Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Relatos de Experiências
11/09/2016 (Nº 57) PROJETO DE EXTENSÃO COMUNITÁRIA BUSCA AMENIZAR HUMILHAÇÕES TÍPICAS DO BULLYING.
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PROJETO DE EXTENSÃO COMUNITÁRIA BUSCA AMENIZAR HUMILHAÇÕES TÍPICAS DO BULLYING.

 

Lubienska Cristina Lucas Jaquiê Ribeiro1, Marta Siviero Guilherme Pires2

 

1,2 Professora Doutora da Universidade Estadual de Campinas

Rua Sumatra, 423, Residencial Ilha de Bali, CEP: 13482-870, Tel: (19) 988011856, Limeira, SP

(lubi@ft.unicamp.br, marta@ft.unicamp.br)

 

Resumo

As aquisições cognitivas no ser humano ocorrem por meio das relações práticas e verbais que existem entre a criança, as pessoas e o ambiente que a cerca. Todo lugar que existir relações de convívio entre as pessoas e existirem diferenças o bullying vai estar presente. O bullying é um problema mundial, identificado como violência social, que pode acontecer dentro de qualquer instituição, em casa, na comunidade, na escola. Diante dessa realidade o projeto de extensão “Educar para PAZ” foi criado para o desenvolvimento de ações que ajudem a minimizar atos de violência comum em crianças e mais grave ainda em portadoras de necessidades especiais e a transformar o ambiente escolar em um ambiente realmente saldável tanto no aspecto cognitivo, afetivo, motor como no social. Foram realizados estudos acerca de ações didático-pedagógicas efetivas, que viabilizem a escolarização deste aluno, onde desenvolve o Ser e o viver. Se todos assim fizerem certamente será possível vencer as barreiras do bullying, do preconceito e das desigualdades, sejam elas sociais, mentais ou físicas.

Palavras chaves: Educação Especial. Bullying. Necessidades Educacionais Especiais. Violência Social. Inclusão Social. Educação Ambiental.

 

1. Introdução

A violência é um problema de saúde pública importante e crescente no mundo, com sérias consequências individuais e sociais (Krug, 2002). Nas escolas ela se apresenta através do bullying, um problema social grave e complexo (ELINOFF, 2004; LD, 1998; PEARCE & THOMPSON, 1998). Para as crianças, que são alvo de bullying, as consequências podem ser: baixa autoestima, estresse, evasão escolar, rebeldia, autoflagelação entre outras. Essa ação é algo facilmente identificada hoje nas escolas, tanto públicas quanto particulares e é ato que se tem buscado restringir (Dalosto & Alencar, 2013). Os alunos-alvos do bullying são usualmente escolhidos pelas suas diferenças individuais (LOPES NETO, 2005). Um fato para o qual não se tem dado muita atenção é o bullying que ocorre com as crianças com dificuldades especiais. Por serem consideradas “diferentes” em geral não se evidencia ou não se leva em consideração os constantes ataques psicológicos sofridos por essas crianças. Segundo Fante (2005), "as crianças portadoras de deficiência física e de necessidades educacionais especiais correm maiores riscos de se tornarem vítimas de bullying, riscos estes duas a três vezes maiores do que as crianças consideradas normais".

Para Chalita (2008), o bullying é a negação da amizade, do cuidado, do respeito. É a ação onde o agente agressor impiedosamente expõe o agredido às piores humilhações, desde os apelidos perversos às atitudes covardes de quem tem mais força física ou mais poder. O agredido dificilmente encontra coragem para se defender e permite que se fechem as cortinas. E quantos há que, com as cortinas fechadas, dão cabo à própria história. Não são poucos os relatos recentes de alunos que desistem de viver e que, antes disso, decidem se vingar da instituição que permitiu que as cortinas lhes fossem fechadas. Segundo Gomes (2010), o bullying no âmbito escolar, significa a ação dos estudantes que se colocam em posição de superioridade a outro estudante para lhe agredir, de forma reiterada, verbal, física ou psicológica.

Segundo Viginheski (2014) o Ministério da Educação estabelece que o ambiente escolar tenha como função primordial a aquisição dos conhecimentos e, consequentemente, a sua ampliação, para uma interpretação crítica do mundo e da sociedade. Mas pode-se observar que a função do ambiente escolar está sendo comprometida. Segundo levantamento realizado pela ABRAPIA em 2003, envolvendo 5875 estudantes de 5a a 8a séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40.5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de bullying, naquele ano, sendo 16.9% alvos, 10.9% alvos/autores e 12.7% autores.

A participação de crianças com deficiência na escola é um direito (BRASIL, 1996). Para Briant e Oliver (2012) a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular depende da preparação da comunidade escolar para promover a participação de todos os alunos.

Diante da realidade apresentada ações precisam ser tomadas na tentativa de reduzir esses ataques e transformar o ambiente escolar em um ambiente realmente saldável tanto no aspecto cognitivo, afetivo, motor como no social. A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), por meio da extensão comunitária, tem como uma de suas missões participar ativamente do processo de formação do cidadão que busca na instituição uma parceira para compartilhar seus anseios. Com o intuito de atuar fortemente junto ao cidadão a Universidade se une com a Associação de Pais e Alunos dos Excepcionais - APAE para desenvolver trabalhos de combate ao bullying, que se refere a todas as formas de atitude agressivas realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder, com foco nas crianças mais desfavorecidas do município de Limeira, as que apresentam necessidades especiais.

A UNICAMP é uma autarquia, autônoma em política educacional, mas subordinada ao Governo Estadual no que se refere a subsídios para a sua operação. Assim, os recursos financeiros são obtidos principalmente do Governo do Estado de São Paulo e de instituições nacionais e internacionais de fomento. A Faculdade de Tecnologia (FT) é uma unidade da Unicamp que foca Ensino, Pesquisa e Extensão da UNICAMP localizada na cidade de Limeira.

O Projeto de Extensão Comunitária “Ecoedu-Ambiental: Educar para PAZ“ da FT/UNICAMP surgiu impulsionado pela necessidade de realização de ações de cidadania e de criação de uma nova dimensão extensionista e principalmente pela eterna busca por desenvolver atividades que atendessem aos anseios das crianças e adolescentes com necessidades especiais. Portanto, esse projeto trabalha com crianças de idade entre 9 e 14 anos, acolhendo desde o início mais ou menos 20 crianças semestralmente. E tem como objetivo a inclusão social de crianças com necessidades especiais junto à sociedade e busca atuar mais efetivamente em um problema atual e frequente, nacional e mundial, o bullying. O Ecoedu-Ambiental se apresenta como um espaço que valoriza o ser humano, que promove o autoconhecimento, a autoestima, o senso crítico e possibilita escolhas mais conscientes. 

A educação ambiental é de extrema importância para que a sociedade se torne mais justa tanto social como ambientalmente. Praticar a educação ambiental, além de ser um processo participativo do educador e dos aprendizes, é também uma forma de amor à vida e à natureza a nossa volta (Charbaje, 2013). Meyer (1992) afirma que uma das estratégias para o desenvolvimento da educação ambiental, que é um processo contínuo, mas não limitado ao ambiente escolar, é introduzi-la na escola, principalmente na educação infantil.

Os dados do último censo realizado em Limeira pela ELEKTRO, que ocorreu em 2006, apresentam o número de pessoas portadoras de deficiência e apesar de não ser tão atual é muito expressivo. Limeira é uma cidade de médio porte e possui aproximadamente 278.776 mil habitantes. Desse número 52.589 habitantes encontram-se entre uma situação de vulnerabilidade alta e muito alta o que corresponde a cerca de 21.1% do total. Desse total cerca de 2.154 são portadores de deficiência, destes, 40% não sabem nem ler nem escrever, 30% não fazem acompanhamento médico por falta de dinheiro e entre os que tem mais de 16 anos, 87% encontram-se desempregados.

Os números citados refletem diretamente a realidade das crianças e dos adolescentes do município, assim o grupo de extensão comunitária, fundamentado na educação ambiental, trabalha com portadores de necessidades especiais e busca levar para a sociedade o que ela espera de relevante de uma Instituição de Ensino Superior, fortalecer as práticas de planejamento pedagógico e formar uma ação de troca de conhecimento o que possibilita experiência autêntica de aprendizado. Tem-se a convicção de que o potencial de transformação individual está na capacidade de cada um descobrir-se sujeito histórico e crítico de sua realidade, é o que a educação ambiental possibilita, já que ela é o signo para expressão e manifestação das condições sociais e/ou culturais, tanto individuais como grupais.

O projeto “Educar para PAZ” contempla projetos satélites diretamente voltados para o desenvolvimento de ações que ajudem a minimizar atos de violência comum em crianças e mais grave ainda em portadoras de necessidades especiais. Estes projetos satélites foram criados com o intuito de trabalhar as violências recebidas pelas crianças que na maioria das vezes vem mascarada em forma de brincadeiras. Estas brincadeiras podem causar algum tipo de trauma que influenciam nos traços de personalidade do indivíduo. Todos os projetos foram estruturados para tentar inserir a criança na sociedade sem que ela sofra essas humilhações de forma tão violenta e agressiva, já que estas crianças por sua situação de desvantagem são alvos fáceis para o bullying.

            Deste modo o presente estudo tem como objetivo incentivar a formação de crianças formadoras de opinião por meio da educação ambiental, da informática, do auto-fortalecimento (com campanhas anti-bullying) e da humanização, estimulando crianças com necessidades educacionais especiais a serem agentes de interações e transformações sociais positivas. Para atender o objetivo busca-se: 1. Intensificar as ações da Universidade "Mudando a História" junto à comunidade externa à Unicamp motivando as crianças a desenvolverem suas habilidades e contribuindo para que elas tenham à oportunidade de conhecer seus dons, não se limitando em suas dificuldades, permitindo que elas enxerguem, dentro de suas limitações, sua capacidade de aprender; 2. Formar jovens mediadores e multiplicadores da preservação e respeito ao meio ambiente, incentivando a participarem do processo de construção do conhecimento de crianças (protagonistas); 3. Desenvolver em crianças habilidades necessárias (informática, culturais e sociais) para que ela possa ser inclusa na rede pública de ensino sem discriminação, trabalhando perspectivas de crescimento nas crianças que são em sua maioria crianças de área de risco social; 4. Promover o coleguismo e as práticas grupais, por meio da realização de gincanas e atividades recreativas e educativas durante o projeto; 5. Promover a inclusão digital dessa comunidade e 6. Proporcionar aos estudantes e professores, envolvidos no projeto, um laboratório de aprendizagem, sendo catalisadores dos processos de desenvolvimento local e sustentável para este grupo social.

Portanto, o projeto tenta inserir a criança e o formador em um mundo de possibilidades de participação ativa na formação de uma cultura de pensadores, de socialização e de melhoria do rendimento escolar, uma vez que cada indivíduo participante percebe-se integrante, dependente e agente de transformações positivas na sociedade e em seu meio.

 

2. Método

Para efetivação da proposta a motivação desenvolvida utiliza o conceito de “trabalho em rede” aqui representada como uma nova forma de organização das atividades humanas. A simbologia da “rede” é significativa para a compreensão do conceito: a rede não é apenas a soma de cordas. É uma maneira de entrelaçar as cordas de tal modo que, juntas, conseguem adquirir potencialidades que ultrapassam as capacidades individuais de cada uma delas. Em outras palavras, o trabalho em rede, além de ser uma forma privilegiada para somar forças, é também uma maneira de trabalhar de forma articulada que permite desdobrar as habilidades dos sujeitos envolvidos, garantindo uma maior eficácia no trabalho e maior eficiência nos resultados (Lussi & Marinucci, 2007).

A simbologia da rede permite também um olhar sobre os “nós”. Estes são necessários para o funcionamento do todo. O termo “nó” é definido pelo dicionário de português como “entrelaçamento de fios”, mas também como “união, vínculo” ou “problema, empecilho”. Os nós permitem a um conjunto de cordas de se tornarem uma rede. Os nós nascem de um vínculo, de uma relação, de uma comunicação entre as partes envolvidas. Os nós malfeitos acabam prejudicando o trabalho do todo, se tornando um empecilho, um problema. Aqui reside o maior desafio do trabalho em rede: como entrelaçar as cordas? Quais relações, quais vínculos estabelecer entre as sujeitos envolvidos na rede? (Lussi & Marinucci, 2007).

Portanto, o projeto tece junto à sociedade referências participativas na formação e no desenvolvimento de crianças tendo a escola o papel de receptora e disseminadora da proposta, os professores o papel de motivadores das atividades, os jovens o papel de protagonistas e condutores da ideia e da metodologia e as crianças assimiladores e agentes de transformações, criando com isso uma verdadeira comunidade de propósitos.

Vale ressaltar que, o fortalecimento das ações voltadas à qualificação da educação, tanto formal como informal, além de ser um foco do governo atual, é também um ponto prioritário nas Metas de um Mundo Próprio para as Crianças segundo a ONU (2000) (ODM - Objetivos de desenvolvimento do milênio em relação às crianças e jovens).

O Ministério Público do Estado de São Paulo investiu em várias campanhas como, por exemplo, em 2010, que teve como o objetivo de informar promotores de justiça e educadores sobre os males desse tipo de violência e lança também uma cartilha anti-bullying. O material explica como reconhecer e tratar o problema nas escolas, famílias e também na justiça (EJUR, 2010). Afinal, o bullying muitas vezes pode ser configurado como um crime de agressão, calúnia ou ameaça. O Plan Brasil também realizou uma companha “Aprender sem Medo” visando alertar e orientar estudantes, pais, gestores e docentes escolares, bem como a sociedade civil como um todo, acerca da ocorrência deste tipo de violência, as formas de reduzir sua frequência e as graves consequências que pode provocar para as pessoas envolvidas, as instituições de ensino e o próprio processo de formação e de consolidação da cidadania (Plan Brasil, 2010). Mas depois dessas campanhas, poucas ações efetivas estão sendo feitas para minimizar o bullying. Não só no Estado de São Paulo, no Brasil, mas no mundo todo o combate ao bullying precisa ganhar cada vez mais força.

Com atendimento personalizado e respeito à limitação e à capacidade dos seus integrantes, o projeto “Educar para PAZ “contribui para reforçar as potencialidades de cada um, motivando-os a serem sujeitos de sua própria história. Para sistematizar a prática metodológica que norteia as ações de todas as vertentes a serem trabalhas, os projetos satélites abordam desde conteúdos de apoio ao desenvolvimento da autoestima e higiene pessoal até a apropriação de valores de conduta, desenvolvimento da criatividade, qualificação das habilidades de relação inter e intrapessoais. Adota a educação ambiental como ferramenta de desenvolvimento integral e de interdisciplinaridade no trabalho de educação para a cidadania, contribuindo para o desenvolvimento da sensibilidade, da criticidade, da autonomia e do protagonismo humano em relação às diversas manifestações, bem como potencializando a consciência de cada um enquanto cidadão agente de mudanças e transformações. A fim de propiciar a integração das diferentes atividades desenvolvidas nos projetos, um tema interdisciplinar precisava ser seguido em todas as atividades oferecidas. O tema escolhido tem como foco minimizar humilhações típicas do bullying. Os conteúdos trabalhados buscam promover a (re)construção das identidades individuais e responder a questionamentos individuais.

A Educação Ambiental entra no contexto como campo de conhecimento permeável e articulável em rede a outros tantos saberes, demanda movimentos de religação e associação do que está disjunto. Ela desponta como possibilidade de “reencantamento da educação” pela introdução de novos conhecimentos e novas metáforas oriundos do diálogo e da convergência de várias áreas do saber. Por ser portadora de novas sensibilidades e postura ética, sintonizada com o projeto de uma cidadania ampliada, a Educação Ambiental apresenta uma gama de possibilidades para o desenvolvimento de práticas pedagógicas mais solidárias e comprometidas com a emancipação humana (Rodrigues, 2014).

As crianças são selecionadas por meio de avaliações psicopedagógicas e todo o processo de seleção é de responsabilidade da APAE, atendendo um total de 50 crianças. São realizados dois encontros semanais, onde aproximadamente vinte crianças com necessidades educacionais especiais são trabalhadas. Para acompanhar as crianças conta-se com sete monitores e dois professores voluntários permanentes e até o momento mais de 20 colaboradores fizeram parte do projeto. É vivenciado um momento de integração nos quinze primeiros minutos de todos os encontros, um lanche com música ambiente, onde todos se alimentam e trocam relatos de vida. Em alguns momentos são feitas exposições técnicas com participação ativa das crianças na identificação e interpretação dos conteúdos. Atividades lúdicas, brincadeiras, jogos, montagem de conteúdos e artesanato são utilizados para a concretização do aprendizado. São pontuados comportamento, participação nas atividades, frequência, entre outros. A ação da criança impacta no sucesso do grupo, valorizando suas potencialidades naturais de liderança e cooperação.

Acreditando na necessidade de compreender a família para que se possa olhar o indivíduo como um todo, o projeto recebe informações da APAE sobre as reais condições de vida das famílias das crianças, o que possibilita identificar os principais problemas que as impedem de desenvolver competências e habilidades na educação dos filhos. A APAE realiza periódica e sistematicamente visitas domiciliares, sendo com maior frequência nos casos de maior vulnerabilidade.

As atividades tentam propiciar a superação da timidez e limites, a sensibilização e a percepção. Segundo DEL RIO & OLIVEIRA (1996) a percepção é uma compreensão sistêmica da relação ser humano ambiente, onde todo o meio que envolve os indivíduos, seja físico, social, psicológico ou até mesmo imaginário, influencia a percepção e a conduta pessoal e coletiva.

Os conteúdos buscam estimular o interesse,  curiosidade,  espírito de investigação e capacidade de resolver problemas, estimulando a educação social por meio da conquista pelo senso crítico e o posicionamento, por meio da abordagem de temas atuais que envolvem quebra de tabus, pré-conceitos, direitos e deveres.

Os projetos satélites são apresentados da seguinte forma:

Na parte educacional, o projeto satélite é o Sonhar, focado em ações de incentivo à leitura, onde cria na criança autoestima e ela se sente segura ao falar e ler em público podendo assim ser tratada sem receber zoações do grupo. Tem também o projeto Elementos que leva o conhecimento sobre o meio ambiente com aulas e dinâmicas a respeito do tema, o que leva a um conhecimento da atualidade de forma lúdica, sendo um aprendizado tranquilo que aproxima a criança da sociedade.

Na parte cultural, tem o projeto Identidade que trabalha a educação ambiental por meio do teatro, pois é na arte que a criança encontra sentidos que não poderia ter e revela aspectos e maneiras de como se sentem no mundo, expressando assim seus mais puros sentimentos. 

Na parte social o projeto CLick, intensifica as atividades de educação ambiental por meio da criação de vídeos, utiliza-se de software livre e tem como produto a realidade da comunidade na visão de cada indivíduo o que abre oportunidades para o diálogo sem agressões. E por fim o projeto INternauta que permite o acesso a informações e a todo tipo de transferência de dados na rede mundial de computadores, com intuito de inserir a criança no mundo digital gerando igualdade.

Detalhamento das metodologias:

 

Projeto Sonhar e Plano de Ação:

O projeto Sonhar trabalha com as oportunidades de oralidade, argumentação. Entre outros aspectos são oferecidas cotidianamente nas aulas de leitura através dos círculos de leitura, tendo como referência práticas que contemplam leitura em voz alta e em grupo, escrita, desenvolvendo assim a linguagem oral e a habilidade de reflexão e argumentação a partir das obras e conhecimentos adquiridos. Os educadores trabalham para despertar a curiosidade do aluno, seu encantamento com a leitura e a vivência em grupo, através da participação voluntária.

Todas as atividades desenvolvidas no projeto incentivam a leitura de textos bases (reportagens, livros, literatura, gibi) e a capacidade do aluno fazer uma “leitura de mundo”, sendo capaz de ler as imagens, a linguagem corporal de maneira contextualizada e crítica.

Além disso, os alunos, através da interdisciplinaridade das atividades, são a todo instante estimulados à criação individual e coletiva, as dinâmicas cooperativas voltadas à fixação e externalização do conhecimento, as apresentações artísticas que desenvolve a habilidade de lidar com o público, entre outras. As atividades são sempre permeadas pelas discussões de ideias, promovendo a capacidade de argumentar, expressar o pensamento e solucionar situações problemas através da oralidade. A biblioteca, que hoje conta com títulos doados pela Fundação Dpaschoal e doações distintas é um dos espaços mais utilizados pelos alunos, demonstrando a familiaridade e prazer que todos têm pela leitura (cultura de futuros leitores).

Os alunos são estimulados cotidianamente a produzirem seus textos seja como registro do conteúdo trabalhado ou como maneira de se reconhecerem como autores da própria história, de expressarem suas ideias de maneira convencional e de acordo com as regras valorizadas socialmente ou culturalmente (linguagens regionais, para os que possuem muita dificuldade na escrita, palavras relacionadas e até mesmo desenhos representativos podem ser produzidos). As produções de textos contemplam diferentes gêneros textuais de acordo com o registro ou ideia a ser trabalhada.

Esse projeto tem como missão promover a cultura de leitores. E como metas estimular a imaginação, estimular a criação individual, encantar e desenvolver a linguagem oral e escrita.

 

Projeto Elementos e Plano de Ação:

O projeto Elementos foi criado para documentar e desenvolver material necessário para as aulas relacionadas ao meio ambiente. Tem como objetivo a integração social dessas crianças, adaptando-as ao ambiente, não visando apenas informar sobre a gravidade dos problemas ambientais, o conhecimento dos malefícios da poluição, do desmatamento, do lixo, problemas relacionados com a água ou a falta dela entre tantas outras, mas também visa sensibilizar as crianças e empenhá-las a inserir seus conhecimentos no dia-a-dia, pois apenas possuir o conhecimento sobre a importância da preservação da natureza não ajuda nas transformações significativas da realidade socioambiental como também a desacelerar a degradação do meio ambiente e de seu ecossistema. Segundo Araújo (1999) a construção da cidadania, ou de práticas de cidadania, passa, necessariamente, pela questão do acesso e uso de informação.

São estabelecidos quatro grandes temas Água, Solo, Ar e Lixo, todos estes com enfoque no bullying. Várias aulas são desenvolvidas relacionadas aos temas. Em cada aula é proposta uma dinâmica que possa ajudar na fixação do conteúdo e a real compreensão sobre o assunto. As possíveis dúvidas sobre o assunto são apresentadas também e são colocadas animações nas apresentações. Utilizam jornais, revistas, internet, todos os meios de comunicação possíveis para construir a ideia e produzir o conteúdo.

A missão do projeto é promover conteúdo visual, material rico de informações e atividades dinâmicas de fixação do conteúdo. A meta é disponibilizar material para as crianças e familiares; propor dinâmicas relacionadas aos temas.

 

Projeto Identidade e Plano de Ação:

As atividades oferecidas pelo projeto Identidade incentivam constantemente o desenvolvimento da percepção, imaginação, observação, raciocínio, controle gestual e capacidade psíquica, habilidades fundamentais para solução de problemas cotidianos. As atividades artísticas propiciam a superação da timidez, a sensibilização e a superação de limites. É por meio do teatro que a criança ou jovem pode participar e reconhecer o que é certo e o que é errado dentro das atitudes do ser humano com relação primeiro a ele mesmo depois ao próximo e consequentemente ao meio ambiente.

Através da arte, então, o homem encontra sentidos que não podem se dar de outra maneira senão por ela própria. Através da arte nos são apresentados aspectos e maneiras de como nos sentimos no mundo, sendo a ponte que nos leva a conhecer e expressar os sentimentos (Duarte Jr., 1994).

Por meio da Arte-Educação como uma proposta metodológica para o desenvolvimento das atividades em Educação Ambiental, é possível ao indivíduo construir um percurso criador informado e contextualizado, desenvolvendo-se como sujeito ativo, crítico, criativo, neste processo pedagógico construtivo de aprendizagem. A aquisição da capacidade de explicar, de apreender e compreender, de enfrentar criticamente situações novas não é o mero domínio de técnicas, habilidades e muito menos a memorização de algumas explicações e teorias (DUARTE JR, 1998).

Nessa direção, os meios artísticos, na educação, tornam-se estratégias de um fazer infantil que integra imaginação e sensibilidade, razão e desejo, produção e invenção, imagem e palavra, como modo poético de conhecer a si, aos outros e ao mundo, permitindo à criança exercitar com prazer sua humana condição de criar sentidos através das diferentes linguagens visuais (DUARTE JR, 1998).

A realidade atual exige uma reflexão cada vez menos linear, e isto se produz na interrelação dos saberes e das práticas coletivas que criam identidades e valores comuns e ações solidárias diante da reapropriação da natureza, numa perspectiva que privilegia o diálogo entre saberes (JACOBI, 2003).

O desafio que se coloca é de formular uma educação ambiental que seja crítica e inovadora, em dois níveis – formal e não-formal. Assim, a educação ambiental deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social. O seu enfoque deve buscar uma perspectiva de ação holística que relaciona o homem, a natureza e o universo, tomando como referência que os recursos naturais se esgotam e que o principal responsável pela sua degradação é o homem (JACOBI, 2003).

O projeto tem como missão usar a arte para educar. As metas são desenvolver um cidadão crítico, criativo e ativo; estimular a imaginação e desenvolver a atitude.

Projeto CLick e Plano de Ação:

CLick, esse projeto se insere na área de inclusão digital. Segundo Silva (2005) para haver inclusão digital, é necessária a capacitação no acesso à informação na Internet, o que é denominado, pelos programas governamentais, alfabetização digital. Para Pacievitch (2015) a inclusão digital resulta em inclusão social, assim como a exclusão digital aprofunda a exclusão social. Nesse sentido, os programas de inclusão digital buscam aprimorar e ampliar o acesso às tecnologias aos deficientes. Cada vez mais são desenvolvidos meios que facilitem a acessibilidade dos deficientes em contato com o computador.

Portanto, o projeto visa à geração de conteúdo para a rede mundial de computadores, explicando técnicas e linguagens associadas ao uso do vídeo digital que serão publicados na internet. Os vídeos criados poderão expressar (não limitado) visões, sonhos, sentimentos e descrever situações do cotidiano, reconhecendo a influencia das decisões humanas no meio ambiente.

O objetivo deste projeto é criar e oferecer oficinas de produção de vídeo digital para as crianças e jovens do núcleo a fim de que eles se apropriem dessa linguagem e da tecnologia envolvida. A oficina tem como temas: (i) dispositivos tecnológicos - câmeras, microfones, computadores entre outros; (ii) produção de roteiros; (iii) formatos de vídeo e sons; (iv) edição de vídeos, (v) publicação na internet.

Estimula o senso crítico e o posicionamento, através da abordagem de temas atuais que envolvam quebra de tabus, pré-conceitos, direitos e deveres.

Deseja-se favorecer a inclusão digital e social das pessoas por intermédio dos recursos tecnológicos relacionados ao uso de vídeos digitais na Internet. Um dos intuitos é fomentar a criação de recursos humanos para a produção de vídeos digitais simples. Deseja-se despertar o interesse e a familiaridade de crianças e adolescentes para com o vídeo digital e a sua publicação na web.

Esse projeto tem como missão levar as tecnologias da informática para os participantes. As metas são aprender a utilizar as ferramentas necessárias para adquirir imagens e para editá-las; desenvolver a visão crítica do indivíduo; capacidade de organização; desenvolvimento do raciocínio lógico; temas atuais que envolvam quebra de tabus, pré-conceitos, direitos e deveres.

 

Projeto INternauta e Plano de Ação:

INternauta, esse projeto se insere na área de inclusão digital. Permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados na rede mundial de computadores. Estimulando a coordenação motora e o raciocínio, através do uso de correio eletrônico, comunicação instantânea, compartilhamento de arquivos entre outros. E como consequência aprendizado de aplicativos básicos.

O objetivo deste projeto é levar oficinas de utilização da internet, que carrega uma ampla variedade de recursos e serviços, capacitando os participantes e ajudando não só no uso dessa nova linguagem, mas mostrando que ao usar este suporte o indivíduo pode melhorar as suas condições de vida.

Deseja-se favorecer a inclusão digital e social das pessoas por intermédio dos recursos tecnológicos relacionados ao uso de computadores. Um dos intuitos é fomentar a utilização desse recurso e através desta utilização levantar requisitos que propiciem o desenvolvimento de novas tecnologias que ampliem a acessibilidade para usuários com deficiência.

A missão do projeto é levar, através da informática, melhores condições de vida para os participantes. As metas são aprender a utilizar as ferramentas necessárias para acessar a internet; desenvolver a visão crítica do indivíduo; desenvolvimento da capacidade motora; desenvolvimento do raciocínio lógico e promover a inclusão.

 

3. Resultados e Discussões

Através desses projetos a Universidade passou a se reconhecer como um espaço científico-cultural tendo como finalidade aprimorar, difundir e popularizar a cultura científico-tecnológica junto à população local. Desse modo, passa a participar ativamente, além dos muros da Universidade, do processo de formação do cidadão.

O sucesso dos projetos satélites são evidenciados pelo crescimento emocional e o amadurecimento de todos os participantes. As ações proporcionaram um espaço que valoriza o ser humano, promoveram o autoconhecimento, a autoestima e o senso de cada participante, potencializando a capacidade pessoal e a transformação individual. Os universitários participantes desenvolveram o senso crítico, adquiriram conhecimento e se tornam agentes de mudanças.

Atividades que enfocavam as ações de violência moral despertaram grande interesse nas crianças e nos adolescentes atendidos, pois eles buscam por ajuda no sentido de reduzir as humilhações sofridas. Através do projeto Click foi possível trabalhar o empoderamento, a consciência dos direitos sociais, a superação da dependência entre outros valores e saberes, reforçavam a autonomia, o senso crítico e a redução dos riscos sociais a que estavam sujeitos, bem como a possível evasão escolar. A partir daí uma nova alternativa educativa e de desenvolvimento integral foi incorporada e aprimorada. Com a criação dos vídeos as crianças passaram a se empoderar se sentindo mais seguras e confiantes, a mudança comportamental foi evidenciada logo nas primeiras ações de realização das tarefas, sendo observada a mudança em 70% das crianças.

Com a consolidação do projeto, as práticas metodológicas e os conteúdos passaram a ser baseados nos diferentes graus de desenvolvimento escolar e social apresentados pelas crianças reduzindo a possibilidade da criança ser alvo de chacotas. Os educadores/monitores, desde então, acompanharam os limites individuais e específicos de cada criança, principalmente, no que diz respeito às vivencias que possibilitaram ampliar a capacidade de resolução de problemas e promover o exercício saudável da cidadania, o que proporcionou enfatizar as potencialidades e competências de cada um dos beneficiados. Então foi primeiro realizado o projeto INternauta onde foram capacitados para utilizar o computador em um processo de inclusão digital. Após o projeto Internauta 100% das crianças estavam preparadas para realizar a edição dos vídeos criados de forma individual respeitando o potencial de cada indivíduo.

As oportunidades de argumentação, contribuição entre outros aspectos foram oferecidas cotidianamente nos encontros, desenvolvendo assim a linguagem oral e a habilidade de reflexão e argumentação a partir dos conhecimentos adquiridos. Além disso, os alunos, por meio da interdisciplinaridade das atividades, foram a todo instante estimulados à criação individual e coletiva, a leitura, aos jogos cooperativos voltados ao meio ambiente e raciocínio lógico. As atividades foram sempre permeadas pelas discussões de ideias, promovendo a capacidade de argumentar, de expressar o pensamento e de solucionar situações problemas através da oralidade.

As atividades oferecidas pelo projeto incentivaram constantemente o desenvolvimento da percepção, imaginação, observação, raciocínio, controle gestual e capacidade psíquica, habilidades fundamentais para solução de problemas cotidianos. Propiciaram a superação da timidez, a sensibilização e a superação de limites.

 

4. Conclusão

Com base no exposto é possível observar que a desigualdade sempre gera formas de agressões, sejam elas verbais, físicas ou psicológicas. A desigualdade mental e social, vivenciada principalmente pelas crianças citadas neste projeto é um fator que tem possibilitado esses diferentes tipos de agressões. Nesse sentido, o projeto aqui apresentado visou, de forma multidisciplinar atuar como um formador de caráter, personalidade e acima de tudo como um meio de ensinar e permitir que as crianças vivenciassem semanalmente a prática do anti-bullying.

A experiência adquirida na execução desse projeto, não somente por parte das crianças, mas também por todos os participantes, sejam eles, alunos de graduação e pós-graduação, professores, profissionais da área de psicologia e psicoterapia, bem como por elementos que fazem parte da área administrativa tanto da academia quanto da APAE permitiu uma troca constante de conhecimentos e de experiências de vida, que auxiliou muito, não só a essas crianças como cada um dos elementos participantes do projeto.

Isso é algo motivador, que permite uma maturidade psicológica e social dos elementos que dele participam. Assim, esse projeto buscou desenvolver o Ser e o viver, se todos assim fizerem certamente conseguiremos vencer as barreiras do bullying, do preconceito e das desigualdades, sejam elas sociais, mentais ou físicas.

 

Referências Bibliográficas

 

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Ilustrações: Silvana Santos