Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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11/09/2016 (Nº 57) ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA REGIÃO DA FOZ DO RIO SÃO FRANCISCO: PERFIL SOCIOECONOMICO DOS PESCADORES E DEGRADAÇÃO DO AMBIENTE
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ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA REGIÃO DA FOZ DO RIO SÃO FRANCISCO: PERFIL SOCIOECONOMICO DOS PESCADORES E DEGRADAÇÃO DO AMBIENTE

 

NEUMA RÚBIA FIGUEIREDO SANTANA (Doutoranda em desenvolvimento e meio ambiente PRODEMA/UFS, email: rubiafs@gmail.com).

ANTENOR DE OLIVEIRA AGUIAR NETTO (Professor Dr. Departamento de engenharia agronômica-UFS, São Cristóvão,/SE. E-mail: Antenor.ufs@gmail.com).

 

RESUMO

 

A relação do homem e a natureza ao longo dos anos vem provocando uma escala de intervenção no equilíbrio dinâmico do meio ambiente. Nas últimas décadas, a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco passou por um período de construções de barragens, tais que foram responsáveis por grandes modificações naturais e sociais. O presente trabalho foi desenvolvido na área da foz do rio São Francisco que abrange uma faixa litorânea com cerca de 25 km de extensão para o sul, ate a localidade de Ponta dos Mangues, no Município de Pacatuba.A ferramenta utilizada para análise da percepção baseou-se na aplicação de questionário semi estruturado com a finalidade de recolher as informações sobre o perfil socioeconômico dos pescadores, conhecimento do tipo de plantas aquáticas e outros fatores que prejudicavam o rio. Dos dados obtidos o perfil predominante de faixa etária dos entrevistados está acima de 45 anos e com presença significativa feminina, a degradação percebida apontaram as plantas aquáticas como responsável pela perda de equipamentos e redução de pescado, relatos de migração de espécies de peixe de agua salgada no rio já é comum, o descarte dos resíduos sólidos também se caracterizou como um dos elementos de degradação na região. Conclui-se que as atividades de educação ambiental possibilitaram a percepção dos pescadores sobre os principais tipos de degradação ambiental que atua na região investigada.

 

Palavras chaves:Pescador, Degradação ambiental, Percepção ambiental.

 

ABSTRACT

 

The relationship of man and nature over the years has led to an intervention range in the dynamic equilibrium of the environment. In recent decades, the basin of the São Francisco River went through a period of dam construction, such that accounted for major natural and social changes. The work was developed in this area at the mouth of the River covering a coastal strip of about 25 km to the south, until Ponta dos mangues in the municipality of Pacatuba. The tool used to analyze the perception was based on the application of semi structured questionnaire in order to collect information on the socioeconomic profile of the fishermen, knowledge of the type of aquatic plants and other factors that harmed the river. From the data obtained the predominant profile of age of the respondents are over 45 and female significant presence, the perceived degradation pointed aquatic plants as responsible for the loss of equipment and reduction of fish, migration reports of saltwater fish species the river is already common, the disposal of solid waste also characterized as degradation of elements in the region. It is concluded that the environmental education activities enabled the perception of fishermen about the main types of environmental degradation that operates in the investigated region.
Keyword: Fisherman, Environmental degradation, Environmental perception.

 

1.INTRODUÇÃO

 

A relação do homem e a natureza ao longo dos anos vem provocando uma escala de intervenção no equilíbrio dinâmico do meio ambiente. O produto dessa relação se dá por intermédio das atividades humanas as quais têm provocado impactos ao meio ambiente, e alterações das características naturais.

Nas últimas décadas, a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco passou por um período de construções de barragens, tais que foram responsáveis por grandes modificações naturais e sociais no espaço com impactos ambientais negativos, não dimensionados no período de sua instalação.

Esta modificação ao longo do rio favorece inúmeros desequilíbrios que podem afetar a fauna, a flora e os processos abióticos de um ambiente aquático. Tais modificações surgem com alteração de espécies aquáticas, como por exemplo possíveis tipos de  macrófitas.

As macrófitas aquáticas Segundo Araújo et al (2012)apresentam adaptações morfofisiológicas diferenciadas, além da capacidade de colonizar ambientes aquáticos com diferentes características físicas e químicas, possuem uma distribuição mais ampla que a maioria das plantas terrestres, distribuição ocorrente devido a variações no ambiente aquático.

Outro aspecto que sinaliza o desequilíbrio é o desaparecimento de espécies de peixes de água doce na área da foz do rio São Francisco e migração de novas espécies em adaptação aos espaços modificados. Além desses fatores o descarte dos resíduos sólidos e a retirada da mata nas margens tem sido assunto entre os diálogos que demanda o rio São Franciscoatravés de atividades na área da educação ambiental, pois se entende que por meio do conhecimento ocorre a condição necessária para modificar um quadro de crescente degradação socioambiental na região.

A educação ambiental deve ser inserida com cautela tendo o cuidado de abranger a crise ambiental em diferentes escalas e relacionando-a com as disfunções existentes no estilo de desenvolvimento, partindo sempre do princípio de que a questão social e a questão ambiental são intrínsecas uma à outra (LONGO, 2016).

Mediante o exposto este trabalho teve como objetivo a verificação de um diagnóstico perceptivo sobre a degradação ambientalidentificado pelos pescadores na área da foz do rio São Francisco, buscando conhecer as principais causas e consequências de desequilíbrio que ocorrem na região. 

 

 

2. MATERIAL E MÉTODOS

 

2.1 ÁREA DE ESTUDO

 

O rio São Francisco nasce na serra da Canastra em Minas Gerais e deságua no oceano Atlântico em divisa com os estados de Alagoas e Sergipeárea considerada com a foz deste manancial.No caso do São Francisco sua foz é do tipo estuário, pois é constituída por um longo canal de forma afunilada e na medida em que o rio se aproxima do mar suas margens ficam mais próximas uma das outras (Figura 1) (HERMUCHE, 2002).

A área de influencia direta da foz abrange uma faixa litorânea com cerca de 25 km de extensão para o sul, ate a localidade de Ponta dos Mangues, no Município de Pacatuba. Ao norte, aproximadamente 18 km de praia ate o povoado de Pontal do Peba (AL) (Valente et al, 2011).A foz do rio São Francisco estabelece um dos principais pontos de belezas naturais na região do baixo São Francisco e com grande influencia na dinâmica de vida dos pescadores.

 

 

 

 

Figura 1:Localização geográfica da área da foz do rio São Francisco

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


2.2 COLETA DOS DADOS

 

Para o inicio da coleta de dados solicitou-se ao responsável pela associação dos pescadores na área da foz do rio São Francisco o espaço para apresentação do projeto de pesquisa com temas relacionados à degradação ambiental noRio São Francisco. A ferramenta utilizada para análise da percepção baseou-se na aplicação de questionário semi estruturado no período de maio a junho de 2015com a finalidade de recolher as informações sobre o perfil socioeconômico dos pescadores, conhecimento do tipo de plantas aquáticas que prejudicavam o rio, tipos de degradações, e se haviam ações de conservações na área do rio.

Para complementar a interação das informações elaborou-se um álbum com imagens fotográficas das possíveis macrófitas aquáticas presentes na área da foz do rio São Francisco (Figura 2). A dinâmica desta atividade se deu por meio na formação de grupos onde os entrevistados observavam as imagens e em seguida anotava suas respostase emitiam suas opiniões pessoais sobre o assunto investigado (Figura 3). No grupo havia entrevistados sem alfabetização, estes buscaram auxilio para transcrição de suas informações, porém, sem intervenção ideológica.Toda coleta de dados consistiram na abordagem qualitativa e quantitativa, considerada porRichardson (1999) onde o método quantitativo representa em principio a intenção de garantir a precisão dos resultados e o qualitativo justifica-se por ser a forma adequada para entender a natureza de um fenômeno social.

 

Figura 2: Imagens das macrófitas aquáticas utilizada como recurso visual nas entrevistas com os pescadores.

 

 

 

 

 

 

 


Fonte: Acervo pessoal.

 

Quadro 1: Macrófitas e identificação para utilização no recurso didático nos grupos. focais.

Macrófitas aquáticas

(nomes científicos)

 

Identificação estabelecida

(Nomes científicos)

Eichhorniacrassipes

05

Montrichardiaarborescens

06

Derbesiatenuissima e Egeria densa

07 e 08

 

2.3 ANÁLISE DOS DADOS

Os resultados obtidos a partir das perguntas objetivas foram tabuladas e codificada por meio da ferramenta Excel 2010, em seguida os dados passaram por um tratamento estatístico por média e frequência. As demais observações foram interpretadas buscando a síntese sobre os dados do objeto de pesquisa (RAMPAZZO, 2011).

 

 

 

 

3.  RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 PERFILPROFISSIOGRÁFICO DOS PESCADORES

 

Figura 5 e 6:Escolaridade e renda dos entrevistados no município de Brejo Grande/SE.

 

 

 

 

 

 

                                                                                                                    Fonte: Acervo pessoal

 

Figura 7 e 8:Atividade de renda e causas da degradação na área da foz do São Francisco.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                              Fonte: Acervo pessoal.

 

 

Dos dados obtidos o perfil predominante de faixa etária dos entrevistados está acima de 45 anos, (Figura 5), valores semelhantes aos encontrados por Ramires(2012) em sua pesquisa no Vale do Ribeira e Pontal de São Paulo. No momento desta pesquisa houve a predominância do gênero feminino, pela observação boa parte destas assume ou colabora com a renda familiar.Garcez e Botero (2005) apontam que já é considerável a atuação das mulheres na atividade pesqueira, inclusive profissionalmente documentadas.Alencar e Maia (2011) complementam que dados nacionais apontam um aumento da inserção das mulheres na atividade de pesca principalmente nas regiões norte e nordeste do país. Aspecto similar ao encontrado no município de Brejo Grande/SE.

O nível de escolaridade da população avaliada está concentrado entre o ensino fundamental e o nível médio incompleto (Figura 6). Essa realidade também foi detectada por Tamano et al (2015) cujo grupo amostral indicou  nível de escolaridade da 5ª e 8ª série.Ressalta-se a ocorrência de registro entre os entrevistados com curso superior, fato que pode estar relacionado as ações de governo nos últimos anos, o que possibilita indivíduos que vivem distantes dos centros urbanos a ter acesso a profissionalização. Para a avaliação sobre a renda, segundo as informações declaradas nas entrevistas a principal fonte de sustento está baseada na pesca e na bolsa família (Recurso disponibilizado pelo governo Federal), ver Figura 7, mas, houve registro de quase 22% para o recurso de aposentadoria, cenário para os pescadores acima de 40 anos.

 

 

 

3.1 PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS PESCADORES SOBRE A DEGRADAÇÃO NA ÁREA DA FOZ DO RIO SÃO FRANCISCO

 

Sobre a degradação do rio,os principais fatores apontados pelos entrevistados foramàs barragens e o descarte de lixo no próprio rio (Figura 8). Os mesmos reforçaram que o barramento diminui a quantidade de água no rio dificultando a pesca e navegação, além de promover formação de bancos de areia ao longo do curso do rio. Sobre a presença de lixo, estes reforçaram que muitas vezes o descarte é feito pelo próprio pescador e que sentem a necessidade de uma ação educativa e fiscalizatória para diminuição dessa prática.

Quanto à macrófitas os entrevistados ao visualizarem as fotografias conseguiram identificar entre as espécies as que causam mais problemas à atividade de pesca e navegação. Das espécies relacionas a degradação destacaram a Egeria densa conhecida popularmente como “Cabelo”, Eichhornia crassipes popularmente a Baceiro e Derbesia tenuissima vulgarmente chamada de “lodo”( Figuras 8).

Os entrevistados apontaram que estas plantas aquáticas trouxeram impactos na rotina de pesca e navegação, pois estrelaçam nas redes e nas hélices das embarcações prejudicando sua produção de pescado e tempo de vida dos equipamentos.Quanto a espécieMontrichardiaarborescens, popularmente chamada de Aninga, os avaliados demonstraram suaimportância para a manutenção do rio, ao reforçar por meio de diálogo que esta espécie evita o assoreamento e ainda abriga peixes e crustáceos, favorecendo a atividade de pesca, mas, alertam que a retirada desta vegetação já ocorre por parte da população e empreendimentos que buscam utilizar as margens do rio.

 

Figura 8: Vegetação aquática na área da foz do rio São Francisco.

(A)   Eichhornia crassipes/Baceiro e (B) Egeria densa/Cabelo.

 

 

 

 

A

 

B

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


                                 Fonte: Acervo pessoal

 

 

 

Outro ponto relevante apontado pelos pescadores é a ausência de espécies de peixes de água doce outrora comum na região, hoje já considerado desaparecido. Espécies de peixes como o Surubim (Pseudoplatystomacorruscans)e Xira (Prochilodeusargenteus) na Baixo São Franciscojá não são frequentes entre os pescados, para Costa et al (2003)estas espécies já são consideradas em caráter de ameaça de extinção, o autor enfatiza que o Surubim (Pseudoplatystomacorruscans) é uma das espécies de peixe de suma importância para o rio São Francisco nos aspectos biológicos e pesqueiro.

Os pescadores também sinalizaram presença de peixes de água salgada no rio como arraias da espécie (Dasyatismarmorata)(Figura X),segundo eles como o rio perdeu a sua força devido a diminuição do fluxo de água que desce da cabeceira até a foz, as espécies de peixes de água salgada estão ocupando habitats que antigamente pertencia apenas as espécies de peixes de água doce. Quando perguntamos por que consideravam que o rio está ficando salgado o entrevistado 2 descreveu“ o rio está secando e mar está invadindo” já o entrevistado 40 “afirma dizendo “o rio tá secando”.Estas duas afirmações foram por quase 70% confirmada através da fala dos pescadores.

 

Figura 9: Captura de arraia entre os pescados na área da foz do rio São Francisco.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                          Fonte: Acervo pessoal

 

 

Ao finalizar a atividade das entrevistas, buscou-se apresentar uma palestra sobre a importância do rio São Francisco e pontuar a necessidade da conservação deste recurso (Figura 10). Esse momento constituiu o momento de integralização do conhecimento in loco e cientifico resgatando de fato os problemas ambientais na sua inter-relação. Neste olharSilva e Magalhães (2014)declaram que o surgimento de discussões e reflexões sobre esta problemática sinaliza a mudança de comportamento como fundamental para a internalização de hábitos sustentáveis.

 

 

 

 

Figura 10: Atividade de educação ambiental na colônia de pescadores no município de Brejo Grande/SE.

 

 

 

 

 

 

 

4. CONCLUSÃO

Conclui-se que os dados obtidos por meio da fala dos pescadores, permitiram perceber a dimensão dos principais elementos degradantes na região da foz do rio São Francisco. Fatores interessantes como o perfil feminino sendo a maior parte de representação durante a atividade desperta mudança de cenário na rotina pesqueira,boa parte da fonte de renda está assegurada pela pesca, motivo que justifica a real importância de atividades de educação ambiental nesta localidade. Sobre a percepção das macrófitas aquáticas os pescadores indicaram conhecer bem suas consequências na atividade sócio econômica e relacionaram estes problemas aos barramentos introduzidos no canal do rio

 

 

REFERÊNCIAS

 

ALENCAR, C. A. G; MAIA, L. P; Perfil socioeconômico dos pescadores brasileiros. Arq. Ciên. Mar, Fortaleza, 44(3): 12 – 19. 2011.

 

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COSTA, F.J.C.B. (coord). Recomposição da ictiofaunareofílica do Baixo São Francisco. Projeto de Gerenciamento Integrado das Atividades desenvolvidas em terras na Bacia do São Francisco. Relatório final.Canindé de São Francisco: Instituto de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Xingó. 2003.

 

GARCEZ, D. S; BOTERO, J. I.  Caracterização da pesca artesanal e o conhecimento pesqueiro local no vale do Ribeira e litoral sul de São Paulo. Revista Atlântica, Rio grande do Sul. 17-29. 2005.

 

HERMUCHE, P. M. O rio São Francisco. Companhia de desenvolvimento do vale do São Francisco e do Parnaíba. CBHS. 58 p, 2002.

 

LONGO, G. R. Educação ambiental e educação em valores na formação de professores. Revista eletrônica mestrado em educação ambiental. v33. n1. Jan/abril. 256-268p. 2016.

 

RAMIRES, M; BARRELLA, W; MARTUCCI, A. E. Caracterização da pesca artesanal e o conhecimento pesqueiro local no vale do Ribeira e litoral Sul de São Paulo. Revista ceciliana, Junho. 37-43, 2012.

 

RAPAZZO, L. Metodologia cientifica: Para alunos dos cursos de graduação e pós graduação. Editora Loyola. 6ª ed,146p, 2011.

 

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: Métodos e técnicas. Editora Atlas, 3ªed. 1999.332p.

 

SILVA, S. L; MAGALHÃES, K. M. Percepção ambiental de macrófitas aquáticas e impactos ambientais por estudantes na região metropolitana do Recife/PE. Revista eletrônica mestrado em educação ambiental. v31. n1. Jan/Junho. 174-188p.2014.

 

TAMANO, L. T. O;ARAUJO, D. M. LIMA, B. B. C;  SILVAII, F. N. F. S. J. Socioeconomia e saúde dos pescadores de Mytellafalcata da Lagoa Mundaú, Maceió-AL. Bol. Mus. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Belém, v. 10, n. 3, p. 699-710, set.-dez. 2015.

 

VALENTE, R. M;SILVA, J. M. C; STRAUBE, F. C; NASCIMENTO, J. L. X. Conservação de aves migratórias Neárticas no BrasilConservação de Aves. Conservação Internacional – CI-Brasil. 2011.

 

 

 

Ilustrações: Silvana Santos