Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2018 (Nº 61) ANÁLISE DA DESTINAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO DE PADARIAS SOBRE O DESCARTE CORRETO DE ÓLEOS E GORDURAS
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ANÁLISE DA DESTINAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO DE PADARIAS SOBRE O DESCARTE CORRETO DE ÓLEOS E GORDURAS

MOTTA¹, Jéssica Alves da; BARATA², Ana Júlia Teixeira Senna Sarmento.

 

¹ Graduanda em Gestão Ambiental – Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA (jessicadamotta@outlook.com). Avenida Antônio Trilha, 1847. São Gabriel (RS). Telefone: (055) 32370851. Cep: 97.300-000.

 

² Doutora em Agronegócios (anasenna@unipampa.edu.br). Professora Associada da Universidade Federal do Pampa. Avenida Antônio Trilha, 1847. São Gabriel (RS). Telefone: (055) 32370851. Cep: 97.300-000.

 

RESUMO

 

Óleos e gorduras quando descartados incorretamente podem causar vários impactos ambientais. O objetivo do trabalho foi analisar a destinação e conscientizar os proprietários de padarias do município de São Gabriel (RS) quanto aos problemas do descarte inadequado de óleo.

 

Palavras-chave: gestão ambiental, óleo comestível, conscientização, resíduo, descarte.

 

ABSTRACT

 

Oils and fats when discarded incorrectly can cause several negative environmental impacts. The objective of this work was to analyze the destination and to make the owners of bakeries in the municipality of São Gabriel (RS) aware of the problems of the inadequate disposal of oil.

Keywords: environmental management, edible oil, awareness, residue, discard.

 

1. INTRODUÇÃO

 

Os problemas ambientais, em larga escala, passaram a ocorrer após a Revolução Industrial e se intensificaram,posteriormente,com novas formas de poluição.

Segundo Biagio et al. (2007), a relação entre humanidade e ambiente mudou radicalmente com o surgimento das máquinas que multiplicaram a capacidade do homem de alterar o ambiente. A nova forma de produção criada pela Revolução Industrial e, mais tarde, o modelo criado por Henry Ford, de produção em massa, trouxeram alterações que acentuaram as características do capitalismo, o capital e a sua dinâmica (GORENDER, 1997).

O século XX foi marcado pelo uso intensivo de combustíveis fósseis gerando dinamismo e grandes impactos, tais como a emissão de dióxido de carbono (CO2), o grande causador das mudanças climáticas (SILVA et al., 2015).

Nas últimas décadas, esse modelo de vida, cada dia mais dinâmico, por razões sociais e econômicas, impulsionou a população a transferir suas refeições para estabelecimentos alimentícios (RIZZO et al., 2013).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2009 demonstrou que 1/3 do orçamento das famílias para alimentação é gasto em refeições fora do lar.Nesse sentido, os estabelecimentos do ramo alimentício surgem como uma alternativa para otimizar o tempo da população trabalhadora.

A população têm buscado, cada vez mais, realizar suas refeições em restaurantes, lanchonetes e padarias, porém, grande parte dos estabelecimentos não possui o conhecimento necessário para a gestão de resíduos. Com um volume cada vez maior a ser descartado aumenta a possibilidade de impacto ambiental pelo descarte inadequado de óleo comestível (BARTHICHOTO et al., 2013).

Frente aos desequilíbrios ecológicos, passíveis de ocorrer através do descarte incorreto de óleos e gorduras, este trabalho consiste emanalisar a destinação e conscientizar os proprietários de padarias do município de São Gabriel (RS) quanto aos problemas do descarte inadequado de óleo. Dessa forma, buscou-se incentivar aestruturação de uma rede de coleta, através da orientação às empresas para destinarem o seu óleo residual à reciclagem, garantindo a preservação dos recursos naturais e diminuindo os danos ambientais.

 

2.     REFERENCIAL TEÓRICO

 

2.1.        DESCARTE DE ÓLEOS E GORDURAS E IMPACTOS AMBIENTAIS

 

O produto que se apresenta na forma líquida à temperatura de 25°C é designado de “óleo” e o produto que se apresenta na forma sólida ou pastosa à temperatura de 25°C pode ser designado de “gordura”. Óleos vegetais e gorduras vegetais são os produtos constituídos principalmente de glicerídeos de ácidos graxos de espécies vegetais (ANVISA, 2004).

Os alimentos produzidos pela submersão em óleos e gorduras desempenham um papel importante na dieta humana, pois são fontes concentradas de energia e auxiliam na densidade energética da refeição. Alimentos fritos chegam a apresentar cerca de duas vezes mais energia do que os carboidratos e as proteínas, contribuindo para as necessidades nutricionais diárias (AMORIN et al., 2010).

A presença de nutrientes e a ausência de contaminantes determina a qualidade de um alimento, que pode ser definida também a partir da forma de preparo (RABELO; FERREIRA, 2008). O óleo não deve ser reutilizado, por conta de reações químicas que ocorrem durante o processo de fritura modificando sua composição. Essa transformação gera o aumento da quantidade de ácidos graxos livres e subprodutos das reações de oxidação (RODRIGUES et al.,2010).

Além do cuidado no preparo das refeições por submersão em óleos, é preciso cautela na destinação final do resíduo. Os óleos e as gorduras são potenciais causadores de impactos ambientais negativos a saúde do planeta. Para a população sem informação é comum descartar o óleo e a gordura no solo, lixo, corpos hídricos e tubulações. Para Rizzo et al. (2013) esse procedimento de descarte incorreto pode ser considerado como uma prática recorrente na sociedade.

Algumas pesquisas comprovaram que um litro de óleo de cozinha que vai para o corpo hídrico contamina cerca de um milhão de litros de água. Isso se equivale ao consumo de uma pessoa em 14 anos (AMBIENTE EM FOCO, 2008).

O óleo lançado em aterros sanitários acarreta a impermeabilização do solo. Por se tratar de uma substancia hidrofobica, ou seja, insolúvel em água, a presença do óleo nas camadas superficiais de solo acaba desencadeando uma dificuldade de absorção de água pelas plantas. Além disso, impede que a água realize seu ciclo, afetando a renovação dos lençóis freáticos que dependem desse fenômeno (RIZZO et al., 2013).

Além da impermeabilização do solo, quando lançado nos aterros, transmite metano à atmosfera, através da decomposição. O gás metano é um dos compostos causadores do efeito estufa (AZEVEDO et al., 2009).

Ao ser lançado diretamente em rios, o óleo por ser menos denso que a água e também hidrofóbico, fica na superfície, criando uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo assim, a base da cadeia alimentar aquática, os fitoplânctons (ALBERCINI; PONTES, 2004).

No município de São Gabriel-RS um dos maiores problemasesta relacionado ao lançamento de óleo residual direto nas tubulações, causando o entupimento da rede de esgoto. Ao se solidificar, o óleo danifica as tubulações dificultando seu funcionamento. Para retirar o óleo, a empresa de saneamento do município precisa intensificar o uso de produtos químicos e tem um aumento de até 45% nos custos de tratamento (THODE FILHO et al., 2014).

 

2.2.        GESTÃO AMBIENTAL E O PAPEL DA RECICLAGEM NAS ORGANIZAÇÕES PRIVADAS

 

Os desastres ambientais de grandes proporções, que geram impactos negativos irreversíveis e altamente prejudiciais, tem alertado a sociedade quanto às questões ambientais. Dessa forma, a população passou a cobrar das organizações, praticas mais sustentáveis que utilizem racionalmente os recursos naturais.

A resposta para os problemas ambientais requerem novas atitudes dos gestores, que devem considerar o meio ambiente em suas decisões, adotando concepções administrativas que contribuam com a ampliação da capacidade de suporte do planeta (BARBIERI, 2011).

São diversos os impactos ambientais decorrentes do desenvolvimento social e industrial, que demandam ações preventivas e corretivas. Nesse sentido, a reciclagem de resíduos se apresenta com uma forma de reduzir o impacto ecológico criado pela expansão do consumo (PITTA JUNIOR et al., 2009).

De acordo com a Resolução nº 275 de 25 de abril de 2001, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, no Brasil a reciclagem de resíduos deve ser incentivada, facilitada e expandida (BRASIL, 2001).

O Brasil deu um importante passo quando criou a lei 12.305 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Esta reune um conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotadas com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento adequado dos resíduos sólidos (BRASIL, 2010).

De acordo com Venzke (2000), na cadeia produtiva dos alimentos, a atividade dos restaurantes é um importante elo econômico, ambiental e social. No processo efetuado pelos restaurantes são utilizadas várias formas de energia e são gerados diversos resíduos, alguns em grande quantidade podendo causar impactos negativos ao meio ambiente.

Ao contrário da grande maioria dos resíduos, os óleos e gorduras possuem valor econômico, por poderem ser aproveitados em seu potencial mássico e energético. As principais formas de reciclagem de óleo é a saponificação, padronização para a composição de tintas, produção de massa de vidraceiro, produção de farinha básica para ração animal e a produção de biodiesel (REIS et al., 2007).

No entanto, para que a reciclagem seja realizada é necessário que as empresas geradoras desse resíduo estejam conscientes e compreendam que a gestão ambiental pode ser um diferencial competitivo para a empresa.

            A gestão das organizações deve se basear no tripé do desenvolvimento sustentável, que leva em consideração as esferas social, econômica e ambiental. Além disso, deve buscar uma produção que não agrida o meio ambiente e que gere desenvolvimento econômico e social (CORAL et al., 2003).

Neste contexto de produção sustentável surge a gestão ambiental, que sugere a elevação da competitividade atrelada à preocupação com o ambiente natural e social. A implantação de gestão ambiental nas organizações poderia trazer resultados superiores, tais como: redução de custos e resíduos gerados, conquista de mercados, melhoria da imagem e a facilidade em adquirir financiamentos (DA SILVA; SICSÚ, 2003).

 

3.     METODOLOGIA

 

Primeiramente, foi feito um levantamento bibliográfico sobre descarte de óleo e gordura e seus impactos ambientais e; gestão ambiental e o papel da reciclagem nas organizações privadas.

Na sequencia,realizou-se a pesquisa exploratória, onde elaborou-se um instrumento semiestruturado de coleta de dados, contendo dez perguntas abertas, relacionadas ao uso e ao descarte de óleo e gordura feito pelas padarias.

A pesquisa pode ser considerada exploratóriapois busca o levantamento de informações que posteriormenteauxiliarão na compreensão no fenômeno. Além disso, tem a finalidade de conhecer a problemática de estudo, seu significado e o contexto onde esta inserida (QUEIROZ,1992).

A coleta de dados ocorreu in loco, no mês de junho de 2016, sendo que os respondentes foram os proprietários ou gerentes de dez padarias localizadas no município de São Gabriel (RS). Os entrevistados foram codificados para garantir o sigilo das informações. Na sequência, os dados foram transcritos e analisados.

Posteriormente, com base nos dados coletados e na revisão bibliográfica elaboraram-secartazes, adesivos e folders, com informações sobre como proceder ao descarte correto de óleos e gorduras.

Por fim, nos meses de agosto e novembro de 2016, foram realizadas ações de conscientização nas quais foram distribuídos às padarias o material impresso. In loco, os estabelecimentos foram questionados sobre o interesse em possuir uma bombona plástica para o recolhimento do resíduo e se estariam dispostos a se engajarem em uma rede de coleta de óleos e gorduras.

 

4.     RESULTADOS E DISCUSSÕES

 

Verificou-se que as dez empresas pesquisadas utilizam com frequência óleos e gorduras; sendo que deste total, quatro empresas tem um consumo mensal de 100 litros. Além disso, o consumo de cinco empresas varia entre 30 e 70 litros, e apenas uma das empresas apresentou um valor discrepante das demais, com um consumo de 12 litros. Justifica-se esse valor por se tratar de uma empresa de pequeno porte que não fabrica alimentos fritos.

Em 70% das empresas o acondicionamento é realizado em bombonas plásticas e em 30% o descarte é feito em garrafas pet. As duas maneiras se caracterizam como corretas para armazenagem do resíduo. De acordo com Pitta Junior et al. (2009)oacondicionamento de óleos e gorduras poderá ser feito através derecipientes com capacidades variadas entre 500 ml e 2 litros, no caso de baixo consumo, ou de 20 litros a 50 litros, nos estabelecimentos comerciais com maior consumo, utilizando bombonas plásticas.

O descarte é realizado semanalmente na maioria das empresas, como observado no Quadro 1.

 

Quadro 1 – Periodicidade do descarte realizado pelas padarias do Município de São Gabriel (RS)

Slide1.JPG

Fonte: Autores, 2017.

 

O Quadro 2 especifica a forma de destinação do resíduo do óleo nas padarias investigadas.

 

 

Quadro 2 – Destinodo óleo residual das padarias do Município de São Gabriel (RS)

 

Slide2.JPG

Fonte: Autores, 2017.

 

O óleo residual encaminhado para a reutilização e reciclagem é depositado em coletores, posteriormente é destinado para a fabricação de sabão ou usado como combustível ou misturado à ração animal.

Foi perguntado aos respondentes se estes possuíam consciência sobre os impactos causados ao meio ambiente a partir do descarte incorreto. Cerca de 70% dos respondentes conhecem parcialmente os problemas; 20% afirmaram conhecer e 10% informou não possuir qualquer conhecimento.

Quando indagados se sabiam sobre reciclagem de óleo, 70% responderam que sim e 30% que não.

Embora, a maioria das empresas já realize a reciclagem e evidenciem certo grau de consciência, quando perguntadas sobre como era feita a reciclagem do óleo da padaria, não souberam dizer. Apenas informaram que os óleos e as gorduras eram repassados para um responsável por fabricar sabão de forma artesanal. No entanto, admitiram não ter garantias do real destino final do resíduo.

Algumas padarias investigadas destacaram a importância da criação de uma rede de coleta, já que as empresas especializadas em reciclagem estão distantes geograficamente do município de São Gabriel, o que aumenta os custos na hora da contratação do serviço.

            A Figura 1 ilustra o funcionamento da rede de coleta. Inicialmente, as empresas participantes (padarias) acondicionariam o óleo em bombonas plásticas. Quando as bombonas estivessem cheias, seriam repassadas para uma empresa especializada em reciclagem, transformando o resíduo em sabão ou ração animal.

 

Figura 1 – Procedimento realizado na rede de coleta de óleo de fritura.

 

SANAM CAMPANHA ÓLEO DE COZINHA 2016.jpg

 

Fonte: São Gabriel Saneamento S.A. (2016).

 

Durante as ações de conscientização, nas dez empresas, as quais receberam o material de divulgação com cartazes, folders e adesivos, foi perguntado sobre o seu interesse em participar de uma rede de coleta fazendo o descarte correto. Destas, seis demonstraram interesse. Em relação às demais, a Figura 2 sintetiza as motivações para não aderirem à rede de coleta.

 

Figura 2– Motivações para não aderir à rede de coleta

Slide3.JPG

Fonte: Autores, 2017.

 

Conforme ilustra a Figura 2, a principal motivaçãopara não aderir à rede de coleta é porque algumas empresas têm no óleo a sua matéria prima para fabricar sabão, que depois é usado na cozinha da padaria. Portanto, seria uma perda para a empresa em termos econômicos repassar sua matéria prima para a rede de coleta. Segundo Rodrigues et al. (2010) a fabricação de sabão utilizando óleo residual de fritura é viável para os estabelecimentos, pois o custo de produção fica em torno de R$ 0,21 por litro, reduzindo o custo final em 90% do valor do sabão comprado pelas empresas. Além disso, uma empresa não fabrica alimentos fritos, dessa forma,não teriacomo repassar o resíduo à rede de coleta mensalmente. Por fim, há uma padariaque já repassa o resíduo para empresa especializadaem reciclagem e seria difícil a rescisão de contrato.

A criação de uma rede de coleta reduz os custos da contratação do serviço de reciclagem, que é a etapa mais onerosa para destinação correta das padarias.

Com a implantação de rede de coleta, 652 litros de óleo, que é o somatório do consumo mensal de todas as empresas entrevistadas, deixarão de ser descartados inadequadamente. Ademais, cerca de652.000.000 litros de água deixarão de ser contaminadas, de acordo com a estimativa de que um litro de óleo contamina um milhão de litros de água (AMBIENTE EM FOCO, 2008).

 

5.     CONCLUSÕES

           

Embora sejam realizadasações de extensão, envolvendo a conscientização sobre os problemas causados, é preciso dar continuidade a disseminação dessas informações para a sensibilização de todos colaboradores das padarias. Apesar das empresas utilizarem óleos e gorduras e realizarem o descarte do material, a maioria delas possui apenas o conhecimento parcial sobre os impactos ambientais.

Aconscientização sobre a destinação correta do resíduo é relevante, pois para tratar a água contaminada com o óleo, a empresa de saneamento do município demanda mais tempo e têm custos mais altos para o tratamento.

Por fim, a implantação deuma rede de coleta de óleos e gorduras descartados nas padarias, como a proposta desse trabalhoé viável diante da manifestação da maioria dos estabelecimentos. Essa rede possibilitaque as empresas destinem seus resíduos,através de uma empresa especializada, sem altos custos.

 

6.     REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

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Ilustrações: Silvana Santos