Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
Início Cadastre-se! Procurar Área de autores Contato Apresentação(4) Normas de Publicação(1) Dicas e Curiosidades(7) Reflexão(3) Para Sensibilizar(1) Dinâmicas e Recursos Pedagógicos(6) Dúvidas(4) Entrevistas(4) Saber do Fazer(1) Culinária(1) Arte e Ambiente(1) Divulgação de Eventos(4) O que fazer para melhorar o meio ambiente(3) Sugestões bibliográficas(1) Educação(1) Você sabia que...(2) Reportagem(3) Educação e temas emergentes(1) Ações e projetos inspiradores(25) O Eco das Vozes(1) Do Linear ao Complexo(1) A Natureza Inspira(1) Notícias(21)   |  Números  
Relatos de Experiências
05/07/2021 (Nº 74) CONTRIBUIÇÕES DA REVISTA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM AÇÃO PARA DIFUSÃO DO AUDIOVISUAL, COMO INSTRUMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM: EDIÇÕES DE NÚMERO 39 A 58
Link permanente: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=4123 
  

CONTRIBUIÇÕES DA REVISTA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM AÇÃO PARA DIFUSÃO DO AUDIOVISUAL, COMO INSTRUMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM: EDIÇÕES DE NÚMERO 39 A 58

Suzana Carla da Silva Bittencourt1; Márcia Francineli da Cunha Bezerra2;Luiza Nakayama3

1Doutora em Ciência Animal.Integrante da Sala Verde Pororoca/ICB-CEABIO/UFPA. E-mail: suzy_bitt@yahoo.com.br.

2Doutora em Ciência Animal.Integrante da Sala Verde Pororoca/ICB-CEABIO/UFPA. E-mail: m.francineli36@gmail.com.

3Doutora em Genética Bioquímica e Molecular,professora titular e coordenadora da Sala Verde Pororoca: espaço socioambiental Paulo Freire. Av. Augusto Correa, 01 – Campus Universitário do Guamá, Instituto de Ciência Biológicas - Centro de Estudos Avançados da Biodiversidade (ICB-CEABIO). CEP. 66075-110. Belém-PA. E-mail: lunaka@ufpa.br.

RESUMO: Verificamos no contexto da Revista Educação Ambiental em Ação como foi trabalhada as palavras-chave: “cinema”, “audiovisual”, “vídeo”, “filme”, “documentário” e “desenho animado”.

Palavras-chave: Filme.Documentário. Educação Ambiental.Cidadania.



ABSTRACT:We used the Revista Educação Ambiental em Ação to verify how the keywords: “movie theater”,“audio-visual”, “video”, “movie”, “documentary”and “cartoon” are worked, in the context of this Journal.

Keywords: Movie.Documentary.Environmental Education.Citizenship.





INTRODUÇÃO

Realizamos buscas sistemáticas, para a revisão da literatura a partir das bases de dados on-line da Revista Educação Ambiental em Ação, desde a primeira edição (n. 1, em 2002) até a atual (n. 72, Setembro a Novembro de 2020).

Colocamos a palavra-chave “cinema” ou “audiovisual” ou “vídeo” ou “filme” ou “documentário” ou “desenho animado” na opção “Procurar” do site da revista, para a busca, em um ou mais dos campos da base de dados (como: título, abstract, palavras-chave, corpo de texto ou referências bibliográficas).

Encontramos desde a primeira edição até a atual: 248 produções com a palavra vídeo; 65 com cinema; 43 com audiovisual; 28 com filme, 24 com documentário e 13 com desenho animado. Em seguida, tentamos agrupar, em ordem cronológica, os trabalhos obtidos nas buscas com palavras-chave e verificamos que vários, evidentemente, se sobrepuseram, havendo três artigos (mesmos títulos e autores) os quais foram publicados em duas edições consecutivas.

Em uma primeira etapa, publicamos o artigo sobre como foram trabalhadas as palavras-chave: “cinema”, “audiovisual”, “vídeo”, “filme”, “documentário” e “desenho animado”, desde a primeira edição (Junho-Agosto/2002) até a edição 38 (Dezembro 2011/Fevereiro 2012) na Revista Educação Ambiental em Ação (BEZERRA et al., 2020).

Neste contexto, fizemos um recorte a partir da edição 39, para o presente artigo. A primeira providência foi verificarmos como a palavra-chave mais ampla “cinema” se insere no contexto da Revista Educação Ambiental em Ação, imaginando o cinema como espaço físico e não como um instrumento de ação em EA, por esta razão seria interessante colocá-lo no item “INTRODUÇÃO” e não no “RESULTADOS E DISCUSSÃO”. Mas constatamos que vários autores tratavam as palavras-chave “filme” e “audiovisual” como sinônimos de “cinema”, assim como verificamos que é bastante comum tratarem, no mesmo artigo, filme e documentário como palavras sinônimas; também encontramos a expressão “vídeo documentário”. Assim, no item “INTRODUÇÃO” trabalhamos como essas palavras-chave se inserem na Revista, mas sem conotação/informação de como são utilizadas, para e em atividades práticas em EA, de acordo com as recomendações de Bezerra et al. (2020).

Excluímos todas as produções nas quais referendam autores da literatura que tratam diferentes formas de trabalhar a EA, por meio de manifestações artísticas, dentre elas o cinema, além de artigos nos quais as palavras-chave podem ser encontradas apenas nas referências bibliográficas.

A grande maioria dos artigos não selecionados foi artigos genéricos, nos quais os próprios autores do artigo ou professores ou alunos de graduação entrevistados citam que entre as fontes de informação e ou recurso didático sobre meio ambiente/sobre EA estão os vídeos, os audiovisuais e os documentários, ou seja, em palestras interativas utilizam materiais audiovisuais, sem especificar o nome/título do recurso didático para posterior busca, nos meios cabíveis, e nem indício de um conteúdo mais específico.

Retiramos também artigos, nos quais os autores entrevistaram, por exemplo, comerciantes dentre eles trabalhadores de vídeo locadoras, a fim de verificar percepções acerca da poluição sonora ou no item “Saber do Fazer” citação de algumas atividades realizadas, dentre elas a “confecção de pufes de garrafas pet para mobiliar a sala do vídeo”. Também descartamos produções nas quais citam que a escola ou outras instituições públicas e privadas possuíam um acervo de filmes ou filmoteca, para consulta, ou sala de vídeo ou sala de audiovisual, para desenvolvimento de atividades em EA. Cabe destacar que alguns autores consideram como alguns recursos audiovisuais: o data show e o vídeo, a caixa de som, o notebook, os quais são muito utilizados em palestras e em oficinas, por exemplo, usando gravação audiovisual previamente consentida pelos professores responsáveis, pelos próprios alunos e ou seus familiares.

Também desconsideramos os autores que afirmam que atualmente os alunos das metrópoles, quando estão fora das escolas normalmente estão em frente a vídeo games, computadores e televisores, por esta razão é necessário que as instituições de ensino propiciem atividades práticas, em contato com a natureza, mesmo sendo uma simples horta escolar ou visita ao entorno da escola.

Não computamos na sessão “Divulgação de Eventos” chamadas para participar de mostra de cinema ou enviar contribuição de filmes, de audiovisuais, de documentários/web-documentários e de vídeos/web-vídeos.

Das treze produções com a palavra-chave “desenho animado”, verificamos que em nenhuma delas era sobre o uso desse instrumento para ensino e aprendizagem em EA.Alguns artigos continham apenas a palavra animado ou desenho. Ressaltamos o artigo de Costa et al. (2014/2015), no qual foi utilizada a expressão “esquema animado”, para simular o processo de tratamento de água, desde a captação até a distribuição nas residências e nas indústrias, bem como as reações químicas existentes nesse processo.

É pertinente citar o trabalho de Castro; Alves (2013/2014), no qual consideram que o senso percepção é uma atividade complementar em EA, pois conjuga movimentos físicos e atividades que buscam resgatar a percepção integral do corpo e do meio ambiente, através dos sentidos, da facilitação do diálogo e da participação. Foram sugeridos exercícios de yoga com foco no revigoramento da visão, antecedendo três roteiros de atividades de sensopercepção, para melhorar a compreensão de nossa responsabilidade para com a sustentabilidade ambiental. As autoras afirmam que é necessário um bom exercício para renovar nossa visão de mundo, trocando as lentes velhas por novas, uma vez que vemos o mundo por um ângulo particular e parcial, como o Mister Magôo, do desenho animado, que vê através da pesada lente dos óculos um mundo todo seu e, por isso, comete enganos sucessivos.

No item “Dicas e Curiosidades”, Pappon (2013) afirma que dezoito variantes de milho transgênicos foram autorizadas pelo CTNBio, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, o qual aprova os pedidos de comercialização de organismos geneticamente modificados. Neste contexto, considera que como as variantes transgênicas respondem por mais de 85% das atuais lavouras do produto no Brasil e nos Estados Unidos, não é de se espantar que a pipoca consumida no cinema, por exemplo, venha de um tipo de milho que recebeu, em laboratório, um gene para torná-lo tolerante a herbicida, ou um gene para deixá-lo resistente a insetos, ou ambos. No mesmo item, Ribeiro (2013) conta o caso da Escola Verde, cujo fundador, John Hardy, depois de assistir ao filme do Al Gore "Uma verdade inconveniente" funda a Escola que fica em Bali, na Indonésia, e recebe alunos de todas as partes domundo, no intuito de formar cidadãos mais cientes e responsáveis pelos problemas do Planeta.

Achamos pertinente inserir as afirmativas de Lamim-Guedes (2012/2013) sobre o uso de vídeos, na atualidade:

A produção de vídeos até cerca de cinco anos atrás era muito trabalhosa e dependia de equipamentos, como uma filmadora, ou uma câmera digital. No entanto, como muitos alunos tem celulares que gravam vídeos, tornou-se muito simples criar pequenos documentários, com entrevistas e filmagens de locais, por exemplo. Além disto, pode-se “hospedar” o vídeo no Youtube ou postá-lo no blogue da turma. Esta integração de diferentes mídias com a web 2.0 são atividades naturais para quem é nativo digital.(LAMIM-GUEDES, 2012/2013, s.p.)

Ele complementa:

Ações educativas não-escolares são facilmente acessadas por vídeos no Youtube ou em blogues, assim como no Veduca. Neste sentido, podemos obter informações sobre os problemas socioambientais ou participar de campanhas através da internet. Quando se trata de educação ambiental, isto torna-se essencial. (LAMIM-GUEDES, 2012/2013, s.p.).

Oliveira et al. (2016/2017) sugerem a produção de um vídeo curto (duração de cerca 10 minutos), o qual poderá ser disponibilizado em ambiente virtual com o objetivo de concretizar ações em EA, porém, que todo o processo de execução deverá ser gravado, sendo as câmeras de celular uma alternativa, sugerindo que o vídeo poderá ser publicado em ferramentas on-line como Youtube(https://www.youtube.com/) ou Vimeo (https://vimeo.com/) e divulgado em redes sociais, alcançando, assim, um maior número de pessoas, de todas as idades e classes sociais, levando o tema a ser discutido dentro de casa e nas instituições de ensino. A divulgação também pode contar com pequenos cartazes (flyers), contendo o título da ação, link para o vídeo on-line ou um QR-Code.

O vídeo da campanha “Espécies da Mata Atlântica”, da Fundação SOS Mata Atlântica, traz casos reais de cidadãos que se mobilizam, cada um à sua maneira, em favor da preservação do meio ambiente e da Mata Atlântica (canal do Youtube da Fundação SOS Mata Atlântica). A campanha conta com o portal “GPS Mata Atlântica” (encurtador.com.br/qIQ01), que mapeia onde estão as boas iniciativas que contribuem para a causa ambiental.

No item “Notícias” vale citar o trabalho de Moura (2016/2017, s.p.) da UFAM, sobre a construção de forno utilizando materiais reciclados, para captar energia solar. O objetivo foi voltado às comunidades mais necessitadas, principalmente as comunidades tradicionais ou ribeirinhas da Amazônia. “Ao invés de essas pessoas utilizarem a botija de gás, elas podem construir, a partir de material considerado ‘sucata’, seu forno solar em que a temperatura pode chegar a 185 graus no horário de pico de energia solar”. Links para matéria e reportagem em vídeo: encurtador.com.br/qvKQT; encurtador.com.br/djOZ2; encurtador.com.br/xMVX2. Fogão solar utiliza sucata para energia renovável: encurtador.com.br/eqP69.

Em instituições de ensino, Lamim-Guedes (2012/2013) apresenta sugestões do uso da internet em atividades de EA, tais como: criação de um blogue ou página no Facebook e ouparticipar de uma campanha vinculada pela internet, com incentivo do professor.

Siqueira; Zanatti (2013) afirmam que o blog Biosfera MS, além de informar o público interessado em educação, com postagens elaboradas pelos integrantes do grupo, permite aos professores da rede estadual de ensino e a outros profissionais o espaço para se tornarem colaboradores, compartilhando suas experiências exitosas em sala de aula e auxiliando os professores com pouca experiência pedagógica. Nessa perspectiva, podem ser apresentados conteúdos em EA, com base nos pressupostos teóricos dos Parâmetros Curriculares Nacionais, abordando os principais documentos e os movimentos governamentais e não governamentais que promovem a sustentabilidade, além de demonstrar práticas sustentáveis e formas alternativas para a redução e reutilização de resíduos. O endereço www.biosferams.tumblr.com destina-se, principalmente, para agrupar charges, imagens e vídeos.

Marques; Abegg (2013) desenvolveram um blog em uma escola pública estadual, na região do extremo oeste do estado de Santa Catarina,contando com a participação de estudantes do ensino fundamental e do ensino médio. O bullying foi o recorte feito sobre a temática ambiental. As autoras afirmaram que os participantes utilizaram de estratégias que cooperam para ações coletivas e participativas, demonstrando que o blog é uma ferramenta que problematiza o processo de interação mediada por computador, com produção de textos colaborativos e cominserção de vídeos, que pode contribuir para uma educação transformadora, crítica, emancipatória e participativa.

Lamim-Guedes (2013) focou a Pegada Hídrica (PH), definida como a quantidade de água (geralmente em metros cúbicos), a qual pode ser um indicador que expressa o consumo de água envolvido na produção dos bens e serviços consumidos. Citou, por exemplo: indivíduos, empresas e nações e energia gasta para produzir os produtos que consumimos, portanto, aabordagem da PH seria uma forma de se discutir consumo, problemas ambientais e pensar em formas de resolver tais problemas. Neste contexto, sugeriu práticas para serem utilizada, em sala de aula, dentre elas: 1. Calculadora:O site Water Footprint (parte do site está em português) disponibiliza um questionário em inglês para calcular a PH, acessando o link: encurtador.com.br/ltxB8; 2. Campanha “Virtual Water” da FAO, sugerindo o arquivo PDF que pode ser acessado pelo link: http://www.fao.org/nr/water/docs/virtual/virtual_a4.pdf; 3. Debates, por exemplo, sobre as escolhas alimentares e a consequência disto sobre o consumo de água, ou utilizar alguns dos dados apresentados no WATER FOOTPRINT, 2013. A lista de evento e de material educativo para divulgação pode ser obtida no site: encurtador.com.br/chD48; 4. Fotografias do relato da expedição, realizada pelo repórter Leonencio Nossa e pelo repórter fotográfico Celso Junior,“Da nascente à foz do Amazonas”, link: encurtador.com.br/egMUV e 5. Material didático “Água para a vida, água para todos: Guia de atividades” produzido pelo WWFBrasil. Disponível em: encurtador.com.br/kIY15. Enfatizamos que os vídeos sugeridos por este autor, para o ensino básico, estão discriminados no item N05, dos Quadros 1 e 2, referente aos “RESULTADOS E DISCUSSÃO”, desta revisão bibliográfica.

No item “Para Sensibilizar”, Ribeiro (2015/2016) conta sobre sua palestra “Ecologizar” na qual realça a importância da ecologia cósmica. O vídeo do astrônomo Carl Sagan “Pálido Ponto Azul”, encurtador.com.br/fhmr2, insere a questão ecológica na escala do cosmos. Também aplicou um exercício prático para calcular a pegada ecológica individual, o indicador de sustentabilidade que estima a área necessária para sustentar nosso estilo de vida. Por meio de um questionário simples, cada um pode verificar quais os itens de seu estilo de vida – alojamento, transporte, alimentação, consumo, produção de resíduos - mais contribuem para tornar pesada a sua pegada ecológica. Sugere o site com exercícios da internet: www. encurtador.com.br/ajuQ3.

O item “Saber do Fazer”, encurtador.com.br/kJRW8, disponibiliza os vídeos “Aprenda como fazer uma horta em casa em 10 lições”( encurtador.com.br/jrvX6; Fonte: encurtador.com.br/xzELV).

No item “Sugestões Bibliográficas”, enfatizamos os resumosde Stahnke (2012) dos livros: “Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: plantas para o futuro (Região Sul)”, cuja obra pode ser acessado gratuitamente pelo link: encurtador.com.br/aruW4; “Pagamentos por serviços ambientais na mata atlântica: lições aprendidas e desafios”, que pode ser acessado gratuitamente pelo link: encurtador.com.br/wzEFJ e do “Vídeos consciente coletivo”, os quais podem ser assistido no site: encurtador.com.br/gpwH1.

Destacamos Nogueira (2012/2013) que propõe um programa de EA, via televisão, denominado Programa de Educação Ambiental Minuto Ecológico, para integrar o Parque Ecológico Quedas do Rio Bonito (PEQRB) à comunidade de Lavras e região, comentando que apesar da estrutura já existente para atendimento ao público em geral, a interação do PEQRB com a comunidade de Lavras e região poderia ser otimizada utilizando a TV Universitária da Universidade Federal de Lavras (TV UFLA). Após coletas de dados em diferentes fontes, concluiu: Lavras é privilegiada em termos de instituições com o potencial intelectual para contribuir com o Programa Minuto Ecológico; a oferta de produção de vídeos em Lavras e região é pequena; o custo de implantação do Programa Minuto Ecológico é viável e compatível com as possibilidades de financiamento da região; a divisão do custo de produção do programa, em função da população das cidades que recebem o sinal da TV UFLA, é uma forma justa e racional de implementá-lo e as opções de conteúdo para a diversificação de temas para compor o programa é proporcional ao potencial intelectual oferecido pela cidade de Lavras.

Há outra proposta de atividades práticas em EA (NAKAMURA et al., 2012/2013), mas foi inserida nos “RESULTADOS E DISCUSSÃO”, deste artigo, (N 04, Quadros 1 e 2) uma vez que detalha as etapas para realização da metodologia pedagógica a serem utilizadas.Já Godinho et al. (2013) apenas citam que apresentaram, como atividade motivadora, o vídeo “Cuidando do Meio Ambiente com a Turma da Mônica”, mas nesse artigo enfatizam o uso do desenho, produzidos pelos alunos, como instrumento de análise.

Vale pontuar, no entanto, no item “Dinâmicas e Recursos Pedagógicos” a colaboração de Strachman (2013) a qual sugere dinâmica para auxiliar no desenvolvimento do senso crítico em relação ao exercício pleno da cidadania, uma vez que o voto tem se revelado um potente recurso para mudar o quadro político do Brasil, que está caótico. Propõe também, como complemento, o filme “Billy Elliot” e o artigo do Wikipedia encurtador.com.br/iuxQ2. Nesse contexto, sugere frases primordiais para ensinar os alunos a respeitarem a opinião dos outros: “Você pode estar certo, mas esta não é a minha opinião”; “Aceito sua opinião, apesar de discordar”; “Não faria deste jeito, mas posso te ajudar, se não der certo, vamos tentar do meu jeito”.

No item “Saber do Fazer”, Adams (2014/2015) comenta que muitos jovens estão dando exemplos de ações para a sustentabilidade ambiental, colocando a mão na massa e a criatividade em ação para solucionar problemas ambientais. Dentre os exemplos cita: 1. Alunos de Novo Hamburgo constroem casa de garrafas pet na escola (Fonte: encurtador.com.br/twGQ0); 2. Estudante gaúcha vai a Harvard apresentar projeto ambiental (Fonte: encurtador.com.br/coGQ5); 3. Jovem cria máquina capaz de limpar todo o plástico dos oceanos em 5 anos (Fonte: encurtador.com.br/iwADZ); 4. Jovem egípcia cria maneira de transformar plásticos em biocombustível (Fonte: encurtador.com.br/nrLMQ); 5. Invenção purifica água e gera eletricidade com ajuda do sol (vídeo que explica o funcionamento do aparelho: encurtador.com.br/nrLMQ; Fonte: encurtador.com.br/ELNYZ); 6. Menino de 13 anos revoluciona método de captação de energia solar (Fonte: encurtador.com.br/fhmP8).

No item “Reflexão” (encurtador.com.br/lmsBM), o vídeo “Como os lobos mudam os rios” produzidos pela ONG Sustainable Human, exemplifica a importância de cada animal, em seu respectivo ecossistema.

No item “Sementes”, Monteiro (2016) propõe a reflexão sobre os benefícios proporcionados pela prática da compostagem doméstica de resíduos orgânicos e fornece informações necessárias à instalação de uma unidade de compostagem domiciliar em pequeno espaço. Sugere vídeos curtos que podem auxiliar na escolha da composteira mais adequada a cada necessidade: “Como fazer uma composteira doméstica”; “Como construir minhocário caseiro”; “Montagem da composteira” e “Compostagem dentro de casa” (no You Tube). No mesmo item, Kux et al. (2016) convidam a assistirem ao vídeo da I Feira Eco-Cultural do Cerrado 2015 (encurtador.com.br/agkI2), cujo tema foi Educação Ambiental e Criatividade, propondo a interpretação da feira como cena social comum, capaz de motivar o ser humano a se expressar em múltiplas habilidades.

Achamos curioso o artigo de Moraes et al. (2014) realizado no campus da UFSCar de Araras-SP, onde os alunos de graduação observaram algumas áreas. As salas de aulas apresentavam cestos de lixos separados para papel, recicláveis e não-recicláveis, mas os alunos não praticaram a separação adequadamente e os funcionários juntavam os diferentes tipos de lixos como prática cotidiana. Nos laboratórios a separação e destinação de resíduos eram dificultadas por obstáculos que perpassavam pelo próprio sistema utilizado pela Unidade de Gerenciamento de Resíduos e/ou, muitas vezes, também pela falta de um sistema mais eficiente de coleta e de tratamento, e limitações burocráticas da UFSCar. Na biblioteca, os graduandos constataram: pichação de mesas e acúmulo de lixo deixado no local; as funcionárias comentaram que é encontrado, chiclete colado na mesa; garrafas PET e embalagens de alimentos industrializados (embora beber e comer fossemproibidos); panfletos de propagandas (das chapas do DCE, de festas, entre outros); rebarba de folha de caderno espiral, etc. Nessa situação, as funcionárias comentaram que resolveram fazer uma campanha para mostrar para a comunidade do campus a situação em que a biblioteca é deixada e desenvolveram um vídeo contendo fotos dos lixos que são deixados, principalmente nas salas de estudos.

No item “Entrevista”, Adams (2015) entrevistou a pedagoga e especialista em EA Adriana Backes. Ela é professora em Novo Hamburgo-RS e atua no Projeto de Ciências da Natureza e Educação Ambiental, atendendo crianças da Educação Infantil ao 5º Ano. Adriana cita que trabalha em uma comunidade que convive com dois arroios e, pelas entrevistas, a grande maioria definiuarroio como um buraco, um valo ou um lugar onde tem água suja, esgoto e lugar onde se larga o lixo. Após exibir um vídeo de um arroio preservado, onde puderam ver o barulho da água límpida correndo entre as pedras, os pássaros cantando e a mata preservada, os alunos comentaram maravilhados, assombrados e de olhinhos arregalados: “Nossa profe, não imaginava que um arroio poderia ser tão lindo!!”;“Nossa dá uma sensação de paz...”;“Uau! ....”. Foi realizado o documentário “Vozes do Arroio Pampa e Peri”, devido ao pedido dos pais, para que fossem estudados os arroios, visto que estavam convivendo diretamente com eles e enfrentando a problemática dos alagamentos, sofrendo com perdas e traumas.

Também Adams (2018) entrevistouMoises Lobos, o qual está à frente do CINEMAGIA 3D, que utiliza o cinema como ferramenta para desenvolver a EA (site cinema3d.com.br), sendo o primeiro cinema 3D itinerante no Brasil com sistema 3D polarizado, o mesmo usado nos grandes cinemas pelo mundo. Segundo o entrevistado, o carro chefe é o filme "O planeta pede socorro", de cunho ambiental e conclui que este recurso pedagógico contribui de forma significativa para a EA, pela reação dos alunos e crianças que veem o filme: “O resultado nos trabalhos realizados pelos professores, após as sessões, e pelos comentários deles, ao saírem do cinema. Alguns já saem recolhendo o lixo do chão. Muito legal!”

Neste contexto, o objetivo do presente artigo foi realizarmos a continuação do estado da arte sobre o tema, na Revista Educação Ambiental em Ação (a partir da edição 39 - Março/Maio de 2012 até a edição 58 - Dezembro/2016-Fevereiro/2017), tendo como palavras-chave: audiovisual, vídeo, documentário, filmee desenho animado, verificando os conteúdos abordados, público-alvo e metodologia pedagógica empregada, em e para EA.

CAMINHOS METODOLÓGICOS

Em Bezerra et al. (2020), na INTRODUÇÃO, realizamos um breve histórico da Sala Verde Pororoca: espaço socioambiental Paulo Freire e como a Revista Educação Ambiental em Ação se tornou um referencial teórico básico para os nossos artigos, principalmente a dois Projetos ligados à Pró-Reitoria de Extensão (PROEX-UFPA): “Filmes como instrumento para a inclusão social de alunos com necessidades especiais e para evitar o bullying na escola” e “EACINE como instrumento de aprendizagem em escolas de Belém – PA”.Assim, seguindo esse raciocínio, nos CAMINHOS METODOLÓGICOS realizamos “nossa garimpagem”, na qual referenciamos produções, em sua maioria, encontradas nos itens: “Eventos sobre Meio Ambiente e Educação Ambiental”, “Divulgação de Eventos” “Notícias”, “Dicas para uma Vida Melhor”, “Dicas e Curiosidades” e “Entrevistas”, na Revista Educação Ambiental em Ação.

Neste artigo, optamos por colocar a “nossa garimpagem” inicial,na INTRODUÇÃO, na qual referenciamos artigos de interesse geral, curiosidades e informaçõesqueencontramos nos itens: “Saber do fazer”; “Divulgação de Eventos”; “Dicas e curiosidades”; “Notícias”; “Sugestões bibliográficas”; “Dinâmicas e recursos pedagógicos”; “Reflexão”; “Sementes” e “Entrevista”, da Revista.

Já a maioria dos trabalhos que compõe os Quadros 1 e 2,foram da seção“Artigos”e “Relatos de Experiências” da Revista Educação Ambiental em Ação e compõem a “nossa filtragem” do item “RESULTADOS E DISCUSSÃO”.

Este artigo tem cunho quali-quantitativo. Para as análises quantitativas utilizamos o Programa EXCEL 2013 for Windows e para a qualitativa utilizamos a análise de conteúdo de Bardin (2011).



RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a leitura minuciosa de todos os trabalhos encontrados,com os diferentes processos de seleção, fechamos este artigo com 37 trabalhos (Quadros 1 e 2), desde a edição 39 (2012) até a edição58 (2016/2017).

Cabe informar que, na “nossa filtragem”,as palavras-chave “cinema”, por exemplo, em Pappon (2013) e “desenho animado”, por exemplo, em Castro; Alves (2013/2014), estão no item INTRODUÇÃO deste artigo, por não atenderam às recomendações de Bezerra et al. (2020), não se encontram nos Quadros 1 e 2.

Além disso, chamamos atenção para o fato de que no artigo de Godinho et al. (2013) apenas citam que apresentaram, como atividade motivadora, o vídeo “Cuidando do Meio Ambiente com a Turma da Mônica” (item INTRODUÇÃO deste artigo). Já Andrade et al. (2016) (N34, Quadros 1 e 2) denominaram de vídeo “Turma da Mônica”, de maneira que computamos os dois trabalhos como “vídeo” e não “desenho animado”, porque foram selecionados, dessa forma,em “Procurar” na Revista Educação Ambiental em Ação.

Quadro 1. Artigos publicados na revista Educação Ambiental em Ação obtidos, usando as palavras-chave: audiovisual, vídeo, filme e documentário.

N

Título

Autores

01

Educação e apropriação local: o caso do sítio paisagístico e histórico do Morro de Santana

Lamim-Guedes et al. (2012)

02

Educação Ambiental desenvolvida pela Sala Verde Frei Paulino em Divinópolis - MG: Projeto Reciclando

Fonseca; Frenedozo (2012)

03

Práticas da arte/educação ambiental traduzidas em visões estéticas da cegueira

Brandão; Corrêa (2012/2013)

04

O trabalho de campo em jardins escolares

Nakamura et al. (2012/2013)

05

A pegada hídrica: conceito e uso em atividades de educação ambiental

Lamim-Guedes (2013)

06

Atitudes pró-ambientais: intervenção através de oficinas pedagógicas

Córdula; Fonseca (2013)

07

Análise da percepção ambiental de estudantes do ensino médio em visitação a uma trilha na área da OG Pangea no Parque Metropolitano de Pituaçu, Salvador-Bahia

Matos; Oliva (2013)

08

Atividades práticas em sala de aula sobre consumo e geração de resíduo

Alkimin; Dornfeld (2013)

09

Educação ambiental e espaços não - formais de ensino: uma experiência com gincana estudantil no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil- PETI/Mãe do Rio – PA

Souza; Silva (2013)

10

O letramento e a inclusão digital: a linguagem e a construção de significados através de um contexto ambiental e social

Medeiros; Miranda (2013)

11

Educação ambiental como ferramenta para o manejo de resíduos sólidos

Souza et al. (2013/2014)

12

As ações extensionistas de educação ambiental no combate ao cativeiro ilegal de fauna silvestre

Behling; Islas (2013/2014)

13

Produção de recurso audiovisual, como ferramenta pedagógica na educação ambiental aplicada

Albuquerque (2014)

14

Práticas de incentivo à sustentabilidade através da educação ambiental na Escola Estadual Mercedes Nery Machado em Juiz de Fora – MG

Esteves et al. (2014)

15

Caixa da biodiversidade: uma proposta educativa para abordar a conservação da biodiversidade no contexto escolar

Martins; Oliveira (2014)

16

A educação ambiental como uma possível solução para o problema do resíduo sólido na escola

Gusson et al. (2014)

17

Atividades lúdicas como meio de sensibilização ambiental na escola

Nardy; Freiria (2015)

18

Educação ambiental como prática pedagógica utilizando o lixo de forma interdisciplinar: um relato de experiência

Souza et al. (2015)

19

Evolução biológica no ensino fundamental de uma escola confessional: uma possibilidade

Machado; Fofonka (2015)

20

A educação ambiental como componente curricular no curso Técnico Integrado em Informática do IFBA/Campus Eunápolis

Gonçalves; Silva (2015)

21

Educação ambiental: uma prática interdisciplinar entre universidade e escola

Begname (2015)

22

A questão da coleta seletiva no Centro de Convivência da Universidade Federal de Itajubá

Minami et al. (2015)

23

Educação ambiental e mudanças climáticas em sala de aula

Lamim-Guedes (2015)

24

Alternativas sustentáveis para o tratamento adequado do esgoto doméstico no Município de Arroio do Padre/RS

Kievel et al.(2015/2016)

25

Ilha do Fogo: a percepção da comunidade dos municípios de Petrolina-PE e Jauazeiro–BA

Nascimento (2015/2016)

26

Educação ambiental em escolas paraenses: Projeto EACINE

Lima et al. (2016)

27

Projeto geração sustentável: transformando a realidade de uma escola pública através da educação ambiental

Santos et al. (2016)

28

Uma abordagem diferenciada da ecologia no ensino médio

Oliveira (2016)

29

O processo metodológico de formação das juventudes: uma oficina que dialoga com paradigmas e concepções

Oliveira (2016)

30

Projeto de extensão comunitária busca amenizar humilhações típicas do bullying

Ribeiro; Pires (2016)

31

Educação ambiental: insetos aquáticos como ferramenta para preservação e conservação do meio ambiente

Nascimento et al. (2016)

32

Educação patrimonial na Amazônia: uma experiência com crianças da comunidade Vila da Barca, Belém, Pará

Ferreira et al. (2016)

33

Vivência de um projeto didático em educação ambiental utilizando a temática da reciclagem de óleos e gorduras residuais

Gomes et al. (2016)

34

Conhecimento prévio das crianças sobre o recurso água

Andrade et al. (2016)

35

Práticas de educação ambiental aplicadas à agricultura sustentável na Escola Municipal Noruega – Lagarto/SE

Santos et al. (2016/2017)

36

Educação ambiental: teoria e prática – um estudo de caso sobre os resíduos eletrônicos no Município de Medianeira - Paraná

Ostrovski et al. (2016/2017)

37

Educação ambiental e formação de professores no meio educacional

Santos (2016/2017)



A partir do Quadro 1, criamos a categoria “Assunto” para resumir o conteúdo dos trabalhos (Quadro 2), procurando embasar no resumo proposto no próprio artigo, sendo que o N de ambos os quadros corresponde ao mesmo artigo.

No entanto, o trabalho por não apresentar um resumo e, se tendo, não citar as quatro palavras-chave, analisamos o corpo do artigo e em que contexto as palavras-chave se inseriam. Assim, demos a nossa visão, de modo que o “Assunto” é de livre interpretação das autoras deste artigo.

Cabe destacar que percebemos que com o passar das edições, gradativamente, os autores foram melhorando a qualidade, em se tratando de melhor descrição/narração dos conteúdos apresentados nos artigos.

Neste contexto, alguns artigos descrevem tão bem o conteúdo/aplicação das atividades utilizando vídeo, audiovisual, filme e documentário, assim comosua metodologia de trabalho, que tivemos dificuldade de fazer o resumo no Quadro 2, na categoria “Assunto”. Consideramos, no entanto, importante este esforço, para expor o conteúdo em um espaço pequeno (Arial, tamanho 10, espaçamento 1) porque esperamos que este artigo seja utilizado como estado da arte sobre o uso desses recursos audiovisuais, para ensino e aprendizagem em EA, dentro da conceituada Revista Educação Ambiente em Ação.

Pensamos em fazer um levantamento dos assuntos tratados nos artigos com as palavras-chave, e, posteriormente, fazer uma análise quantitativa, mas percebemos ser inviável, pois muitos assuntos se entrelaçam e se embricam. No entanto, foi interessante constatar que vão de problemas ambientais, sendo que a maioria trata de: lixo, coleta seletiva, compostagem, redução e reciclagem, preservação do meio ambiente, consumismo, poluição, desmatamento, seguido de outros temas: EA e cidadania, políticas públicas em EA, cidadania e sustentabilidade, aquecimento global, bullying, uso consciente da água e de energia elétrica, interculturalidade e identidade, educação patrimonial, Criacionismo e Evolucionismo, cadeia e teia alimentar, biodiversidade, conservação da fauna silvestre, inclusão digital, questões éticas com seres vivos não humanos, dentre outros.

Dividimos didaticamente o público-alvo em Ensino: Infantil, Fundamental e Superior. Os trabalhos também se ampliaram para: Comunidade, Comunidade Escolar e Comunidade Universitária.

No único artigo encontrado em Ensino Infantil (N34, dos Quadros 1 e 2, e na Figura 1), foram atividades de EA direcionadas especificamente para esse público-alvo, no Centro Municipal de Educação Infantil de Manaus – AM.

A expressão “Ensino Fundamental” abrange, principalmente, alunos e ou professores de rede pública e particular de Ensino Básico em espaço formal (escolas) e informal (ONG, Unidades de Conservação, associação de bairros, eventos, etc.), atuando como protagonistas e ou como plateia de audiovisuais.

A expressão “Ensino Médio” compreende atividades em EA, executadas por alunos dessa categoria de análise, incluindo elaboração e execução de atividades, com apoio de professores da instituição e, às vezes, professores universitários.

É pertinente destacar que em alguns artigos o público-alvo poderia ser o ensino fundamental e médio, no entanto, optamos por adicionar na categoria ensino fundamental, uma vez que temas que alcançam o nível fundamental, em termos de conteúdo e idade, atinge também o ensino médio, mas a condição inversa, nem sempre é verdadeira.

Neste contexto, as expressões “Ensino Fundamental” e “Ensino Médio” podem abranger: alunos e ou professores de rede pública e particular de ensino básico em espaço formal, em informal e em não formal, atuando como protagonistas e ou como plateia da atividade audiovisual. Aqui também pode incluir alunos e professores de graduação (por exemplo, bolsistas de ensino ou de extensão e ou de pesquisa ou em estágio curricular obrigatório) e de pós-graduação, que organizaram e ou promoveram e ou mediaram os projetos e as atividades, para serem apresentadas em escolas, principalmente, direcionadas a crianças e a adolescentes. Neste contexto, os professores e seus alunos em nível superior atuaram no ensino básico e ou em comunidade, no sentido de promover uma EA holística, por esta razão, os incluímos nas categorias: Ensino Fundamental ou Ensino Médio.

No caso das atividades desenvolvidas no âmbito universitário, o público-alvo foi considerado “Ensino Superior”, ou seja, a organização e o desenvolvimento dos projetos e das atividades foram realizados pelos e para os alunos de graduação de diferentes universidades e de cursos (Biologia – licenciatura e bacharelado, Biomedicina, Bioquímica, Química-licenciatura, Educação Física, Farmácia, Geografia, Oceanografia, Pedagogia, Artes Visuais – Licenciatura, Psicologia, Engenharia Florestal...) e docentes e alunos de pós-graduação (Meio Ambiente e Recursos Hídricos; Engenharia Agrícola; Ecologia; Ciências da Educação, Educação, Educação Ambiental, Ciências do Movimento Humano...).

No caso específico do artigo N37 (Quadros 1 e 2),trata de professores da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Marta Nóbrega Rodrigues, que são também estudantes de Pedagogia. Não incluímos como público-alvo o “Ensino Fundamental”, porque as atividades deEA foram realizadas, no âmbito da formação em “Ensino Superior”.

Destacamos as diversas ações extensionistas de EA do Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre e o Centro de Triagem de Animais Silvestres (NURFS/CETAS) da UFPEL, direcionados a diferentes públicos-alvo: escolas (N 12, Quadros 1 e 2) e em espaços não formais, direcionados à comunidade, mas sem uso de audiovisual para esse público-alvo (BEHLING; ISLAS, 2013/2014).

Neste sentido, pensamos o termo “Comunidade”, inicialmente, como os alunos do ensino básico e seus familiares, os professores e os funcionários, principalmente quando ocorre um evento na escola, para apresentações das atividades desenvolvidas pelos alunos, usando vídeos e slides, exibição de desenhos, murais, maquetes e painéis, dentre outros meios. Entretanto, em sentido mais amplo, englobaria a comunidade do entorno da escola, que poderia ter ou não parentes nessa escola. Assim, a maioria do público-alvo definido como “Comunidade”, seria aquele que participasse de atividades em ambientes formais, não formais e informais. Chamamos atenção, porém, ao artigo N. 24 (Quadros 1 e 2) no qual mostra por meio de um vídeo, o método do círculo de bananeiras usado para o tratamento biológico de águas cinzas provenientes do uso doméstico, o qual seria uma alternativa sustentável para o tratamento adequado do esgoto doméstico, em comunidades em áreas rurais ou em comunidades onde não há um sistema de esgotamento sanitário.

Definimos como “Comunidade escolar” quando as atividades foram desenvolvidas em ambiente formal, com a participação direta de alunos, de professores e de funcionários da instituição.

A expressão “Comunidade Universitária” compreende alunos de graduação e de pós-graduação, funcionários e outras pessoas que frequentam cotidianamente o campus, sendo que a coleta de dados foi realizada pelos alunos, com apoio de docentes universitários.

É gratificante perceber, por meio dos assuntos e das metodologias abordados nos artigos, que a maioria dos autores tem uma visão holística de meio ambiente, como um espaço relacional dinâmico e em constante interação do homem com a natureza, de acordo com diversos autores (REIGOTA, 1995; SORRENTINO, 1998; GOMES et al., 2016, 2017), em um contexto mais amplo da EA para cidadania.

Quadro 2. Assunto e público-alvo dos artigos publicados na Revista Educação Ambiental em Ação, usando as palavras-chave: audiovisual, vídeo, filme e documentário.

N

Assunto

Público-alvo

01

Os alunos realizaram um vídeo, no qual entrevistam vários moradores do bairro Gogô - MG, que abriga várias famílias que descendem de pessoas que moraram na área do sítio histórico do Morro de Santana, onde o ouro era extraído. A comunidade deste bairro apresenta uma rica história que é mantida oralmente. Durante as entrevistas foram tratados assuntos relacionados à história do ciclo do ouro: como era o cotidiano neste período, costumes e algumas características cotidianas desta comunidade. Este filme é um começo para o trabalho de valorização local, pois os alunos ficaram estimulados a descobrir a história do local onde vivem.

Ensino Fundamental

02

No Projeto Reciclando, a Sala Verde Frei Paulino, em Divinópolis – MG desenvolve atividades de EA. Entre elas, é ministrada uma palestra e a exposição de filmes, abordando o contexto do destino correto do lixo urbano, o consumismo desnecessário, as consequências dos desmatamentos e a importância do plantio de árvores.

Ensino Fundamental

03

No Projeto de Extensão Universitária Arteiros do Cotidiano, para estudantes de escolas do município de Pelotas – RS foi desenvolvida a atividade Visão-Cega, utilizando câmeras digitais domésticas, para o registro do percurso dos estudantes pela escola, caminhando vendados usando “máscaras cegas”. Cada estudante tinha uma câmera e filmou o trajeto e seus percalços, com o intuito de que os alunos percebessem, vendados, o que cotidianamente não viam na escola, despertando outros sentidos orientadores. Os estudantes foram separados em dois grupos, que eram ligados por uma corda, fazendo com que conduzissem o trajeto de forma coletiva, mais um desafio à individualidade presente nas relações interpessoais contemporâneas. A proposta possibilitou o reconhecimento do espaço cotidiano em sua complexidade, fazendo emergir de uma realidade conhecida, uma série de obstáculos e particularidades que de outro modo não seriam percebidos.

Ensino Fundamental

04

Proposta de trabalho de campo em um jardim escolar, tendo como problemática o desmatamento. O planejamento das atividades foi dividido em fases: Fase 1. Pré-campo na qual se pretende motivar e preparar os alunos, intelectual e afetivamente, para os objetivos propostos em campo; Fase 2.Campona qual se atente para que o professor responsável, não tome a posição de um “guia” ou “monitor”, mas que apresente os dados a serem obtidos e interpretados, portanto, sendo fundamental a construção de um roteiro de campo o qual convide o aluno-investigador a registrar os dados solicitados, para posterior exploração em sala de aula e 3. Fase Pós-campona qual se vise explorar e analisar os dados coletados no campo; nesta etapa sugerem, entre outras metodologias pedagógicas, o uso de trecho de vídeo: Garapa (Produção de José Padilha e Marcos Prado. Brasil: Zazen Produções, 2008), de forma a promover o aprofundamento de aspectos do conteúdo estudados e ampliar algumas generalizações e aplicações em outros contextos.

Ensino Fundamental

05

Sugestão de vídeos, para serem trabalhos em sala de aula: “A história da água engarrafada - a grande mentira da indústria” da produtora Annie Leonard (duração: 8 minutos), sobre como a indústria fez com que se tornasse essencial a água engarrafada. Link para o vídeo legendado no Youtube: encurtador.com.br/hpqJR; “Entre Rios - a urbanização de São Paulo”, um excelente documentário sobre a urbanização de São Paulo, com um enfoque geográfico-histórico, permeando também questões sobre meio ambiente, política. No caso da Pegada Hídrica (PH), é interessante para discutir a PH cinza (duração: 25 minutos); Link para o vídeo no Vimeo: encurtador.com.br/efosM; Link para o vídeo no youtube: encurtador.com.br/qwFKR.

Ensino Fundamental

06

Exibição de dois documentários da coleção Planeta Terra, intitulado “Florestas Sazonais”, e “Água Doce”, ambos da BBC (British Broadcasting Corporation – Corporação Britânica de Radiodifusão, de 2007). O primeiro documentário trata do frágil equilíbrio da natureza em relação às florestas, para os alunos entenderem as relações ecológicas que estão envolvidas no equilíbrio natural entre os seres vivos e o ambiente em que vivem; além das interferências humanas nestes hábitats. O segundo trata do ciclo da água doce e sua importância vital a todas as formas de vida da Terra; mostram vários ambientes aquáticos ao redor do mundo, e as adaptações dos seres vivos a esses ambientes. Os alunos foram previamente preparados para focarem os conteúdos dos filmes e, após a exibição, foram realizados debates através de técnicas didáticas de inquirição e de participação dialógica.

Ensino Fundamental

07

No Parque Metropolitano de Pituaçu (PMP), localizado no município de Salvador – BA, está instalada a ONG PANGEA. A equipe ambiental do PANGEA antes de percorrer a trilha ecológica com os estudantes exibe um vídeo explicativo sobre a formação de Florestas (Globo Ciência-Floresta 1, que faz parte da coleção Maleta do Meio Ambiente do canal Futura) o qual desperta no estudante a curiosidade em relação a área que visitarão. Também pode exibir: “Meu pé de que? e “Aquecimento Global”, dependendo do tempo que cada escola pode permanecer na ONG. A estratégia de exibição do vídeo, antes dos estudantes percorrem a Trilha é importante para lhes despertar a curiosidade de observar atentamente o local que visitarão. Na discussão final da Trilha, ao lado da Lagoa de Pituaçu, os guias resumem brevemente a importância de conservar o ambiente em que vivem, dando como exemplo negativo a Lagoa altamente poluída quase sem vida, e de como eles poderiam modificar esse quadro.

Ensino Médio

08

Atividades práticas com o tema consumo e geração de resíduos em uma escola em Ilha Solteira -SP, dentre elas exibição de um trecho do documentário “Lixo Extraordinário” (http://www.youtube.com/watch?v=srZD5VsQAlw – Trecho 4/7), no qual mostra a experiência de uma trabalhadora de aterro e um pouco da sua vida pessoal. Antes do vídeo foi abordado, de forma expositiva, o gerenciamento de resíduos sólidos, na tentativa de sensibilizar os alunos quanto à qualidade de vida das pessoas que trabalham e sobrevivem do lixo gerado pela sociedade contemporânea. Durante a discussão observou-se que os alunos ficaram espantados com a realidade apresentada no documentário e algumas dúvidas puderam ser sanadas.

Ensino Fundamental

09

Na I Gincana de Ciência e Meio Ambiente do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) /Mãe do Rio – PA, foram realizadas diversas atividades, dentre elas a exibição do documentário sobre Aquecimento global, um dos episódios da série “Aquecimento Global que fenômeno é esse” apresentado no programa Globo Ecologia da TV Globo em 2007 e o vídeo da campanha: “Os animais salvam o planeta”, da Animal Planet de 2009. Embasado nos filmes foram realizadas as atividades de “Caça ao tesouro” e de “Perguntas e respostas”.

Ensino Fundamental

10

A partir da homenagem aos “100 anos de Luiz Gonzaga”, sob o aspecto da inclusão digital, foram realizados um levantamento biográfico e uma análise crítica da música “Asa Branca”, a qual permitiu identificar em sua letra o meio ambiente e o impacto social provocado pela seca na vida dos moradores do sertão nordestino. Foram identificados, através do uso de tecnologia digital (web), a relevância da web como instrumento potencializador de uma discussão interdisciplinar, no processo de aquisição de habilidades de leitura e escrita, para alunos de escola municipal da EJA de São Gonçalo – RJ. Cabe destacar, que a turma foi ao cinema para assistir ao filme “Gonzaga, de pai para filho”, como complemento das atividades.

Ensino Fundamental

11

No “Projeto Utilixo: Uma Experiência de Educação Ambiental em Escolas Públicas Municipais de Cruz das Almas – BA” foram desenvolvidas atividades com intuito de envolver a comunidade escolar nas questões ambientais, dentre elas o uso de vídeos educativos: “Lixo é no lixo”; “Salve o planeta”; “A história das coisas”; “Os sem floresta” que se tratava de diversos temas relacionados ao meio ambiente, com ênfase no tema “Lixo”. As atividades de EA promoveram a disseminação da informação e a conscientização de alunos, professores e funcionários.

Comunidade Escolar

12

O Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre e o Centro de Triagem de Animais Silvestres (NURFS/CETAS) da UFPEL é um projeto de extensão que tem como uma das finalidades realizar atividades variadas de EA, para sensibilizar e formar a consciência crítica. Dentre as atividades estão as palestras em escolas (temas abordados: conceito de animais silvestres, exóticos e domésticos; os cuidados necessários para ter um animal; definição e dados do tráfico de animais silvestres no Brasil e no Mundo; prejuízos do tráfico e do cativeiro de animais; sensibilização contra os maus tratos e a atuação do NURFS/CETAS) com a utilização de vídeo produzido pela World Society to Protection for the Animals, “Silvestre não é pet” (Disponível em encurtador.com.br/dNW57).

Ensino Fundamental

13

Objetivando a produção de um vídeo amador sobre as características socioambientais da lagoa de Maracanaú – CE, foram realizados levantamentos de dados em campo. A edição do vídeo foi em forma de documentário, abordou fatores como localização, função, importância, contextualização histórica, ocupação urbana, despejo de lixo, crescimento de plantas aquáticas no espelho da água, perda da biodiversidade, pesca artesanal, principais problemas ambientais envolvendo a lagoa e efeitos das ações humanas sobre essa biota.

Comunidade

14

Na Escola Estadual Mercedes Nery Machado na cidade de Juiz de Fora – MG, foram desenvolvidas atividades em EA, iniciando com uma palestra, na qual foram abordados temas referentes aos principais problemas ambientais da atualidade (lixo, efeito estufa, poluição da água, poluição do ar, extinção de espécies, bem como o uso abusivo dos recursos naturais). Ao término da palestra foi apresentado um vídeo (Projeto Agora Agroenergia e Meio Ambiente), com 40 minutos de duração, sobre mudanças climáticas e perspectivas acerca do futuro do Planeta.

Ensino Fundamental

15

Proposta educativa intitulada “Caixa da biodiversidade”, na qual os conteúdos, estratégias e elementos educativos foram construídos de forma participativa envolvendo professoras de ciências de uma escola municipal de São Carlos-SP. Entre as atividades, palestra abordando as características da fauna, flora, paisagens e culturas relacionadas ao bioma Cerrado, com o uso de recursos multimídias, como datashow e vídeos sobre Cerrado e zoológico, a fim de que os estudantes posam visualizar o potencial dos zoológicos, para a conservação da fauna silvestre brasileira.

Ensino Fundamental

16

Na Escola Municipal Allan Kardec, na cidade de Catalão – GO, foi exibido o vídeo “A História das Coisas” durante a aula de Geografia, proporcionando aos alunos a noção do quanto a sociedade polui com o consumo exagerado. Após o vídeo, houve uma discussão sobre o consumismo desordenado no cotidiano de cada um deles.

Ensino Fundamental

17

Na “Mostra de Qualidade de Vida”, foi estabelecida a proposta de elaboração de temas interdisciplinares, cujos conteúdos fossem pertinentes a cada turma. No 6º ano, para “Construção de um produto ecológico” foi apresentado o documentário “Uma Verdade Inconveniente” e com a consequente discussão sobre os problemas ambientais levantados pelos próprios alunos, e o professor de Ciências auxiliou na articulação dos dados e também na organização ética e social durante as divergências; a discussão prolongou-se nas aulas de Geografia e passou pelo contexto histórico do desenvolvimento de Londrina, do Brasil e do mundo. No 7º ano, para “O papel dos organismos autótrofos no sequestro de carbono atmosférico” foi exibido o mesmo documentário do 6º ano e também o “Microcosmos”; foram realizadas discussões a respeito dos processos de fotossíntese e sequestro de carbono atmosférico durante as aulas de Ciências e as implicações do processo de forte industrialização após a década de 1970, nas aulas de História, as quais foram úteis para a elaboração de gráficos durante as aulas de Matemática; nas aulas de Educação Física destacaram a importância e os benefícios das atividades físicas no tratamento de problemas respiratórios relacionados à poluição do ar e a finalização do trabalho contou com a elaboração de painéis, durante as aulas de Educação Artística e Português. No 8º ano, não foram relacionados às questões do ambiente natural como nas 6º e 7º turmas, visto que não cabiam aos conteúdos programáticos, sendo abordada uma “Temática relacionada à saúde”, focada em doenças comuns à comunidade, dentre elas a intolerância à lactose e a leucemia; devido à autonomia dessa turma, os professores das diferentes disciplinas foram úteis apenas como mediadores entre os alunos e a escola. No 9º ano “Trabalho com o documentário Ilha das Flores” com exibição do vídeo e discussão dos problemas ambientais, com a participação dos professores de Filosofia, História, Geografia e Ciência, como facilitadores. Ao final, houve um evento no qual toda a comunidade escolar e os familiares dos alunos foram surpreendidos com apresentações originais usando vídeos, slides e materiais/produtos práticos/ecológicos para demonstração.

Ensino Fundamental

18

Na Escola Municipal Jonival Lucas, Muritiba - BA foram desenvolvidas atividades pedagógicas de observação, identificação, comparação e representação do espaço escolar vivenciado pelos educandos e apresentações de vídeos educativos relacionados ao meio ambiente e ao lixo.

Ensino Fundamental

19

O tema “Criacionismo e Evolucionismo” foi trabalhado com alunos de uma escola confessional cristã luterana, a qual sustenta como base de sua confessionalidade a crença no Criacionismo. Na primeira aula foi utilizado um vídeo explicativo sobre origem da vida, seguido de observação ao microscópio de água poluída com vários microrganismos; essa experiência permitiu que se falasse do experimento de Stanley Miller que demonstrou que a vida pode ter surgido a partir de moléculas existentes nas condições da Terra primitiva. Na segunda aula foi explorado o mundo das rochas e das camadas geológicas e seus registros fósseis, permitindo ter a frente um filme sobre a evolução dos seres vivos gravados nos extratos geológicos, mostrando com clareza a evolução, a partir de seres menos complexos. Na terceira e quarta aula, a ênfase foi sobre a vida e obra de Charles Darwin, por meio da exibição do documentário intitulado “Grandes livros: A origem das espécies”, despertando o interesse dos alunos, assim, foi exibido o filme “Criação”, o qual conta a história da batalha interna de Darwin em publicar a obra “A origem das espécies”.

Ensino Fundamental

20

No diário de classe da terceira série no curso Técnico Integrado em Informática do IFBA/Campus Eunápolis, no tema “Globalização e Neoliberalismo” está registrado uma discussão com os estudantes a partir do vídeo “Sustentável no papel”, que denuncia o impacto ambiental e social provocado pela implantação da fábrica de celulose na região.

Ensino Médio

21

Na Escola Municipal Professor Antônio Araújo de Andrade – MG foram desenvolvidas atividades como análise e discussão de vídeos educativos sobre a EA: “Preservação Ambiental”; “Importância da Reciclagem”; “Vídeo Educativo sobre Meio Ambiente” e “Boas práticas sobre EA”.

Ensino Fundamental

22

A coleta seletiva no Centro de Convivência da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) – Campus Itajubá foi abordada, devido à elevada produção de resíduos ocasionada pelo fluxo diário estimado de 1500 pessoas. O material reciclável na UNIFEI é coletado pela Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Itajubá – ACIMAR. Paralelamente aos demais trabalhos, com auxílio do programa computacional Windows Live Movie Maker, elaborou-se um vídeo, o qual foi exposto no Centro de Convivência, durante os intervalos das aulas e almoço para sensibilização, levando ao público-alvo a importância da contribuição dos frequentadores na melhoria da coleta seletiva.

Comunidade Universitária

23

Uma sugestão de atividade é apresentar o vídeo sobre mudanças climáticas globais e, a seguir, realizar um debate com os alunos. O professor deve ficar atento aos argumentos que “convenceram” mais e permitir o debate entre os alunos. Uma possibilidade é fazer uma dinâmica simulando um julgamento, com um grupo de alunos “contra” o aquecimento global causado pelo homem e outro grupo “a favor”.

Ensino Fundamental

24

O vídeo de Eckelberg (encurtador.com.br/ADQTY) mostra o método do círculo de bananeiras usado para o tratamento biológico de águacinza provenientes do uso doméstico, cujas as águas são destinadas para uma cava circundada por bananeiras, que através da transpiração purificam a água, sendo uma alternativa sustentável para o tratamento adequado do esgoto doméstico, em áreas rurais ou em locais onde não há um sistema de esgotamento sanitário.

Comunidade

25

A Ilha do Fogo está localizada no Rio São Francisco, entre os municípios de Petrolina-PE e Juazeiro-BA. O grupo “Cultura do Movimento e Meio Ambiente”, de graduandos da Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Petrolina, apresentou seus dados, após o término das atividades, por meio de uma projeção “power point”, aliada a um vídeo que ilustrou as atividades de esportes e de lazer praticadas na Ilha do Fogo, além dos pontos conflitantes entre as belezas naturais e problemas de infraestrutura do espaço.

Ensino Superior

26

O documentário “Albatroz: um projeto pela vida”, proveniente do Circuito Tela Verde –5ª. Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente do Ministério do Meio Ambiente (MMA), além dos vídeos: "Consciente coletivo: Resíduos", "Sopa Plástica, o Lixão do Oceano Pacífico" e “O uso racional da água – Agência Nacional de Águas” (site de vídeos You Tube) foram exibidos para alunos do ensino básico. A variedade de questionamentos e os argumentos dos alunos mostraram que esses instrumentos didáticos de aprendizagem cumpriram as expectativas.

Ensino Fundamental

27

No Projeto Geração Sustentável na Escola Estadual Professor Coriolano Monteiro, Campinas-SP foram realizadas atividades: criação de uma sala de aula ao ar livre; plantio de árvores nativas e plantas ornamentais; implantação de uma horta agroecológica; realização de compostagem de resíduos da merenda e de coletas domésticas; pinturas e grafites nas paredes; reutilização de materiais; organização de eventos culturais, entre outras. Para compartilhar as ações do Projeto produziu-se um vídeo de apresentação, o qual se encontra disponível no link: encurtador.com.br/wJVZ7.

Ensino Fundamental

28

No conteúdo “Níveis tróficos, Cadeia alimentar, Teia alimentar” relacionados à Ecologia, foram utilizados pequenos vídeos e montagens para exemplificar o que acontece nas diversas cadeias alimentares. Cada vídeo mostrava, de forma detalhada, o fluxo de energia entre os organismos e o problema da acumulação de metais pesados ao longo das cadeias.

Ensino Médio

29

No “Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Estado do Pará”, foi exibido o vídeo “O preço das coisas” (20 min.), realizado nos Estúdios Gavi New Track- SP, versão dublada em português do documentário “The story of stuff”. O vídeo revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, em foco na origem, produção, consumo e destino dos produtos, além dos impactos ocorridos neste processo de desenvolvimento.

Comunidade

30

O Projeto Click, na área de inclusão digital, necessitou de alfabetização digital, visando à geração de conteúdo para a rede mundial de computadores, explicando técnicas e linguagens associadas ao uso do vídeo digital. A oficina tem como temas: (i) dispositivos tecnológicos - câmeras, microfones, computadores entre outros; (ii) produção de roteiros; (iii) formatos de vídeo e sons; (iv) edição de vídeos, (v) publicação na internet. Portanto, esse projeto tem como missão levar as tecnologias da informática para os participantes. As metas são aprender a utilizar as ferramentas necessárias para adquirir imagens e para editá-las; desenvolver a visão crítica do indivíduo; capacidade de organização; desenvolvimento do raciocínio lógico; temas atuais que envolvam quebra de tabus, preconceitos, direitos e deveres.

Ensino Fundamental

31

No projeto realizado no município de Caxias - MA, foram realizadas diversas atividades, dentre elas palestras, exposição de vídeos sobre coleta dos insetos aquáticos em seu habitat natural, cujas imagens foram utilizadas para elaboração dos painéis interativos. O projeto despertou nos alunos e comunidade em geral uma consciência ecológica e científica mais acurada, destacando a importância da conservação da biodiversidade e a integridade dos ecossistemas aquáticos, como rios e igarapés dos ambientes urbanos e peri-urbanos.

Ensino Fundamental

32

Na atividade “Meu Lugar: Norte do Brasil” teve por finalidade estabelecer envolvimento afetivo para com o lugar em que se vive. Após a visita aos pontos turísticos de Belém - PA, os alunos elaboraram murais interativos que continham informações e imagens sobre a Vila da Barca, o Ver-o-Peso, a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, o Complexo da Estação das Docas e o Theatro da Paz, reforçando o pertencimento espacial, cultural e ambiental dos alunos. Na “As lendas amazônicas”, inicialmente as lendas foram narradas com o apoio de contadores de história e, posteriormente, foram retratadas por meio de rodas de conversas, vídeos, encenação, origamis, maquetes e livros infantis.

Ensino Fundamental

33

Projeto Didático em Educação Ambiental sobre o tema reciclagem de óleos e gorduras residuais e seu uso como matéria-prima na produção de sabões, na escola da rede pública municipal, localizada na cidade do Cabo de Santo Agostinho, região metropolitana do Recife - PE. Os autores fizeram a análise dos vídeos: Reciclagem de óleo (encurtador.com.br/zGKTW) e Produção de Sabão (encurtador.com.br/dfjnt) e os alunos coletaram óleo e produziram sabão, possibilitando a vivência das questões ambientais na prática e contribuindo para a sensibilização ambiental.

Ensino Fundamental

34

O trabalho foi realizado em um Centro Municipal de Educação Infantil de Manaus - AM. Entre as atividades, os alunos assistiram ao vídeo “Turma da Mônica” e as crianças cantaram a música: “Água vamos economizar”, (encurtador.com.br/ayFHY)

Ensino Infantil

35

Nos temas: “Meio Ambiente: nossa casa” e “Construindo uma horta em nossa escola” houve rodas de conversas e depois, os alunos foram convidados a: assistir um vídeo sobre horta escolar e agricultura sustentável; ouvir uma música abordando os temas e desenhar a horta que desejariam que existisse na escola.

Ensino Fundamental

36

Em duas escolas municipais da Cidade de Medianeira – PR foram relatadas estratégias para a sensibilização quanto à destinação correta de resíduo sólido eletrônico, a fim de evitar a poluição ambiental por seus componentes. Dentre elas, uma palestra de sensibilização e acompanhada por um breve vídeo sobre o lixo eletrônico, que teve como principal objetivo mostrar de forma ilustrativa como se separa, recicla, e destina esse resíduo recolhido de maneira correta.

EnsinoFundamental

37

Na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Marta Nóbrega Rodrigues, no município de Malta – PB foram realizadas atividades com professores graduandos de Pedagogia e com vínculo profissional nessa escola. Os professores-graduandos elencaram os seguintes temas, os quais foram ministrados na formação: Educação Ambiental e cidadania, Políticas públicas em EA, Ética ambiental, Água e lixo no ambiente escolar e Práticas em EA. Trabalhou-se com dinâmicas (músicas, vídeos, desenhos e brincadeiras, plantação de mudas arbóreas adaptadas ao semiárido, caminhadas, palestras de sensibilização para educadores e alunos das turmas trabalhadas e apresentação de trabalhos para o público local). Como devolução do trabalho realizado foi produzido um vídeo em DVD, da oficina realizada com os professores; material impresso, a imagem digital com todos os passos do desenvolvimento do estudo nessa comunidade escolar.

Ensino Superior



Baseado nos 37artigos presentes nos dois quadros, sumarizamos “Assuntos” em dez períodos de coleta de trabalhos e em sete “Público-alvo” (Figura 1).

Figura 1. Distribuição de artigos usando as palavras-chave: audiovisual, vídeo, filme e documentário, das edições 39 a 58, da revista Educação Ambiental em Ação, relacionada ao público-alvo.



Na Revista Educação Ambiental em Ação, evidenciamos o papel da mídia enfatizando a prática educativa em EA no ensino básico, a partir de 2008 (BEZERRA et al., 2020) e esta tendência se manteve no presente artigo, com a maioria dos trabalhos direcionados ao ensino fundamental. No entanto, verificamos que a presença da comunidade também foi muito valorizada aqui, indicando que os autores estão atuando também na educação informal e na não formal, como forma de aprendizado, que pode acontecer por meio das vivências individuais e das coletivas, tão essenciais para a formação de um ser humano cidadão quanto à educação formal ensinada nas escolas.

Cabe destacar que: 2012/2013; 2013/2014; 2014/2015 e 2015/2016 representam publicações referentes apenas ao período de Dezembro a Fevereiro, (respectivamente, n. 42; n. 46; n. 50 e n. 54) enquanto os anos 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016 representam trabalhos referentes aos meses de: Março a Maio; Junho a Agosto e Setembro a Novembro.

Encontramos em Bezerra et al. (2020):22 artigos (Quadros 1 e 2), no período de 2004 (n. 1) a 2011/2012(n. 38), abrangendo 8 anos de publicações. No presente artigo, abrangemos quatro anos de publicações e com 38 edições, demonstrando que, embora no período de 2006 e de 2007 não tenha havido nenhuma publicação com o tema audiovisual, a Revista Educação Ambiental em Ação manteve a sua regularidade trimestral.

No presente artigo, compreendendo o período de2012 (n. 39) a 2015/2016 (n. 58), que representa 19 edições, encontramos mais publicações com o tema audiovisual e essa tendência se acentua, no terceiro artigo do estado da arte, que cobrirá o período de 2016 (n. 59) até a edição atual (conforme levantamento prévio), inclusive com uma maior inclusão da comunidade nesse processo, mostrando cada vez mais o uso da TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação) no contexto globalizado em que vivemos ainda mais nesse período de pandemia do Covid- 19, que estamos enfrentando.



CONCLUSÃO

Após a leitura de todos os trabalhos da Revista Educação Ambiental em Ação, os quais continham como palavras-chave cinema, audiovisual, vídeo, filme, documentário e desenho animado, nós constatamos que, de modo geral, os trabalhos podem representar a realidade cotidiana, vivida e ou imaginada, servindo para conhecer e ou para avaliar as possibilidades para resolução de problemas ambientais.

Com o passar das edições, gradativamente, os autores foram melhorando a qualidade dos seus trabalhos, em se tratando de melhor descrição/narração dos conteúdos apresentados nos artigos.

Vale lembrar que embora muitos artigos não tenham entrado nos Quadros 1 e 2, propiciaram boas dicas de filmes, de documentários/web-documentários, de vídeos/web-vídeos, de audiovisual e de desenhos animados, disponíveis nas mídias.

Sabemos que o ser humano está em contínua construção do conhecimento, portanto, cinema, audiovisual, vídeo, filme, documentário e desenho animado podem ser instrumentos para o aprendizado constante, envolvendo diferentes públicos, principalmente quando se enfatiza os alunos do ensino fundamental e ensino médio, como foram os trabalhos da Revista Educação Ambiental em Ação. Neste contexto, da maioria do público-alvo ser de ensino básico, sugerimos a confecção de roteiros para documentário/vídeo/filme/desenho animado, para e pelos próprios alunos, como forma de expressão e de criatividade, propiciando o fortalecimento e a elevação da autoestima, a socialização dos nossos discentes, para a construção de seres humanos, capazes de pensar e agir no mundo de forma responsável e significativa. Nesse contexto, o professor precisa repensar suas práticas pedagógicas, conhecer novos métodos e integrar várias tecnologias.

Pelos 37 artigos selecionados, consideramos que as seis palavras-chave representam instrumentos de ensino e aprendizagem que possibilita a promoção de uma sensibilização ambiental positiva dentro da perspectiva pedagógica, educativa e ambiental, principalmente para o ensino básico, em ambiente formal, informal e não formal (ONG, encontros comunitários e acadêmicos, projetos extensionistas, etc).



AGRADECIMENTOS

À PROEX-UFPA pela concessão de bolsas Eixo Transversal, para o projeto: “Filmes como instrumento para a inclusão social de alunos com necessidades especiais e para evitar o bullying na escola” e Navega Saberes/INFOCENTRO, para o projeto: “EACINE como instrumento de aprendizagem em escolas de Belém – PA”.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Informamos que inicialmente pensamos em anexar todos os 37 artigos referendados nos Quadros 1 e 2, os quais podem facilmente ser encontrados na Revista Educação Ambiental em Ação, pelo título ou pelos autores ou pelo assunto. Por esta razão, devido ao problema de espaço, resolvemos nos deter apenas nas referências que se encontravam no corpo do texto, sejam elas da própria revista, objeto deste estudo, ou de outras fontes.

ADAMS, B. A juventude fazendo a diferença no meio ambiente: para terminar o ano com muita esperança. Educação Ambiental em Ação, n. 50, Ano XIII. Dezembro/2014-Fevereiro/2015. Disponível em: encurtador.com.br/agMS3. Acesso em: 02/10/2020.

ADAMS, B. Entrevista com Moises Lobos para a 63ª edição da revista virtual Educação Ambiental em Ação. Educação Ambiental em Ação, n. 63, ano XVI. Março-Junho/2018. Disponível em: encurtador.com.br/oBD48. Acesso em: 02/10/2020.

ADAMS, B. Entrevista com Adriana Backes para a 53ª edição da Revista Virtual Educação Ambiental em Ação. Educação Ambiental em Ação, n. 53, Ano XIV. Setembro-Novembro/2015. Disponível em: encurtador.com.br/gAY09. Acesso em: 02/10/2020.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BEZERRA, M. F. C.; BITTENCOURT, S. C. S.; NAKAYAMA, L. Contribuições da Revista Educação Ambiental em Ação para difusão do audiovisual, como instrumento de ensino e aprendizagem: edições de número 1 a 38. Educação Ambiental em Ação, n. 71, Ano XIX. Junho-Agosto/2020. Disponível em: encurtador.com.br/rxDKV. Acesso em: 02/10/2020.

CASTRO, S. M.; ALVES, D. Senso percepção e educação ambiental: uma proposta de trabalho com grupos de yoga. Educação Ambiental em Ação, n. 46, ano XII. Dezembro/2013-Fevereiro/2014. Disponível em: encurtador.com.br/dsuHV. Acesso em: 02/10/2020.

COSTA, V. C.; SANTOS, A. S.; RAMOS, L. C. O uso da temática água na formação ambiental de alunos da educação básica. Educação Ambiental em Ação,n. 50, ano XIII. Dezembro/2014-Fevereiro/2015. Disponível em: encurtador.com.br/qELV2. Acesso em: 02/10/2020.

GODINHO, J. D.; PROENÇA, M. S.; CERVA FILHO, O. A.; FARIAS, M. E.; DAL-FARRA, R. A. Conhecer para construir: uma proposta de educação ambiental para prática cidadã. Educação Ambiental em Ação,n. 43, Ano XI. Março-Maio/2013. Disponível em: encurtador.com.br/sLNZ2. Acesso em: 02/10/2020.

GOMES, R. K. S.; NAKAYAMA, L.; SOUSA, F. B. B. Educação Ambiental: as teorias fleckianas como subsídio para a formação de educadores ambientais na Amazônia amapaense. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v. 34, n. 3, p. 233-249, 2017.

GOMES, R. K. S.; NAKAYAMA, L.; SOUSA, F. B. B. Educação Ambiental formal como princípio da sustentabilidade na práxis educativa. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Ed. Especial, p. 11-39, 2016.

encurtador.com.br/epCGY. Sobre o vídeo como lobos mudam o rio. Educação Ambiental em Ação,n. 52, Ano XIV. Junho-Agosto/2015. Acesso em: 02/10/2020.

encurtador.com.br/efyFL. Aprenda como fazer uma horta em casa em 10 lições”. Educação Ambiental em Ação,n. 53, Ano XIV. Setembro-Novembro/2015. Acesso em: 02/10/2020.

encurtador.com.br/fgwQZ. 5°vídeo da campanha “espécies da Mata Atlântica” é narrado por Marina Ruy Barbosa. Educação Ambiental em Ação, n. 55, Ano XIV. Março-Maio/2016. Acesso em: 02/10/2020.

KUX, G; KANDA, C.; MONTEIRO, J. A. V. Feira Eco-cultural do Cerrado como cenário para expressão da criatividade. Educação Ambiental em Ação,n. 57, Ano XV. Setembro-Novembro/2016. Disponível em: encurtador.com.br/jrwJN. Acesso em: 02/10/2020.

LAMIM-GUEDES, V. A pegada hídrica: conceito e uso em atividades de educação ambiental. Educação Ambiental em Ação,n. 43, Ano XI. Março-Maio/2013. Disponível em: encurtador.com.br/cUWY3. Acesso em: 02/10/2020.

LAMIM-GUEDES, V. WEB 2.0 e a construção do conhecimento de forma interativa: educação e meio ambiente. Educação Ambiental em Ação, n. 42, Ano XI. Dezembro/2012-Fevereiro/2013. Disponível em: encurtador.com.br/xzPRZ. Acesso em: 02/10/2020.

MARQUES, E. G.; ABEGG, I. Blog na produção colaborativa em educação ambiental. Educação Ambiental em Ação, n. 44, Ano XII. Junho-Agosto/2013. Disponível em: encurtador.com.br/ilLMT. Acesso em: 02/10/2020.

MONTEIRO, J. A. V. Benefícios da compostagem doméstica de resíduos orgânicos. Educação Ambiental em Ação,n. 56, Ano XV. Junho-Agosto/2016. Disponível em: encurtador.com.br/zHNP2. Acesso em: 02/10/2020.

MORAES, O. A.; ROSSI, H. R. S.; CORREA, J. C.; FIGUEIREDO, R. A.Práxis: a Educação Ambiental na UFSCAR, Campus Araras. Educação Ambiental em Ação,n. 49, Ano XIII. Setembro-Novembro/2014. Disponível em: encurtador.com.br/eDMY3. Acesso em: 02/10/2020.

MOURA, J. P. Forno solar de baixo custo: experiência feita na UFAM é publicada por editora da Alemanha. Educação Ambiental em Ação, n. 58, Ano XV. Dezembro/2016-Fevereiro/2017. Disponível em: encurtador.com.br/fhjsH. Acesso em: 02/10/2020.

NAKAMURA, H. K.; BERNARDI, N. S.; LAMIM-GUEDES, V. O Trabalho de campo em jardins escolares. Educação Ambiental em Ação, n. 42, Ano XI. Dezembro/2012-Fevereiro/2013. Disponível em: encurtador.com.br/elHI5. Acesso em: 02/10/2020.

NOGUEIRA, T. R. F. Programa de Educação Ambiental para integrar o Parque Ecológico Quedas do Rio Bonito à comunidade de Lavras e região. Educação Ambiental em Ação,n. 42, Ano XI.Dezembro/2012-Fevereiro/2013. Disponível em: encurtador.com.br/cdfqH. Acesso em: 02/10/2020.

OLIVEIRA, C. C.; SILVA, G. I.; MARTINS, I.; LAMIM-GUEDES, V. Antropoceno e a escala da interferência humana de Pierre Dansereau: atividades de educação ambiental. Educação Ambiental em Ação, n. 58, Ano XV. Dezembro/2016-Fevereiro/2017. Disponível em: encurtador.com.br/tzJL3. Acesso em: 02/10/2020.

PAPPON, T. Conheça 10 transgênicos que já estão na cadeia alimentar. Matéria para a BBC Brasil, reproduzida pelo EcoDebate, 13/02/2013. Educação Ambiental em Ação, n. 43, Ano XI. Março-Maio/2013. Disponível em: encurtador.com.br/tDFIJ. Acesso em: 02/10/2020.

REIGOTA, M. Meio ambiente e representação Social. São Paulo: Cortez, 1995.

RIBEIRO, L. Bem-vindos à escola verde. Educação Ambiental em Ação, n. 45, Ano XII. Setembro-Novembro/2013. Disponível em: encurtador.com.br/imKMT. Acesso em: 02/10/2020.

RIBEIRO, M. A. Ecologizar, uma abordagem holística. Educação Ambiental em Ação, n. 53, Ano XIV. Dezembro/2015-Fevereiro/2016. Disponível em: encurtador.com.br/aAHOY. Acesso em: 02/10/2020.

SIQUEIRA, J. F. R.; ZANATTI, A. W. A utilização do blog Biosfera MS na educação para a sustentabilidade. Educação Ambiental em Ação, n. 43, Ano XI. Março-Maio/2013. Disponível em: encurtador.com.br/coEMU. Acesso em: 02/10/2020.

SORRENTINO, M. De Tbilisi a Tessaloniki, a educação ambiental no Brasil. In: JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA, p.27-32, 1998.

Stahnke, L. F. Detalhes de publicações relevantes e vídeos. Educação Ambiental em Ação, n. 41, Ano XI. Setembro-Novembro/2012. Disponível em: encurtador.com.br/avzGR. Acesso em: 02/10/2020.

STRACHMAN, M. Ensinando e aprendendo a escolher um bom político. Educação Ambiental em Ação, n. 45, Ano XII. Setembro-Novembro/2013. Disponível em: encurtador.com.br/kEH24. Acesso em: 02/10/2020.

Ilustrações: Silvana Santos