Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Práticas de Educação Ambiental
03/06/2016 (Nº 56) PROJETO GERAÇÃO SUSTENTÁVEL: TRANSFORMANDO A REALIDADE DE UMA ESCOLA PÚBLICA ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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PROJETO GERAÇÃO SUSTENTÁVEL: TRANSFORMANDO A REALIDADE DE UMA ESCOLA PÚBLICA ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

 

Ariane Andrade dos Santos

Bióloga pela Universidade Paulista – Araçatuba/SP

Pós-graduanda em Educação Ambiental para a Sustentabilidade – Centro Universitário Senac

Professora na Escola Estadual Coriolano Monteiro - Campinas/SP

E-mail: arianebiologia@hotmail.com

AmandiBuzonRodelli

Técnico em Agropecuária –ETEC- Espirito Santo do Pinhal/SP

Biólogo pelo Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio- CEUNSP-ItuSP

Pós-graduando em Educação Ambiental para a Sustentabilidade – Centro Universitário Senac

Professor na Escola Estadual Coriolano Monteiro - Campinas/SP

E-mail: amandirodelli@hotmail.com

Valdir Lamim-Guedes

Biólogo e Mestre em Ecologia pela Universidade Federal de Ouro Preto

Doutorando em Educação pela Universidade de São Paulo

Professor do Centro Universitário Senac-Santo Amaro, SãoPaulo-SP

E-mail: dirguedes@yahooo.com.br

 

RESUMO

O presente projeto Geração Sustentável surgiu da expectativa de transformar a realidade da Escola Estadual Professor Coriolano Monteiro, localizada em Campinas-SP. O objetivo deste projeto foi mobilizar o máximo de pessoas baseando-se nos princípios da Educação Ambiental, a fim de transformar o ambiente escolar e desenvolver novos valores, como a sustentabilidade. Inicialmente, foi realizado um diagnóstico socioambiental dos problemas locais e proposto um cronograma de ações para a construção de uma escola sustentável. As atividades começaram em 2013 e envolveram: criação de uma sala de aula ao ar livre;plantio de árvores nativas e plantas ornamentais;implantação de uma horta agroecológica;realização de compostagem de resíduos da merenda e de coletas domésticas; pinturas e grafites nas paredes;reutilização de materiais como caixotes de madeira, pneus, garrafas pet, latas de alumínio, revistas, óleo de cozinha; organização deeventos culturais, entre outras. Através deste projeto obtiveram-se resultados positivos, como a adesão e participação da comunidade escolar;parceria com universidades, empresas e outras instituições; criação de uma associação como um mecanismo para beneficiar os participantes; e o aprendizado dos alunos e funcionários exercendo a cidadania e o respeito com o meio ambiente.

 

PALAVRAS-CHAVE: Educação Ambiental; Escola sustentável; Comunidade.

 

INTRODUÇÃO

 

O projetoGeração Sustentável surgiu da necessidade de melhorar a qualidade do ensino, trabalhando com a motivação dos alunos, a autoestima, o respeito pelo meio ambiente, pelo próximo e pela escola utilizando os princípios da sustentabilidade, além do fato de que a escola possui uma grande área verde ociosa e degradada. A partir da iniciativa de dois educadores, em 2013,houve a mobilização de toda a comunidade escolar e o apoio de algumas parcerias para que o projeto desse início e se desenvolvesse até os dias de hoje.

Apesar da Educação Ambiental (EA)ser garantida pelo artigo 255 da Constituição Federal (BRASIL, 1988), existem muitas dificuldades para sua implantação em diversas escolas, pois ainda existem algumas barreiras pelo caminho. Essas dificuldades ocorrem quando há falta de apoio da equipe gestora escolar ou até mesmo por parte de alguns professores que ainda não estão preparados para trabalhar temas ambientais, ou até mesmo por não saber ministrar atividades prática de Educação Ambiental fora da sala de aula.

No contexto dos Paramentos Curriculares Nacionais (PCNs) (BRASIL, 1998) e da Política Nacional de Educação Ambiental (BRASIL, 1999), a EA aparece como um tema transversal: meio ambiente, que deve ser tratado nas ações escolares sempre que possível. Desta forma, a temática sobre o meio ambiente – ou melhor, socioambiental - deve permear todas as atividades desenvolvidas com os alunos. Uma forma de colocar isto em prática é desenvolvê-la de forma interdisciplinar, ou seja, todos os professores de todas as disciplinas trabalhando em um único projeto, no qual deve acontecer através de atividades participativas e dinâmicas, unindo a teoria à prática.

Em relação às práticas realizadas dentro de um projeto, podemos citar que:

Aeducação ambiental é uma atividade meio que não pode ser percebida como mero desenvolvimento de “brincadeiras” com crianças e promoção de eventos em datas comemorativas ao meio ambiente. Na verdade, as chamadas brincadeiras e os eventos são parte de um processo de construção de conhecimento que tem o objetivo de levar a uma mudança de atitude. O trabalho lúdico é reflexivo e dinâmico e respeita o saber anterior das pessoas envolvidas (MEIRELLES; SANTOS, 2005, p. 34).

Neste sentido, percebemos a importância de existir um projeto de Educação Ambiental acontecendo de forma intensiva e por um longo período para que se construa um pensamento crítico e consciente dos envolvidos e também o quanto é essencial que as práticas ocorram de forma participativa, democrática e prazerosa.

Ainda segundo Meirelles e Santos (2005, p.35): “O maior desafio de um projeto de educação ambiental é incentivar as pessoas a se reconhecerem capazes de tomar atitudes”. Os educadores ambientais necessitam estar sempre motivados para motivar seus alunos, pois em seus projetos enfrentam esse desafio de mostrar o quanto cada um é capaz e que devem cumprir seus deveres de cidadãos que zelam pelo meio ambiente no qual estão inseridos.

Segundo o Art. 205 da Constituição Federal:

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988).

 

De acordo com a constituição, observamos a importância das famílias e da sociedade no envolvimento com o processo educativo, em sua potencialização nos projetos que estimulam o protagonismo, formando cidadãos para o futuro.

(...) falar em Educação Ambiental Transformadora é afirmar a educação enquanto práxis social que contribui no processo de construção de uma sociedade pautada por novos patamares civilizacionais e societários distintos dos atuais, em que a sustentabilidade da vida e a ética ecológica sejam seu cerne. (LOUREIRO, 2002, pg. 90).

Assim, o projeto Geração Sustentáveltevecomo objetivo trabalhar a Educação Ambiental mobilizando toda a comunidade, buscando desenvolver práticas sustentáveis, transformando toda área física da escola e disseminando a ideia de sustentabilidade para a comunidade local, regional e assim sucessivamente.

ÁREA DE ESTUDO

A Escola Estadual Professor Coriolano Monteiro está localizada na Rua Luiz Chiodetto, 470, no bairro Jardim Carlos Lourenço, região sul, periferia da cidade de Campinas, Estado de São Paulo. Ela foi fundada em 1982 e possui um amplo espaço com uma grande estrutura física, 12 salas de aula incluindo laboratório, biblioteca, sala de vídeo, informática, pátio e duas quadras poliesportivas. Possui uma vasta área verde com aproximadamente 4.000 metros quadrados, apresentando espaços arborizados com declives, planos gramados e com características de solo ideais para o cultivo de hortaliças. O clima sofre influência da Serra dos Cocais, localizada na cidade de Valinhos-SP, tornando-se úmido e agradável. Este espaço proporciona a equipe escolar um campo de pesquisa, desenvolvimento de estudos e atividades pedagógicas.

Figura 1: Vista aérea da área verde da escola Fonte: Amandi Buzon Rodelli

 

Para o desenvolvimento desse projeto de intervenção, o público alvo foram crianças, adolescentes e jovens, estudantes matriculados no ensino fundamental e médio nos períodos da manhã e tarde, com a participação de toda a equipe escolar e da comunidade local.

Segundo o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola (ESCOLA ESTADUAL CORIOLANO MONTEIRO, 2015), os alunos são moradores dos bairros Carlos Lourenço, Itatiaia, Santa Eudóxia, Tamoio e Andorinhas. Nesses bairros possuem favelas que sofrem com problemas de saneamento básico, falta de estrutura, lixos e entulhos em terrenos baldios, epidemias de Dengue e problemas sociais que envolvem desigualdade social e o tráfico de drogas.

Diante desses problemas socioambientais, culturais e econômicos, o projeto buscou, através dos princípios que permeiam a Educação Ambiental e a sustentabilidade, desenvolver um trabalho de transformação e construção de uma nova sociedade que cumpre com seus deveres de cidadão críticos e ecologicamente corretos.

METODOLOGIA

O Projeto Geração Sustentável foi idealizado e coordenado pelos dois primeiros autores deste texto. Estes são professores de Ciências Biológicas da escola que trabalharam com a participação dos alunos e o apoio da equipe gestora, assim como demais professores de todas as áreas, além de funcionários, colaboradores e voluntários da comunidade, com a formulação de propostas e soluções para os problemas locais.

Elaborou-se um relatório comunitário apontando todos os aspectos importantes da realidade local e listando as possíveis intervenções que poderiam ocorrer para que os impactos causados pela comunidade fossem menores e as ações fossem sustentáveis. Após esse diagnóstico foi elaborado um cronograma de ações voltadas para as práticas sustentáveis.

AÇÕES DESENVOLVIDAS

De inicio, houve um mutirão envolvendo a comunidade escolar para a limpeza da área verde, a construção de um fogão à lenha reutilizando tijolos, a montagem de uma mesa grande reutilizando uma porta quebrada e carteiras e a preparação dos canteiros da horta que estava abandonada para que fosse possível o plantio das hortaliças.

Para a abertura oficial do Projeto Geração Sustentável, realizou-se um evento com toda a equipe escolar no intuito de apresentar as ações que já aconteceu e que ainda iriam acontecer. Falou-se sobre Educação Ambiental como uma forma de conscientizar, sensibilizar e motivar toda a equipe e, por fim, se encerrou com música ao vivo e um lanche ao ar livre com pipoca feita no fogão a lenha para que fosse uma agradável confraternização.

Figura 2: Lanche ao ar livre. Fonte: Amandi Buzon Rodelli

 

A instalação da horta em uma escola permite o resgate do cultivo da terra e o conhecimento sobre o seu manejo, a reflexão sobre a importância do consumo de alimentos orgânicos, interação entre comunidades escolares e a interdisciplinaridade (SANTOS et al, 2012).

A horta inserida no ambiente escolar torna-ser um laboratório vivo que possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental e alimentar, unindo teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem e estreitando relações através da promoção do trabalho coletivo e cooperado entre os agentes sociais envolvidos (MORGADO, 2008).

Os alunos participam da manutenção da horta durante o período de aulas e também no contra turnoatravés do Projeto Mais Educação, financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com ajuda de custo para a compra de alguns materiais necessários.

As colheitas são feitas semanalmente para disponibilizar saladas na merenda escolar, incentivando hábitos de alimentação saudável. A horta produz diversos produtos orgânicos como: alface, couve, beterraba, cheiro verde, brócolis, almeirão, rúcula, espinafre, temperos e ervas medicinais, entre outros. Os produtos também são vendidos semanalmente e em eventos para toda a comunidade, sendo a verba revertida para a escola.

A horta teve grande colaboração de um voluntário da comunidade, o Senhor João, o principal responsável pela sua manutenção e também um professor devido aos seus conhecimentos técnicos. Outra parceria importante foi da empresa Aveiro, localizada próxima à escola, que doa, semanalmente, muda de diversas hortaliças permitindo ampliar a horta obtendo sempre produtos orgânicos.

Figura 3: Horta agroecológica da escola. Fonte: Ariane Andrade dos Santos

Figura 4: produtos orgânicos produzidos na horta escolar: A – Couve; B – Beterraba; C– Alface; D – Tomate.Fonte: Ariane Andrade dos Santos

 

Para o aproveitamento dos resíduos orgânicos gerados pela escola e também coletas de orgânicos trazidos pelos alunos, montou-se uma composteira, permitindo obter adubo para horta escolar e o conhecimento sobre o ciclo da matéria orgânica.

Figura 5: Compostagem.Fonte: Ariane Andrade dos Santos

 

Para valorizar ainda mais os espaços escolares e melhorar a autoestima da comunidade escolar, pintaram-se as duas paredes com temas ecológicos, uma com o ciclo hidrológico e a outra com o meio ambiente marinho. Além disto, utilizamos materiais reutilizáveis como caixotes de madeira, pneus, latas de leite em pó, garrafas pets e revistas para criar novos ambientes com um visual mais agradável.

Figura 6:A - Representação do ambiente marinho e do – B - ciclo hidrológico. Fonte: Ariane Andrade dos Santos

 

Com a mobilização de alunos e professores houve a produção de grafites na fachada da escola com temas ecológicos e as atividades práticas que a escola oferece, como aula de kung Fu, Educação Ambiental e horta, música ao vivo no intervalo e esportes, mostrando que a escola é um local não só de aprender, mas também de lazer e socialização.

Figura 7: Grafite da fachada da escola representando os projetos Fonte: Ariane Andrade dos Santos

 

Juntamente com a ação de funcionários e alunos, criamos uma sala de aula ao ar livre com um círculo de bancos em meio a arvores. Esse ambiente possibilitou que aulas de diversas disciplinas e reuniões acontecessem ao ar livre, tornando-as mais interessantes e dinâmicas, além de fazer com que os envolvidos se sentissem mais pertencentes ao meio ambiente e zelando por ele.

Figura 8: Sala de aula ao ar livre.Fonte: Amandi Buzon Rodelli

 

Foi realizado um “Trote solidário” em parceria com os alunos do curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, da Secretaria do Verde de Campinas e da comunidade escolar, no qual realizou-se o plantio de, aproximadamente, 40 árvores nativas por toda a área verde escolar. O trabalho foi realizado por equipes divididas por cores de crachás diferentes, tornando a atividade dinâmica e participativa.

Figura 9: Plantando mudas de árvores nativas.Fonte: Amandi Buzon Rodelli

 

Para compartilhar todas as ações do Projeto Geração Sustentávelproduziu-se um vídeo de apresentação que foi apresentado nas reuniões pedagógicas, eventos com os alunos e reuniões de pais e mestres. Este vídeo encontra-se disponível no Youtube com link: <https://www.youtube.com/watch?v=xLmYktjFzWI>. Além do vídeo, temos uma página no facebook com o nome Projeto Geração Sustentável, que pode ser acessada através do link: <https://www.facebook.com/pjgeracaosustentavel/>

Figura 10: Símbolo do Projeto Geração Sustentável. Fonte: Ariane Andrade dos Santos

 

A metodologia desse trabalho foi inspirada sobre os princípios da Educação Ambiental, sendo realizada sempre de forma lúdica, prática, dinâmica, participativa, democrática, interdisciplinar, crítica e transformadora. Todos os desafios foram superados pela mobilização de toda comunidade escolar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A intervenção, através de um projeto de Educação Ambiental, permitiu a transformação da comunidade escolar e do modo como ela interfere no meio ambiente, buscado assim, encontrar soluções para os problemas socioambientais, econômicos, políticos, culturais, ao qual estão sujeitos.

Ao longo desses três anos, as ações realizadas transformou uma escola com pouca participação da comunidade e espaços ociosos em um ambiente agradável e de todos, incentivando o protagonismo juvenil, a mobilização social e o cuidado com o meio ambiente.

Diante dos resultados alcançados, é importante que esse projeto permaneça em andamento e que outras escolas adotem essas iniciativas, pois é com exemplos e atitudes que transformaremos o mundo em um lugar melhor, com qualidade de vida para todos e um meio ambiente equilibrado através da sustentabilidade.

 

REFERÊNCIAS

 

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 1988. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf_legislacao/superior/legisla_superior _const.pdf>. Acesso em: 05.jan.2016.

BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm>. Acesso em 29.fev.2016.

MEIRELLES, Maria de Souza; SANTOS, Marly Terezinha. Educação Ambiental uma costrução Participativa. 2ª ed. São Paulo, 2005.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998. 436 p.

ESCOLA ESTADUAL CORIOLANO MONTEIRO. Projeto Político Pedagógico - Gestão 2011/2014 e 2015/2018. Campinas-São Paulo.

LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. Por uma educação ambiental transformadora. In: LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. São Paulo: Cortez, 2002.

MORGADO, Fernanda da Silva; SANTOS, Mônica Aparecida Aguiar dos.A horta escolar na educação ambiental e alimenta: experiência do projeto horta viva nas escolas municipais de Florianópolis. Extensio,v. 5, n. 6,2008 Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/extensio/article/view/9531>. Acesso em 3.jan.2016.

SANTOS, M. J. D. dos, et al. Horta escolar de base agroecológica: reflexos no processo ensinoaprendizagem e nos hábitos alimentares de alunos da zona rural de Picuí, PB. VII CONNEPI - Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, Palmas – Tocantins, 19 – 21 de 2012.Anais... Disponível em: <http://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/connepi/vii/paper/view/1539>Acesso em: 22.jan.2016.

Ilustrações: Silvana Santos