coloridas especiais (que hoje usamos para escrever em CDs e DVDs). Assim como o projetor de slides, o retroprojetor também tinha uma lâmpada que vez por outra queimava e sempre custava caro. (ANTONIO, 2010, s/p) 

A maioria das escolas ainda possui retroprojetores, porém, estes estão guardados em depósitos. Raríssimos professores utilizam este recurso atualmente, por várias razões. Uma delas é o surgimento de novos recursos tecnológicos, que estão à disposição nas instituições educacionais, e por esta razão, é importante que se incentive a reutilização deste recurso.

O TEATRO DE SOMBRAS

O teatro se sombras é um gênero teatral antigo que é trabalhado de diversas formas, para diferentes finalidades e, nos tempos atuais, pode ser aliado a variadas tecnologias.

De acordo com Gonzalez (2012) trata-se de uma arte milenar que teve origem no Oriente e encantou encenadores de todo o mundo.  Em relação à linguagem teatral, a autora afirma que:

É uma linguagem que integra o campo do teatro de animação, em que estão inseridos as marionetes, os bonecos, objetos e máscaras. Suas técnicas são relativamente simples: através de uma tela branca onde um foco de luz se acende, sombras e silhuetas de figuras humanas, animais, ou objetos, recortados em papel, são projetados em conjunto, ou isolados nos remetendo a um mundo particular, poético e mágico de histórias, do faz de conta. (GONZALEZ, 2012. s/p)

Quanto a sua origem, Bezerra (2013) aponta que o teatro de sombras é realizado desde a Pré-História, pois naquele período os humanos ficavam encantados com as sombras que eram produzidas nas paredes das cavernas, quando estes se movimentavam, e já naquela época algumas mães  faziam teatro de sombras com os dedos, para a distração dos seus filhos.  Bezerra (Op. cit.) ressalta que o teatro de sombras é

 [...] originário da China surgindo por volta de 5.000 antes de Cristo. Esta arte consiste em uma projeção, sobre paredes ou telas de linho, de figuras humanas, animais ou objetos. O espetáculo costuma atrair multidões graças ao seu encanto artístico que se espalhou pelos países da Europa até chegar ao Brasil fazendo também muito sucesso. (BEZERRA, 2013, s/p)

 

Gira em torno da origem da técnica do teatro de sombras uma lenda chinesa, para a qual, conforme aponta Fávero (2007), existem algumas variações por ser uma arte milenar, oriunda da cultura oriental, que indicam ter sido criadana China. Fávero (Op. cit) apresenta a versão da lenda encontrada no site Wikipedia:

 

Diz a lenda que no ano 121, o imperador Wu Ti, da dinastia Han, desesperado com a morte de sua bailarina favorita, ordenou ao mago da corte que a trouxesse de volta do ‘Reino das Sombras’, caso contrário, seria decapitado.O mago usou a sua imaginação e através de uma pele de peixe macia e transparente, confeccionou a silhueta de uma bailarina. Quando tudo estava pronto, o mago ordenou que no jardim do palácio, fosse armada uma cortina branca contra a luz do sol e que esta deixasse transparecer essa luz.Houve uma apresentação para o imperador e sua corte. Esta apresentação foi acompanhada de um som de uma flauta que ‘fez surgir a sombra de uma bailarina movimentando-se com leveza e graciosidade’. Neste momento, teria surgido o teatro de sombras. (WIKIPÉDIA, apud FÁVERO, 2007, s/p.)

Uma atividade disponibilizada por Silva e Guedes (s/d, s/p): em portal de professores do Ministério de Educação do Brasil, sugere justamente apresentar a lenda para as crianças e explorá-la com alunos. As autoras apresentam um plano de aula envolvendo teatro de sombras e indicam que o professor ou a professora:

“[...] brinque com a turma de fazer sombras refletidas na parede, basta uma sala na penumbra, um foco de luz, que pode ser um abajur, para projetar na parede a sombra da figura que você e seus alunos podem fazer com as mãos. Peça para criarem diálogos ou pequenas histórias”. (SILVA E GUEDES, s/d, s/p).

O teatro de sombras, portanto, embora pouco utilizado, evidencia ser um excelente recurso pedagógico que pode ser bastante explorado para enriquecer as atividades educacionais.

 

RELATO DE EXPERIÊNCIA

 

Com a intenção de experimentar, na prática, a utilização dos recursos pedagógicos apresentados (Retroprojetor e teatro de sombras) para apresentação de histórias ecológicas, foi realizada uma atividade de contação de histórias com alunos da Educação Infantil até o 5º Ano,de uma Escola Municipal.

Desta experiência, a professora e educadora ambiental Adriana Backes apresenta o seguinte relato:

O teatro de sombras era uma brincadeira que me deixava fascinada no tempo de criança, quando brincávamos com uma lanterna e sombras projetadas na parede, especialmente sombras produzidas pelas mãos, quando deitava na cama e o sono não vinha. Mas, sentia falta das cores nas minhas brincadeiras.

Recentemente vi uma imagem de um teatro de sombras em que havia cores. A pessoa se utilizou do papel celofane para obter esse efeito. E me veio à tona as lembranças de infância e o meu desejo de “colorir” as sombras, um encantamento que eu tinha como criança.

Como venho trabalhando, há muito tempo, com o recurso decontação de histórias na Educação Ambiental, resolvi explorar o recurso do teatro de sombras aliado a retroprojeção. Foiassimque surgiu a ideia de reutilizar o retroprojetor, aparelho que abria diversas possibilidades com as transparências. Decidi que os cenários (a própria natureza) seriam coloridos, assim como os personagens mitológicos (fadas e duendes, por exemplo). Já as crianças e os animais, que eram os personagens, apareceriam como sombras. Assim, abriria mais possibilidades para criar, com o efeito das luzes, cores e sombras.

Quando recebi o convite para participar de um Seminário de Educação Ambiental em uma escola do município, resolvi me utilizar do retroprojetor que estava guardado na escola, masantes foi necessário verificar se este ainda funcionava. Busquei imagens que retratassem o colorido, a diversidade e a êxtase que sentimos ao contemplarmos belas paisagens da natureza. Busquei, também, imagens de sombras e silhuetas dos personagens da história que contaria. Fui a uma empresa que faz fotocópias e pedi que imprimissem em transparências as imagens selecionadas. A título de informação, cada lâmina teve um custo em torno de R$ 5,00. Para otimizar o material, coloquei todos os personagens em duas lâminas e as outras lâminas continham os cenários ampliados, sendo um cenário em cada lâmina.

Fui repleta de expectativas de como seria com as crianças, já tão acostumadas com as altas tecnologias as quaisoferecem efeitos audiovisuais e ritmos frenéticos emaplicativos e vídeos,que acessam por seus celulares, computadores e outros equipamentos eletrônicos.

Para a minha agradável surpresa, as crianças simplesmente se maravilharam já na primeira transparência em que aparecia um ipê de flores amarelas, num dia de céu azul, em que a sombra de um beija-flor ia se movendo entre as flores. Toda essa simplicidade, aliada ao jogo de luzes, sombras e cores, encantou as crianças da Educação Infantil ao 5º ano.

Ver as crianças atentas, com seus olhos brilhando, com suas expressões de encantamento, expressando sentimentos de alegria, ou tristeza, conforme a cena da história, toca fundo no coração de um educador. Confesso que me emocionei. As crianças se envolveram e se sensibilizaram com a história contada, e algumas pediram para que eu contasse novamente. Do mesmo jeito! E quando iam saindo da sala davam um jeito de passar pelo retroprojetor e iam fazendo projeções de sombras com suas mãos. O que nos leva a constatarque, certamente, este pode ser um ótimo recursopara, não somente educadores utilizarem, mas também para as crianças - que já estão alfabetizadas - redigirem histórias e elas próprias poderão apresentar, utilizando a Técnica da retroprojeção de imagens e sombras. Certamente terão gosto em fazer uma redação (a história), criar personagens e situações que, tanto podem ser com temas livres, ou com os estudos e pesquisas que estão sendo desenvolvidosem sala de aula.

 

 

 

 

Fotografias: Adriana Backes

 

Este relato apresentado aponta que a Técnica da retroprojeção de imagens e sombras evidencia ser um recurso cativante e que enriquece, e muito, as atividades de educação, principalmente para os momentos de contação de histórias.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Conforme apresentado neste artigo, contar histórias utilizando os recursos pedagógicos apontados (Retroprojetor e teatro de sombras) evidenciou se tratar de mais um excelente recurso educacional, pelo quanto o mesmo chama a atenção das crianças, desde as pequenas da Educação Infantil, até as maiores que frequentam os 5º anos, que ficaram encantadas quando participaram da atividade. 

Constata-se que contar históriasutilizando os recursos apontados evidenciou interesse e encantamento, tanto por parte dos professores que assistiram, quanto por parte das crianças,o que comprova o alcance do principal objetivo deste trabalho que foi apresentar um recurso pedagógico pouco utilizado, atualmente, para contar histórias. Portanto, contar histórias utilizando atécnica da retroprojeção de imagens e sombras, além de resgatar o aparelho retroprojetor que, em muitos espaços, caiu no esquecimento, traz encantamento e desperta, nas crianças, a curiosidade e o desejo de aprender. Trata-se, por fim, de uma técnica pode ser de grande valia para que demais professores a utilizem enriquecendo suas práticas pedagógicas.

 

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

 

ANTONIO, José Carlos. Uso pedagógico de apresentações de slides digitais. Professor Digital, SBO, 17 jul. 2010. Disponível em: . Acesso em: 12.08.2017.

 

BEZERRA, Max Daniel. Teatro de sombras e sua origem. 2012. Disponível em: . Acesso em: 23/08/2017.

 

DICIONÁRIO MICHAELIS. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2017. Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/. Acesso em: 21/08/2017.

 

FÁVERO, Alexandre. O mito da criação do teatro de sombras. 2007. Disponível em: . Acesso em: 17/08/2017

 

FERREIRA, Oscar Manuel de Castro. Recursos Audiovisuais no Processo Ensino Aprendizagem. São Paulo: EPU Editora Pedagógica e Universitária,1986. 

 

GONZALEZ, Juliana. Teatro de sombras. 2012. Disponível em: Acesso em: 20/08/2017.

 

SILVA, Lucia Fernanda da; GUEDES, Ana Letícia Lima. Sombras que viram histórias.   Portal do Governo Brasileiro. Portal do Professor MEC. Disponível em: . Acesso em: 23/08/2017.

 

SILVA, OttiliaMarcacci Ribeiro da; NOVAK, Emilene da Conceição. A mídia digital e a importância para o desenvolvimento do processo ensino‐aprendizagem: desafios para a escola. 3º ECOM.EDU ‐ Encontro de Comunicação e Educação de Ponta Grossa, 2013.

 

 

Ilustrações: Silvana Santos