Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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16/12/2013 (Nº 46) OFICINAS ECOPEDAGÓGICAS COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA
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PROJETO MELHORIA DA QUALIDADE SOCIOAMBIENTAL DOS PROJETOS DE ASSENTAMENTOS RURAIS DE ITAPORANGA – SE: OFICINAS ECOPEDAGÓGICAS COMO INSTRUMENTO DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL EM ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA DO MUNICÍPIO DE ITAPORANGA D’AJUDA , SERGIPE

OFICINAS ECOPEDAGÓGICAS COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA

 

Samantha Carvalho Santos

Ivana Silva Sobral

Karla Fernanda Barbosa Barreto

 

RESUMO

Este trabalho objetivou sensibilizar as crianças dos assentamentos Oito de Março, Padre Josimo Tavares e Dorcelina Folador, situados no município de Itaporanga D’Ajuda e incluí-las socialmente nas discussões da relação homem- sociedade-natureza. Para isto, foi realizada oficinas ecopedagógicas para discutir a importância da mobilização das crianças para a proteção da natureza e conquista de seus direitos como cidadãos. Logo após foi discutido com as crianças sobre suas percepções da relação homem-sociedade-natureza. Por meio de pesquisa qualitativa verificou-se que a oficina ecopedagógica é uma ferramenta de educação ambiental capaz de transmitir conhecimento de maneira lúdica, incluindo socialmente as crianças no processo de construção do conhecimento e da sociedade.

Palavras-chave: atividade lúdica, educação informal, percepção ambiental.

 

 

Introdução

 

Atividades de educação voltadas para as questões ambientais junto a comunidade devem priorizar aquelas com organizações coletivas, frente a problema ambientais de sua vivência e convivência (...), deve se buscar situações concretas, (...) (OLIVEIRA, 2000). A Educação Ambiental tem que ter relação com a vida das pessoas, com seu dia-a-dia, caso contrário, é artificial, distante e pouco criativa. Exige a combinação de elementos científicos e teóricos com experimentação e práticas (MINC, 1997). Ela deve atuar diretamente na realidade de cada comunidade, porém, sem perder de vista a sua dimensão planetária (TELES et. all., 2002).

 Segundo Gadotti (2000), “a ecopedagogia pretende desenvolver um novo olhar para a educação, um olhar global, uma nova maneira de estar no mundo, um jeito de pensar a partir da vida cotidiana, que busca sentido em cada momento, em cada ato, que pensa a prática (Paulo Freire) em cada instante de nossas vidas, evitando a burocratização do olhar e do pensamento”.

É preciso aderir aos processos educativos abertos e imprevisíveis que aceitem as diferenças, considerem as subjetividades, as diferenças culturais para produzir e compreender novos conhecimentos (TRISTÃO, 2005).

 Medina (1999) apud  Andrade, Guimarães,  D´oliveira  (2009)  expõe que:

 

“não se trata tão-somente de ensinar sobre a natureza, mas de educar ‘para’ e ‘com’ a natureza, para compreender e agir corretamente ante os problemas das relações do homem com o ambiente”. Assim, é importante saber educar ‘para’ a natureza, havendo finalidade nos trabalhos realizados com educação ambiental e ‘com’ a natureza, através de dinâmicas e exercícios correspondentes. Dessa forma, os conhecimentos e valores trabalhados tendem mais facilmente a serem percebidos e assimilados em termos da sensibilização ambiental (GUIMARÃES, ANDRADE, D´OLIVEIRA,  2009).

 

As oficinas pedagógicas são espaços de construção do conhecimento nas práticas educativas, que promovem o investigar, o agir, conciliando o trabalho individual e coletivo, mesclando teoria e a prática, como instrumentos de aprendizagem, ao trabalhar de maneira prazerosa, socializando e integrando as idéias, a criatividade e autonomia que surgem dessas atividades, afirmando novas alternativas para as propostas educacionais (VEGA ; SCHIRMER, 2008).

Pode-se deduzir, diante do exposto, que as oficinas ecopedagógicas pretendem vincular a teoria à prática, trazendo a voga questões de caráter socioambientais. Segundo Moacir Gadotti (2000), o processo educativo por ela desencadeado visa a formação de um cidadão cooperativo e ativo, contrariamente ao que vem sendo desenvolvido pelas pedagogias tradicionais.

Ainda segundo o autor:

 

A ecopedagogia não quer oferecer apenas uma nova visão da realidade. Ela pretende reeducar o olhar ou, como diz Edgar Morin, o “olhar sobre o olhar que olha” (PETRAGLIA, 1997). Reeducar o olhar significa desenvolver a atitude de observar a presença de agressões ao meio ambiente, criar hábitos alimentares novos, observar o desperdício, a poluição sonora, visual, a poluição da água e do ar etc. e intervir no sentido de reeducar o habitante do planeta.

 

 Nesse contexto, as oficinas ecopedagógicas surgem como uma possibilidade de desenvolver e aprofundar as potencialidades e o senso crítico, buscando discutir e rediscutir conceitos, solucionar problemas, trocar experiências, criar e recriar significados, entre outros.

Nesta pesquisa as oficinas ecológicas como atividade de sensibilização ambiental dos assentados de reforma agrária do município de Itaporanga D’Ajuda é o objeto central de análise. Ela propõe compreender, por meio das comunidades, como a questão ambiental está inserida nos assentamentos de reforma agrária Padre Josimo Tavares, Docelina Folador e Oito de Março. Trata-se de um sub-pesquisa do Projeto “Melhoria da qualidade socioambiental dos Projetos de assentamentos rurais do Município Itaporanga D' Ajuda, SE” que está sendo executado pela ONG Instituto Bioterra – Organização para a Conservação da Biodiversidade de Meio Ambiente - e financiado pelo INCRA - Instituto Nacional de Colonização Agrária (SOBRAL; BARRETO, 2008).

 

 

Metodologia

 

Área de estudo

 

As áreas de estudo desta pesquisa foram os assentamentos de reforma agrária Padre Josimo Tavares, Oito de Março e Docelina Folador, localizados no município de Itaporanga d’Ajuda, Estado de Sergipe

No assentamento Padre Josimo Tavares as famílias estão vivendo em condições precárias de sobrevivência tais como moradias de taipa, indisponibilidade de água encanada e de qualquer outra infra-estrutura relacionada a saneamento básico. Neste assentamento não existe escolas e as crianças que estudam tem que se deslocarem até os povoados vizinhos (SOBRAL; BARRETO, 2009).

Os assentamentos Oito de Março e Docelina Folador apresentam condições menos degradantes se comparados com o assentamento Padre Josimo Tavares, pois apresentam escolas de ensino fundamental e as casas de alvenaria, possuem banheiro e água encanada. No entanto, as famílias do assentamento Oito de Março têm que recuperar suas áreas de preservação permanente e reservas para se ajustarem as exigências dos órgãos ambientais; já o assentamento Dorcelina Folador exauriu seus recursos florestais de maneira tal, que, segundo o depoimento dos assentados, até frutíferas como cajueiros e a mangueiras estavam sendo cortadas para serem utilizadas como lenha (SOBRAL; BARRETO, 2008).

 

 Procedimento metodológicos

 

A metodologia utilizada para compreender como a questão ambiental está inserida nos assentamentos de reforma agrária Padre Josimo Tavares, Docelina Folador e Oito de Março será a pesquisa-ação, segundo o qual o sujeito deve tomar consciência das transformações que vão ocorrendo em si próprio e no processo.

A referida metodologia aconteceu por meio da participação ativa das comunidades envolvidas e dos pesquisadores. Nela as decisões sobre as ações são tomadas coletivamente. Através do diálogo entre o pesquisador e o grupo há uma relação entre o conhecimento popular e científico, uma troca de saberes (VASCONCELLOS, 1998). Para Thiollent (2000) o objetivo dessa proposta é permitir que o grupo e o pesquisador tornem-se capazes de responder com maior efeito aos problemas da sociedade, sob ação transformadora, buscando soluções aos problemas reais na cooperação e na participação, havendo ampla interação entre o pesquisador e as pessoas participantes na situação investigada. Através de oficinas ecológicas, buscar-se-á desenvolver e aprofundar as potencialidades e o senso crítico dos participantes, buscando discutir e rediscutir conceitos, solucionar problemas, trocar experiências, criar e recriar significados.

As atividades foram realizadas em dias previamente programados com os assentados, os encontros foram realizados em escolas do assentamento, nas associações de moradores, ou na casa dos assentados.  Dentre as oficinas desenvolvidas, destacaram-se a oficina de sucata, a oficina de teatro e a oficina de aproveitamento máximo de alimentos.

A oficina de sucata teve como objetivo abordar de forma lúdica, através da confecção de brinquedos feitos a partir de garrafas de politereftalato de etileno (PET), temas de caráter socioambientais tais como: reaproveitamento e reciclagem de materiais, matérias recicláveis e não recicláveis, orgânicos e inorgânicos, consumo consciente, sobre a responsabilidade individual e do grupo frente as questões ambientais.

A oficina de teatro buscou desenvolver novas possibilidades de abordagem de conteúdos de caráter socioambientais através da linguagem teatral, além de estratégias de educação ambiental por meio da arte. Nos encontros são realizados, inicialmente, alongamento e aquecimentos, objetivando preparar o corpo para as atividades subsequentes, que muitas vezes envolvem jogos de percepção, expressão, imaginação, leitura e interpretação de texto e exercícios de improvisação. A partir da improvisação os participantes buscam contextualizar os temas relacionados às questões socioambientais. O ponto de partida para tal exercício é o resgate dos conhecimentos prévios dos participantes em relação à temática, em seguida são feitas discussões e avaliação com o grupo.  

A oficina de aproveitamento máximo de alimentos teve como objetivo principal, através da oficina de aproveitamento das partes tradicionalmente não usadas dos alimentos, sensibilizar os participantes para diversas questões de caráter socioambiental.

 

 

Resultados e discussões

 

Oficina de sucata

 

Umas das grandes problemáticas observadas nos assentamentos está relacionada à questão da disposição final dos resíduos, em sua grande maioria o destino dado a estes é a queima.  Partindo dessa problemática a oficina de sucata surge como uma forma lúdica de se discutir questões de caráter socioambientais. A educação lúdica está distante da concepção ingênua de passatempo, brincadeira vulgar, diversão superficial. Ela é uma ação inerente na criança, no adolescente, no jovem e no adulto e aparece sempre como uma forma transacional em direção a algum conhecimento, que se redefine na elaboração constante do pensamento individual em permutação com o pensamento coletivo (ALMENDA, 2003).

A manipulação de materiais conhecidos, até então, como lixo, desencadeia o desenvolvimento de habilidades motoras e a reconstrução das noções de responsabilidades com o meio ambiente. Nas mãos das crianças o lixo vira um brinquedo que diverte e faz pensar (SOUZA, 2004).

A partir da confecção dos brinquedos foi possível discutir sobre reaproveitamento e reciclagem de materiais, consumo consciente, materiais recicláveis e não recicláveis, orgânicos e inorgânicos, sobre a responsabilidade individual e do grupo frente as questões ambientais.  Os participantes foram capazes de perceber que as atitudes de hoje poderão refletir positivamente ou negativamente na vida das gerações futuras

 

Figura 1: crianças em oficinas

 

 

Figura 2: crianças em oficinas

 

 

Figuras: 03 e 04: Aprendendo a fazer o brinquedo.

 

 

Figura 3

 

 

Figura 4

 

 

Ao longo das atividades as crianças puderam recorrer aos conhecimentos prévios, bem como as vivências cotidianas sobre tais temas, possibilitando um aprendizado mais significativo o que consequentemente poderá levá-los a ter atitudes mais eficazes em relação ao meio ambiente. As crianças mostraram-se participativas e interessadas nas atividades, se sentiram orgulhosas em construir seu próprio brinquedo.

 

 

Oficina de teatro

 

Durante a oficina de teatro as atividades iniciais, tais como alongamento e aquecimento, desenvolvidas durante as aulas foram importantes, pois preparavam o corpo para as demais atividades.

As dinâmicas realizadas facilitaram o entendimento dos conteúdos que seriam trabalhados e discutidos. Atividades de percepção tiveram como objetivo exercitar a memória visual, a observação e detalhes, treinar a memorização e atenção.

Além disso, foram desenvolvidas tarefas que estimulassem a aproximação e a cooperação entre os membros do grupo, pois percebeu-se que entre alguns haviam certas desavenças, o que poderia dificultar o andamento dos trabalhos.

Durante os exercícios de improvisação, cujos temas envolviam principalmente questões ambientais, percebeu-se que a temática abordada com grande freqüência pelo grupo era o desmatamento, porém, observou-se certa dificuldade para se expressarem. Diante disso, optou-se por atividades, jogos e dinâmicas que buscassem de forma análoga trabalhar tais temas. Mesmo diante dessas dificuldades, os participantes foram capazes de contextualizar diversos temas socioambientais. Os participantes também foram estimulados a criar verbalmente histórias a partir de coisas concretas e abstratas, o que foi importante no estimulo da criatividade e raciocínio deste (Figuras 05, 06, 07,08 e 09).

 

A imaginação dramática estimula a criança a se expressar em um contexto e linguagem espontâneos, personificação e identificação; desse modo, ela pode tanto aprender quanto desenvolver-se – pode relacionar-se como seu meio e perceber a relação entre as idéias. A criança passa a desenvolver as habilidades humanas para pensar e explorar... (COURTNEY, 1990)

 

 

Figura 05: Atividade de aquecimento

 

 

 

Figura 06: Atividade “Criando a sua estória”

 

 

Figuras 07 e 08: Trabalhando o conceito de equilíbrio.

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Ainda trabalhou-se durante os encontros a leitura e interpretação de textos, a letra da música Xote Ecológico foi escolhia para ser lida e analisada. Durante a atividade percebeu-se uma grande dificuldade de alguns dos participantes em relação à leitura e interpretação, embora a maioria estivesse no 5º ano do ensino fundamental, tinham dificuldade extrema em correlacionar as informações contidas na música. Após analise em conjunto da música, cada um escreveu e fez um desenho sobre o que entenderam em relação ao texto (Figuras 11, 12, 13, 14, 15 e 16). Esta atividade além de levar a discussão de diversos temas de ordem socioambiental também foi importante no sentido de estimular a prática da leitura e escrita entre os participantes.

 

Figura 11: Leitura e discussão do texto

 

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Figura 12: Trabalhando a interpretação do texto.

 

 

 

Figuras 13: Interpretação da aluna Maria de Fátima sobre o texto Xote Ecológico

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Figuras 14: Interpretação da aluna Jucielle sobre o texto Xote Ecológico

 

 

 

 

 

 

 


 

 

Figuras 15: Interpretação da aluna Jucielle sobre o texto Xote Ecológico

 

 

Oficina de aproveitamento máximo de alimentos

 

O estilo de desenvolvimento econômico atual estimula o desperdício, o modelo predominante de produção e consumo que estamos vivendo é extremamente danoso para o meio ambiente. O desperdício é um sério problema a ser resolvido na produção e distribuição de alimentos. O desconhecimento dos princípios nutritivos do alimento, bem como o seu não aproveitamento, ocasiona o desperdício de toneladas de recursos alimentares (SESC/DN, 2003)

Através de receitas culinárias que estimulam o aproveitamento das partes tradicionalmente não usadas dos alimentos, tais como: cascas e talos, resíduos que costumam ser descartados, foi possível abordar e discutir diversos temas relacionados não só as questões ambientais, mas também relacionadas a saúde e a economia.

Através da atividade os participantes foram estimulados a refletir sobre a importância de se adquirir novos comportamentos e atitudes frete as problemáticas socioambientais. Ainda foram capazes de perceber que simples atitudes, individuais e/ou coletivas podem melhorar a qualidade de vida não só da comunidade onde vivem, mas de todo o planeta.

 

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A teoria aliada às práticas presentes nas oficinas ecológicas demonstrou ser um método eficaz, através destas, foi possível ampliar o dialogo com a realidade, possibilitando aos assentados envolvidos uma aprendizagem mais significativa.

As oficinas ecopedagógicas mostraram-se ferramentas de educação ambiental eficaz pelo potencial em educar, divertindo. Por meio das oficinas, a aprendizagem aconteceu de maneira dinâmica e lúdica. Além disso, todo o trabalho realizado em grupo promoveu uma maior integração e troca de experiências entre as pessoas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: técnicas e jogos pedagógicas. 11.ed.  São Paulo: Edições Loyola, 2003.

 

ANDRADE, L., SOARES, G. & PINTO, V. Oficinas Ecológicas: uma proposta de mudança. Petrópolis: Vozes. 1995.

 

COURTNEY, R. Jogo, teatro e pensamento, as bases intelectuais do teatro na educação. 2.ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 1991.

 

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. 4. ed. São Paulo: Ed. Fundação Peirópolis, 2003.

 

GUIMARÃES,  Gabrielle Vasconcellos; ANDRADE, Ricardo Teixeira Gregório de;  Rosângela Gondim D´OLIVEIRA. Projeto Sagui das Dunas: a interiorização da Educação Ambiental infantil através da arte-ludiciadade. Rev. Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental ISSN 1517-1256, v. 22, janeiro a julho de 2009. Disponível em:<http://www.remea.furg.br/edicoes/vol22/art18v22.pdf> Acesso em: 30/07/2009.

 

HUIZINGA, J. Homo Ludens. Perspectiva: São Paulo, 1999

 

MINC, Carlos. Ecologia e cidadania. São Paulo: Moderna, 1997.

 

OLIVEIRA, Elísio Márcio de. Educação Ambiental uma possível abordagem. 2 ed. Brasília: Ed. IBAMA, 2000.

 

RIZZI, Leonor, HAYDT, Regina Célia C. Atividades lúdicas na educação da criança. 2.ed. São Paulo: Ática, 1987.

 

SOBRAL, I. S. S. O; BARRETO, K. F. B. Melhoria da qualidade socioambiental dos Projetos de assentamentos rurais do Município Itaporanga D' Ajuda, SE”. Convênio INCRA x BIOTERRA N° 07000/2008. Aracaju, 2008.

 

TELLES, Marcelo de Queiroz, et all. Vivências integradas com o Meio Ambiente. São Paulo: Sá Editora, 2002.

 

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez. 2000.

 

TRISTÃO, Martha. Tecendo os fios da educação ambiental: o subjetivo e o coletivo, o pensado e o vivido. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 251-264, maio/ago. 2005.

 

VASCONCELLOS, H.S.R, A pesquisa-ação em projetos de educação ambiental. In: PEDRINI,A.G. 3 ed. Educação ambiental: reflexões e práticas contemporâneas, Rio de Janeiro: Vozes, 1998, p.260- 287.

 

VEGA, Luciana Barbosa da Silva ; Sirlei Nádia SCHIRMER. Oficinas Ecopedagógicas: transformando as práticaseducativas diárias nos anos iniciais. Rev. Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. ISSN 1517-1256, v. 20, janeiro a junho de 2008. Disponível em: <http://www.remea.furg.br/edicoes/vol20/art25v20.pdf> Acesso em: 30/07/2009.

 

 

Ilustrações: Silvana Santos