O presente artigo aborda reflexões sobre a cidade a partir da perspectiva e produção do professor-artista Emanuel Santos vulgo LOBO. Estabelecemos relações entre as pinturas realizadas sobre a superfície de materiais retirados do lixo, como o ato de pintar nos escombros da cidade, experimentando outros modos de existir no mundo através da arte. Entendemos que todo material descartado, tudo o que criamos e por ventura abandonamos, deixa rastros de existências que permanecem de alguma forma no mundo e que interferem de maneira direta e indireta na vida de todos.
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