Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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30/05/2017 (Nº 60) EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA DE COMBATE AO TRÁFICO DE RÉPTEIS E À CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA DE COMBATE AO TRÁFICO DE RÉPTEIS E À CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES.

 

Juliana Soares da Silva¹

Larissa Prado Vieira Otávio²

Simone Mousinho Freire³

 

 

1. Graduanda em licenciatura em Biologia – UESPI/ e-mail: j.lustosa-soares@hotmail.com

2. Graduanda em licenciatura em Biologia – UESPI/ e-mail:larissapradov@hotmail.com

3. Doutora em ciência animal – UESPI/ e-mail: simonemousinho@gmail.com

 

 

RESUMO

A ação antrópica vem causando grandes danos aos recursos naturais culminando em muitos fatores, dentre eles o tráfico de animais. Essa atividade é considerada a terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro no mundo. Diante desse cenário, a educação ambiental passa a ser uma ferramenta necessária para promover a mudança de comportamento do homem em relação à natureza. A escola é de extrema importância no processo de formação, tanto social quanto ambiental dos seus alunos, tornando-se um espaço privilegiado para estabelecer conexões e informações, criando condições e alternativas que estimulam os alunos a terem concepções e posturas cidadãs. Neste trabalho buscamos desenvolver a educação ambiental como forma de combate ao tráfico de répteis no Estado do Piauí e incentivar a prática conservacionista deste grupo de animais. O público alvo foram alunos de duas Unidades Escolares do Estado do Piauí, utilizando como instrumento de pesquisa a aplicação de questionários e realização de palestras. Foi observado um bom nível de conhecimento a respeito do tráfico de animais silvestres com enfoque nos répteis, e após a realização da palestra, foi perceptível um generoso percentual de absorção das informações repassadas. A educação ambiental dentro do ambiente escolar é uma maneira eficaz de informar e conscientizar a comunidade sobre o tráfico de répteis e a conduta de conservação dos mesmos. Portanto, existe a necessidade de mais ações de educação ambiental, não apenas no âmbito escolar, mas na sociedade em geral, para que o impacto dessas informações sejam ainda maiores.

 

Palavras-chave Escola. Conscientizar. Animais Silvestres.

 

 

ABSTRACT

               Anthropogenic action has been causing great damage to natural resources, culminating in many factors, including animal trafficking. This activity is considered the third clandestine activity that moves the most money in the world. Given this scenario, environmental education becomes a necessary tool to promote the change of man's behavior in relation to nature. The school is extremely important in the social and environmental training process of its students, making it a privileged space to establish connections and information, creating conditions and alternatives that encourage students to have their conceptions and attitudes. In this work we seek to develop environmental education as a way to combat the trafficking of reptiles in the State of Piauí and to encourage conservationist practice of this group of animals. The target audience were students from two School Units of the State of Piauí, using as a research instrument the application of questionnaires and conducting lectures. A good level of knowledge regarding the trafficking of wild animals with a focus on the reptiles was observed, and after the lecture, a generous percentage of absorption of the information passed was perceived. Environmental education within the school environment is an effective way to inform and educate the community about reptiles trafficking and conservation practices. Therefore, there is a need for more environmental education actions, not only in schools, but in society at large, so that the impact of this information is even greater.

 

 

INTRODUÇÃO

A relação homem e natureza vêm causando uma forte pressão sobre os recursos naturais culminando no desmatamento de florestas, destruição de hábitats, tráfico de animais, extinção de espécies e consequentemente uma redução na fauna e flora (MOREIRA, 2008).

No Brasil, estima-se que o tráfico de animais silvestres movimente aproximadamente 2 bilhões de dólares por ano, sendo responsável por 10% dos 20 bilhões que circulam, resultando na terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro no mundo (OLIVEIRA, 2012). Segundo o IBAMA (2014), foram recebidos 577 animais de 53 espécies ameaçadas de extinção nos Centros de Triagem de Animais Silvestres- CETAS, dentre elas a espécie de réptil mais recebida foi à tartaruga verde (Chelonia mydas) com 19 indivíduos e entre as espécies com maior número de solturas destaca-se a Jiboia (Boa constrictor) com 643 indivíduos.

No Estado do Piauí, o CETAS – IBAMA durante o ano de 2011 registrou a entrada de 190 répteis, apresentando assim o segundo maior número de registros durante esse ano (MOURA, 2012) A situação é preocupante, pois jabutis, serpentes e lagartos têm se tornado muito populares entre criadores que buscam atributos relacionados à beleza e a menor necessidade de atenção quanto à alimentação, espaço e frequência de limpeza, o que gera um risco de entrada de diversos patógenos nas residências (SHIAU, 2006).

Em 2008, o IBAMA realizou uma campanha de conscientização acerca das consequências do tráfico de animais silvestres, uma das atividades realizadas tinha como slogan: “Isto acontece porque você compra”, onde houve a confecção de banners, cartazes contendo fotos de animais provindos do tráfico. Essa atividade teve como principal objetivo, impactar as pessoas e mostrar as consequências daquela atividade ilegal. O projeto “Escola é o bicho” também fez parte dessa campanha, nesse projeto foram realizadas palestras para crianças nas escolas, com o objetivo de mostrar a problemática do tráfico de animais silvestres.

Diante desse cenário, a educação ambiental passa a ser uma ferramenta necessária para promover a mudança de comportamento do homem em relação à natureza e reduzir os impactos causados a ambos (ANDRADE, 2001). Ela tem o papel de desenvolver a consciência preservacionista, aplicando ao homem o conhecimento, para que possa mudar suas atitudes mediante o uso dos recursos naturais, não deixando de satisfazer suas necessidades respeitando os limites e o ciclo da natureza (CANTINHO, 2015).

Nesse contexto, a escola é de extrema importância no processo de formação, tanto social quanto ambiental dos seus alunos, tornando-se um espaço privilegiado para estabelecer conexões e informações, criando condições e alternativas que estimulam os alunos a terem concepções e posturas cidadãs, cientes de suas responsabilidades e, principalmente, percebendo-se como integrantes do meio ambiente (LIMA, 2004).

De acordo com as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), a Educação Ambiental, deve ser trabalhada de forma interdisciplinar. A princípio, é isso que se vê nos planos de curso da maioria, ou de todos os professores de escolas públicas. Porém, na prática, não é executado (DOS SANTOS NARCIZO, 2009).

Diante do exposto, neste trabalho buscou-se trabalhar a educação ambiental como forma de combate ao tráfico de répteis no estado do Piauí e incentivar a prática conservacionista deste grupo de animais.

 

MATERIAL E MÉTODOS

Este estudo teve caráter quali-quantitativo, buscando-se analisar e contribuir para o conhecimento dos alunos de duas escolas do Estado do Piauí sobre o tráfico de répteis e sua conservação. O estudo foi realizado durante o segundo semestre de 2016 com alunos do Ensino Médio da Unidade Escolar Anísio Lima, no Município de Altos – Piauí, e na Unidade Escolar Dom Severino, na cidade de Teresina – Piauí.

Na Unidade Escolar Dom Severino, Teresina- PI, os questionários foram aplicados com 20 alunos de todas as séries do ensino médio, com idade entre 14 e 21 anos. Na Unidade Escolar Anísio Lima, Altos – PI, os questionários foram aplicados com 30 alunos de todas as séries do ensino médio, com idade entre 15 e 26 anos.

Como instrumento de pesquisa, utilizou-se questionários, com 10 questões cada, aplicados aos alunos das escolas. Inicialmente foi aplicado um questionário, contendo perguntas abertas e fechadas sobre a criação de répteis, conservação e importância, a fim de se obter o conhecimento prévio deste público. O mesmo questionário foi reaplicado logo após uma palestra sobre preservação e o combate ao tráfico de répteis. A atividade foi finalizada com a distribuição da cartilha O MUNDO DAS IGUANAS, confeccionada pelos autores do presente trabalho, que são vinculados ao Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Piauí, cujo conteúdo trata da ecologia, importância e preservação da iguana-verde (Iguana Iguana)

Para análise estatística dos dados foi realizada frequência simples dos dados obtidos nos questionários, através do programa Microsoft Excel 2010.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As Figuras 1 e 2 representam as apresentações nas Unidades escolares.

 

 

Figura 1: Palestra e aplicação dos questionários na Unidade Escolar Dom Severino, Teresina- PI. Fonte: Autora, 2016.

 

  

Figura 2: Aplicação dos questionários, palestra e demonstração de alguns répteis no formol na Unidade Escolar Anísio Lima, Altos – PI. Fonte: Autora, 2016.

 

A tabela 1 expõe o nível do conhecimento dos alunos a respeito dos animais silvestres, criação e legislação com base nos dados de 40% das questões aplicadas no questionário que antecedeu a palestra.

 

 

 

 

Tabela 1: Conhecimento prévio dos alunos sobre a criação de animais silvestres e a legislação.

Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

 

Quanto aos questionados, a respeito do conhecimento sobre animais silvestres, houve um maior índice de conhecimento na Unidade I, Teresina, em relação a Unidade II, Altos. Animais silvestres são aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do território brasileiro e suas águas jurisdicionais (BRASIL, 1998).

 Na pergunta “Você já ouviu falar sobre iguana”, 80% dos alunos de ambas as Unidades marcaram sim. Na Unidade I, houve o maior percentual dos alunos que conhecem pessoas que possuem jabuti como animal doméstico em relação aos alunos da Unidade II.

Segundo IBAMA (2015), os jabutis estão entre as espécies de maior ocorrência das apreensões feitas e afirma que o tráfico só ocorre porque existem compradores. As pessoas insistem em manter esse hábito, os Jabutis são apontados como principais transmissores da salmonela para os seres humanos. (MIRANDA; MARTIN, 2011)

Quando indagados, “Qual seu conhecimento sobre a legislação a respeito do tráfico?” a maioria dos alunos de ambas as escolas, entre 70 e 80%, assinalaram ter pouco conhecimento. Sendo possível afirmar que uma das causas do tráfico é o desconhecimento das leis que regem essa ação e a impunidade que ainda prevalece.

A tabela 2 mostra ainda os resultados de 30% do questionário A em ambas as unidades escolares.

 

Tabela 2: Atitudes dos alunos ao encontrar ou receber um réptil e qual posicionamento em relação à criação de animais silvestres.

Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

 

Com relação à atitude ao encontrar um réptil na própria residência, na Unidade I, 55% dos alunos acionariam a polícia ambiental e 45% devolveria para natureza, porém na Unidade II, 53,3% dos alunos devolveria para natureza e 36,7% assinalou que mataria o animal. Por causa do número elevado de acidentes e por elementos enraizados na própria cultura que influencia o modo como interagimos com os animais (DE MOURA et al., 2010), é verificado o conceito negativo em relação a esse grupo de animais. Porém, parte dos alunos é consciente sobre acionar a polícia ambiental e devolver para natureza.

Destaca-se que boa parte dos alunos não são a favor da criação de animais silvestres em ambas as Unidades, dentre as atitudes ao receber um animal silvestre, soltar o animal foi a que mais marcaram tanto na Unidade I quanto na Unidade II.

Também foram questionados sobre quais répteis já viram em residências, e dentre as alternativas: Jabuti, Cobra, Iguana e outros, o Jabuti foi o mais assinalado na Unidade I (45%) e na unidade II Jabuti e cobra obtiveram 26,6% cada. No Brasil, o jabuti é provavelmente o quelônio que mais tem sido mantido em cativeiro como animal de estimação, devido a fatores culturais e amplo comércio ilegal (PINHEIRO; MATIAS, 2004). Cobra obteve uma alta porcentagem na Unidade II por ser comum o aparecimento nas zonas rurais.

Nas perguntas abertas foram questionadas, “O que você entende por tráfico de animais silvestres?”, a maioria dos alunos deixou em branco e dentre os que responderam destaca-se tanto na Unidade I quanto na Unidade II: “É crime”; “Quando alguém prende”; “Tirar do seu ambiente para venda”; “Retira o animal da natureza onde é seu habitat natural”; “Algo errado e irresponsável”; “Maus tratos e importação ilegal”; “Vender ou transportar sem autorização”.

Segundo Norberto (2009), tráfico significa comércio ilegal, e tráfico de animais silvestres é a atividade que retira, clandestinamente, espécimes da natureza com o objetivo de comercializá-los. Um bom percentual dos que participaram da pesquisa tem noção do que significa o tráfico de animais.

E a última pergunta foi, “Qual a importância dos répteis para o meio ambiente?”, na Unidade I, 75% dos alunos não responderam e na Unidade II, 60% também não responderam e dentre os resultados destacam-se: “Importante para o desenvolvimento da natureza”; “Controle da cadeia alimentar”; “Contribui para o ciclo ambiental”; “Precisam viver livres na natureza”; “Protegem o meio ambiente”.

Os répteis são de extrema importância para o equilíbrio ambiental e responsáveis pela dispersão de sementes. Nesse sentido, Marini e Garcia (2005) destacam que o impacto mais significativo gerado pelo tráfico de animais para o meio ambiente é o desequilíbrio populacional entre as espécies, visto que a captura excessiva é a segunda principal causa da redução populacional, ficando atrás apenas da degradação e perda de hábitat provocada pelo desmatamento.

No questionário aplicado após a palestra (Questionário B) para analisar o que foi compreendido pelos alunos, quando questionados novamente sobre a atitude ao encontrar um réptil na própria residência, na Unidade I, metade assinalou que devolveria para natureza e a outra metade acionaria a polícia ambiental. Já na Unidade II, a metade também assinalou que devolveria para natureza, porém 10% assinalou que mataria o animal. Ficou perceptível a compreensão dos alunos a respeito da importância dos répteis para a natureza, visto que o nível de alunos que assinalou matar o animal diminuiu 26,7% e continuou só na Unidade II (Altos).

A Tabela 3 expõe os resultados de algumas questões do segundo questionário. Dentre elas destaca-se o conhecimento dos alunos sobre a legislação que continuou reduzida em ambas as Unidades. Houve um alto índice dos alunos que não são a favor da criação de animais silvestres em ambas as Unidades. Soltar o animal e acionar o IBAMA foram as alternativas de alto percentual (60%) nas duas escolas quando os alunos foram questionados sobre a atitude ao receber um animal silvestre.

Tabela 3: Dados sobre o conhecimento da legislação, a criação e atitude em relação aos animais silvestres.

Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

 

Nas perguntas abertas houve a diminuição do índice de alunos que não responderam em relação ao Questionário A, quando os alunos foram indagados sobre o que entendem por tráfico de animais, é possível perceber que as respostas foram mais elaboradas e seguras, dentre elas: “É crime e pode levar a prisão”; “É pegar o animal para vender”; “É a retirada do animal de seu ambiente para venda”; “Prejudica porque retira os animais do ambiente natural”.

E a respeito da importância dos répteis para o meio ambiente, através da palestra os alunos absorveram o quão os répteis são importantes. Dentre as respostas há: “Se alimentam de frutos e espalham as sementes”; “Para ter um equilíbrio entre os animais”; “Importante para o ciclo da vida”; “Preserva o meio ambiente”.

Analisando os resultados da Unidade I (Teresina) e da Unidade II (Altos), na Primeira etapa dos questionários observou-se um bom nível de conhecimento a respeito do tráfico de animais silvestres com enfoque nos répteis, porém como alguns alunos relataram a palestra foi esclarecedora e foi possível perceber os resultados com base na análise do questionário aplicado após a mesma.

Carneiro et al.(2014), em seus estudos, avaliaram os resultados obtidos no projeto desenvolvido pelo IBAMA, que mostrava as consequências do tráfico de animais nas escolas, e esse estudo indicou a necessidade da realização de mais campanhas de educação ambiental a fim de dar continuidade ao combate do comércio ilegal por meio da ação conscientizadora do público mais jovem.

Programas e projetos que agregam os alunos dentro da realidade de prejuízos ao meio ambiente e que lhes forneçam a oportunidade de reverter tal situação em aplicação teórica de temas comuns, acabam por gerar um aprendizado fixo e multiplicador, capaz de transformar profundamente a relação do indivíduo com o meio ambiente. (OLIVEIRA, 2016)

 

CONCLUSÃO

Considerando a temática abordada, a educação ambiental no meio escolar é uma maneira eficaz de informar e conscientizar pessoas sobre o tráfico de répteis e a prática conservacionista.

Portanto, existe a necessidade de mais ações de educação ambiental, não apenas no âmbito escolar, mas na sociedade em geral, para que seja criada uma consciência desde cedo a respeito do cuidado com meio ambiente e o impacto dessas informações sejam ainda maiores. Adotar campanhas educativas é importante, mas há necessidade de um trabalho permanente e contínuo sobre essa questão.

Conscientizar a população, apesar de ser um processo difícil e demorado, é de extrema importância, pois a educação ambiental é reconhecida como um instrumento essencial ao combate dos problemas ambientais, dentre eles o tráfico de animais silvestres.

Entendemos que o papel principal da educação ambiental é contribuir para que as pessoas adotem novas atitudes com relação ao seu próprio lugar.

 

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Ilustrações: Silvana Santos