Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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27/11/2016 (Nº 58) PEQUI: BIOLOGIA FLORAL E DE FRUTO, FENOLOGIA E PRODUÇÃO
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PEQUI: BIOLOGIA FLORAL E DE FRUTO, FENOLOGIA E PRODUÇÃO

PEQUI: FLORAL AND FRUIT BIOLOGY, PHENOLOGY AND PRODUCTION

 

Paulo Henrique Rodrigues dos Santos

Doutorando em Produção Vegetal pela UFVJM

Mestre em Ciência Florestal pela UFVJM

santosphr@yahoo.com.br

Luiz Felipe Ramalho de Oliveira

Doutorando em Ciência Florestal pela UFVJM

Mestre em Ciência Florestal pela UFVJM

luizfelipe@florestal.eng.br

GABRIELA PARANHOS BARBOSA

Doutoranda em Ciência Florestal pela UFVJM

Mestre em Ciência Florestal pela UFVJM

barbosa_gabriella@hotmail.com

 

 

Resumo:

 

O pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb. - Caryocaraceae) é uma espécie nativa do cerrado brasileiro, cujos frutos, explorados de forma extrativista, possuem grande importância econômica. O período da oferta de frutos, aliado à heterogeneidade das regiões produtoras levam a crer na existência de diferenças entre as suas característicasde produção e reprodução. Entretanto, a futura exploração sustentável dessa espécie encontra-se ameaçada por limitações como: erosão genética, domesticação da espécie e inexistência de estudos com relação aos eventos fenológicos vegetativos e reprodutivos, determinantes para o sucesso da população, ao assegurar a perpetuação da espécie. Dessa forma, este estudo objetiva relatar informações referentes a biologia floral e de fruto, fenologia reprodutiva e vegetativa, além de apresentar subsídios referente a produtividade dessa espécie, proposto por diversos autores.

Palavras-chave: Caryocar brasiliense, fase reprodutiva, fase vegetativa, cerrado.

Abstract:

 

The pequizeiro (Caryocarbrasiliense Camb. - Caryocaraceae) is a native species of the Brazilian Cerrado, whose fruits, exploited extractive way, have great economic importance.The offer period of fruit, coupled with the heterogeneity of the producing regions lead us to believe in the existence of differences between their production and reproduction characteristics. However, the future sustainable exploitation of this species is threatened by limitations such as genetic erosion, species domestication and lack of studies regarding the vegetative and reproductive events, crucial to the success of the population, to ensure the perpetuation of the species. Therefore, this review aims to report information related to floral and fruit biology, reproductive and vegetative phenology, besides presenting grants related to productivity of the species proposed by various authors.

Keywords :Caryocar brasiliense, reproductive phase, vegetative phase, cerrado.

 

INTRODUÇÃO:

 

            As Savanas cobrem 20% da superfície terrestre e são responsáveis por aproximadamente 30% da produção líquida primária terrestre. Entre as formações savânicas do mundo, o Cerrado se destaca como um dos centros de grande biodiversidade, com uma flora diversificada e rica em espécies endêmicas (Lehmann et al., 2014). Ocupa a porção central da América do Sul e apresenta áreas de transição com os biomas Mata Atlântica, Floresta Amazônica, Caatinga e Pantanal (Palhares et al., 2010).

            Espécies frutíferas nativas encontradas no Cerrado são de grande aceitação no mercado consumidor local. Geralmente, seus frutos possuem sabores marcantes e característicos, com elevados teores de vitaminas, proteínas, fibras e sais minerais (Batista et al., 2011; Silva et al., 2015). Dentre estas espécies frutíferas, destaca-se o pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.) como uma das espécies nativas mais apreciadas no Brasil. O pequizeiro é uma espécie arbórea semidecídua, heliófita e seletiva xerófita pertencente à família Caryocaraceae (Oliveira et al., 2008). Geralmente, cresce como uma árvore frondosa, apresenta porte arbóreo, com a planta atingindo entre 8 e 12 m de altura, com variações em resposta ao ambiente e grande distribuição por todo o bioma Cerrado (Oliveira et al., 2008).

            Esta espécie ocorre desde o sul do estado do Pará, ao longo da borda da região amazônica, até o estado do Paraná e Paraguai. Mais comumente encontrada nos estados de Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Maranhão, Tocantins e Piauí (Almeidaet al., 1998). No norte de Minas Gerais, onde sua ocorrência é comum, em épocas de colheita do fruto mobiliza cerca de 50% da população que vive no (Alencaret al., 2000).

            Economicamente, o pequizeiro se destaca pelos frutos muito apreciados e utilizados na alimentação humana, por meio do preparo de pratos típicos, condimentos, óleos e bebidas adocicadas (Bianco & Pitelli, 1986; Oliveira et al., 2008; Siqueira et al., 2012). Geralmente, a coleta de seus frutos ocorre de forma extrativista, o que representa uma ameaça a sobrevivência desta espécie e a todos àqueles que dependem dela como fonte de renda. Entretanto, a futura exploração sustentável dessa atividade encontra-se ameaçada por limitações técnicas como a erosão genética, domesticação da espécie, complexidade das técnicas de propagação e inexistência de estudos com relação aos eventos vegetativos e reprodutivos, fatores determinantes para o sucesso do estabelecimento de uma população, ao assegurar a perpetuação da espécie (Silva et al., 2012).

            Uma das formas para se obter mais informações sobre esta espécie é por meio dos eventos fenológicos. Os eventos fenológicos vegetativos (brotamento e queda foliar) e reprodutivos (floração e frutificação) são determinantes para o sucesso reprodutivo das populações das plantas. Estes eventos influenciam a relação entre plantas devido a interações tais como competição por recursos ou por polinizadores (Neves, et al., 2010). O entendimento dos padrões fenológicos nos ecossistemas naturais é informativo para programas de conservação de recursos genéticos e manejo florestal (Vilela, et al., 2008). Essa abordagem é importante para entender a variabilidade fenológica como uma estratégia de sobrevivência das populações em ambientes diferentes e como os fatores abióticos influenciam os padrões fenológicos (Goulart et al., 2005).

            Diante do exposto esse trabalho tem como objetivo relatar informações referentes a biologia floral e de fruto, fenologia reprodutiva e vegetativa, além de apresentar subsídios referente a produtividade dessa espécie relatado por diversos autores.

 

CARACTERIZAÇÃO DA BIOLOGIA FLORAL E DOS FRUTOS DE PEQUI:

 

            A espécie possui inflorescências que produzem um número variado de flores, relativamente grandes e vistosas, de cor amarela ou branca, hermafroditas, cíclicas, de simetria radial com 5 a 6 sépalas e outro tanto de pétalas, soldadas na base ou livres. Seu androceu é formado por numerosos estames vermelhos, soldados na base ou formando grupos com filetes glandulares. O ovário é formado por 4 até 20 carpelos com outros tantos lóculos, cada qual com um só óvulo (Dias & Morais, 2011). O cálice possui um nectário extrafloral, liberando odor forte e iniciando sua produção de néctar quando ocorre a antese crepuscular (Figura 01). Pela manhã a produção de néctar diminui ou mesmo cessa, com o decorrer do dia a corola se desprende do botão floral e cai (Gribel & Hay, 1993). Suas flores são polinizadas por morcegos e insetos (Veraet al., 2005; Santoset al., 2005; Kerret al., 2007), em que as taxas de cruzamento a caracterizam como uma espécie alógama.

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Figura 01. Detalhe da inflorescência terminal de Caryocar brasiliense Camb. ocorrente no bioma cerrado, no Brasil Central. Fonte: (Dias & Morais, 2011).

 

            O fruto caracteriza-se por ser uma drupa verde, com epicarpo coriáceo carnoso, contendo geralmente de 1 a 4 caroços (putâmens ou pirênios), podendo atingir até 6 unidades, envolvidos por um mesocarpo amarelo claro, endocarpo lenhoso espinhoso e sementes reniformes (Almeidaet al., 1998), (Figura 02). Poucas são as referências sobre as características físicas do fruto. Silva et al. (2012) verificaram que o peso total do fruto de duas populações de plantas em Minas Gerais variou de 83,05 a 259,98 g. Para o peso do mesocarpo externo, esses mesmos autores encontraram médias que variaram de 61,53 a 220,00 g, inferindo que aproximadamente três quartos do peso do fruto é determinado pelo mesocarpo externo. Em relação ao peso de polpa por putâmem foi encontrado valores médios que variaram de 5,38 e 14,25 g.          

A germinação do putâmem é demorada e desuniforme (Almeidaet al., 1998). O tempo pode variar de um mês a mais de um ano, sendo a porcentagem de germinação entre 5% e 60% (Rocha & Fernandes, 2009).

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Figura 02. Aspecto visual do fruto de pequi e seus componentes. (A) frutointeiro; (B) mesocarpo externo ou polpa branca; (C) pirênios ou putâmens;(D) espinhos (endocarpo); (E) amêndoa (semente). Fonte: Silva et al. (2011).

 

FASE VEGETATIVA:

 

            A fase vegetativa é caracterizada pelo enfolhamento e desfolhamento das árvores seja, de porte arbóreo ou arbustiva. O pequizeiro apresenta desfolha de maio a agosto (estação seca) com variação entre assincrônia e sincronia baixa na região do Alto Jequitinhonha em Minas Gerais, além de sazonalidade, coincidindo com período de maior déficit hídrico (Magalhães, 2013). Ainda segundo esse autor, a desfolha apresentou correlação com todas as variáveis meteorológicas (temperatura mínima, média e máxima, fotoperíodo, precipitação) em duas áreas estudadas, tanto para o período total quanto para os parciais. Além disso, nas espécies lenhosas do cerrado, a reidratação que precede o brotamento resulta de ajustes na demanda e suprimentode água da planta, os quais são regulados pela redução da área foliar (como resultado da perda de folhas), abertura estomática, profundidade do sistema radicular e reservatório interno de água (Franco, 2002, apud Pirani p.1106, 2009). Fagundes et al. (2007), na região do norte de Minas Gerais (pastagem, Cerrado em regeneração e Cerradão), observaram que o desfolhamento ocorreu durante todo o ano com picos mais intensos nos meses de agosto e setembro e entre fevereiro e março. Ainda segundo os autores, o evento foi bianual, divergindo de Pirani et al.(2009) que define o evento como anual para uma área de Cerrado no Estado do Mato Groso. Em estudo realizado por Vilela et al. (2008), o desfolhamento teve início no final da estação chuvosa, sendo que a queda das folhas se intensificou nos meses de julho e agosto.

            Quanto ao enfolhamento, Magalhães (2013) encontrou baixa sincronia entre os meses de agosto e novembro em três populações no Alto Jequitinhonha, em Minas Gerais. Fagundes et al. (2007) observaram que o enfolhamento ocorre de forma bianual nos meses de julho a outubro e fevereiro a abril. Ainda segundo os autores, a maior intensidade de produção de folhas ocorreu no período que antecede a estação chuvosa, corroborando com o estudo realizado por Pirani et al.(2009), cujo enfolhamento ocorreu de agosto a novembro.

 

FASE REPRODUTIVA:

 

            O pequizeiro apresenta um sistema de cruzamento complexo que apesar de ser considerada uma espécie autocompatível, a ação dos polinizadores desempenha papel importante na reprodução da espécie, aumentando em até quatro vezes a produção de flores e frutos (Gribel & Hay, 1993).

            No sul de Minas Gerais, a fase reprodutiva do pequizeiro inicia-se com a emissão dos botões florais em meados de agosto, com a máxima atividade no mês de outubro (Vilela et al., 2008). Segundo esses mesmos autores, a floração do pequizeiro iniciou-se em outubro e se estendeu até o final de dezembro, com pico máximo de floração no início de dezembro. Já na região nordeste de Minas Gerais, mais precisamente no Alto Jequitinhonha, a floração desta espécie ocorreu entre os meses de agosto e novembro (Magalhães , 2013). Fagundes et al. (2007), na região norte de Minas Gerais, observaram que a floração ocorreu entre agosto e outubro, coincidindo com os meses em que foi observado maior pico de floração por Pirani et al. (2009).

            Eventualmente a floração pode ocorrer fora de época e ocasionar uma produção de frutos extemporânea (entressafra) menos abundante em julho e agosto (Gribel & Hay, 1993).

            Ao longo do trabalho foi encontrado padrões sazonais, sendo que as mudanças fenológicas foram concentradas nos três meses mais secos e quentes do ano (agosto-outubro), caracterizando a transição entre as estações seca e chuvosa como o período de maior atividade fenológica, tanto vegetativa quanto reprodutivada espécie em questão.

            Em populações alógamas, como a do pequizeiro, espera-se maior proporção da variação genética dentro de populações, em comparação com a variação entre populações. Além dos fatores genéticos, a variação dos fatores ambientais, a variação nas idades das plantas, também pode ter contribuído para os padrões observados.

 

PRODUÇÃO DE FRUTOS:

 

            Dentre as espécies que compõem a flora do Cerrado, as frutíferas ocupam lugar de destaque pelas suas qualidades nutricionais, aspectos culturais e potencialidade de exploração econômica.

            O extrativismo intensivo do pequizeiro pode gerar perdas de material genético, pois quase todos os frutos de qualidade, originados de genótipos superiores, são coletados e consumidos ou comercializados, o que impede a reprodução natural a partir desses frutos (Melo Júnior et al., 2004).

            O cultivo dessa frutífera é uma forma de diminuir a pressão extrativista sobre o ambiente nativo, mas ainda há necessidade de técnicas que viabilizem a implantação, condução e colheita dos frutos.

            Em estudo realizado em cinco regiões no estado de Goiás, entre os anos de 2004 e 2006, a produção média de frutos de 223 plantas, durante os três anos, foi de 132 frutos por planta, com variação entre zero e 2.160, sendo que a média foi de, respectivamente, 83; 109 e 205 frutos por planta em 2004, 2005 e 2006 (Ferreira et al., 2015). Santana e Naves (2003) observaram valor médio de 25 frutospor planta, com máximo de 351 frutos por planta na região sudeste do Estado de Goiás. Ressalta-se que a produção de polpa de pequi, principal produto aproveitável, depende, além do número de frutos por planta, da massa média de frutos e do rendimento da polpa. Estas variáveis também podem variar consideravelmente entre populações e entre plantas (Vera et al., 2007; Moura et al., 2013), mesmo assim, o número de frutos oferece um bom indicador do potencial produtivo das plantas.

            A atenção deve ser dada a grande variação do número de frutos por planta do pequizeiro. Essas causas devem ser investigadas no sentido de encontrar procedimentos que possam viabilizar uma produtividade considerada satisfatória.

            A alta variabilidade, tanto de locais quanto por plantas, indica a existência de indivíduos geneticamente promissores para futuros programas de melhoramento do pequizeiro, além de ser estudada com vistas à seleção de procedências e progênies com melhor desenvolvimento em condições de cultivo.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

 

            A análise das informações disponíveis com a espécie Caryocar brasiliense Camb., bem como do gênero em questão, permite tecer algumas considerações gerais sobre o potencial do pequizeiro no futuro.

            Em primeiro lugar, ainda não é possível organizar um sistema de produção completo, embora seja possível o plantio de pomares em bases mais racionais, a partir do emprego de mudas selecionadas propagadas sexuadamente. Para isso, há necessidade de um trabalho de prospecção nas áreas de ocorrência para a identificação de genótipos superiores.

            Na realização da seleção de genótipos superiores, além dos aspectos fenológicos (fases reprodutivas e vegetativas), devem ser priorizadas as características de produção, produtividade e época de colheita dos frutos, principalmente em relação aos teores de óleo e produção de polpa.

            A planta deve ser introduzida e avaliada em outros ecossistemas, como forma de ampliar o leque de alternativas das áreas de cultivo.

            As áreas indicadas para possíveis cultivos comerciais devem ser, de início, aquelas onde a planta ocorre naturalmente e as condições edafoclimáticas são favoráveis.

 

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Ilustrações: Silvana Santos