Atividades lúdicas em projeto de educação ambiental- experiência na Escola Nova
Atividades lúdicas em
projeto de educação ambiental- experiência na Escola Nova
Rebeca Almeida Marques
Graduando em Ciências
Biológicas/ Instituto de Ciências Biológicas/ Universidade
Católica do Salvador e Estagiária de educação ambiental do Centro
de Ecologia e Conservação Ambiental-ECOA/ICB/UCSAL. Universidade
Católica do Salvador, Av. Prof. Pinto de Aguiar, 2589. Pituaçu-
Salvador. 41740-090, BA- Brasil. E-mail: bekita87@gmail.com
Anderson Abbehusen Freire
de Carvalho
Mestre em Ecologia e
Biomonitoramento /Instituto de Biologia/Universidade Federal da Bahia
e Especialista em Educação Ambiental/Universidade Católica do
Salvador. Coordenador do Centro de Ecologia e Conservação Animal –
ECOA / ICB / UCSAL. Email: andersonaf@ucsal.br
Sergio Santana Pinheiro
Graduado em Ciências
Biológicas / Instituto de Ciências Biológicas / Universidade
Católica do Salvador e Colaborador Trainee do Centro de Ecologia e
Conservação Animal – ECOA / ICB / UCSAL. Email:
spinheironeto@hotmail.com
Priscila Maria dos Santos
Silva
Graduada em Ciências
Biológicas / Instituto de Ciências Biológicas / Universidade
Católica do Salvador e Colaboradora Trainee do Centro de Ecologia e
Conservação Animal – ECOA / ICB / UCSAL. Email:
cyllams@yahoo.com.br
Resumo
A educação ambiental é um vocábulo
que cada uma das palavras possui sua representatividade, sendo uma de
suas finalidades desenvolver uma sociedade em progresso constante.
Desta forma, a educação ambiental é um processo educativo, devemos
adaptá-la para cada pedagogia estudada. O presente trabalho
objetivou investigar a
funcionalidade de atividades lúdicas como ferramenta adicional no
processo de ensino-aprendizagem, permeando objetivos de Educação
Ambiental, junto à metodologia da Escola Nova. Foi realizado um
levantamento bibliográfico sobre a metodologia inovadora da Escola
Nova e selecionado o centro de
ensino, tendo em vista seu interesse no projeto. Assim, foram
elaboradas e aplicadas
atividades lúdicas com o tema abordado na instituição e sondagem
de opiniões por meio de questionários em relação às práticas
realizadas. Optou-se pela
utilização de kits ambientais - do Centro de Ecologia e Conservação
Animal- ECOA; aplicação de jogos; produção de desenhos, cartazes
e pinturas; utilização de músicas; demonstração de exemplares de
animais vivos; visita ao ECOA e apresentação de vídeos
educacionais. Foram coletadas opiniões de 19 crianças, da
professora, da pedagoga e de duas mães de estudantes através da
aplicação dos questionários. Concluiu-se que é imprescindível
a aplicação de jogos, visita a instituições que realizem
trabalhos de educação ambiental, utilização de cartazes e de
animais vivos. É através das atividades lúdicas que os alunos
desenvolvem habilidades e formam sua identidade de forma natural.
Sendo assim, o emprego de projetos que auxiliem professores a
utilizarem atividades práticas enfocando a educação ambiental é
de extrema importância, pois estimula estudantes a se envolverem com
as questões ambientais de forma agradável, espontânea e intensa.
1. Introdução
Educação Ambiental – EA é um
processo no qual as pessoas aprendem como funciona o ambiente, como
dependem dele, como o afetam e como promovem a sua sustentabilidade.
É necessário conhecer os objetivos de um projeto de Educação
Ambiental, que consiste em: consciência, conhecimento,
comportamento, habilidade e participação (sendo estes
interligados), para que se consigam bons resultados. (DIAS, 2004).
Para Evangelista e Soares (2008) a EA
é um vocábulo em que cada uma das palavras possui sua
representatividade: Educação indica os próprios fazeres
pedagógicos necessários à prática educativa e Ambiental exprime a
motivação da ação pedagógica. Educação Ambiental é, então, o
que historicamente acostumou-se chamar de práticas educativas
relacionadas ao meio ambiente, este envolvendo o ser humano, a
natureza e suas relações.
Assim, considerando que a EA é um
processo educativo indispensável à formação da mentalidade dos
cidadãos de uma sociedade, deve-se conhecer qual a base pedagógica
que orienta nossas ações no cotidiano escolar (ZAKRZEVSKI, 2003;
BURNHAM, 1993).
Dentre as tendências pedagógicas, em
1882, surgiu a Pedagogia Tradicional (VEIGA, 1991), na qual a
didática era uma disciplina normativa, um conjunto de princípios e
regras que regulam o ensino no qual o professor instrui e os alunos
“gravam” a matéria para reproduzi-la (LIBÁNEO, 1994). Dando
seguimento a esta, surge a Tendência Tecnicista que está baseada na
transmissão de conhecimento, de comportamentos éticos, práticas
sociais e habilidades básicas para manipulação e o controle do
mundo e do ambiente. As relações de ensino-aprendizagem podem ser
explicadas de modo rigoroso, sistemático e objetivo (ZAKRZEVSKI,
2003).
De lá para cá, muitos modelos
educacionais ganharam espaços no sistema escolar, inclusive a
proposta construtivista de educação, que leva em consideração a
realidade do aluno, vendo nele o próprio construtor de seu
conhecimento, nas diversas relações com o meio. Dentro desta
proposta educacional, destacamos o pensamento de Paulo Freire, que
vem marcar a educação brasileira e mundial, com uma postura
crítica, da função da escola e da formação que a mesma vem
oferecendo para os educandos (NERY, 2005). Neste contexto, com a
chegada da Pedagogia Renovada, os conhecimentos e a experiência da
didática brasileira pautam-se no movimento da ESCOLA NOVA, que visa
buscar por si mesmo o conhecimento. O professor passa a apenas
orientar e o centro dos objetivos traçados é o aluno. Com esta nova
pedagogia surgem atividades em grupo, pesquisas, experimentos, dentre
outras técnicas (LIBANEO, 1994).
O método da ESCOLA NOVA não consiste
na transmissão do conhecimento do mestre ao aluno e nem na criação
de destrezas ou habilidades que eles não possuíam antes. A criança
aprende por si mesma, com ênfase na aprendizagem por descoberta,
cabe-lhe, pois, a escolha e a formação de técnicas. A missão do
mestre se reduz a guiar e estimular o trabalho do aluno. O convívio
professor-aluno constitui-se em uma relação não-autoritária, pois
o mestre é um facilitador da aprendizagem, além de ser autêntico,
aberto, enfatizando a relação pedagógica, participativa e
dialógica (ZAKRZEVSKI, 2003; AGUAYO, 1965).
As propostas para a renovação do
ensino de Ciências Naturais orientavam-se, então, pela necessidade
de o currículo responder ao avanço do conhecimento científico e às
demandas pedagógicas geradas por influência do movimento denominado
Escola Nova. Essa tendência deslocou o eixo da questão pedagógica
dos aspectos puramente lógicos para aspectos psicológicos,
valorizando-se a participação ativa do estudante no processo de
aprendizagem. Objetivos preponderantemente informativos deram lugar a
objetivos também formativos. As atividades práticas passaram a
representar importante elemento para a compreensão ativa de
conceitos, mesmo que sua implementação prática tenha sido difícil,
em escala nacional (PRADO, 1998).
Neste método, a
avaliação está voltada à observação cotidiana e à participação
dos alunos durante as dinâmicas propostas em classe. Outra
ferramenta utilizada é a auto-avaliação (ZAKRZEVSKI, 2003).
Assim como a metodologia da Escola Nova, em um programa de educação
ambiental é necessária a realização da avaliação, que
primeiramente deve considerar os objetivos e o público alvo do
projeto, com suas características e contexto (LOUREIRO, 2003).
Desta
forma,
O jogo , por exemplo, se apresenta como uma ferramenta de avaliação
a ser utilizada nos projetos de EA já que está intrinsecamente
ligado à aquisição do conhecimento e à aprendizagem, sendo este
enquadrado dentro de uma linha pedagógica muito utilizada
atualmente, o Construtivismo (TELLES, 2002). A preocupação de
desenvolver atividades práticas começou a ter presença marcante
nos projetos de nsino e nos cursos de formação de professores,
tendo sido produzidos varios materiais didáticos desta tendência
(PRADO, 1998). É
importante o desenvolvimento de atividades educacionais que visem o
incentivo e a busca pelo conhecimento do ambiente em que vivemos.
(PADUA e TABANEZ, 1997).
Atividade lúdica é todo
e qualquer movimento que tem como objetivo produzir prazer quando de
sua execução, (MEDEIROS, 2008).
Estas vêm sendo aplicadas em várias áreas do conhecimento,
inclusive no ensino de Biologia (PADUA e TABANEZ, 1997).
Algumas
importâncias do lúdico no ensino-aprendizagem são: facilitar a
aprendizagem; ajudar no desenvolvimento pessoal, social e cultural;
colaborar para uma boa saúde mental, preparar para um estado
interior fértil; facilitar o processo de socialização; propiciar
uma aprendizagem espontânea e natural e estimular a crítica e a
criatividade (TESSARO, 2009). É uma pratica que privilegia a
aplicação da educação que visa o desenvolvimento pessoal e a
atuação cooperativa na sociedade,além de ser também instrumento
motivador, atraente e estimulante do processo de construção do
conhecimento (PATRIARCHA-GRACIOLLI, 2008) . A atividade lúdica em
termos de educação ambiental vem se mostrando uma ótima
alternativa de trabalho de formação docente, considerando-se o
prazer e o divertimento na atividade, além do aprofundamento
conceitual por meio da diversão (EVANGELISTA, 2008).
Dessa
forma, o presente trabalho objetivou investigar
a funcionalidade de atividades lúdicas como ferramenta adicional no
processo de ensino-aprendizagem, permeando objetivos de Educação
Ambiental, junto à metodologia da Escola Nova.
2.
DESENVOLVIMENTO
2.1
Contextualizando o projeto
Inicialmente,
foi realizado um levantamento bibliográfico e de colégios de
Salvador que utilizam a metodologia da ESCOLA NOVA, com posterior
seleção da instituição, tendo como critério o contato direto com
profissionais do centro de ensino e o interesse em participar do
projeto.
No bairro da
Pituba, há uma instituição de ensino que utiliza o método da
Escola Nova. Esta, surgiu em 1989 e tem como objetivos: levar o aluno
a compreender o mundo em que vive; conquistar a autonomia;
desenvolver a auto-estima e o equilíbrio pessoal; criar vínculos
para uma interação social; reconhecer o outro, respeitando as
diversidades; acessar o saber historicamente construído pela
humanidade; manter o interesse pela aprendizagem, fortalecendo a
capacidade de aprender a aprender e ampliar o conhecimento, bem como
construir competências e habilidades específicas.
A escola atende aos níveis de
educação infantil e ensino fundamental I. A turma que participou do
estudo é 2º ano do ensino fundamental I (com idade entre 7 e 8
anos). O trabalho pedagógico da instituição é organizado por
trimestre e apresentado às famílias através de reuniões, cartas
informativas dos projetos e das seqüências didáticas
desenvolvidas, bem como da socialização dos portfólios individuais
e de grupo.
A referência
teórica escolhida para a organização didática da escola é a
Pedagogia por Projetos, cujos fundamentos podem ser encontrados nas
obras de diversos educadores como Frenet e Dewey (LIBANEO, 1994), e,
aqui no Brasil, nas idéias e ações de Anísio Teixeira (VEIGA,
1991). A Escola criou vínculos com o Centro de Ecologia e
Conservação Animal – ECOA, grupo de pesquisa do Instituto de
Ciências Biológicas da Universidade Católica do Salvador –
UCSAL, cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico (CNPq) desde 2001 e que coordena programas de
monitoramento de comunidades de animais em várias regiões do Estado
da Bahia.
Dentre suas
diversas linhas de trabalho, o ECOA tem dado importância
significativa ao atendimento de escolas, principalmente as da rede
pública, com o intuito de oferecer aos alunos e professores
conhecimento específico e contato com a fauna e ecossistemas
regionais, acreditando na contribuição para a formação de
multiplicadores da proposta do ECOA. O atendimento ocorre todas as
terças e quintas feiras, com duas linhas de trabalho: a escola vem
ao ECOA, ou o ECOA vai à escola. São oferecidas palestras e
exposições, a depender da solicitação ou expectativa da
instituição de ensino.
Após
a escolha da escola, foi realizada uma reunião com a diretora do
colégio, coordenadora da turma e professora da série para expandir
o conhecimento sobre a metodologia utilizada e a possibilidade da
execução das atividades propostas.
Após
a aceitação do projeto na escola, foi selecionada uma turma com 20
alunos do turno vespertino e realizado um encontro com os pais dos
alunos, visando apresentar o projeto e coletar assinaturas do Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido, seguindo a resolução CNS
196/96, documentando desta forma, a autorização da participação
dos filhos no projeto e na divulgação da pesquisa. Na turma
selecionada ocorreu a oportunidade de trabalhar com uma aluna autista
que conta com o acompanhamento de uma pedagoga.
Após
a escolha da turma, iniciaram-se as atividades lúdicas com os
alunos. Foram observadas aulas de Ciências por um período de duas
semanas sem fazer nenhuma intervenção, apenas integrando com os
alunos, analisando e aprendendo a metodologia.
Com
o auxílio da professora, foram selecionados livros relacionados ao
tema do Projeto da Escola (Ciclos de Vida) e materiais lúdicos foram
elaborados visando o desenvolvimento de atividades práticas
envolvendo o meio ambiente. Assim, optou-se pela utilização de
kits ambientais do ECOA; aplicação de jogos; produção de
desenhos, cartazes e pinturas; utilização de músicas; demonstração
de exemplares de animais vivos; visita ao ECOA e apresentação de
vídeos educacionais. Além dessas atividades, foi realizada uma
visita ao Centro ECOA para ampliar os conhecimentos aprendidos dentro
da sala de aula e obter uma atividade na qual os alunos pudessem
interagir com o meio ambiente.
As
atividades foram realizadas no período de dois meses, uma vez por
semana, no total de sete encontros na escola e um no Centro ECOA.
Todos os encontros práticos foram realizados no Colégio com o tema:
Ciclos de Vida, abordado pela professora na aula de Ciências. Com
duração de duas horas por dia, o embasamento prático foi
desenvolvido através do conceito de DIAS (2004) no qual os alunos
aprenderam como funciona o ambiente, como dependem dele, como o
afetam e como promover mudanças. A seguir estão descritos os jogos
elaborados:
JOGO
01: Ciclo
de Vida das Borboletas e Mariposas.
Materiais:
Piloto preto, régua, confecção de cartelas tipo bingo (tamanho
3X3) com duplex colorido, em cujos quadrantes eram escritas as
respostas às perguntas feitas e algo com que o aluno pudesse marcar
na cartela sem danificá-la (ex: semente).
Métodos:
Com este tema foi realizado um BINGO AMBIENTAL, com uma pessoa se
encarregando de fazer as perguntas. Caso a resposta estivesse na
cartela o aluno deveria marcar com a semente. Para vencer era preciso
preencher três itens em seqüência vertical, horizontal ou
diagonal. Para tornar o jogo mais divertido, ele foi realizado como
um show de TV, cheio de prêmios divertidos. Antes de começar o jogo
os alunos puderam dar sugestões.
JOGO
02:
Ciclo de Vida dos Camundongos
Materiais:
exemplares vivos de camundongos em diferentes estágios do ciclo de
vida (animais procedentes do Centro ECOA), luvas, um estudo dirigido
e gravuras da cadeia ecológica na qual os camundongos estão
inseridos.
Métodos:
Nesta atividade foi feito um estudo dirigido sobre o tema.
Objetivou-se BRINCAR DE CIENTISTA. O animal foi colocado no meio da
sala e os alunos ficaram em volta,
com uma folha de papel, anotando as características observadas.
Desta maneira, os estudantes desenvolveram uma atividade com caráter
lúdico, utilizando a imaginação. No fim da observação discute-se
a importância dos camundongos no meio ambiente. Termina-se a
atividade mostrando o papel desses animais na cadeia ecológica,
através de gravuras.
JOGO
03: O
que interrompe o ciclo de vida dos animais?
Materiais:
Nessa atividade só há necessidade de papel, caneta e criatividade,
além da disposição do educador.
Métodos:
Este jogo é popularmente conhecido por MORTO-VIVO, que nesta
brincadeira chamaremos do ERRADO-CERTO. Pede-se para que os alunos
escrevam atitudes certas e erradas que atinjam o ciclo de vida dos
animais. Além das respostas deles, o educador também deve escrever
algumas atitudes para melhorar a brincadeira. (Ex: desmatamento).
Depois disto, recolhem-se os papéis dos alunos e pede-se que eles se
levantem e espalhem-se na sala. O educador deve falar cada quesito, e
quando a resposta estiver certa o aluno deve ficar em pé (vivo);
caso contrário deve abaixar (morto). Caso algum aluno erre sairá da
brincadeira, mas tem a possibilidade de entrar novamente se um amigo
quiser responder alguma pergunta sozinho e acertar. É importante
ressaltar que, ao final da atividade, se todos (ou a maioria)
estiverem ainda brincando, é imprescindível o elogio. Após a
brincadeira, o educador deve falar, de maneira coerente, sobre o
significado do jogo, esclarecendo que se as atividades abordadas (as
que não prejudicam o ciclo de vida dos animais) não forem realmente
realizadas no dia-a-dia é bem capaz que em um futuro não muito
distante todos estejam mesmo “abaixados”, com risco de não
continuarem mais vivos.
JOGO 04: -
Ciclos de Vida e Coleta Seletiva
Materiais:
Para essa prática foram utilizadas cartolinas coloridas, desenhos,
caixas representando a coleta seletiva, barbante e outros materiais.
É necessário um ambiente amplo.
Métodos
Para realizar essa atividade e alcançar seus objetivos será
necessária a criatividade do educador. Chama-se CAÇA AO TESOURO.
Primeiramente separa-se o grupo em quatro equipes. A verde
representa a rã-vidro, a azul representa os seres humanos-papel, a
vermelha as borboletas-plástico e a amarela o camundongo-alumínio.
Cada equipe só se responsabilizará por recolher o material que
tiver, em cima da caixa, o desenho do seu grupo. Neste trabalho é
bom estabelecer regras (como o cuidado na corrida e a delimitação
do espaço). Feitas as perguntas abordando o tema, o grupo terá que
se deslocar até a placa da resposta onde encontrará a próxima
pergunta dentro da caixa (ex: a primeira pergunta refere-se ao local
onde os filhotes de seu grupo estão antes de nascer; a equipe azul
acerta a pergunta e irá andar até a placa da resposta “dentro do
útero”, porém deverá levar o material da caixa). Sendo assim
cada equipe estará, sem perceber, recolhendo o lixo e separando-o
para coleta seletiva. Ao final da atividade, o tesouro foi um pacote
com sementes. O educador conclui a atividade passando para o aluno a
responsabilidade de não jogar lixo no chão, pois este é um grande
passo para se encontrar o “tesouro”, isto é, a conservação do
ciclo de vida de todos os indivíduos.
Como ferramenta de avaliação do
projeto, foram utilizados questionários, a atividade avaliativa da
escola em estudo, análise das atividades lúdicas realizadas e
produção de um manual para servir de material didático
complementar aos professores. No presente estudo, tratamos dos
resultados obtidos com a aplicação do questionário.
Finalizando o
projeto com os alunos, foi realizada uma reunião com a orientadora
da turma, a professora, a pedagoga, estudantes e pais, com o objetivo
de fazer uma retrospectiva das atividades desenvolvidas e colher
opiniões com a utilização de um questionário. Nessa reunião, foi
feita uma apresentação oral, narrando as atividades que as crianças
realizaram, e ao fim, expondo os trabalhos feitos pelos alunos, como
cartazes, desenhos, pinturas e atividades lúdicas.
Os entrevistados
receberam uma folha de papel com duas perguntas: “Qual a atividade
realizada de que eu mais gostei?” e “De qual atividade eu
assimilei melhor o assunto?”. Abaixo havia lacunas com as 11
atividades: utilização de animais vivos, observação de vídeo
educativo, pintura de borboleta e mariposa, jogo 01; bingo ambiental,
jogo 02; brincando de cientista, utilização de música, plantio de
feijão, jogo 03; morto-vivo, criação de cartazes, visita ao Centro
ECOA e jogo 04; Caça ao tesouro. Foram selecionadas com o numero 1,
2 e 3 a preferência.
No caso da
professora regente e da pedagoga que acompanhou o projeto, elas
deviam responder as perguntas analisando o proveito da atividade para
a criança. Foi elaborado outro questionário para os pais, com a
finalidade de saber se os alunos foram agentes multiplicadores.
2.2 Análise do questionário.
O questionário
é um instrumento de recolha de informações,
utilizado numa sondagem
ou inquérito.
Sua aplicação possibilita uma maior sistematização dos resultados
obtidos, permite uma maior facilidade de análise bem como reduz o
tempo que é necessário despender para recolher e analisar os dados
(AMARO, 2005).
Existem dois
tipos de questões: as
de resposta
aberta e as de resposta fechada. A primeira permite ao inquirido
construir a resposta com as suas próprias palavras, permitindo deste
modo a liberdade de expressão. E a segunda são aquelas nas quais o
inquirido apenas seleciona a opção (dentre as apresentadas), que
mais se adequa à sua opinião (AMARO, 2005).
Embora nem todos
os projetos de pesquisa utilizem o questionário como instrumento de
(recolha) e avaliação de dados, este é muito importante na
pesquisa científica, especialmente nas ciências da educação
(AMARO, 2005).
Foram coletadas
opiniões de 19 crianças, da professora, da pedagoga da aluna
autista e de duas mães de estudantes, através da utilização de
questionários mistos (com questões abertas e fechadas).
- Alunos:
Com os alunos,
obtiveram-se os seguintes resultados: em relação às atividades de
melhor aprendizado destacaram-se a visita ao centro ECOA, a
realização do jogo 04 e a confecção de cartazes. Segue abaixo
quadro explicativo.
- Quadro 01: Retorno de aprendizagem X
Opinião de alunos.
APRENDER
|
1ª
opção
|
2ª
opção
|
3ª
opção
|
TOTAL
|
Animais
vivos
|
0
|
4
|
4
|
8
|
Vídeo
|
0
|
1
|
1
|
2
|
Pintura
|
0
|
1
|
0
|
1
|
Jogo
01
|
0
|
3
|
1
|
4
|
Jogo
02
|
1
|
0
|
2
|
3
|
Música
|
0
|
0
|
1
|
1
|
Plantar
Feijão
|
1
|
2
|
2
|
5
|
Jogo
03
|
0
|
2
|
1
|
3
|
Cartaz
|
1
|
4
|
4
|
9
|
Visita
ao ECOA
|
10
|
0
|
1
|
11
|
Jogo
04
|
6
|
2
|
2
|
10
|
Quanto ao
interesse dos alunos enfatizaram-se o jogo 04, a visita ao ECOA e os
animais vivos. Segue abaixo quadro explicativo.
- Quadro 02: Atividade de maior
afeição X Opinião dos alunos.
AFEIÇÃO
|
1ª
opção
|
2ª
opção
|
3ª
opção
|
TOTAL
|
Animais
vivos
|
4
|
4
|
0
|
8
|
Vídeo
|
0
|
0
|
0
|
0
|
Pintura
|
0
|
0
|
1
|
1
|
Jogo
01
|
1
|
2
|
3
|
6
|
Jogo
02
|
1
|
2
|
0
|
3
|
Música
|
0
|
0
|
0
|
0
|
Plantar
Feijão
|
1
|
0
|
3
|
4
|
Jogo
03
|
0
|
3
|
2
|
5
|
Cartaz
|
0
|
0
|
0
|
0
|
Visita
ao ECOA
|
3
|
4
|
5
|
12
|
Jogo
04
|
9
|
4
|
5
|
18
|
COSTA (2004)
afirma que os zoológicos de hoje buscam técnicas eficazes para a
preservação da fauna silvestre e, ao mesmo tempo, realizam
trabalhos de Educação Ambiental que, nos dias atuais, está
incluída entre os principais objetivos dessas instituições. Assim
como o zoológico, o Centro de Ecologia e Conservação Animal
desenvolve atividades de educação ambiental de extrema importância
para a conscientização das pessoas, mostrando a importância da
conservação da biodiversidade.
Analisando que
aproximadamente 57% da turma descreve que a visita ao ECOA, traz
melhor retorno de aprendizado e 63 % relata que esta atividade
acarreta maior afeição, comprova-se o interesse dos alunos em
visitar instituições que promovam contato com o meio ambiente.
Com relação ao
jogo, TESSARO (2009) acredita que toda a atividade de caráter lúdico
pode trazer aprendizagem, ele é essencial na vida da criança. Sendo
que as intervenções lúdicas são fundamentais no papel do educador
que precisa estar em sintonia com os alunos (BAIA, 2009).
Transformando o ato de brincar um caminho natural, pois brincando
aprende a socializar-se com outras crianças, desenvolve motricidade,
criatividade, sem medo ou cobrança, mas sim com prazer. (CUNHA,
20010.
Observando-se as
resposta dos alunos, vê-se que 18 dos 19 estudantes, aproximadamente
94%, marcaram que o jogo 04 (Caça ao Tesouro) foi a atividade de
maior afeição e 52% da turma descreve esta como a que apresenta
melhor retorno de aprendizado.
Analisando os
jogos realizados podemos observar três características importantes
para seu desenvolvimento: movimentação corporal e de espaço,
raciocínio lógico e recebimento de brinde. No bingo ambiental, os
alunos ficavam restritos a seus assentos, no jogo 02 (brincado de
cientista) não ocorreu movimentação de espaço e não obtiveram
brindes, no morto-vivo não havia brindes enquanto o caça ao tesouro
teve as três características. Conclui-se que um jogo requer
dinâmicas importantes para ganhar satisfação de quem realiza.
A criação de
cartazes desenvolveu a criatividade do aluno a expressar determinado
contexto. Dado o assunto, o aluno pesquisou sobre o tema, expôs suas
idéias na cartolina e as apresentou para a turma. Observa-se que 47%
dos alunos acreditam que a utilização de cartazes acarreta melhor
aprendizado. Esta atividade propôs ao estudante assimilar dados,
transformá-los em conhecimento e assim possuir domínio para
transmitir informações.
Com relação à
utilização de animais, Abbehusen e Tinoco (2000) relatam que estes
podem dar grande suporte ao processo educativo. O estudante cria
respeito, carisma e sentimento de reflexão para a vida selvagem.
Observou-se que os alunos, ao entrar em contato com a lagarta ou a
fêmea do camundongo, no primeiro momento tiveram rejeição pela
aparência do animal.
No desenvolver
do projeto surgiram especulações sobre os acontecimentos, e assim
preocupação e vínculo com o ser vivo. Situação que podemos
observar se analisarmos que 8 dos 19 estudantes, 42% dos alunos,
indicaram esta atividade como a mais interessante e de melhor
proveito pedagógico. A oportunidade de observar o ciclo de vida dos
animais com situações reais trouxe êxito, pois colheu valores e
atitudes positivas rompendo paradigmas.
- A
Professora e a Pedagoga:
De acordo com a
professora regente, as atividades mais interessantes foram os animais
vivos, a visita ao Centro ECOA e o jogo 01 (Bingo Ambiental).
Justificou-se enfatizando suas diversidades lúdicas, a possibilidade
da observação e o contato com ricos materiais, além da presença
de uma pesquisadora no grupo, esclarecendo todas as dúvidas.
Analisando o
aprendizado dos alunos, a professora destaca a visita ao Centro ECOA
o vídeo educativo e os animais vivos. Diz ela: “Não
é exatamente nesta seqüência, analiso do ponto de vista de um
adulto, pois acredito que para as crianças os jogos foram mais
significativos, devido à sua ludicidade”.
Finalizando o questionário a professora acrescenta que gostou de
todas as atividades, só lamenta o tempo curto para realizar
observação e registro.
Na opinião da
pedagoga, o contato com os animais vivos, plantar feijão e o jogo 04
(Caça ao Tesouro) foram às atividades mais interessantes.
Justificou esclarecendo que essas atividades são desenvolvidas de
maneira prática, deixando um pouco a teoria de lado, concluindo que
a matéria de Ciências Naturais deveria ser elaborada dessa forma.
Deve-se acrescentar que ela não visitou o ECOA.
Relacionando as
atividades com o aprendizado destacou o contato com animais vivos,
jogo 02 (Brincando de Cientista), Plantar Feijão e o jogo 04 (Caça
ao Tesouro). Diz ela: “Através
da pesquisa de campo se desenvolve melhor a aprendizagem,
principalmente para Ticiana (aluna autista), pois pode colaborar com
as atividades de forma mais participativa”.
Concluiu que as experiências realizadas foram ótimas, desenvolvidas
de maneira bastante clara e simplificada, e, assim como a professora
regente, questionou apenas o tempo curto.
-
Familiares maternos
Foi
elaborado outro questionário com mesmo embasamento teórico. A
primeira pergunta estava relacionada com as atividades realizadas:
“Seu filho comentou algo relacionado com as atividades abaixo?”.
Segue abaixo quadro explicativo.
-
Quadro 03: atividade comentada X opinião das mães.
|
Mãe
01
|
Mãe
02
|
Animais
vivos
|
X
|
X
|
Vídeo
|
X
|
|
Pintura
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Jogo
01
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X
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Jogo
02
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X
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Música
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Plantar
Feijão
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X
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X
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Jogo
03
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X
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Cartaz
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X
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X
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Visita
ao ECOA
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X
|
X
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Jogo
04
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Logo após
indaga: “Qual comentário seu filho relatou sobre as atividades?”.
A mãe 01 descreve: “Léo
falava sempre das visitas de Rebeca com muito entusiasmo, a
manipulação de camundongos e contava um pouco de cada atividade
marcada”.
Já a mãe 02 ressalta que o filho gostou muito da visita ao ECOA. No
terceiro quesito, o questionário pergunta: “Você observou alguma
mudança no seu filho relacionada à preocupação com o meio
ambiente, no período de outubro e novembro?”. A mãe 01 narra:
“Neste período passaram muitas reportagens na televisão sobre o
assunto e Léo se mostrava muito interessado. Observei que Léo
domina muita coisa sobre o tema”.
A mãe 02 diz: “Algumas
poucas mudanças, discreta, mais acontece”.
Com
isso, podemos analisar que os alunos transmitiram o conhecimento
aprendido através do diálogo com os parentes e o incentivo da busca
de maiores informações sobre o tema.
De
acordo com CARDOSO (2009), pela linguagem nos tornamos homens
sociáveis, permitindo o dialogo e a transmissão de conhecimentos,
costumes e tradições às gerações seguintes. Nesse sentido, coube
à educação escolar a tarefa de transmitir a cultura, os códigos
sociais e o conhecimento adquirido até então. Visto que, sem essa
comunicação a criança não terá como se apropriar dos
instrumentos à sua frente, logicamente a educação e o conhecimento
fazem a humanidade evoluir pelo simples fato de darmos continuidade
às aptidões históricas já construídas.
3.
Considerações finais
Partindo do
pressuposto de que a Didática tradicional está defasada e
desconectada da realidade atual, ou seja, não valoriza os
conhecimentos trazidos pelos alunos nem a forma peculiar que cada um
tem de aprender (BORGES e ORLEANS, 2009), a Escola Nova surge como
uma excelente proposta pedagógica já que esta visa o processo de
aprendizagem por descoberta, em que os alunos aprendem
fundamentalmente pela experiência e o descobrimento por si mesmo
(ZAKRZEVSKI, 2003).
De acordo com
esta tendência, a atividade do professor implica no bom domínio de
um conjunto de estratégias de atuação que auxiliem a motivação
de estudar dos alunos. Desta forma, as atividades lúdicas aparecem
como tática a educadores que se interessam em promover aulas
dinâmicas, pois estas constroem uma base sólida para toda vida,
sendo capazes de atuar no desenvolvimento cognitivo e emocional de
forma natural e harmônica.
Conforme TESSARO
(2007) o educador deve observar com mais atenção o que pretende
ensinar aos estudantes, que tipo de cidadãos pretende-se formar, por
que é através de jogos e brincadeiras que cada um se desenvolve e
forma sua identidade. As crianças aprendem brincando e jogando! Esta
afirmação é incontestável. Observa-se o grau superior de
desenvolvimento da criança que brinca, médicos diagnosticam o
efeito devastador de uma infância reduzida sem tempo para atividades
lúdicas e recreativas.
No presente
estudo, vale ressaltar que a realização dos jogos possibilita um
desenvolvimento maior no grau de aprendizado da criança. Estas
conseguiram assimilar claramente o assunto abordado pela professora e
mostraram melhor sensibilização as questões ambientais. Desta
forma, para efeito de finalização do estudo abordado, concluí-se
que o desenvolvimento do projeto apresenta como alternativa eficiente
na utilização de atividades lúdicas enfocando educação ambiental
tanto na pedagogia da Escola Nova como em diversas tendências
pedagógicas, já que o ato de brincar é o caminho natural do
desenvolvimento humano.
4.
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