Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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06/12/2018 (Nº 66) UMA ANÁLISE DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL E DOS RECURSOS HÍDRICOS EM ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE NOVA VENÉCIA-ES
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UMA ANÁLISE DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL E DOS RECURSOS HÍDRICOS EM ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE NOVA VENÉCIA-ES

Ediu Carlos Lopes Lemos1, Solivan Altoé2, Adilson Márcio Coelho3

ediulemos@hotmail.com; solivanaltoe@gmail.com; adilmarcoe@gmail.com

¹Coordenação da Pós-graduação em Gestão Ambiental, Instituto Federal do Espírito Santo

2Pós-graduado em Gestão Ambiental, Instituto Federal do Espírito Santo

3 Professor da Pós-graduação em Gestão Ambiental, Instituto Federal do Espírito Santo

RESUMO

A escassez de água tornou-se um dos graves problemas ambientais da atualidade em especial nas regiões semiáridas do Brasil. Este trabalho avaliou a percepção ambiental de 824 alunos de 3 escolas públicas no município de Nova Venécia, quanto aos problemas de escassez hídrica na região. A metodologia utilizada no trabalho constou de uma análise qualiquantitativa de dados coletados a partir de um questionário onde 37,4% dos entrevistados responderam desconhecer a origem da água no planeta, 76,3% acreditam ser a água um recurso finito embora, 84,6% dos entrevistados afirmaram fazer mal uso das águas. Conclui-se que se fazem necessárias ações educativas na região, de forma que as pessoas percebam a importância de preservar e cuidar melhor deste recurso natural tão importante para existência da vida no planeta.

Palavras-chave: educação ambiental, gestão, recursos hídricos

AN ANALYSIS OF THE AMBIENT PERCEPTION AND RESOURCES HÍDRICOS IN SCHOOLS OF THE CITY OF NOVA VENÉCIA-ES

ABSTRACT

Water scarcity has become one of today's serious environmental problems, especially in the semi-arid regions of Brazil. This study evaluated the environmental perception of 824 high school students from 3 public schools in the municipality of Nova Venécia, regarding the problems of water scarcity in the region. The methodology used in the study consisted of a qualitative analysis of data collected from a questionnaire, in which 37,4% of the respondents answered not knowing the origin of water on the planet, 76,3% believe that water is a finite resource, although 84,6% of them stated that they make an inappropriate use it. It is concluded that educational actions are necessary in the region, so that people perceive the importance of preserving and taking better care of this natural resource so important for the existence of life on the planet.

Palavras-chave: environmental education, management, water resources

INTRODUÇÃO

A água faz parte de muitos recursos, inclusive dos econômicos, sendo matéria prima básica e indispensável para quaisquer atividades do homem. (LEAL; NETA; DOS REIS, 2013). Diversos estudos já evidenciaram a preocupante escassez da água com qualidade adequada ao consumo humano em nível mundial em função da degradação dos recursos hídricos ocasionadas principalmente por atividades antrópicas. (DONADIO; GALBIATTI; PAULA, 2005).

A política brasileira dos recursos hídricos (lei nº 9.433/1997) afirma assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos (BRASIL, 1997). Porém diante das altas taxas de explosão assegurar esse direito tornou-se fator desafiador (AUGUSTO, GURGEL, NETO, MELO, & COSTA, 2012).

A escassez de água tornou-se um dos graves problemas mundiais e vem aumentando devido a vários fatores como a poluição hídrica, o uso desordenado, o desperdício, o crescimento da demanda e a gradativa diminuição de sua disponibilidade (PETERS et al., 2006). A dificuldade de obtenção de água nas grandes cidades e os custos crescentes de captação, tratamento e transporte agravados pela crescente degradação dos mananciais, vem apontando para a necessidade de conservação e uso racional deste insumo (RAPOPORT, 2004).

A mudança de hábitos e atitudes de uma população é fundamental para solucionar o consumo consciente, com o fomento da preservação e conservação da água. Nesse contexto, a gestão adequada desse recurso natural deve contemplar a capacitação e sensibilização do ser humano.

Leff (2001) ressalta que é impossível resolver os crescentes e complexos problemas ambientais e reverter suas causas sem que ocorra uma mudança radical nos sistemas de conhecimento. Assim, a educação ambiental assume cada vez mais uma função transformadora, na qual a corresponsabilização dos indivíduos torna-se um objetivo essencial para promover o desenvolvimento sustentável (JACOBE, 2003). Portanto, a educação ambiental é condição necessária para modificar um quadro de crescente degradação socioambiental.

Junto a conscientização, a percepção ambiental é fundamental para o reconhecimento do saber e do que condiciona os comportamentos de um indivíduo ou um grupo em relação ao meio ambiente (BUTZKE; PEREIRA; NOEBAUER, 2001).

A percepção ambiental pode ser definida como sendo uma tomada de consciência dos problemas ligados ao ambiente. Sua importância se dá em vista que parte da realidade do educando, baseando-se em conceitos construídos a partir de conhecimentos, experiências, crenças, emoções, cultura e ações para compreender as relações do ser humano com o seu meio ambiente. (ROSA; SILVA, 2002; FAGGIONATO, 2005).

Assim, conhecer a percepção ambiental do educando é de grande importância para poder identificar e descrever alguns problemas socioambientais (MENEZES; BERTOSSI, 2011). Considerando isso, o objetivo desse trabalho é analisar a percepção de estudantes de 3 escolas de ensino médio da rede pública, sobre educação ambiental e os recursos hídricos do município de Nova Venécia. Assim, será possível contribuir para a elaboração de ações educativas para a promoção do uso sustentável e racional da água.

METODOLOGIA

O presente estudo foi realizado em 3 (três) escolas da rede pública de ensino do município de Nova Venécia no Estado do Espírito Santo. A comunidade escolar é formada por alunos que residem nas zonas urbanas e rural do município. Ao se escolher as escolas para realização do estudo, levou-se em conta a localização, o número de alunos e a disposição destas em querer participar.

A Pesquisa utilizou uma abordagem quali-quantitativa. A abordagem qualitativa centra-se na análise e interpretação de forma mais profunda, para descrever o complexo comportamento humano (MARCONI; LAKATOS, 2010). Inicialmente foi aplicado um questionário com perguntas ordenadas seguida, da observação quanto ao participante da ação, no caso os estudantes.

Elaborou-se um questionário semiestruturado com perguntas sobre educação ambiental e recursos hídricos, que foi respondido por 824 alunos das 3 (três) escolas envolvidas. Os questionários tinham perguntas focadas na temática educação ambiental, conhecimento sobre água, desperdício, projetos de educação ambiental com foco nos recursos hídricos, custo e consumo da água. Durante a aplicação do questionário, foram feitas observações in loco a fim de corroborar algumas respostas do público-alvo sobre a temática abordada.

A análise da percepção ambiental, foi realizada com base nas respostas apresentadas e serviu de guia para a análise dos temas “educação ambiental” e “recursos hídricos”.

RESULTADOS E DISCUSSÃO



A partir dos resultados obtidos neste estudo, observou-se que a maioria dos alunos investigados é do sexo masculino (51,3%), encontram-se na faixa etária de 11 a 17 anos de idade (78,4%) e a maioria está cursando o ensino médio. Dos 824 alunos entrevistados 86% residem na área urbana do município enquanto que 14% residem na zona rural (Figura 1) e o grupo familiar é composto em média por 4 (quatro) pessoas.

Figura 1 – Dados sobre local de moradia dos alunos entrevistados

Quando questionados sobre de onde vinha a água utilizadas por eles em suas residências 84% dos estudantes entrevistados, responderam consumirem suas residências água tratada pela Companhia Espírito Santense de Saneamento (CESAN), empresa responsável pelo abastecimento de água no município enquanto, 14% consome água de poços tubulares e os outros 5% informaram utilizar água de rio e córregos (Figura 2). Importante destacar que água sem tratamento adequado é um dos principais veículos de parasitas e microrganismos causadores de doenças e, consequentemente, um importante elemento de risco à saúde da população que a consome. (FREITAS, 2002).

Figura 2 – Dados sobre uso de água para abastecimento público

O conceito de meio ambiente apresenta-se como fator importante na formação de indivíduos críticos e reflexivos com seus atos perante a sociedade, uma vez que a interação homem ambiente é contínua (ALMEIDA, BOAS, & AMARAL, 2015).

Com relação à definição de Educação Ambiental, 74% dos alunos entrevistados, se auto-avaliaram como conhecedores do conceito os outros 26% do total de alunos entrevistados informaram não ter nenhum conhecimento relativo ao conceito de a educação ambiental (Figura 3). Almeida et al. (2015, p. 36) relatam que “A Educação ambiental resgata a visão do meio ambiente como indissociável nas relações entre os seres vivos que contribuem para o equilíbrio e vida na Terra”. Desse modo observou-se que os alunos compreenderam de forma ampla os aspectos que envolvem o conceito, visto que citam em suas respostas uma interação entre ambiente/sociedade.

Figura 3 – Conhecimento sobre o conceito de Educação Ambiental

Quando indagados se o tema educação ambiental era trabalhado na escola, 82.4% responderam que não e 17,6 % responderam que sim. Diante das respostas, observa-se que as escolas não tem buscado garantir o direito a formação na temática como preconiza a lei 9.795/99 uma vez que, a mesma determina que a educação ambiental deve estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

Tratando da temática recursos hídricos, 37,4% dos alunos não sabem nada sobre a origem da água no planeta e 62,6% diz conhecer a origem deste recurso natural (Figura 4). Quando questionados sobre a quantidade de água doce existente no planeta, disponível para uso no consumo humano, 83, 3% dos alunos informaram ser inferior a 3% do total da água do Planeta Terra e, segundo estes alunos a água doce no planeta é um recurso finito.

Segundo Maia Neto (1997), 71% da superfície do planeta Terra é ocupada por água, sendo que 97,0% deste total correspondem à água salgada, apenas 2,4% são águas doces presentes em geleiras e nas calotas polares e 0,6% corresponde a água doce que não pode ser utilizada para consumo direto por questões de inviabilidade técnica, econômica e financeira e de sustentabilidade ambiental.

Figura 4 – Conhecimento sobre a origem da água no planeta

Apesar de 62,6% dos alunos entrevistados informarem saber a origem da água no planeta 76,3% do total de alunos acreditam que este recurso natural é finito porém, 84,6% do total respondeu fazer mal uso da água.

Apesar da quantidade da abundância de água existente no planeta, somente uma pequena porção é própria para consumo, apresentando-se como um recurso finito (SANTANA & FREITAS, 2012).

Cavalcante, Diniz, Silva, e Cavalcante (2013) reportaram dados similares em sua pesquisa, onde após palestras e oficinas 99% dos alunos afirmam que a água é um recurso ambiental finito e que o uso inconsciente da população está comprometendo esse bem natural para o futuro.

Quando perguntados sobre quem mais desperdiça água no planeta 90.2% dos alunos acreditam que o maior desperdício seja ocasionado nas áreas urbanas pelo mal uso, o que demonstra um total desconhecimento sobre o assunto haja vista que, o maior desperdício mundial de água ainda está nas irrigações, sendo esta uma atividade econômica de grande relevância no município, que recentemente, passou por um problema sério de escassez hídrica decorrente da grande demanda e ausência de regularidade nos períodos de chuva, o que ocasionou uma baixa oferta.

Para Cheung et al. (2009), “o termo desperdício compreende basicamente as perdas evitáveis, ou seja, correspondem claramente à negligência do usuário que não tem consciência ambiental. [...] Em geral, o desperdício está associado ao comportamento de uso”.

O desperdício de água acontece por hábitos corriqueiros que acarretam alto prejuízo se considerado em proporção de uma cidade ou um estado, é fundamental a realização de métodos que auxiliem novos hábitos e costumes visando o crescimento econômico baseado em consumo sustentável da água (SILVA et al., 2012).

A água é um recurso de extrema importância para manutenção da vida na Terra, porém, o consumo inadequado ameaça a existência de toda biota terrestre, a sensibilização e conscientização para o não desperdício exige uma tomada de decisão responsável e comprometida com a coletividade (SANTOS, SILVA, ALVES, OLIVEIRA, & CAMBOIM, 2015).

Ao se perguntar sobre a percepção deles quanto a qualidades das águas no município, 84,5% dos alunos responderam que as águas encontram-se poluídas e 15,5% disseram não saber (Figura 5). Entretanto, todos falaram que as ações antrópicas são responsáveis pela degradação da qualidade das águas na região.

Figura 5 – Qualidade das águas no município

A disponibilidade e a qualidade dos recursos hídricos está diretamente relacionada com as ações do homem no ambiente, visto que o crescimento populacional causa um consumo excessivo deste recurso natural, comprometendo assim a qualidade da água que é uma condição fundamental para garantir a saúde humana e ambiental (CARMO, DAGNINO, & JOHANSEN, 2014).

Quando questionados sobre conhecer no município ou região, algum projeto de educação ambiental envolvendo a temática água, 86% dos alunos entrevistados responderam não conhecer nenhum projeto enquanto, que 14% disseram ter conhecimento de projetos na região com a temática (Figura 6).

Figura 5 – Dados sobre existência de projetos de Educação Ambiental visando preservação dos Recursos Hídricos no município

O resultado apresentado na figura 5, reforça a necessidade de desenvolver atividades extracurriculares de Educação Ambiental dando ênfase na temática relacionada a preservação e uso racional dos recursos hídricos. Dias (1992), fala sobre a importância da temática ambiental e a visão holística da realidade, no tempo e no espaço, destacando o papel da escola, como ambiente fundamental na implementação de atividades que gerem essa reflexão, pois requer atividades de sala de aula e de campo, com estratégias direcionadas para o desenvolvimento da autoconfiança, comportamentos proativos e comprometimento pessoal na busca de resolução de problemas reais da realidade local, por meio da abordagem interdisciplinar.

CONCLUSÃO

Analisando a percepção dos estudantes em relação ao tema educação ambiental e aos recursos hídricos, observou-se, de modo geral, uma deficiência de informação adequada, principalmente quanto ao entendimento do conceito de educação ambiental bem como, a falta de conhecimento sobre os recursos hídricos em especial quanto ao desperdício deste recurso natural embora, uma parcela considerável dos alunos tem plena consciência de que a quantidade de água doce disponível para o aproveitamento humano é pequena. Como a percepção de um indivíduo está diretamente ligada com as suas atitudes, notou-se que os alunos não possuem atitudes para preservação dos recursos hídricos.

Conclui-se que a Educação Ambiental é importante e precisa estar integrada no currículo escolar de forma interdisciplinar, de forma a garantir, portanto, que as percepções acerca desse campo de estudo contribuam para um novo modo de se relacionar consigo mesmos, com os outros e com o meio ambiente, bem como, a necessidade da realização de atividades, visando informar e conscientizar os alunos para promover o uso racional dos recursos hídricos.

AGRADECIMENTOS

Agradecimento especial a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo – FAPES pelo apoio financeiro através das bolsas Pibic Jr na realização do projeto.

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Ilustrações: Silvana Santos