Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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11/03/2017 (Nº 59) CONCEPÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONHECIMENTOS SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DO MUNICÍPIO RIACHO DOS CAVALOS, PARAÍBA
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CONCEPÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONHECIMENTOS SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DO MUNICÍPIO RIACHO DOS CAVALOS, PARAÍBA

 

 

 

Risoneide Henriques Silva¹, Edevaldo Silva², Rafael Francisco Lopes Silva³, Francione Gomes Silva³

 

¹ Bióloga, Mestranda em Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, Universidade Federal Rural de Pernambuco-UFRPE, CEP 54740-000, Recife, Dois Irmãos, Brasil.

 

² Biólogo, Doutor em Química, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal da Paraíba, Professor da Universidade Federal de Campina Grande, CEP 58708-110, Patos, Paraíba, Brasil.

 

³ Biologo, Universidade Federal de Campina Grande, CEP 58708-110, Patos, Paraíba, Brasil.

 

 

 

Resumo

A crise ambiental atual exige maior consciência dos cidadãos sobre a importância de suas ações frente aos problemas ambientais. Essa pesquisa teve como objetivo avaliar as concepções sobre Educação Ambiental e avaliar os conhecimentos socioambientais sobre resíduos sólidos de alunos do ensino médio da rede pública do município de Riacho dos Cavalos, Paraíba. As respostas discursivas foram analisadas segundo seu foco central da resposta. Além disso, foi avaliado quais os termos (substantivos e verbos) mais recorrentes nas respostas dos alunos para essa questão. Dentre os alunos entrevistados, 16,4% (n = 10) não souberam conceituar o que é Educação Ambiental. Dentre os que a conceituaram (83,6%, n = 61), a maior parte (52,9%, n = 27) tenderam a percebê-la como tendo o foco nas ações antrópicas degradantes ao meio ambiente. Para conceituar Educação Ambiental, os alunos reportaram, com maior frequência, os seguintes termos: meio ambiente (33), lixo (22), natureza (13) e cuidar (12). Somente um pequeno grupo de alunos (22,2%, n = 14) afirmaram que saberiam realizar a coleta seletiva. Percentual igual (22,2%) de alunos também afirmaram saber o destino "lixo" que descartam. Entretanto, cerca de um terço dos alunos tem entre pouco ou nenhum conhecimento sobre quanto a esse destino e possuem pouco conhecimento sobre a problemática do plástico e do óleo de cozinha no meio ambiente. Dessa forma, a maioria dos alunos entrevistados tem uma visão limitada da Educação Ambiental e sabem pouco sobre ações e problemas socioambientais relacionados aos resíduos sólidos. É veemente a necessidade emergente da inserção da Educação Ambiental e seus temas, particularmente, sobre os resíduos sólidos serem melhor inseridas na sala de aula e na comunidade escolar.

 

Palavras-chave: Problemas ambientais, coleta seletiva, ensino público.

 

 

Conceptions of environmental education and knowledge of solid waste from high school students of Riacho dos Cavalos, Paraíba

 

Abstract

 

 

The current environmental crisis requires greater awareness of citizens about the importance of their actions address environmental problems. This research aimed to evaluate the conceptions of environmental education and evaluate the social and environmental knowledge of solid waste of high school students in public schools of the city Riacho dos Cavalos, Paraíba - Brazil. The discursive responses were analyzed according to their central focus of the response. In addition, we evaluated which terms (nouns and verbs) recurrent in students' responses to this question. Among the students interviewed, 16.4% (n = 10) could not conceptualize what is Environmental Education. Among those who conceptualized (83.6%, n = 61), most (52.9%, n = 27) tended to perceive it as having the focus on degrading human activities on the environment. To conceptualize it, the students reported more frequently, the following terms: environment (33), waste (22), nature (13) and care (12). Only a small group of students (22.2%, n = 14) said they would know to conduct selective collection. Equal percentage (22.2 %) of students said also know the destination " trash " that rule. However, about a third of the students are between little or no knowledge about that destination. Moreover, students said also have little knowledge of the problem and plastic cooking oil in the environment. Thus, most of the students interviewed have a limited view of Environmental Education and know little about environmental initiatives and issues related to solid waste. It is strongly emerging need to insert Environmental Education and its themes, particularly, on the solid waste is best placed in the classroom and in the school community.

 

Keywords: Environmental problems, selective collection, public education.

 

 

 

Introdução

 

No momento histórico em que vivemos as preocupações com a diversidade e complexidade dos processos de transformação do nosso planeta, crescentemente ameaçado e diretamente afetado pelos riscos socioambientais e seus danos, é cada vez mais necessária. Em função do avanço dos problemas ambientais é fundamental que a sociedade desenvolva mecanismos práticos e efetivos no que tange a busca da conservação e preservação dos sistemas ambientais (PEREIRA; MEIRELES, 2012).

            Neste contexto, a escola é um espaço privilegiado para estabelecer conexões, possibilitando a criação de condições e alternativas que estimulem os alunos a terem posturas cidadãs, cientes de suas responsabilidades e, principalmente, perceberem-se como integrante do meio ambiente (CUBA, 2010).

            A educação e a escola têm papéis essencialmente importantes em sistematizar e socializar o conhecimento, bem como de possibilitar a formação de cidadãos suficientemente informados, conscientes e atuantes, para que as questões ambientais possam ser não apenas discutidas, mas para que se busquem soluções para as mesmas (LUCATTO; TALAMONI, 2007).

Segundo o Plano Nacional de Educação Ambiental (PNEA), o conceito de Educação Ambiental é definido como:

 

Processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (BRASIL, 1999, p. 1).

 

            A educação ambiental não se restringe apenas aos conceitos ecológicos da natureza, mas aborda também as questões dos valores morais, da cidadania, da justiça, da saúde, da pobreza, da igualdade e das diferenças de desenvolvimento (ALBERTI et al., 2007). Porém, percebe-se que na prática ainda há muito que ser feito para que os preceitos estabelecidos pela Educação Ambiental ganhem as proporções necessárias para efetivação, e assim possam contribuir com o desenvolvimento das civilizações (FARIAS et al., 2012).

Para Carvalho (2004), a Educação Ambiental pretende provocar processos de mudanças sociais e culturais que visam obter da sociedade, tanto a sensibilização quanto à crise ambiental e à urgência em mudar padrões de uso dos bens ambientais quanto o reconhecimento dessa situação e a tomada de decisões a seu respeito. Trazendo uma recente discussão sobre as questões ambientais e a transformação dos conhecimentos, valores e atitudes que devem ser adotados diante do mundo em que vivemos, tratando-se de uma importante ferramenta que deve ser incluída no processo educacional (KONDRAD; MACIEL, 2013).

            Mas, nem sempre quando trabalhada em sala de aula, há a preocupação em contextualizá-la junto às outras disciplinas básicas. A Educação Ambiental deve ser ofertada de forma a se interligar aos demais conteúdos abordados (OLIVEIRA et al., 2014). E, para Ab’saber (1994) ela deve se constituir basicamente em um ensino interdisciplinar, que deve, com o tempo, evoluir para a transdisciplinaridade de todas as matérias do conhecimento, possibilitando assim um processo de aprendizagem formador de cidadãos capacitados a viver sustentavelmente.

Os educadores atuam como multiplicadores, sendo responsáveis por articular e participar de diferentes projetos de cunho cultural, social e ambiental (ALBERTI et al., 2007). De acordo com Freitas Filho et al. (2014), projetos desenvolvidos nessa área são úteis para esclarecer ao estudante sobre os benefícios de preservar o meio ambiente, podendo ser trabalhados nas escolas interligando-se aos demais conteúdos curriculares.

Com o crescimento industrial e populacional desenfreados dos centros urbanos nas últimas décadas veio inúmeros problemas socioambientais. Podendo-se destacar, o manuseio, estocagem, coleta e descarte inadequado dos resíduos sólidos, principalmente, em locais de intensa atividade humana, como nas grandes cidades. Esse efeito, além de contribuir para a emissão de gases que aumentam o efeito estufa, proporciona também, danos diretos à saúde humana e animal (ACUFF; KAFFINE, 2013). Embora esses problemas ambientais não sejam recentes, somente nas úl­timas décadas começaram a fazer parte da consciência pública, sobretudo em função da escala e da gravidade por eles assumidas (SILVA; TRAVASSOS, 2008).

            Seguindo a tendência de crescimento desses problemas, os resíduos sólidos vêm ganhando destaque como um grave problema ambiental contemporâneo, e o seu gerenciamento inadequado gera diretamente outros impactos importantes, tanto ambientais quanto na saúde da população (GOUVEIA, 2012). Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei Nº 12.305/2010, resíduo sólido pode ser entendido como:

 

Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. (BRASIL, 2010, p. 11).

 

            O grande destaque do tema resíduos sólidos nas diversas áreas do conhecimento, surge da necessidade em responder à demanda por novas abordagens que possibilitem o debate sobre a questão ambiental, tendo em vista as concepções de educação e formação de sujeitos conscientes e a possibilidade do surgimento de técnicas de gerenciamento visando à solução dos mais variados problemas causados pelo seu acúmulo (SOBARZO; MARIN, 2010). Possibilitando ao educando sua formação crítica e o questionamento sobre a realidade que o cerca, e a partir daí construir coletivamente opiniões e formular conceitos, que o levarão além de uma teoria (GUIMARÃES, 2003).

            E, para que haja uma participação ativa dos cidadãos, é necessário primeiramente formá-los (KONDRAD; MACIEL, 2013). A conscientização ocorre quando o indivíduo se educa, e para aprender, precisamos do outro e de tudo o que nos cerca e tal educação pressupõe a reflexão, a abertura de novas possibilidades de relações vividas (VALETIN; SANTANA, 2010).

            Mas, não basta apenas formular ideias para a construção de um novo ideário comportamental humano, é necessário também um estudo aplicativo dessas ideias para que se concretize uma real solução dos problemas ambientais (SATO, 2001). De forma, que, as concepções estruturam o sentido que damos à Educação Ambiental e às formas de atuação que empreendemos a partir dela e por meio, destas concepções acerca da Educação Ambiental, são desenvolvidas as práticas e ações (VALETIN; SANTANA, 2010).

            Assim as concepções formam o sentido que damos a qualquer iniciativa e ações de cunho Ambiental, e às formas de atuação que empreendemos a partir delas. Diante disso, esse trabalho teve como objetivo avaliar as concepções sobre Educação Ambiental e as ações e conhecimentos socioambientais sobre resíduos sólidos de alunos do ensino médio público no município de Riacho dos Cavalos, Paraíba.

 

Materiais e Métodos

 

A pesquisa foi realizada em turmas do ensino médio (1º ao 3º ano) da Escola Estadual Daniel Carneiro, localizada no município de Riacho dos Cavalos, Paraíba.

O tamanho amostral foi definido segundo Rocha (1997), definindo a amostra a partir do número total de alunos matriculados no ensino médio da escola e, considerando um erro padrão de 10%. Dessa forma, foi definida uma amostra de 61 alunos. A amostragem caracterizou-se como aleatória simples, buscando dar exatidão e eficácia à amostragem.

Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário contendo cinco perguntas, sendo uma pergunta discursiva (o que é Educação Ambiental?) e quatro perguntas construídas segundo o modelo da escala de Líkert, com cinco níveis de respostas. Essas perguntas coletaram informações sobre qual o nível de conhecimento dos alunos sobre: a coleta seletiva, o destino de seu “lixo”, a problemática do plástico no meio ambiente, e a problemática do óleo de cozinha no ambiente aquático.

O questionário foi validado (excetuando a pergunta qualitativa) quanto a sua confiabilidade e consistência com o teste alfa de Crombach (CRONBACH, 1996). Para esta etapa, foi considerado uma amostragem estatisticamente representativa (n=31) de alunos para responder o questionário.  O resultado do teste reportou resultado que reitera a sua confiabilidade (α = 0,76).

As respostas para a pergunta sobre o conceito de “Educação Ambiental” foram analisadas segundo o foco central da resposta, sendo agrupadas em 3 focos principais: ações humanas - gestão dos resíduos sólidos; preservar e cuidar do meio ambiente e relação homem e meio ambiente. Além disso, foi avaliado quais os termos (substantivos e verbos) mais recorrentes nas respostas dos alunos para essa questão.

Os resultados para as demais perguntas foram analisados por meio da estatística descritiva, utilizando o software Microsoft Excel 365. Para o teste de alfa de Crombach foi utilizado o software SPSS 20.0.

Esta pesquisa está de acordo com a Resolução nº 196/2012 do conselho nacional de saúde que rege sobre a ética da pesquisa envolvendo seres humanos direta ou indiretamente assegurando a garantia de que a privacidade do sujeito da pesquisa será preservada com todos os direitos sobre os princípios éticos como beneficência, respeito e justiça (BRASIL, 2012).

 

Resultados e Discussão

 

Dentre os alunos entrevistados, 16,4% (n = 10) não souberam conceituar o que é Educação Ambiental. Dessa forma, a maioria (83,6%, n = 61) a definiram. Na Tabela 1, estão relacionadas algumas das respostas segundo os seus focos centrais de conceituação.

A maioria (52,9%, n = 27) das respostas tenderam a conceituar Educação Ambiental tendo como foco ações antrópicas degradantes ao meio ambiente (Figura 1), particularmente, a geração de resíduos sólidos. Outros alunos (27,4%, n = 14), percebem a Educação Ambiental como o ensino para a preservação e cuidado do meio ambiente. E, 19,6% (n = 10), a definiram relacionando ações humanas e o meio ambiente.

Lima e Oliveira (2011) afirmam que as particularidades do termo meio ambiente levam a um entendimento geralmente difuso e variado desse vocábulo, o que gera certa incompreensão do verdadeiro sentido da Educação Ambiental.

De acordo com a PNEA (BRASIL, 1999), a Educação ambiental deve proporcionar a relação de valores sociais e humanos na conservação e preservação do meio ambiente. Dessa forma, os alunos devem percebê-la como um processo de ensino onde deve haver a relação das ações humanas em harmonia com o meio ambiente. Essa percepção está construída em uma pequena quantidade de alunos entrevistados (19,6%) dentre os que definiram Educação Ambiental.

A maioria deles a percebe como sendo uma ação remediadora para minimizar a degradação do meio ambiente. Essa visão é limitada e pode ter consequências negativas quanto ao comportamento ambiental dos alunos, visto que eles podem ter dificuldades em perceber-se como um ser que está inserido no meio ambiente, o que pode gerar um comportamento antropocêntrico ou egoístico quanto ao seu comportamento ambiental.

Segundo Shultz (2001), um indivíduo pode ter três comportamentos quanto às suas preocupações ambientais, podendo ser: altruísta, egoísta ou biosférico. Indivíduos altruístas têm preocupações ambientais relacionadas ao bem estar das outras pessoas; os egoístas preocupam-se com a preservação/conservação do meio ambiente apenas para si próprio e; os biosféricos, preocupam-se com o meio ambiente de modo geral.

 

 

Tabela 1 – Relação de algumas respostas dos alunos entrevistados segundo o seu foco central para conceituar Educação Ambiental.

Foco Central: Ações Humanas - Gestão dos resíduos sólidos

1.   É a consciência que a pessoa deveria ter em não jogar lixo fora, e sim reciclá-lo.

2.   No meu ponto de vista educação ambiental é nunca jogar lixo nas ruas e nem locais como lagos, riachos e nem na praia.

3.   Educação ambiental para mim é o cidadão conhecer todas as formas de se descartar o lixo.

4.   Educação ambiental para mim é se todos nós não jogarmos lixo na rua, nas praças.

5.   É não jogar lixo nos rios ou lagos e não jogar nas florestas.

6.   É onde a gente aprende a reciclar o lixo para diminuir a poluição no meio ambiente.

7.   Educação ambiental é um destino mais adequado para o lixo.

8.   Educação ambiental é não jogar lixo na natureza.

9.   É para que todos nós aprender a administrar o lixo.

10.         É a maneira de como as pessoas tratam o lixo.

11.         São orientações e conhecimentos para melhorar a nossa maneira de jogar o lixo no ambiente.

Foco Central: Preservar e cuidar do meio ambiente

1.  É o que nos ensina a cuidar melhor do nosso ambiente, sem prejudica-lo.

2.  Acho que é falando sobre o meio ambiente, como ajudar e como preservar.

3.  Educação ambiental é poder cuidar da natureza, ver ela crescer sem desmatamento e sem caçadores de animais.

4.  É você ensinar ou cuidar do meio ambiente da maneira certa.

5.  Educação ambiental é termos cuidado com o meio ambiente, preservar o ambiente.

6.  Educação ambiental é a conscientização do você faz para o meio ambiente e ter o cuidado na natureza, ou seja, preservar o meio ambiente.

7.  Não prejudicar a natureza.

8.  Ajudar a não fazer mal ao meio ambiente e sim preserva-lo.

9.  É cuidar da natureza e proteger o meio ambiente.

Foco Central: Relação homem e meio ambiente

1.  E perceber as nossas atitudes o que fazemos de errado e procurar uma maneira de mudá-las sem mudar nossos hábitos, mas não atingir tanto a natureza.

2.  É ter a consciência de que o ambiente é importante para a gente, e saber respeitá-lo não o poluindo.

3.  Uma forma de conscientizar o ser humano para uma forma sustentável de preservar a natureza.

4.  É toda ação que agente seres humanos praticamos sem agredir o meio ambiente e respeitar o meio ambiente que nós vivemos.

5.  Na minha opinião é saber a maneira certa de utilizar, para que não prejudique o ambiente.

6.  É a capacidade da consciência que cada pessoa deve ter que tem pois objetivo amenizar os efeitos da poluição no meio ambiente.

7.  Educação ambiental é uma conscientização que todos deveriam ter pois podemos ajudar o meio ambiente de inúmeras formas.

8.  É conhecermos mais sobre o meio ambiente e saber como cuidar dele e evitar poluições.

9.  Educação ambiental é o respeito que devemos com ela, ou seja, não jogarmos lixo em qualquer lugar, reciclar, etc.

10.        É a conscientização da população de acordo com o meio em que vive, adequando-se sem prejudicar a natureza.

 

 

 

Figura 1 - Frequência simples das respostas sobre o conceito de Educação Ambiental segundo o enfoque central dado ao conceito.

 

 

O aluno que enfoca a Educação Ambiental somente na preservação/cuidado do meio ambiente, pode vir a percebê-la como algo intocável. Entretanto, é importante que os alunos compreendam que o meio ambiente pode ser utilizado pelo homem de forma sustentável.

Percebe-se aqui o que Carvalho e Toniol (2010, p. 17), definem como uma tensão entre a sustentabilidade e a conservação, onde dizem:

 

Observamos aqui duas percepções: a natureza como passível de ser gerida dentro limites impostos por uma racionalidade ambiental que caracteriza o ideário da sustentabilidade; e a natureza como um bem a ser conservado pelo seu valor intrínseco como santuário ecológico ou reserva de natureza intocável.

 

As respostas dos alunos sobre o conceito de Educação Ambiental reportaram maior frequência de alguns termos e verbos (Figura 2). Os substantivos mais citados foram: meio ambiente (33), lixo (22), natureza (13), homem (9) e consciência (9). Dentre os verbos, se destacaram, com mais citações, os seguintes: cuidar (12), ensinar (9), preservar (9), reciclar (7) e prejudicar (6).

Com base nesses termos mais recorrentes, foi percebido que a maioria dos alunos relaciona a Educação Ambiental com o “Lixo” e com a necessidade da ação humana de “cuidar” da natureza. Isso pode estar relacionado com o fato de a produção de “lixo” ser um dos problemas socioambientais mais percebidos pelos alunos.

De acordo com Heerdt e Baroni (2007), o conhecimento que o ser humano tem de seu ambiente vai depender de sua percepção, a qual está intimamente relacionada às suas tendências de uso dos recursos naturais.

No que se refere ao conhecimento dos alunos entrevistados sobre o destino do seu lixo (Figura 3A), constatou-se que somente 22,2% (n = 14) possuem conhecimento total sobre o destino final do seu “lixo” produzido. Entretanto, 49,2% dos alunos afirmaram conhecer entre pouco (22,2%, n = 14) e razoável (27,0%, n = 17) sobre o destino desse “lixo”.

 

Figura 2 - Nuvem de substantivos e verbos mais citados (frequências entre parênteses) pelos alunos para conceituar Educação Ambiental.

 

 

            Optou-se por reportar o termo “lixo” entre aspas por considerar esse termo pouco apropriado para definição de tudo o que se descarta. Na PNRS (BRASIL, 2010, p. 2), o “lixo” é considerado como rejeito, conceituando-o como: “resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada”.

            Observou-se na resposta de alguns alunos a confusão entre “lixo” e resíduos sólidos. Segundo Ferraz; Gomes; Busato (2012, p. 5), o uso do termo lixo não está errado completamente, asseverando que:

 

É certo que o lixo é composto por materiais recicláveis, mas não é menos certa a designação de lixo, uma vez que foi desprezado exatamente por não possuir mais utilidade para alguém. Perdeu valor de uso para quem o descarta e, na maioria das vezes, não tem valor de troca. Estes atributos são recuperados, no entanto, quando o lixo retorna ao circuito da produção, conformando um ciclo que tem início com a recuperação – por outros agentes do mercado – de suas propriedades químicas e/ou físicas ao assumir as formas de "lixo orgânico" e "material reciclável".

           

Quanto ao destino do “lixo”, a PNRS define que os rejeitos sejam dispostos em aterros sanitários, extinguindo os tradicionais lixões encontrados na maioria dos municípios brasileiros. Além disso, ela normatiza a logística reversa, como um instrumento que reúne ações e procedimentos em conjunto (cidadão e setor empresarial) para reaproveitamento do resíduo que não tem mais finalidade para o consumidor ou para o seu destino final mais adequado ambientalmente.

Esse conhecimento, por parte dos alunos é importante para que eles se tornem cidadãos multiplicadores de ações socioambientais mais sustentáveis quanto ao destino dos resíduos que ele e sua família produzem.

            A coleta seletiva (Figura 3B) seria possível ser executada somente por 7,9% (n = 05) dos entrevistados. A maioria afirmaram não saber (27,0%, n = 17) ou saber razoavelmente (31,7%, n = 20).

Dados contrastantes com os obtidos no trabalho de Alencar (2005), onde todos os estudantes sabem da existência do processo da separação do lixo por reciclagem e possuem razoável facilidade para discernir entre o que é e o que não é reciclável.

Esse mesmo autor afirma que, projetos impostos por pequenos grupos ou atividades isoladas, gerenciadas por apenas alguns indivíduos da comunidade escolar, como um projeto de coleta seletiva, por exemplo, no qual a única participação dos discentes seja jogar o lixo em latões separados, não são capazes de produzir a mudança de mentalidade necessária para que a atitude de reduzir o consumo e de reutilizar e reciclar resíduos sólidos se estabeleça e transcenda o ambiente escolar.

 

Figura 3–Frequência percentual dos conhecimentos dos alunos sobre: A – Destino do seu “lixo”; B – Realizar a Coleta Seletiva.

 

 

            Segundo Trindade (2011) a coleta seletiva é um dos principais instrumentos de intervenção na realidade socioambiental e na visão de Didonet (1999), ela trata-se de um processo de valorização dos resíduos, onde estes são classificados separados na própria fonte geradora, proporcionando o seu reaproveitamento e a reintrodução na cadeia produtiva. Trindade (2011, p. 7) ainda afirma, que a coleta seletiva:

 

Destaca-se pelo seu caráter educativo, pela possibilidade de mobilizar a comunidade na busca de alternativas para melhoria de seu ambiente de vida, transformando os cuidados com o lixo em exercício de cidadania, devendo ser implantada em todo e qualquer ambiente, seja na área educacional como na profissional.

 

            E partindo desse pressuposto que a escola deve conduzir seus alunos a um repensar de ideias e concepções acerca de suas atitudes ambientais frente à atual sociedade de consumo, a coleta seletiva é uma alternativa para a reciclagem de resíduos sólidos e deve ser atividade praticada nas escolas.

É importante que ao se implantar projetos ambientais sobre resíduos sólidos no ambiente escolar, seja fomentado, antes da implantação da coleta seletiva, o debate sobre os resíduos sólidos, antes da implantação da coleta seletiva e o educador deve ter o cuidado de não abordar a temática de forma superficial ou apenas em seu aspecto natural, evitando simplificar a complexa discussão da excessiva geração de resíduos e suas implicações ao meio ambiente e à saúde do homem (OLIVEIRA et al. 2005).

Dentre os resíduos sólidos, o plástico tem causado diversos problemas ambientais devido ao aumento de sua quantidade descartada inadequadamente. A maioria dos alunos entrevistados responderam saber razoável (23,8%, n = 15) ou muito (27%, n = 17) sobre a problemática ambiental causada pelo plástico (Figura 4A) e, somente 4,8% (n = 03) não possuíam nenhum conhecimento.

Desde a sua invenção, o plástico é cada vez mais utilizado pela sociedade moderna, principalmente, a partir de meados do século passado, quando começou a reduzir custos comerciais e alimentou impulsos consumistas (VIANA, 2011).

Nossa dependência é imensa e, com isso, o plástico vem tendo mais aplicações e usos. Esse material reduziu os custos dos comerciantes e facilitou a vida moderna do consumidor, porém, os danos causados por ele na natureza tornaram quem o consome um colaborador passivo do problema ambiental (LACERDA; COSTA, 2009).

Lorenzett et al. (2013) ressaltam o quão impactante são os problemas causados pelo descarte inadequado do saco plástico, que atinge os mais diversos lugares, resultando em poluição visual e até mesmo a morte de diversos organismos da fauna. Eles afirmam também que o interesse pelo assunto é recente e pesquisas vêm sendo publicadas desde 2009 sobre os problemas aferidos sobre os impactos ambientais do plástico.

            A durabilidade das embalagens plásticas no meio ambiente torna-se um dos mais graves problemas ambientais (SILVA et al., 2013). “Em função de sua baixa degradabilidade, os resíduos plásticos permanecem na natureza por longos períodos, causando poluição visual e também química do ambiente” (XAVIER et al., 2006, p. 3).

Os plásticos, de um modo geral, é um pequeno, mas significativo componente do fluxo de geração de resíduos, pensando nisso, deve-se incentivar a reciclagem ou reuso desse material (OLIVEIRA et al., 2012).           

Em relação aos problemas gerados pela disposição do óleo de cozinha no ambiente aquático (Figura 4B), apenas 14,3% (n = 09) dos alunos afirmaram possuir conhecimento total sobre o tema em questão, enquanto a maioria 50,8% tinham um conhecimento insuficiente, variando entre nenhum (11,1%) e pouco (39,7%), sobre os problemas causados pelo descarte inadequado do óleo de cozinha.

Resultados similares foram reportados por Cavalcante et al. (2014), ao pesquisarem sobre a produção de sabão a partir do óleo de cozinha na Escola Nossa Senhora Aparecida, município de Campina Grande (Paraíba), com alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental, onde cerca de 90% dos alunos responderam desconhecer que o óleo usado poderia ser reutilizado e desconhecem também os problemas causados pelo descarte inadequado desse resíduo na natureza.

            Esses resultados são preocupantes, pois, segundo o autor acima citado, o descarte do óleo incorretamente contamina o solo e os mananciais, prejudicando os lençóis freáticos, os rios, os lagos e o solo, além de causar o entupimento das redes de esgotos, provocando a impermeabilização e contribuindo para o aquecimento global. Segundo Bilcket et al. (2009) um litro de óleo chega a contaminar 1 milhão de litros de água, quantidade suficiente para o consumo de uma pessoa durante 14 anos.

 

 

BB

 

A

 

Figura 4 - Frequência percentual dos conhecimentos dos alunos sobre: C - Problemas do plástico no ambiente; D - Problemas do óleo de cozinha no ambiente aquático. 

 

           

            Freitas; Barata; Neto (2010) afirmam que a decomposição do óleo, como a de todo material orgânico, emite metano na atmosfera, esse gás de efeito estufa contribui para o superaquecimento terrestre. Portanto, quanto mais o cidadão evitar o descarte do óleo no lixo comum, mais estará contribuindo para a preservação da atmosfera do nosso planeta, embora os autores reconheçam que atualmente para muitas pessoas (residências) e estabelecimentos não exista um modo de descarte ideal para o óleo usado, pois seja misturado ao lixo orgânico, jogado no ralo, na pia ou na privada, o descarte do produto vai custar caro ao meio ambiente.

Em geral, observou-se que os alunos apresentaram pouco conhecimento sobre questões ambientais relacionadas aos resíduos sólidos, o que reflete a necessidade de melhor abordagem deste tema em sala de aula, de maneira mais diferenciada e que envolvam o aluno, buscando sensibilizá-los de sua participação e atuação em relação ao meio ambiente que o cerca.

            Como assevera Valetin e Santana (2010), as concepções estruturam o sentido que damos à Educação Ambiental e às formas de atuação que empreendemos a partir dela. É necessário, que haja um entendimento mais amplo sobre o conceito de Educação Ambiental para evitar a formação de cidadãos com visão e/ou comportamento limitados sobre suas ações para melhorias da relação harmoniosa entre o ser humano e o meio ambiente.

 

 

Considerações Finais

 

A maior parte dos alunos tendem a perceber a Educação Ambiental como foco ações antrópicas degradantes ao meio ambiente e, poucos deles já a percebe como uma educação que relaciona o ser humano e o meio ambiente.

A maior parte dos alunos entrevistados possuem pouco conhecimento sobre as questões ambientais relacionadas aos resíduos sólidos. Isso reitera a necessidade da escola planejar seus componentes curriculares de forma a inserir a Educação Ambiental e seus diversos temas, particularmente, os resíduos sólidos no contexto das disciplinas e em toda a comunidade escolar, desenvolvendo o seu papel de educar cidadãos capazes de perceber a realidade sobre os problemas ambientais da atualidade, permitindo que os jovens criticidade e ações socioambientais que colaborem com a construção de sociedades mais sustentáveis.

 

 

Referências

 

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Ilustrações: Silvana Santos