ARBORIZAÇÃO: BENEFÍCIOS DE UM MEIO AMBIENTE
ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO
Lidiane Melos dos Santos1, João Carlos Nordi2
1Mestrado
Profissional em Ciências Ambientais, Universidade de
Taubaté-UNITAU
2Departamento
de Ciências Agrárias, Universidade de Taubaté-UNITAU
RESUMO
A
presente pesquisa, desenvolvida no IME - Instituto Municipal
Engenheiro Francisco Erse, em Porto Velho, Rondônia, visou
desenvolver a sensibilização e conscientização
ambiental voltada para as plantas no espaço escolar como
possibilidades para construções de novas práticas
pedagógicas. Sendo assim, realizou-se, no espaço
escolar, com 32 alunos, práticas educativas voltadas para a
Educação Ambiental, com enfoque na importância de
conhecer, manter, preservar, mapear, fotografar e realizar
levantamento das plantas no espaço escolar. Nesse universo, o
aluno vivenciou situações diversificadas que favorece o
aprendizado, pois cada área do conhecimento poderá
abordar conteúdos referentes às plantas encontradas no
espaço escolar, de modo que contemplem conceitos sobre escola
sustentável e meio ambiente, compreendendo a importância
de se preservar o espaço verde escolar. Fora trabalhado um
projeto de educação ambiental, para diagnosticar o
conhecimento dos alunos em relação ao espaço
verde no ambiente escolar, observando que os mesmos têm
consciência da preservação do meio ambiente e das
consequências de um ambiente não arborizado. Espera-se
que esta pesquisa possa servir de incentivo e nortear ações
que visem desenvolver a conscientização ambiental.
Palavras-chave: Ciências Ambientais; Plantas; Espaço
Escolar; Recurso didático.
ABSTRACT
The
present research, developed at IME - Instituto Municipal Engenheiro
Francisco Erse, in Porto Velho, Rondônia, aimed to develop
environmental awareness and awareness for plants in the school space
as possibilities for constructions of new pedagogical practices.
Therefore, 32 educational students were involved in environmental
education, focusing on the importance of knowing, maintaining,
preserving, mapping, photographing and surveying the plants in the
school space. In this universe, the student experienced diversified
situations that favor learning, since each area of knowledge could
approach contents related to the plants found in the school space, so
that they contemplate concepts about sustainable school and
environment, including the importance of preserving the green space
school. An environmental education project had been worked out to
diagnose the students' knowledge of the green space in the school
environment, noting that they are aware of the preservation of the
environment and the consequences of a non-wooded environment. It is
hoped that this research may serve as an incentive and guide actions
aimed at developing environmental awareness.
Keywords: Environmental
Sciences; Plants; School Space; Educational Resource.
INTRODUÇÃO
A
arborização urbana é um quesito importante para
proporcionar um ambiente físico saudável e equilibrado
trazendo benefícios
gerais, tais como: a estabilidade microclimática, a melhoria
da qualidade do ar, a redução da poluição
sonora, visual e, consequentemente, a melhoria da saúde física
ao qual o homem, nos últimos tempos está procurando
cada vez mais se aproximar.
A
vegetação no meio urbano desempenha funções
ligadas a aspectos plásticos, sociais, culturais, econômicos
e, sobretudo,
ecológicos,
interferindo fortemente no ambiental.
Atua sobre o conforto no ambiente por meio das características
naturais das espécies, sendo desta maneira, um tema que vem se
destacando nas discussões sobre os problemas das cidades, na
busca de maior qualidade de vida para a população
(WESTPHAL, 2000).
A
arborização urbana proporciona
às cidades melhoria da qualidade de vida nas áreas
urbanas, exercendo um papel muito importante, uma vez que diminuem os
ruídos, melhoram a qualidade do ar no consumo de gás
carbônico (CO2) e na produção de oxigênio
(O2), harmonizam também as paisagens urbanas, aumentando a
umidade e reduzindo a temperatura, preservando a fauna urbana entre
outras utilidades.
Dada
a importância de haver uma relação indissociável
entre educação e meio ambiente, que deve ser
compreendida como
sinônimo de reflexão e ação, que se
desenvolve a partir de um processo educativo para que todos tenham
uma vida sustentável, levando em conta que a
arborização urbana no Brasil é considerada um
tema recente, de evolução lenta e com a qual as
administrações públicas e a comunidade devem
envolver-se, cumprindo papéis distintos.
2.
ARBORIZAÇÃO: ASPECTOS RELEVANTES NA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Entre
as temáticas discutidas
que
todas as comunidades têm em comum, está a relevância
em desenvolver projetos participativos que visam proteger o planeta
em que vivem, visando a melhoria da qualidade de vida de todos. Pois,
é urgente a necessidade de transformar e resgatar o respeito
pela vida, com justiça,
equidade, diversidade, sustentabilidade e, além do mais,
manter a beleza do meio ambiente.
Segundo
o Programa
de Educação Ambiental (2013, p. 09), “o meio
ambiente é o resultado de inter-relações entre a
sociedade e a natureza, em um processo histórico singular de
ocupação e transformação do espaço
por parte de uma sociedade”. Devendo para isso, haver uma
mobilização de todos na busca de uma relação
mais saudável e de cuidados com os problemas socioambientais.
Nos
apontamento
feito por
Reigota (1994), veremos
que os
homens vão usufruindo e modificando os aspectos do espaço
natural, transformando com o objetivo de atender suas
necessidades. Aumentando os impactos
causados pelas construções urbanas geram os prejuízos
financeiros e socioambientais nessas áreas.
Neste
sentido, versaremos a respeito da Educação Ambiental,
que segundo Tozoni-Reis (2007), existem várias abordagens na
compreensão da educação ambiental, deve ser
trabalhada junto à comunidade escolar procurando a construção
de valores, conceitos, habilidades, atitudes, visando mudanças
de comportamento em relação aos problemas
socioambientais e incentivando sempre os cidadãos a
participarem ativamente, atuando nas suas comunidades para junto
articularem ações que contribuem para a transformação
humana, social e para preservação ecológica
local.
[...] A aprendizagem resulta de uma ação motivada, da
codificação de uma situação problema, da
qual se distancia para analisá-la criticamente. Aprender é
um ato de conhecimento da realidade concreta, isto é, da
situação real vivida pelo educando, que se dá
por meio de uma aproximação crítica dessa
realidade. O que é aprendido não decorre da imposição
ou memorização, mas do nível crítico de
conhecimento ao qual se chega pelo processo de compreensão,
reflexão e crítica (LIBÂNEO, 1983) apud (SILVA,
2007, p. 22).
Assim,
a consciência ecológica como problemática
educacional pode ser analisada, juntamente com os educandos, a partir
de quando a criança começa a dar seus primeiros passos
na instituição educacional, pois esse é um tipo
de educação que não necessita de graus de
escolaridade, proporcionando possibilidades que possam ser destacadas
como ações visualizadas como meios de preservação
do meio onde vivem.
No
que se refere à possibilidade de um processo interdisciplinar
e dialógico, diante das questões ambientais ampliando o
olhar dos alunos para outros espaços da cidade, inclusive de
seus próprios cotidianos, apoiaremos na Educação
Ambiental, que figura como um campo especial e imprescindível
do fazer pedagógico. E como a escola faz parte integrante do
meio ambiente, deve, para tanto, articularem ações que
visam aos indivíduos terem a conscientização de
preservar e recuperar o Meio Ambiente. Para isso, os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs), trazem em seu bojo um dos temas
transversais mais discutidos atualmente: a questão ambiental.
Onde, nas disciplinas de história e geografia, nos objetivos
de geografia para o primeiro ciclo, destaca que os educadores devem
proporcionar meios para que os alunos sejam capazes de “reconhecer
a importância de uma atitude responsável de cuidado com
o meio em que vivem, evitando o desperdício e percebendo os
cuidados que se deve ter na preservação e na manutenção
da natureza”. (BRASIL, 2001).
Nesse
novo cenário educacional, a Educação Ambiental é
visualizada como peça chave dessa educação
cidadã. Ela proporciona o encontro da escola com a comunidade,
por meio de seus projetos de educação ambiental, devido
ao seu caráter crítico, sensibilizador e transformador
das ações humanas em seus ambientes locais. (BRASIL,
2001).
É
preciso compreender que todas as transformações
ocorridas na sociedade refletem no espaço escolar, por este,
parte integrante dessa sociedade e ainda que as ações
desenvolvidas pelos indivíduos possam ser como uma formação
continuada, pois as ações que envolvem
em Educação Ambiental devem ter em seus objetivos a
preocupação com as mudanças de hábitos e
costumes dos cidadãos, em relação ao uso e
conservação dos recursos naturais e a qualidade de vida
no planeta. A
Educação Ambiental não é algo exclusivo
da escola. Como todos já podem perceber nas discussões
anteriores, teve uma significativa projeção no mundo a
partir dos movimentos sociais de recorte ambiental.
[...] A educação para e com o desenvolvimento local
está diretamente relacionada a produção de
conhecimentos capazes de formar alunos mais questionadores e
preocupados em resolver os problemas de sua comunidade. Por isso
mesmo, são mecanismos de disputas e conflitos que envolvem a
manutenção ou alteração das relações
de poder. Também podem se configurar como estratégias
em que os conhecimentos produzidos tornam-se ferramentas
mobilizadoras de ações voltadas para melhorar as
condições de vida dos alunos e de sua comunidade.
(BRASIL, 2012, p. 14).
Assim, percebe-se que a Educação Ambiental é
algo não restrito ao tratamento escolar, mas uma
responsabilidade social que cobra de todos, uma posição
e um compromisso.
A
questão ambiental é constituída por aspectos
naturais e pelos fenômenos culturais. Nos aspectos naturais
incluem os mananciais e os estoques dos recursos naturais, além
das degradações dos mesmos representados pela poluição,
erosão, assoreamento dos rios, uso desenfreado de agrotóxicos,
enchentes, queimadas, desflorestamentos. Reconhece por outro, que os
constructos culturais estão constituídos pelas
contradições sócio históricas, quanto à
produção de alimentos em larga escala para os mercados
e as multidões de famintos espalhados pelo mundo.
Dessa
forma, com o propósito de oferecer um ensino de qualidade que
auxilie a comunidade local a fazer as relações entre a
sociedade/natureza, que lhes permitam trabalhar a responsabilidade do
aluno no tratamento do meio ambiente, este estudo tem como objetivo
desenvolver a sensibilização ambiental como
ferramenta essencial.
3. ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO DO SENSO CRÍTICO, QUANTO À
ARBORIZAÇÃO
Existe uma infinidade de atividades que o professor pode
desenvolver, para despertar o senso crítico dos alunos quanto
à sensibilização ambiental, começando
pelo espaço verde escolar, desenvolvendo projetos
interdisciplinares.
De tal modo, o professor pode realizar um parâmetro de
atividades que serão desenvolvidas e analisadas quanto à
adequação da arborização urbana tais
como:
Adequação da árvore em relação ao
espaço físico (Altura e diâmetro da copa em
relação ao espaço onde está plantada), de
acordo com CESP (1988) altura do fuste antes das ramificações
(pernadas básicas), presença de substâncias e ou
princípios tóxicos ou alergênicos, presença
de fiação, proximidade com muro e prédio da
escola, área de circulação, sanidade das árvores
(presença de pragas e doenças), época de
florescimento, coloração da flor, persistência
das folhas, soerguimento de muros e calçamento e aspectos
relacionados à poda das árvores. O professor poderá
realizar com os alunos um mapeamento em termos de áreas
livres, compreendendo o pátio interno e o entorno da escola,
para averiguar se esta encontra-se arborizada, utilizando das normas
técnicas específicas em relação ao
passeio público, respeitando as medidas, largura da calçada,
da via asfáltica, distância entre árvores,
presença de fiação, presença de placas de
sinalização e soerguimento da calçada.
Por meio das aulas de ciências, o professor poderá
realizar uma revisão do currículo escolar, orientando o
trabalho cotidianamente, propiciando aos alunos, através
desses currículos, exercerem a função social que
se faz necessária. É nesse universo que o aluno
vivenciará situações diversificadas que
favorecem o aprendizado, cada área do conhecimento abordando
conteúdos referentes à arborização, de
modo que contemplem conceitos sobre escola sustentável, meio
ambiente compreendendo que uma escola sustentável é
também uma escola inclusiva, que respeita os direitos humanos
e a qualidade de vida e que valoriza a diversidade.
O professor poderá desenvolver também projetos
de educação ambiental, para diagnosticar o conhecimento
dos alunos em relação à arborização
urbana. Com observação durante o desenvolvimento do
projeto nas mudanças de hábitos e suas relações
com o ambiente da escola e as árvores ali encontradas.
Entre
as questões que trata o estudo, o professor poderá
divulgar as atividades desenvolvidas através da confecção
de uma cartilha as ações, dentro das normas da Educação
Ambiental, esclarecendo a comunidade escolar sobre a importância
da implantação e da preservação da
arborização no ambiente escolar. E entre essas questões
ambientais, há vários conteúdos que podem ser
trabalhados nas escolas de forma integrada a outras disciplinas.
Entre eles os quatro elementos (água, ar, terra, fogo), os
resíduos gerados em seu espaço (lixo), os plásticos,
os óleos, a importância de reciclar, tipos de energia,
petróleo, biomassa, entre outros. (BRASIL, 2001).
De tal modo,
as atividades envolvendo a arborização em espaço
escolar, podem ir além, envolvendo todo espaço escolar,
seja arborizado ou jardinagem, cabe ao professor desenvolver projetos
que envolva toda comunidade escolar, para que seja realizados
projetos de cunho sensibilizador em relação ao meio
ambiente.
4.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES EM ESPAÇO ESCOLAR.
O professor que desejar desenvolver um projeto
voltado para a conscientização ambiental em espaço
escolar poderá desenvolver as atividades por etapas, de acordo
com a proposta:
1ª Etapa: prática informativa sobre
Educação Ambiental com enfoque nas Plantas em Espaço
Escolar, buscando conhecer, manter e preservar o meio ambiente. Pelo
fato de visar uma escola sustentável,
onde os alunos incorporem em suas atividades cotidianas, atitudes
voltadas à preservação do meio ambiente, onde
serão desenvolvidas atividades, abordando os benefícios
que as plantas, incluindo as árvores, podem trazer para o
ambiente escolar, como um laboratório vivo, onde diferentes
áreas e disciplinas poderão explorar em seus conteúdos
programáticos,
2ª Etapa: Mapeamento do local com os
alunos que estarão participando da pesquisa, em seguida
trabalhar com a elaboração de um croqui do espaço
escolar. Para a realização desta etapa será
necessário dos seguintes materiais: lápis, borracha, 2
folhas de papel A3 e A4 e pranchetas;
3ª Etapa: Realizou-se uma manhã
fotográfica registrando as plantas e ambientes dentro e no
entorno da escola.
4ª Etapa: Concurso de melhor fotografia
com os três primeiros colocados. Este momento foi envolvido a
direção e coordenação da escola onde os
mesmos participaram da escolha de melhor fotografia e premiação
dos alunos vencedores. Foi utilizado o laboratório de
informática para descarregar as fotos e também onde as
mesmas foram selecionadas. A premiação foram cestas de
chocolates diversificadas de acordo com a categoria premiada.
5ª Etapa: Levantamento da vegetação
pelas crianças. Foram vivenciados na prática como se
realiza o levantamento da vegetação e as etapas para
catalogação das espécies. Para esta etapa a
turma foi divida em grupos de 5 crianças, cada grupo recebeu o
seu quite arbóreo, que consistira em: um jogo de prensa, dois
pedaços de corda com dois metros cada, jornais, papelão,
lápis e borracha;
6ª Etapa: Por meio das aulas de ciências
foi desenvolvido um jogo de cartas construído com imagens das
plantas do pátio da escola, onde os alunos mostraram os
conhecimentos adquiridos no decorrer das atividades desenvolvidas e
responderam um questionário relacionado ao jogo e o decorrer
da pesquisa.
7ª Etapa: Proposta da elaboração
de uma coletânea didático-pedagógica envolvendo
os alunos que participaram de todas as etapas da pesquisa.
É nesse universo que o aluno vivenciou
situações diversificadas que favoreceram aprendizado.
Assim, cada área do conhecimento poderá
abordar conteúdos referentes à arborização,
de modo que contemplem conceitos sobre escola sustentável,
meio ambiente compreendendo que uma escola sustentável é
também uma escola inclusiva, que respeita os direitos humanos
e a qualidade de vida e que valoriza a diversidade. Trabalhando
assim, no projeto de educação ambiental, a realização
de diagnósticos do conhecimento dos alunos envolvidos, em
relação à arborização urbana. Com
observação durante o desenvolvimento do projeto nas
mudanças de hábitos e suas relações com o
ambiente da escola e das plantas ali encontradas.
5.
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Conclui-se
este estudo, com a justificativa de trabalhos a
partir da proposta em realizar um trabalho de cunho científico,
envolvendo o âmbito escolar, lugar onde boa parte da população
se insere em alguma etapa da vida e pela necessidade de orientar para
o desenvolvimento de ações educativas, uma vez que os
alunos nessa fase estão abertos ao conhecimento, aprendem com
facilidade e tendem a levar as informações adquiridas
aos familiares e demais indivíduos.
Dessa
forma, com
o propósito de oferecer um ensino de qualidade que auxilie a
comunidade local a fazer as relações entre a
sociedade/natureza, que lhes permitam trabalhar a responsabilidade do
aluno no tratamento do meio ambiente, este estudo tem como objetivo
desenvolver a sensibilização ambiental como
ferramenta essencial para mudança de atitudes em relação
às soluções
concretas e coletivas nos alunos de seja de escolas públicas
ou particulares, cabendo ao professor desenvolver projetos ambientais
envolvendo seus alunos.
A partir dos estudos para
realização deste trabalho, podemos verificar que a
presente pesquisa, tem propósitos positivos quanto ao
desenvolvimento da sensibilização ambiental voltada
para as plantas em espaço escolar como possibilidade para
construção de novas práticas pedagógicas
e conscientização da comunidade escolar sobre a
importância de um ambiente verde e arborizado e a preservação
do mesmo, desenvolvendo a conscientização ambiental na
população pesquisada. Pois, é evidente dentre os
autores estudados quando se trata de trabalhos “in loco”
o envolvimento dos alunos é evidente, sendo que estes tem
“sede” de conhecimento, principalmente quando se trata de
atividades ao ar livre, com materiais inseridos no meio em que vivem.
Por fim, concluímos que tais
atividades pedagógicas são de suma importância
nas atividades escolares, e que os professores não podem ficar
“presos” a uma sala de aula, sendo que o mesmo tem um
mundo fora desta, onde podem desenvolver projetos de acordo com o
conteúdo trabalhado, levando seus alunos para além dos
livros didáticos, e mostrando na prática as atividades
desenvolvidas teoricamente.
Podendo, desenvolver atividades
interdisciplinares, não somente em sua disciplina, mas
envolvendo as demais, ou até mesmo trabalhando com outras
turmas em um projeto ambiental. Pois, este tema é muito
abrangente e de suma importância na atualidade, onde os nossos
alunos precisam vivenciar os trabalhos de preservação e
cultivo das plantas e este processo começa na escola para que
sejam levadas para o meio onde se encontram inseridas. A escola tem o
papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem das crianças
e quando realizado um bom trabalho desde pequenas, estas serão
reprodutoras de conhecimento e conscientização
ambiental.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APG
III An update of the Angiosperm Phylogeny
Group classification for the orders and families of flowering plants:
APG III. Botanical Journal of the Linnean Society,
2009, 161, 105–121
BRASIL. Lei 9.795, de 27 de abril de 1999. Instituiu Política
Nacional de Educação Ambiental. Brasília:
MEC/ SEF. 2012.
__________________ Secretária de Educação
Fundamental. Meio Ambiente in: Parâmetros Curriculares
Nacionais: terceiro e quarto ciclo. Brasília: MEC/ SEF,
2001.
_______________.Guia de Meio Ambiente – Barsa Planeta.
Brasília: MEC/ SEF 2013.
CESP. Guia de arborização.
3 ed. São Paulo: Coleção Ecossistemas
Terrestres. 1988. 33p.
REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental?
São Paulo: Brasiliense, 2001.
SILVA, Rodrigo Barbosa e Didática e Planejamento /
Faculdade Educacional da Lapa (Org.) – Curitiba: Editora Fael,
2007.
TOZONI-REIS,
M. F. C. Contribuições
para uma pedagogia crítica na educação
ambiental: reflexões teóricas.
In: LOUREIRO. C. F. B. A questão ambiental no pensamento
crítico: natureza, trabalho e educação. Rio de
Janeiro: Quartet, 2007.
WESTPHAL, M. F. O Movimento Cidades/Municípios Saudáveis:
um compromisso com a qualidade de vida. Ciência e saúde
coletiva, v.5, n.1, p.39-51, 2000.
" data-layout="standard"
data-action="like" data-show-faces="true" data-share="true">