Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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13/03/2023 (Nº 82) MAIS DE 60 INDÍGENAS PARTICIPAM DE FORMAÇÃO EM MONITORAMENTO AMBIENTAL COM O USO DE DRONE E OUTRAS TECNOLOGIAS EM RONDÔNIA
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MAIS DE 60 INDÍGENAS PARTICIPAM DE FORMAÇÃO EM MONITORAMENTO AMBIENTAL COM O USO DE DRONE E OUTRAS TECNOLOGIAS EM RONDÔNIA

O curso busca, ainda, proporcionar o intercâmbio e troca de experiências sobre o monitoramento territorial entre os povos.

Por assessoria

Entre os dias 13 e 17 de março será realizado o curso de monitoramento ambiental com uso de drone e outras tecnologias, na Aldeia Ikolen, no Território Indígena Igarapé Lourdes, localizado em Ji-Paraná. O curso será voltado para os povos indígenas de Rondônia e estarão presentes delegações de 12 etnias. A formação é uma das atividades do projeto Proteção dos Povos Indígenas e Populações Tradicionais do Brasil, executado pela Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé e a WWF-Brasil.

Ao todo, 60 indígenas das etnias Gavião, Arara, Uru-Eu-Wau-Wau, Amondawa, Paiter Suruí, Tupari, Yawalapiti, Oro Nao', Oro Waran, Kamper, Puyanawa e Kaxinawa participarão da formação. A base do curso é o uso do drone, mas os participantes também irão conhecer aplicativos e ferramentas para a coleta de informações, georreferenciamentos e noções de fotografia. As aulas serão práticas, com a finalidade de formar os indígenas para aplicarem os conhecimentos na proteção dos seus territórios.

O curso busca, ainda, proporcionar o intercâmbio e troca de experiências sobre o monitoramento territorial entre os povos. Para isso, entre os instrutores das aulas estão indígenas já formados em qualificações anteriores. Entre os convidados do curso estão a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Comissão Pró-Índio do Acre ( CPI-Acre).

"Nós fizemos a primeira formação utilizando o drone e novas tecnologias em 2019 e rendeu muitos frutos. Com essas ferramentas os povos começaram a monitorar seus territórios e gerar dados de desmatamento e queimadas, começaram a elaborar laudos e formalizar denúncias. E desde então a Kanindé e a WWF Brasil têm buscado realizar a formação pelo menos uma vez no ano, para fortalecer a rede de proteção dos territórios indígenas", conta o coordenador técnico de projeto pela Kanindé, Israel Vale.

A Kanindé é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, sem fins lucrativos e foi fundada em 1992. Fundada com o objetivo de defender os direitos humanos e o meio ambiente, a associação propõe soluções criativas que fortaleçam a identidade, a cultura, a economia, a educação e a saúde dos povos indígenas da Amazônia. As principais atividades desenvolvidas pela organização são a educação ambiental, diagnóstico etnoambiental, avaliação ecológica, etnozoneamento, plano de gestão de terras indígenas, elaboração de projetos e acompanhamento das políticas públicas.

Fonte - 07 - Assessoria

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Ilustrações: Silvana Santos