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Para a ganância, toda a natureza é insuficiente. Sêneca
ISSN 1678-0701 · Volume XXIII, Número 91 · Junho-Agosto/2025
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MERCADO HUMANO
Ainda, estamos nas cavernas de nossos ancestrais, Locais habitados por fantasmas e feras. A cada raio nos recolhemos nos cantos, Esperando não ser a próxima vítima para o sacrifício.
Chegamos até aqui por altos e baixos, Romanos já não existem mais entre nós. Restou o direito que está sendo suplantado, A economia e seus resultados é que valem.
Fomos sendo amestrados por diversas correntes, Mitos, religiões, partidos, grupos e grupelhos. Deixou de existir o humano e a humanidade. A natureza já há muito tempo não conta.
Agora somos submissos a toda propaganda Que vende de tudo para todos. Tornamo-nos meras peças de produção, Consumidores idiotas do modismo passageiro.
Está aí o mercado humano De pessoas que não mais se reconhecem, A não ser por aquilo que aparentam. O primeiro que reclamar toma ducha de água fria.
Continuamos os mesmos. Continuamos com medo, Porque nunca aprendemos A conviver com o medo que é comum a todos.
Especialista em Educação Ambiental e escritor
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