Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2018 (Nº 52) AÇÕES EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ILHA DA MARAMBAIA, RIO DE JANEIRO, RJ
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AÇÕES EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ILHA DA MARAMBAIA, RIO DE JANEIRO, RJ

AÇÕES EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ILHA DA MARAMBAIA, RIO DE JANEIRO, RJ

 

FERREIRA JR., J. C.¹; MARINS, L. F. O.¹; MIRANDA, N. F.¹ &  SOARES, M. A.²

1 – Alunos de Graduação em Ciências Biológicas - Universidade Castelo Branco, Centro de Pesquisa em Biologia, Escola de Saúde e de Meio Ambiente - Av. Santa Cruz, 1631, Realengo, Rio de Janeiro, RJ – 21.710-250. juliocfjr@hotmail.com

2 – Doutor em Ciências, Prof. do Curso de Ciências Biológicas - Universidade Castelo Branco, Centro de Pesquisa em Biologia, Escola de Saúde e de Meio Ambiente - Av. Santa Cruz, 1631, Realengo, Rio de Janeiro, RJ – CEP 21.710-250.

RESUMO

            Acidentes com animais marinhos podem se tornar muito perigosos, dependendo do animal pode ocorrer envenenamento, necrose, insuficiência respiratória e grandes lacerações. O presente estudo foi realizado na Ilha da Marambaia, no município de Mangaratiba, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro, que por possuir uma longa extensão, possui uma grande diversidade da fauna marinha. A principal metodologia foi o estudo qualitativo e quantitativo de coleta de informações, que envolveu observação participante e entrevistas semi-estruturadas sobre o conhecimento dos peixes acantotóxicos, cnidários, crustáceos e equinodermos, os acidentes provocados por esses animais, assim como os métodos terapêuticos utilizados. Dentre os animais marinhos pesquisados, as águas-vivas foram os animais que mais causaram acidentes na Ilha da Marambaia. Os moradores da ilha foram os que mais sofreram acidentes, e os locais do corpo mais atingidos foram os membros inferiores. O maior índice de acidentes ocorreu no verão.

 

PALAVRAS-CHAVES: Educação Ambiental; Animais Marinhos; Marambaia; Prevenção de acidentes.

 

INTRODUÇÃO

            O estudo sobre os acidentes causados por animais aquáticos no Brasil apresenta comunicações esparsas e pouco conclusivas em termos de epidemiologia, relato dos sinais e sintomas e medidas terapêuticas empregadas (HADDAD JR., 2003). Os acidentes provocados por animais marinhos são mais frequentes do que se pode imaginar. Porém, a maioria ocorre por imprudência humana, pois ferrões, dentes, raios das nadadeiras de alguns peixes e vários tipos de venenos fazem parte dos mecanismos de defesa de alguns representantes da fauna marinha (HADDAD JR., 2000).

            Segundo MONTENEGRO (2000), apesar da pouca atenção dada aos acidentes com animais peçonhentos aquáticos no litoral brasileiro, os estudos existentes mostram que a ocorrência deste tipo de acidente é significativa. Na última década, intensificaram-se os estudos de acidentes causados por cnidários brasileiros, especialmente aqueles causados por cubo-medusas e caravelas (HADDAD JR. & CARDOSO, 2001).

A educação ambiental é utilizada por profissionais de várias áreas para levar à sociedade uma reflexão sobre a valorização da natureza e da biodiversidade, e quando aplicada de maneira adequada tem o poder de mobilizar a sociedade (MELO et al., 2015).

De acordo com HADDAD JR. (2003), em um país de elevada produção científica na área dos acidentes por animais peçonhentos, é de se lamentar que envenenamentos de graves conseqüências, como os provocados por algumas espécies de cnidários e peixes, sejam passíveis de terapias nem sempre baseadas em dados cientificamente comprovados, mesmo em ambientes hospitalares.

            Este trabalho teve por objetivo, ações em Educação Ambiental, na preservação da fauna marinha e na prevenção de acidentes com animais marinhos, na Ilha da Marambaia, RJ. A ilha está situada no litoral da costa verde, ao sul do estado do Rio de Janeiro, no município de Mangaratiba, possuindo ao todo 42 quilômetros de praias. Apesar dos desafios e dificuldades enfrentados na educação, desenvolver ações de Educação Ambiental com banhistas e pescadores, significa ampliar o entendimento a cerca do que é a fauna marinha e sua preservação.

 

METODOLOGIA

            Este trabalho foi desenvolvido no projeto “O Bicho vai Pegar!”, do Núcleo de Gestão de Programas Sociais – NGPS, da Universidade Castelo Branco. O projeto atua na área de prevenção à saúde e visa à divulgação do conhecimento sobre prevenção e tratamento de acidentes com animais venenosos e peçonhentos. O presente estudo foi realizado nas praias da Ilha da Marambaia, no município de Mangaratiba, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro, que por possuir uma longa extensão, é grande a diversidade e a riqueza da fauna marinha. A principal metodologia foi o estudo qualitativo e quantitativo de coleta de informações, que envolveu observação participante e entrevistas semi-estruturadas sobre o conhecimento dos peixes acantotóxicos, cnidários, crustáceos e equinodermos, os acidentes provocados por esses animais, assim como os métodos terapêuticos utilizados.

Foram realizadas entrevistas com pescadores e banhistas, assim como a consulta a profissionais da área médica do hospital local sobre a ocorrência de acidentes com estes animais marinhos e os procedimentos terapêuticos. As entrevistas foram realizadas nos anos de 2013 e 2014. Um levantamento dos acidentes ocorridos durante os últimos quatro anos, com a consulta ao livro de registros de atendimentos do hospital, foi também realizado. O acesso à ilha é restrito, por ser uma área militar e somente pessoas autorizadas podem ter acesso ao local. Por este motivo, a localidade é bem preservada e os seus ambientes marinhos permanecem protegidos, com grande riqueza de espécies da fauna marinha. Portanto, acidentes com animais marinhos nas praias da ilha são frequentes, principalmente com banhistas desavisados e pescadores.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dos entrevistados, 28% afirmaram que foram acidentados por bagres (Siluriformes). Casos de acidentes com raias (Myliobatiformes), também foram relatados por cerca de 7% dos entrevistados. Cerca de 37% dos entrevistados, afirmaram que as águas-vivas provocaram o acidente e 8% relataram terem se acidentados com corais. Os crustáceos (siris e caranguejos) provocaram 16% dos acidentes, por que possuem pinças ou garras que podem causar graves lacerações e inflamação na pele. Cerca de 4% dos acidentes foram causados por equinodermos (ouriço-do-mar) que possuem o corpo coberto por espinhos rígidos e quebradiços com substâncias irritantes que podem penetrar na vítima causando graves acidentes (Gráfico 1). A produção de toxinas por animais aquáticos garante a sobrevivência em ecossistemas altamente competitivos. Estes animais produzem um vasto número de componentes tóxicos como alcaloides, esteroides, peptídeos e proteínas, com propriedades químicas diferentes das existentes em venenos de animais terrestres (RUSSELL, 1971; MAGALHÃES et al., 2006).

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Gráfico 1

 

O presente estudo demonstra que acidentes com 55% dos acidentes ocorreram no verão, 20% no inverno, 15% no outono e 10% na primavera, indicando que a maioria dos acidentes predomina nas épocas quentes, pois é um período de maior frequência de turistas na ilha (Gráfico 2).

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Grafico 2

 

Tendo em vista os entrevistados, 71% eram nativos da ilha e 29% eram turistas, a maioria deles visitaram a ilha em época de férias (Gráfico 3).

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Gráfico 3

 

·         Acidentes com Peixes acantotóxicos

 

Mais da metade dos entrevistados, 55% dos acidentados por bagres e raias relataram que os acidentes foram graves e houve necessidade de encaminhamento ao hospital (Gráfico 4).

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Gráfico 4

 

Quanto aos métodos terapêuticos dos acidentes acantotóxicos 85% relataram à retirada normal do ferrão, lavagem e o curativo. Em cerca de 15% dos acidentes, foi necessária a realização de um processo cirúrgico, para a retirada do ferrão. Foram utilizadas também, lavagem com água quente e pomadas anestésicas como uma tentativa de amenizar a dor. Nos acidentes com raias, ocorrido apenas com pescadores locais, fizeram o uso de analgésico e os casos mais graves, foram encaminhados para o hospital (Gráfico 5).

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Gráfico 5

 

No momento do acidente acantotóxico, 70% relataram que estavam pescando dentro da água ou na areia ou no cais, enquanto 30% estavam andando dentro da água (Gráfico 6).

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Gráfico 6

 

Os principais locais do corpo dos acidentados foram os pés com 55% e as mãos com 45% (Gráfico 7).

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Gráfico 7

Os peixes acantotóxicos possuem espinhos ou ferrões pontiagudos e retrosserrilhados, envolvidos por bainha de tegumento sob a qual estão as glândulas de veneno existentes nas nadadeiras dorsais, peitorais ou na cauda, com exceção do niquim ou peixe-sapo, cujas glândulas estão na base dos ferrões (FUNASA, 2001).

 

·         Acidentes com cnidários

 

            Acidentes com animais marinhos nas praias da ilha são frequentes, principalmente com banhistas desavisados e profissionais da pesca. Relataram também que 100% dos acidentes ocorreu dentro da água, enquanto os acidentados nadavam, demonstrando que nenhum dos acidentados foi queimado na areia da praia. Dos entrevistados, 58% relataram a necessidade do encaminhamento para o hospital onde tiveram acompanhamento médico e a utilização de um método padrão para esse tipo de acidentes. Os 42% restantes não houve a necessidade de encaminhamento ao hospital, alegando terem seus próprios métodos terapêuticos (Gráfico 8).

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Gráfico 8

 

Os acidentes com cnidários são os mais relatados nas praias da Ilha da Marambaia. Nos acidentes com águas-vivas, 47% dos acidentados tiveram como métodos terapêuticos o uso de pomada com sulfradiazina de prata como princípio ativo, aplicadas no local do ferimento. Cerca de 42% dos entrevistados utilizaram vinagre (ácido acético) no local do acidente, como neutralizador das toxinas liberadas pelo animal e somente 11% passaram gelo no local da queimadura (Gráfico 9).

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Gráfico 9

 

As áreas mais afetadas foram os membros inferiores como as coxas com 47%, e os membros superiores como os ombros e braços com 42% e a barriga com 11% (Gráfico 10).

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Gráfico 10

 

Dos sintomas apresentados, todos tiveram queimaduras e coceira. Entre eles além da queimadura e da coceira, 21% relataram terem sentido falta de ar, tontura, dor de cabeça e febre, sendo esses os casos mais graves dos que foram relatados devido a casos de pessoas alérgicas, onde ocorre o fechamento da passagem do ar na garganta e vias respiratórias (Gráfico 11).

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Gráfico 11

Os ferimentos causados por esses animais tiveram a duração de um dia a cinco dias com a porcentagem de 79% e de uma semana a duas semanas de 21% dos acidentados (Gráfico 12). Os cnidários estão entre os organismos mais venenosos e peçonhentos que se conhecem, e seu arsenal químico vem despertado interesse farmacológico (BRUSCA & BRUSCA, 2007).

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Gráfico 12

Tecnicamente, os acidentes com cnidários não são queimaduras, embora o aspecto exterior lembre queimaduras solares ou por água quente. As lesões são provocadas por uma fração do veneno desses animais, que agride a epiderme. As lesões variam de linhas avermelhadas e dolorosas até bolhas ou mesmo feridas na pele, mas estas formas mais graves são raras nos acidentes com espécies que ocorrem no litoral brasileiro (NEVES et al., 2006).

 

  • Acidentes com crustáceos e equinodermos

 

            Mais da metade dos entrevistados, 86%, relataram que os acidentes não foram graves e não houve a necessidade de encaminhamento ao hospital, enquanto com 14% houve essa necessidade (Gráfico 13).

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Gráfico 13

Quanto aos métodos terapêuticos, 65% dos entrevistados usaram analgésicos e curativos e em 14% houve a retirada do espinho e o uso de corticóides (Gráfico 14). Cerca de 40% dos pacientes que não retiram completamente os espinhos apresentam febre, dor local, nódulos dolorosos e outras complicações (HADDAD JR., 2003).

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Gráfico 14

Cerca de 14% dos entrevistados apenas lavaram o local acidentado e 7% utilizaram métodos populares nos acidentes com crustáceos (Gráfico 15).  Não existem crustáceos venenosos no Brasil. A maioria dos acidentes é traumática, como no caso dos caranguejos, siris e da tamburutaca ou siribóia, que pode provocar graves lacerações em mãos e pés de pescadores desavisados (HADDAD JR., 2003).

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Gráfico 15

 

O método conhecido como massa de dedo, foi relatado pro alguns moradores. No momento do acidente, 57% relataram que estavam pescando dentro da água ou na areia ou no cais, 29% estavam andando dentro da água ou em pedras e 14% nadando (Gráfico 16).

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Gráfico 16

Os principais locais do corpo dos acidentados foram os pés com 57%, as mãos com 36% e apenas 7% com ferimentos no joelho (Gráfico 17).

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Gráfico 17

Dos sintomas apresentados, 100% tiveram dor local, porém alguns relataram inchaço e febre. Os ferimentos causados por ouriços-do-mar tiveram a duração de uma a três semanas, os acidentados com crustáceos duraram de dois a cinco dias. Dos entrevistados, 64% relataram que tinham o conhecimento do animal que os feriram e 36% relataram não ter conhecimento (Gráfico 18).

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Gráfico 18

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A comunidade da ilha é composta por um pequeno número de moradores e recebe muitos turistas por ano. A região é área militar, principal motivo pelo qual a ilha permanece com grandes áreas preservadas e seu ambiente protegido pela Marinha do Brasil. O acesso é restrito e somente pessoas autorizadas podem ter acesso ao local. Existe um hospital na região, entretanto, somente os acidentes graves são registrados.

            Devido ao acesso restrito, a localidade apresenta-se bem preservada e os seus ambientes marinhos permanecem protegidos, com grande riqueza de espécies da fauna marinha. Portanto, é alto o índice de acidentes, provavelmente devido ao maior número de indivíduos e populações. Dentre os peixes acantotóxicos, os acidentes com bagres, são os mais frequentes na ilha da Marambaia. Os acidentes com raias foram menos frequentes na ilha, entretanto, de maior gravidade. Grande parte dos acidentados conhecia o animal que causou o acidente. A maioria dos acidentados com crustáceos e equinodermos foram atingidos nos pés enquanto pescavam ou andavam pela praia, sendo tratados com analgésicos e corticóides.

É importante destacar o fato do animal raramente atacar a vítima, geralmente esses animais agem por defesa, e muitos são apenas pisados, causando o acidente. O presente estudo demonstra que acidentes com cnidários são os mais relatados nas praias da Ilha, entretanto, o maior número de atendimentos no hospital local são os casos de acidentes com bagres. O verão foi a estação que ocorreu a maioria dos acidentes. Todas as pessoas acidentadas com águas-vivas foram atingidas enquanto nadavam, sendo a maioria em seus membros inferiores, esses acidentados apresentaram leves ferimentos com sensação de queimação e coceira no local. O método terapêutico mais utilizado para acidentes com águas-vivas foi o uso de pomada com sulfradiazina de prata e vinagre. Foi constatado que mais da metade dos acidentados tiveram a necessidade do encaminhamento ao hospital, tendo a cicatrização no período de no máximo duas semanas.

Conhecimentos populares são importantes, entretanto os resultados revelam há premente necessidade de esclarecer, através de ações de Educação Ambiental, os moradores e frequentadores da ilha da Marambaia, sobre a importância da prevenção de acidentes com animais marinhos e as medidas terapêuticas mais eficientes.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRUSCA, R. C & BRUSCA, J. G. Invertebrados. 2ª ed. Guanabara Koogan S. A. Rio de Janeiro. 968p, 2007.

FUNASA. Manual de Diagnóstico e tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos. Ministério da Saúde. Brasilia. 120p, 2001.

HADDAD Jr., V. Animais Aquáticos de importância médica no Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Tropical. 36 (5):591-597, 2003.

HADDAD Jr., V. Atlas de animais aquáticos perigosos do Brasil. 1ª ed. Ed. Roca. São Paulo. 146p. 2000.

HADDAD Jr., V & CARDOSO J.L.C. Seabather's eruption: report of five cases in the Southeast Region of Brazil. Revista do Instituto de Medicina Tropical. São Paulo 43: 171-172, 2001.

MAGALHÃES, K. W., LIMA, C., PIRAN, A. A. S., MARQUES, E. E., HIRUMA, C. A. L.; LOPES, M. F. Biological and biochemical properties of the Brazilian Potamotrygon stingrays: Potamotrygon cf. scobina and Potamotrygon gr. orbignyi. Toxicon, v. 47, n. 5, p. 575-583, 2006.

MELO, B. C. A., LELIS, T. L. S., SOUZA, D. R., SIQUEIRA, S. R., SOARES, M. A. Ações em educação ambiental e análise do conhecimento escolar sobre insetos de importância médica. Rev. Educ. Amb. em ação. n. 51, 2015.

MONTENEGRO, T. Inferno de verão. Revista Saúde. 71-75, 2000.

NEVES, F. R., AMARAL, D. F., STEINER. Q., A. Levantamento de registros dos acidentes com cnidários em algumas praias do litoral de Pernambuco (Brasil), Survey of cnidarian accident records in some beaches of the coast of Pernambuco (Brazil). Ciência & Saúde Coletiva, 12(1):231-237, 2007.

RUSSELL, F. E. Venom Poisoning. Rational drug therapy, v. 5, n. 8, p. 1-7, August, 1971.

SORRENTINO, M.; TRAJBER, R.; MENDONÇA, P. & FERRARO-JR, L. A. Educação ambiental como política pública. Educação e Pesquisa, v. 31, n. 2, p. 285-299, São Paulo. 2005.

 

Ilustrações: Silvana Santos