Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2018 (Nº 61) PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS MORADORES DE HUMAITÁ - AM: RELAÇÕES ENTRE AS CONDIÇÕES DO SANEAMENTO BÁSICO E O RISCO AMBIENTAL EM HUMAITÁ – AM
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Percepção ambiental dos moradores de Humaitá - AM: Relações entre as condições do saneamento básico e o risco ambiental em Humaitá – AM

¹Domkarlykisom Mahamede Moraes Ferreira; ¹Hilma Magalhães de Oliveira; ¹Suely Aparecida do Nascimento Mascarenhas

¹Universidade Federal do Amazonas - UFAM

 

Resumo – O estudo da percepção dos moradores quanto ao meio em que vivem é importante para o auxílio na tomada de decisões relacionadas a diversos aspectos humanos, principalmente o saneamento básico. O Saneamento básico é o conjunto de ações que objetivam a salubridade do ambiente, por meio de abastecimento de água potável, coleta e tratamento de resíduos sólidos e drenagem urbana. Aceitas estas perspectivas, o presente artigo mostra os resultados de uma pesquisa que avaliou a percepção ambiental de moradores do município de Humaitá – AM relacionando-a ao saneamento básico e ao risco ambiental.  Além disto, como objetivos específicos, analisou as condições de saneamento básico e saúde pública da população urbana, estudando a interação entre as condições de saneamento e a percepção dos moradores e quanto ao observado nas descrições em campo, como o esgotamento sanitário, o abastecimento de água, a drenagem urbana e os resíduos sólidos no município de Humaitá – AM. A coleta de dados foi realizada por meio da técnica de aplicação de questionário próprio na cidade de Humaitá – AM, com questionário contendo 10 questões relacionadas aos componentes do saneamento básico, como o abastecimento de água, drenagem urbana, resíduos sólidos e esgotamento sanitário.A situação do saneamento básico em Humaitá – AM é precária, mais notadamente quando se refere ao esgotamento sanitário e à drenagem urbana, que foram os que se mostraram inteiramente ausentes no município ou pouco operacionais. De acordo com os moradores respondentes ao questionário, a doença que mais foi lembrada pela maioria como sendo a que mais ocorreu próximo a sua localidade de trabalho ou residência foi a dengue. A população mostrou-se com uma grande percepção sobre os componentes do saneamento básico, mas que a mesma não pratica este conhecimento, o que foi evidenciado pelas visitas a campo, mostrando o quanto a população tem sua parcela na degradação do ambiente.

Palavras-chave: Percepção ambiental, saneamento, população.

 

Abstract - The study of the residents' perception of the environment in which they live is important for helping to make decisions related to various human aspects, especially basic sanitation. The Basic Sanitation is the set of actions that aim at the salubrity of the environment, through drinking water supply, collection and treatment of solid waste, urban drainage, among other specialized services in order to protect the population and improve the quality of life. Accepting these perspectives, the present article shows the results of a research that evaluated the environmental perception of residents of the municipality of Humaitá - AM, relating it to basic sanitation and environmental risk. In addition, as specific objectives, it analyzed the conditions of basic sanitation and public health of the urban population, studying the interaction between the sanitation conditions and the perception of the residents and what is observed in the descriptions in the field, such as sanitary sewage, Water, urban drainage and solid waste in the municipality of Humaitá - AM. Data collection was carried out using a questionnaire technique in the city of Humaitá - AM, with a questionnaire containing 10 questions related to the components of basic sanitation, such as water supply, urban drainage, solid waste and sanitary sewage. The situation of basic sanitation in Humaitá - AM is precarious, most notably when it refers to sanitary sewage and urban drainage, which were those that were totally absent in the municipality or not very operational. According to the residents responding to the questionnaire, the disease that was most remembered by the majority as the one that occurred most near their place of work or residence was dengue. The population showed a great perception about the components of basic sanitation, but that it does not practice this knowledge, which was evidenced by field visits, showing how much the population has its share in the degradation of the environment.


Key words: Environmental perception, sanitation, population.

 

INTRODUÇÃO

A palavra percepção deriva-se do latim perception, definida nos dicionários da língua portuguesa como o ato ou efeito de perceber, resultado da combinação dos sentidos no reconhecimento da concepção de determinado objeto ou a recepção de um estímulo (MARIN, 2008). O estudo da percepção dos moradores quanto ao meio em que vivem é importante para o auxílio na tomada de decisões relacionadas a diversos aspectos humanos, principalmente o saneamento básico. De acordo com Marczwski (2006), a percepção ambiental configura-se como uma ferramenta essencial para a compreensão do comportamento humano em relação ao ambiente e para o planejamento de ações que promovam a sensibilização e o desenvolvimento de posturas éticas e responsáveis perante o local em que vivem.

Neste ínterim, Bronfenbrenner (2005) diz que os modos de comportamento e as crenças são reflexos de uma orientação ativa e seletiva, estruturando-se na orientação em direção ao ambiente ou provocando reações no ambiente. Assim, o efeito sobre o desenvolvimento na pessoa vai depender do grau significativo dos padrões correspondentes de respostas, que são evocados do ambiente da pessoa.

Conforme Mucelin & Bellini (2008), independentemente de sua classe social, os moradores das zonas urbanas anseiam em viver em ambientes saudáveis, com melhores condições de vida, fato este que evidencia a qualidade de vida do local, sem poluição, com água potável e em abundância, dentre outras características tidas como essenciais. Todavia, conhecer o ambiente urbano implica em perceber que as ações dos moradores causam alterações ambientais e impactos significativos no ecossistema urbano.Segundo Ayach et al (2012), a percepção ambiental conceitua-se como um processo mental de interação entre o indivíduo e o meio ambiente, que se dá através de mecanismos perceptivos e, principalmente, de mecanismos cognitivos.

O Saneamento básico é o conjunto de ações que objetivam a salubridade do ambiente, por meio de abastecimento de água potável, coleta e tratamento de resíduos sólidos, drenagem urbana, dentre outros serviços especializados com o intuito de proteger a população e melhorar a qualidade de vida (Fundação Nacional de Saúde, 2004). Para Andreazzi et al (2007), o saneamento básico é tido como um conjunto de ações de abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo, configurando-se como direito do cidadão e item indispensável para a saúde e qualidade de vida.

Justificando-se, o estudo da percepção ambiental de uma comunidade é fundamental, pois torna-se uma ferramenta essencial para a compreensão dos comportamentos vigentes e para o planejamento das ações que promovam a sensibilização e o desenvolvimento de posturas éticas e responsáveis perante o ambiente.  A cidade de Humaitá – AM, assim como a maioria dos municípios do interior do estado do Amazonas, apresenta graves problemas relacionados ao saneamento básico. Diversas doenças são ocasionadas pelo relacionamento inadequado entre comunidade e meio ambiente, estando às mesmas intrinsecamente ligadas às condições estabelecidas pelo ser humano no ambiente em que vive. Trabalhos científicos relacionados à área no sul do Amazonas são escassos ou pouco contemplativos, fazendo com que haja a necessidade do aumento de estudos de percepção ambiental, a fim de caracterizá-la e posteriormente promover ações educativas.

A pesquisa teve como meta contribuir para a diminuição da necessidade de conhecimentos científicos associados à percepçao ambiental dos moradores do município de Humaitá – AM sobre saneamento básico, mais notadamente os resíduos sólidos, drenagem urbana, esgotamento sanitário e abastecimento de água.

Aceitas estas perspectivas, o presente artigo mostra os resultados de uma pesquisa que avaliou a percepção ambiental de moradores do município de Humaitá – AM relacionando-a ao saneamento básico e ao risco ambiental.  Além disto, como objetivos específicos, analisou as condições de saneamento básico e saúde pública da população urbana, estudando a interação entre as condições de saneamento e a percepção dos moradores e quanto ao observado nas descrições em campo, como o esgotamento sanitário, o abastecimento de água, a drenagem urbana e os resíduos sólidos no município de Humaitá – AM.

 

METODOLOGIA

Área de estudo/contexto da pesquisa

 

O município de Humaitá localiza-se no Sul do estado do Amazonas e faz divisa com os estados de Rondônia e Mato Grosso. De acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2010), o município de Humaitá – AM contava com uma população de 44.227 habitantes, com área de 33211,68 km² e densidade demográfica de 1,33 hab/km². Segundo a prospecção do IBGE (2010), no ano de 2015 o município teria 51.302 habitantes. Entre 2000 e 2010, a população do município de Humaitá cresceu a uma taxa média anual de 3,04%, enquanto que no Brasil este crescimento foi de apenas 1,17%, no mesmo período.

De acordo com o censo do IBGE (2010), Humaitá possui um total de 13 bairros (tabela 5), sendo que os bairros da região central são os mais antigos do município, como Santo Antônio e Novo Centenário. Outros mais periféricos, datam de menos de 20 anos de criação, como Nova Humaitá e Nova esperança, mas que em razão não possibilidade de crescimento da região central, estes bairros periféricos apresentam grande densidade populacional.

                                                                                                                            

Tabela 1: Relação dos bairros existentes em Humaitá - AM. Fonte: IBGE/Prefeitura municipal de Humaitá, 2010.

Bairro

Habitantes

Domicílios particulares

Homens

Mulheres

Total

Centro

1015

1033

2048

532

Divino Pranto

800

742

1542

359

Nossa Senhora do Carmo

1348

1196

2544

536

Nova Esperança

248

218

466

114

Nova Humaitá

2498

2528

5026

1211

Novo Centenário

581

566

1147

279

Santo Antônio

1219

1201

2420

526

São Cristóvão

2043

1985

4028

1023

São Domingos Sávio

1771

1700

3471

807

São Francisco

1879

1720

3599

844

São José

514

513

1027

252

São Pedro

928

836

1764

499

São Sebastião

737

682

1419

325

TOTAIS

15581

14920

30501

7307

 

Percentualmente, destacam-se como os bairros mais populosos o Centro de Humaitá (7%), o bairro de São Francisco (12%), Nova Humaitá (16%), São Cristóvão (13%), e São Domingos Sávio (11%).  Como destaque, os bairros menos populosos são Novo Centenário (4%), São Sebastião (5%), São José (3%) e Nova Esperança (2%).

Recentemente, dois novos conjuntos habitacionais foram anexados no município. Os mesmos localizam – se na rodovia que liga o município à capital de Rondônia, Porto Velho, sendo desta forma utilizados para as investigações neste trabalho, já que os mesmos apresentam problemas semelhantes ou até piores com relação às ações de saneamento presentes no restante do município.

Amostragem

Para a determinação do tamanho da amostra, especificou-se um erro amostral tolerável de 10%, de acordo com Barbetta (2014). Desta forma, de uma população de 44.227 moradores do município de Humaitá – AM (IBGE, 2010), 96 é o número mínimo de questionários que deverão ser aplicados para que o objetivo seja respondido e considerado com um número que obedeça à estatística aplicada, já que este valor é utilizado para populações de até 100.000 habitantes. Desta forma, foram aplicados 105 questionários em diferentes pontos da cidade, com o objetivo de estratificar a amostragem para que se obtenha uma base de dados que contenha informações relevantes para a construção de conhecimento robusto, considerando todas as esferas sociais envolvidas na aplicação do projeto.

Nas análises, visando atender os objetivos da pesquisa, como mencionado anteriormente, serão estudadas as seguintes variáveis independentes e dependentes:

 

Variáveis independentes:

a)    Saneamento básico;

b)    Abastecimento de água;

c)    Drenagem urbana;

d)    Coleta e destinação de resíduos sólidos;

e)    Esgotamento sanitário.

 

Variáveis dependentes:

a)    IDADE: como essa pesquisa envolve o espírito subjetivo da população, a idade considerada para aplicação dos questionários foi a partir dos 18 anos, Piaget (1976) apud Addison (2003) nos diz que é a partir dessa idade que se concretiza a formação e interpretação simbólica.

b)    ORIGEM: com relação à procedência dos moradores, foram consideradas duas classes distintas: a dos humaitaenses naturais, ou seja, os moradores que nasceram em Humaitá e sempre moraram no município e a dos não naturais, isto é, os moradores que vieram de outra cidade e que residem a pelo menos 5 anos no município.

c)    GÊNERO: As categorias sexuais foram divididas em masculino e feminino. Isso se verifica pela diferença de hierarquização da sociedade, conferindo ao homem e à mulher papéis sociais diferentes, refletindo na sua percepção e comportamento.

d)    GRAU DE INSTRUÇÃO: Para os níveis de instrução foram consideradas quatro divisões:

1.    Ensino fundamental completo e incompleto;

2.    Ensino Médio completo e incompleto;

3.    Ensino Superior completo e incompleto;

4.    Pós-Graduação completa e incompleta.

 

e)    RENDA: Renda familiar do participante.

 

f)     PROFISSÃO: a classificação profissional apresenta uma diversidade muito grande e generalizada.

 

Instrumento para coleta de dados

 

A coleta de dados foi realizada por meio da técnica de aplicação de questionário próprio (FERREIRA, 2016), na cidade de Humaitá – AM, com questionário contendo 10 questões relacionadas aos componentes do saneamento básico, como o abastecimento de água, drenagem urbana, resíduos sólidos e esgotamento sanitário.

 

Tratamento e análise de dados

O procedimento de tratamento e análise estatística dos dados dos questionários foi realizado com apoio do Programa SPSS para Windows, versão 15.0, que apresentará valores na forma de indicadores descritivos, frequência, média e desvio padrão das variáveis relacionadas em questão, de acordo com os objetivos da pesquisa.

A adequação desses métodos é pensada em termos práticos, em termos teóricos e em termos éticos (aceitação, legitimidade das propostas e soluções de modo dialógico e negociado) (THIOLLENT, SILVA, 2007). A base do sucesso de uma pesquisa envolvendo percepção ambiental está diretamente ligada à qualidade do questionário adotado. (FERNANDES, 2003). Levantamento bibliográfico e conhecimento específico na área ambiental foram utilizados para que se obtivesse aprofundamento das análises dos dados obtidos na pesquisa desenvolvida.

 

Descrição sanitária do município e doenças relacionadas à falta de saneamento básico

 

Para esta fase da pesquisa, utilizou-se da revisão de dados relacionados ao saneamento básico de entidades nacionais e internacionais sobre o município de Humaitá - AM, bem como autarquias municipais. Sendo estas:

·         Sistema de Informação da Atenção Básica – SIAB;

 

·         Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento – SNIS;

 

 

·         Instituto Trata Brasil– ITB;

 

·         Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE;

 

·         Índice de Progresso Social Amazônia – IPS AMAZÔNIA.

 

·         Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Humaitá – AM

 

Em contrapartida, houve a verificação in loco das condições sanitárias no entorno dos locais em que foram aplicados os questionários, para buscar a interação das respostas dos atores sociais com o que foi visto em campo. Nesta etapa da pesquisa, realizou-se um levantamento fotográfico com a intenção de mostrar os principais problemas relacionados à falta de saneamento básico no município. Estes dados foram separados por bairros e comparados com os dados obtidos pela secretaria de saúde do município sobre as principais doenças acometidas no local, buscando a interação desta frequência com as ações de falta de saneamento básico e a percepção dos moradores em relação ao problema.

 

Resultados e discussão

Percepção ambiental dos moradores de Humaitá – AM com relação ao saneamento básico

 

A seguir, demonstram-se as análises realizadas a partir do questionário próprio sobre as questões gerais do saneamento básico, propostas para que se identifiquem o pensamento dos moradores com relação a sua totalidade.

Quanto à afirmação 1 – A manutenção do ambiente limpo é importante para a boa qualidade de vida da comunidade. Os moradores respondentes mostraram-se em sua maioria totalmente de acordo com a afirmação, com um percentual de 84,5%. Isto significa que ações relacionadas à melhoria do saneamento básico no município de Humaitá – AM serão bem recebidas, visto que há o conhecimento de grande parte da população da estreita relação entre qualidade de vida e saneamento básico.

Tabela 2: A manutenção do ambiente limpo é importante para a boa qualidade de vida da comunidade. Fonte: Dados da pesquisa.

Escala

Frequência

Porcentagem

Porcentagem válida

Porcentagem acumulada

Válidos

Totalmente em desacordo

2

1,9

1,9

1,9

 

De acordo

9

8,6

8,6

10,5

 

Parcialmente de acordo

5

4,8

4,8

15,2

 

Totalmente de acordo

89

84,8

84,8

100,0

 

Total

105

100,0

100,0

 

 

Ainda de acordo com a afirmação acima, o respondente número 3 diz que:

“O saneamento básico é importante para uma melhor qualidade de vida da população. Com o saneamento básico, se reduzem as filas nos hospitais e unidades básicas de saúde”.

Esta afirmação contempla quase a totalidade do pensamento dos moradores respondentes desta questão, já que a maioria foi firme em dizer que com a melhoria das ações do saneamento básico, o retorno seria positivo para a população Humaitaense, carente de melhores condições tanto em questão do pouco saneamento, como da quase inexistência de ações preventivas que fazem com que este problema seja agravado.

Quanto à afirmação 2 – A proliferação de doenças está ligada à falta de higiene dos ambientes da comunidade. Notou-se uma diminuição de certeza em relação a afirmação, mas que não comprometeu o pensamento da maioria da população, já que mais da metade (60%) acredita que a falta de condições salubres acarrete malefícios à comunidade e ao seu entorno.

Tabela 3: A proliferação de doenças está ligada à falta de higiene dos ambientes da comunidade. Fonte: Dados da pesquisa.

Escala

Frequência

Porcentagem

Porcentagem válida

Porcentagem acumulada

Válidos

Totalmente em desacordo

3

2,9

2,9

2,9

Nem de acordo e nem em desacordo

1

1,0

1,0

3,8

De acordo

23

21,9

21,9

25,7

Parcialmente de acordo

18

17,1

17,1

42,9

Totalmente de acordo

60

57,1

57,1

100,0

Total

105

100,0

100,0

 

 

Quanto à afirmação 3 – O saneamento básico não influência na proliferação de doenças de veiculação hídrica. A população respondente afirmou veemente estar em desacordo com esta afirmação, com 74,3% do total, mostrando assim que a população tem conhecimento sobre o poder das ações do saneamento básico e reforçando as afirmações anteriormente mostradas. De acordo com estudos do Instituto Trata Brasil (2013), a melhoria do saneamento básico acarreta na diminuição dos casos de doenças de veiculação hídrica.

Tabela 4: O saneamento básico não influência na proliferação de doenças de veiculação hídrica. Fonte: Dados da pesquisa.

Escala

Frequência

Porcentagem

Porcentagem válida

Porcentagem acumulada

Válidos

Totalmente em desacordo

78

74,3

74,3

74,3

Nem de acordo e nem em desacordo

5

4,8

4,8

79,0

De acordo

11

10,5

10,5

89,5

Totalmente de acordo

11

10,5

10,5

100,0

Total

105

100,0

100,0

 

Quanto à afirmação 4 – As melhorias das obras de saneamento básico farão com que o ambiente se torne melhor para a convivência em comunidade. A maioria dos respondentes, 771,4% reforça o que foi dito na questão 1 sobre o saneamento geral, que diz que a qualidade de vida tende a ser melhorada com as ações do saneamento básico na comunidade.

Tabela 5: As melhorias das obras de saneamento básico farão com que o ambiente se torne melhor para a convivência em comunidade. Fonte: Dados da pesquisa.

Escala

Frequência

Porcentagem

Porcentagem válida

Porcentagem acumulada

Válidos

Totalmente em desacordo

5

4,8

4,8

4,8

Nem de acordo e nem em desacordo

1

1,0

1,0

5,7

De acordo

15

14,3

14,3

20,0

Parcialmente de acordo

9

8,6

8,6

28,6

Totalmente de acordo

75

71,4

71,4

100,0

Total

105

100,0

100,0

 

 

A população de Humaitá – AM mostrou-se em sua maioria conhecedora das ações do saneamento básico e sua interação com a melhoria de vida da comunidade. Quanto a isto, o respondente 26 reitera a necessidade de melhoria da condição do saneamento básico no município, já que como visto anteriormente, se apresenta precário ou até mesmo inexistente na maioria dos bairros visitados.

“Nesta localidade, este conjunto de serviços me parece ainda longe da realidade. Os poucos realizados ainda são muito precários, coleta de lixo não-seletiva e água não tratada, por exemplo. ”

Quanto à afirmação 5 – A boa saúde está relacionada a boas condições de saneamento básico. Reforça-se a necessidade das melhorias das ações de saneamento básico do município de Humaitá – AM e destaca-se o papel fundamental da população nestas ações, que como mostrado a seguir, tem conhecimento de que suas ações perante o meio ambiente acarretam malefícios ou benefícios para a comunidade.

É importante salientar que quando se diz que a população de Humaitá – AM tem conhecimento das ações do saneamento básico, cita-se apenas o abastecimento de água, coleta e transporte de resíduos sólidos e drenagem urbana, ou seja, alguns dos itens do saneamento básico. Quanto a outras questões do saneamento ambiental, a população se mostra em sua maioria egoísta na vida em comunidade, já que o problema das queimadas urbanas é um grave causador de doenças relacionadas às vias respiratórias, além de deixar a cidade com um aspecto sujo.

Tabela 41: A boa saúde está relacionada a boas condições de saneamento básico. Fonte: Dados da pesquisa.

Escala

Frequência

Porcentagem

Porcentagem válida

Porcentagem acumulada

Válidos

Totalmente em desacordo

1

1,0

1,0

1,0

Nem de acordo e nem em desacordo

2

1,9

1,9

2,9

De acordo

16

15,2

15,2

18,1

Parcialmente de acordo

15

14,3

14,3

32,4

Totalmente de acordo

71

67,6

67,6

100,0

Total

105

100,0

100,0

 

 

Quanto à afirmação 6 – A qualidade de vida não está relacionada a um ambiente salubre, mas sim ao poder aquisitivo do indivíduo. A população Humaitaense se mostrou em sua maioria em total desacordo com esta afirmação, o que mostra que conhece que não basta apenas ter condições melhores para se tem um bom saneamento ambiental, mas sim conhecimento e iniciativa para que haja melhorias no ambiente em que reside, bem como no seu entorno.

Tabela 7: A qualidade de vida não está relacionada a um ambiente salubre, mas sim ao poder aquisitivo do indivíduo. Fonte: Dados da pesquisa.

Escala

Frequência

Porcentagem

Porcentagem válida

Porcentagem acumulada

Válidos

Totalmente em desacordo

45

42,9

42,9

42,9

Nem de acordo e nem em desacordo

9

8,6

8,6

51,4

De acordo

19

18,1

18,1

69,5

Parcialmente de acordo

20

19,0

19,0

88,6

Totalmente de acordo

12

11,4

11,4

100,0

Total

105

100,0

100,0

 

 

Ainda a respeito desta afirmativa, o respondente número 2 diz que:

“O saneamento básico em Humaitá não está ligado diretamente ao poder aquisitivo, já que a região central e os melhores bairros e casas tem valas com esgoto a céu aberto”.

Este pensamento deriva-se da característica da cidade de Humaitá – AM de não haver uma separação total dos bairros por classes. Apesar de haver bairros em que se vê claramente um maior poder aquisitivo dos moradores residentes nos mesmos, em suma, a maioria dos bairros intercala pessoas de baixas e altas rendas, ficando neste caso sem uma definição precisa dos valores neste sentido. Ainda assim, nota-se que o poder aquisitivo faz com que haja melhorias oriundas da própria capacidade financeira em melhorar o ambiente em que o indivíduo reside, já que nestes bairros de maiores rendas, notaram-se grandes agravos, em especial as valas abertas que são utilizadas como esgotamento pelos moradores, estando desta forma tanto os moradores de altas ou baixas rendas impostos a tal situação.

Quanto à afirmação 7 – A educação é essencial para o entendimento das questões relacionadas ao meio ambiente e à qualidade de vida. Grande maioria da população Humaitaense entende que a educação é fundamental para que se tenha qualidade de vida. Apesar de representar o pensamento da maioria, o percentual (60%) apresenta um valor baixo quando se trata de uma questão importante.

Tabela 8: A educação é essencial para o entendimento das questões relacionadas ao meio ambiente e à qualidade de vida. Fonte: Dados da pesquisa.

Escala

Frequência

Porcentagem

Porcentagem válida

Porcentagem acumulada

Válidos

Totalmente em desacordo

3

2,9

2,9

2,9

Nem de acordo e nem em desacordo

7

6,7

6,7

9,5

De acordo

16

15,2

15,2

24,8

Parcialmente de acordo

19

18,1

18,1

42,9

Totalmente de acordo

60

57,1

57,1

100,0

Total

105

100,0

100,0

 

 

Quanto à afirmação 8 – O município tem inteira responsabilidade sobre as questões relacionadas ao saneamento básico. Nota-se que a maioria da população Humaitaense deixa a cargo do município as questões relacionadas ao saneamento básico.

Tabela 44: O município tem inteira responsabilidade sobre as questões relacionadas ao saneamento básico. Fonte: Dados da pesquisa.

Escala

Frequência

Porcentagem

Porcentagem válida

Porcentagem acumulada

Válidos

Totalmente em desacordo

2

1,9

1,9

1,9

Nem de acordo e nem em desacordo

10

9,5

9,5

11,4

De acordo

16

15,2

15,2

26,7

Parcialmente de acordo

32

30,5

30,5

57,1

Totalmente de acordo

45

42,9

42,9

100,0

Total

105

100,0

100,0

 

 

Quanto a esta afirmação, o respondente 14 mostra a visão de 42,9% da população Humaitaense que respondeu a esta questão.

“É necessário que a administração pública busque mais meios legal para melhorar o saneamento básico na cidade de Humaitá”.

Neste sentido, observa-se que em Humaitá – AM, assim como na maioria dos municípios brasileiros, a população tende a se isentar de seu papel com relação ao saneamento básico, deixando que o poder público assuma total responsabilidade quanto a esta questão de fundamental importância para a comunidade. Apesar disto, nota-se que um percentual de 30,5% dos moradores do município está parcialmente de acordo a esta afirmativa, isentando o poder público da totalidade de responsabilidade sobre o saneamento básico e assumindo seu papel como cidadão e integrante da comunidade.

As ações de prevenção de doenças relacionadas ao saneamento e as melhorias do sistema de coleta de esgoto, resíduo e abastecimento de água, faz com que haja interação maior entre comunidade e poder público, mostrando assim o papel de cada uma nestas ações.

 

Quanto à afirmação 9 – As tubulações de esgoto expostas a céu aberto não representam perigo à saúde humana, já que levam todo o resíduo para longe das residências. Nota-se que praticamente a totalidade dos respondentes está em total desacordo com a afirmação. Apesar de ser uma ótima notícia, a mesma chega a ser preocupante, já que isto mostra que apesar de a população Humaitaense ter noção dos perigos que representam as tubulações que ejetam o esgoto a céu aberto, esta ação é muito comum de se ver na cidade inteira, grandes tubos de esgoto jogados em sua maioria em bamburrais, como são chamados os locais que ficam alagados durante a cheia, podendo como retorno causar doenças graves à população.

Tabela 10: As tubulações de esgoto expostas a céu aberto não representam perigo à saúde humana, já que levam todo o resíduo para longe das residências. Fonte: Dados da pesquisa.

Escala

Frequência

Porcentagem

Porcentagem válida

Porcentagem acumulada

Válidos

Totalmente em desacordo

86

81,9

81,9

81,9

Nem de acordo e nem em desacordo

5

4,8

4,8

86,7

De acordo

1

1,0

1,0

87,6

Parcialmente de acordo

5

4,8

4,8

92,4

Totalmente de acordo

8

7,6

7,6

100,0

Total

105

100,0

100,0

 

 

Quanto à afirmação 10 – As fossas são apenas uma forma de acumular resíduos, já que as mesmas não fazem tratamento, sendo desta maneira, melhor jogar os resíduos em bamburrais. Reforçando-se o que comentado na afirmação 9, observa-se que a população de Humaitá – AM tem conhecimento de qual a melhor maneira para o descarte de resíduos líquidos, mas que age de maneira contrária ao que pensa, optando pela alternativa mais fácil, que é descartar em bamburrais. Ainda assim, salienta-se que alguns moradores o fazem por não ter alternativa, já que principalmente nas áreas centrais do município, as casas são construídas em terreno íngreme, não restando outra opção senão descartar nos bamburrais.

Quanto a esta questão, fica a cargo do poder público em viabilizar alternativas que façam com que a população exposta a isto tenha maior dignidade e receba auxílios tanto para remoção ou para a realocação destas áreas, já que de sazonalmente as mesmas são inundadas pela cheia dos rios.

Tabela 11: As fossas são apenas uma forma de acumular resíduos, já que as mesmas não fazem tratamento, sendo desta maneira, melhor jogar os resíduos em bamburrais. Fonte: Dados da pesquisa.

Escala

Frequência

Porcentagem

Porcentagem válida

Porcentagem acumulada

Válidos

Totalmente em desacordo

77

73,3

73,3

73,3

Nem de acordo e nem em desacordo

14

13,3

13,3

86,7

De acordo

3

2,9

2,9

89,5

Parcialmente de acordo

5

4,8

4,8

94,3

Totalmente de acordo

6

5,7

5,7

100,0

Total

105

100,0

100,0

 

 

De acordo com Tartari et al (2015), os moradores de Humaitá – AM possuem pouco conhecimento das questões do saneamento básico, fazendo com que as mesmas apresentem inseguranças em suas respostas relacionadas ao tema, vistas as condições inadequadas de saneamento. Ainda segundo os mesmos autores, no ano de 2015, os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário do município se encontravam em estado precário, necessitando de investimentos para melhoria e de projetos socioambientais que visem o consumo consciente da água e a manutenção das melhorias a serem estabelecidas.

 

Condições sanitárias da área de estudo

A situação do saneamento básico em Humaitá – AM é precária, mais notadamente quando se refere ao esgotamento sanitário e à drenagem urbana, que foram os que se mostraram inteiramente ausentes no município ou pouco operacionais. A coleta de lixo das residências é feita de modo a oferecer 100% do serviço para a área urbana do município, fator este que não impede que a população continue com as práticas de disposição do resíduo a céu aberto, tanto para resíduos grosseiros de construção, quanto para resíduos oriundos de corte de árvores e limpeza de quintais.

A cidade de Humaitá – AM apresenta características que a distinguem das cidades localizadas próximas à mesma e isto faz com seja necessário um plano de urgência com relação à coleta de esgoto. O crescimento no município mostrou-se acentuado nos últimos 10 anos, tanto pela solidificação das Universidades Federal e Estadual, quanto pela presença de órgãos que demandam a chegada de profissionais para que assumam postos. Além disto, novos conjuntos habitacionais foram entregues com planejamento inadequado para o tratamento de esgoto, já que de acordo com a visita aos locais, a Estação de Tratamento de Esgoto – ETE, mostrou-se inoperante, servindo apenas para o acúmulo de lixo de moradores próximos ao local, que de acordo com relatos, utilizam-se dos compartimentos destinados aos resíduos líquidos, para jogar os resíduos sólidos domésticos.

Nestes locais, puderam ser observadas a presença de vetores, como moscas, ratos e baratas, atraídos pela enorme quantidade de lixo próximo à ETE. Soma-se a isto a mínima disponibilidade dos órgãos públicos em oferecer conhecimento relacionados à educação ambiental e às práticas de bom uso do resíduo produzido nas residências. De acordo com os moradores, nestes locais houveram palestras esporádicas, mas sem nenhum plano de ação para sanar o problema. Observa-se que o número de domicílios com a utilização de fossa sanitária como forma de esgotamento só vem crescendo, muito se devendo ao fato de ser a alternativa sanitária mais viável economicamente à população do município, já que uma fonte de esgotamento coletivo acarretaria um grande investimento e por conseguinte uma demora no retorno.

Apesar destes números elevados desta alternativa de descarte do resíduo doméstico, o que se vê no município de Humaitá – AM é a utilização das valas construídas para o escoamento das águas das chuvas, como escoamento de resíduo doméstico, fazendo com que a já quase inexistente estrutura tenha seu potencial diminuído.

Os novos bairros que se uniram aos já existentes no município apresentam características geográficas que praticamente forçaram a população a construir as fossas domésticas, já que se situam em terrenos planos, diferentemente dos terrenos vistos na área central do município. Nos bairros mais afastados, segundo relatos de moradores, o aumento destas fossas se deu em razão de um projeto de construção de banheiros nas residências, com o objetivo de dar dignidade e melhor qualidade de vida para os residentes.

Apesar do decréscimo no percentual do uso de esgotamento a céu aberto por parte da população do município de Humaitá – AM, o problema fica evidente nas regiões centrais da cidade. A cidade cresceu a partir da orla do rio Madeira, ficando sujeita às inundações sazonais. Com isto, esta região central não é terra firme em sua totalidade, fazendo com que os moradores não tenham escolha quanto à forma de descarte dos resíduos líquidos oriundos das residências.

Canos grossos são observados saindo das residências e indo direto a bamburrais, como são chamados os locais onde a água invade nos tempos de cheia do rio e que no restante do ano se tornam áreas de igarapés que estão poluídos devido a esta prática. O número de domicílios que utilizam este tipo de esgotamento é muito alto, fator este que pode acarretar além do mau cheiro, problemas de saúde derivados dos vetores de doenças que se proliferam com a falta de saneamento básico.

Os esforços anuais sempre são vistos nestes locais com o intuito de diminuírem os impactos do avanço das águas nas residências, como a construção de barreiras de sacos de barro colocados na beira dos muitos córregos que cercam o local. De acordo com relatos de moradores, estes locais serviram antigamente como áreas de lazer, que foram deterioradas com o avanço das residências e emissões de resíduos.

 

Conclusão

A situação do saneamento básico em Humaitá – AM é precária, mais notadamente quando se refere ao esgotamento sanitário e à drenagem urbana, que foram os que se mostraram inteiramente ausentes no município ou pouco operacionais. A coleta de lixo das residências é feita de modo a oferecer 100% do serviço para a área urbana do município, fator este que não impede que a população continue com as práticas de disposição do resíduo a céu aberto, tanto para resíduos grosseiros de construção, quanto para resíduos oriundos de corte de árvores e limpeza de quintais.

            De acordo com os moradores respondentes ao questionário, a doença que mais foi lembrada pela maioria como sendo a que mais ocorreu próximo a sua localidade de trabalho ou residência foi a dengue. Estes dados foram confrontados com os dados do serviço epidemiológico local e condisseram com o que foi analisado pela equipe de saúde, mostrando assim que a população está a par dos acontecimentos relacionados à saúde ao seu redor. Necessita-se que haja uma interação entre comunidade e governança municipal para que o problema do saneamento básico seja resolvido no município, não apenas estruturalmente, mas também através das ações de conscientização da população sobre a manutenção e práticas das ações, visando a melhoria da qualidade de vida.

Referências

ADDISON, Ester Eloisa et al. A percepção ambiental da população do município de Florianópolis em relação à cidade. 2003. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.

AYACH, Lucy Ribeiro et al. Saúde, saneamento e percepção de riscos ambientais urbanos/Health, sanitation and perception of urban environmental risks. Caderno de Geografia, v. 22, n. 37, p. 47-64, 2012.

BARBETTA, Pedro Alberto. A. Estatística aplicada às ciências sociais. 9. Ed. – Florianópolis: Editora da UFSC, 2014.

BRASIL – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo demográfico 2010.

FERNANDES, Roosevelt S. et al. Uso da percepção ambiental como instrumento de gestão em aplicações ligadas às áreas educacional, social e ambiental. Encontro nacional de pós-graduação e pesquisa em ambiente e sociedade, v. 2, p. 1-15, 2004.

 

MARCZWSKI, M. Avaliação da percepção ambiental em uma população de estudante do Ensino Fundamental de uma escola municipal rural: um estudo de caso. Dissertação (Mestrado em Ecologia) - Instituto de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2006.

 

MARIN, Andreia Aparecida. Pesquisa em educação ambiental e percepção ambiental. Pesquisa em Educação Ambiental, v. 3, n. 1, p. 203-222, 2008.

 

MUCELIN, Carlos Alberto; BELLINI, Marta. Lixo e impactos ambientais perceptíveis no ecossistema urbano. Sociedade & natureza, v. 20, n. 1, p. 111-124, 2008.

 

Ilustrações: Silvana Santos