Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Para Sensibilizar
11/03/2017 (Nº 59) RIO SERENO
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RIO SERENO

 

As águas do rio correm mansas, serenas
Se espraiando sobre pedras escorregadias
E, sobre elas, a chapinhar
Meus pés descalços e molhados

O burburinho do líquido fresquinho e límpido em curso
Soa como terna melodia
Estar só, por este rio, é necessário
Urge afastar-me do caos da urbe

A mata ciliar que circunda o rio
Em cumplicidade me esconde do inconveniente de intrusos
E, magnânima, me presenteia
Com o burburinho dos pássaros
Que ali habitam

Doce momento de plena serenidade
De reencontro visceral com meus sentidos
Nas calmas águas do rio...

(Luciane Jamacaru - 08/02/2017)

 

Ilustrações: Silvana Santos