Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Natureza, Verso e Prosa
10/09/2018 (Nº 52) APRESENTAÇÃO DA SEÇÃO NATUREZA, VERSO E PROSA
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APRESENTAÇÃO DA SEÇÃO NATUREZA, VERSO E PROSA

 

A seção foi criada por Fábio Paulino para trazer à revista a magia e o encantamento da poesia, tão própria da natureza, e essa mágica começa pela sua apresentação pessoal:

Meu nome é Fábio Paulino. Na época em que nasci, o cantor Fábio Jr. estava em alta. A música “Pai” estava sendo muito tocada nas rádios, e meu pai, como grande admirador do “Fábio cantor” e da sua música,  conseguiu convencer a minha mãe a escolher este nome, e cá estou, e eu amo o meu nome e a minha família querida.

Cresci na periferia, em uma cidade chamada Ribeirão Pires, na grande São Paulo. Tive uma infância espetacular. Domingo era lei! Almoço na casa da vó com a “primaiada”. Na rua, sempre com a super-visão de Antonia, minha mãe,  soltei pipa; joguei bola todos os dias;  brinquei de brincadeiras como: mão na mula (ainda me pergunto como sabíamos de tantas brincadeiras, elas vinham do nada, não era de uma criança só, eram de todas ao mesmo tempo, incrível), esconde-esconde, amarelinha, duro ou mole, pega-pega... Sempre vivi em um ambiente de harmonia com a minha família, meus amigos e com a natureza. Passei por todos os momentos da adolescência, fui metaleiro, punk, pagodeiro, romântico, namorador, irritante...

Hoje, tenho 28 anos bem vividos. Sou um sonhador! Imagino como sería a minha vida e logo depois de sonhar, vôo leve para realizar. Foi aí que comecei a “escrevinhar” e “poetizar” os sonhos reais que tinha. Vivo de música, do acordar ao dormir, penso e sinto que pra cada momento temos uma trilha sonora.

Sou formado em Gestão e Tecnologia Ambiental e atualmente curso especialização em Educação Ambiental. Atuo como educador em uma creche, sou responsável pela organização da arte- educação ambiental da escola, com a organização de peças de teatro, poesia, contação de histórias, danças, música, folclore, tudo isso atrelada a questão ambiental; trabalho também em hotéis como monitor de recreação; faço artesanatos com materiais recicláveis, tais como: carteiras feitas com caixinhas de suco,  minhocários para apartamento feitos com baldes usados em padarias, entre outros.

Este é um pedacinho de mim, um pouquinho de quem sou.   

Esta seção tem, em sua essência o sentido de florescer a sensibilização em cada ser. A arte tem o poder de nos tornar mais humanos, são dimensões da nossa natureza. Ritmos, movimentos, emoções, tons, cores;  através da arte, das escritas, é possível (re)nascer para uma nova vida, para novos horizontes.

E é aqui que a arte faz parceria com a ciência, isto é o que ZAMBONI (2001, p. 20) afirma claramente:

“Tanto a arte como a ciência acabam sempre por assumir um certo caráter didático na nossa compreensão do mundo, embora o façam de modo diverso”.

A arte não vai contra a ciência, do contrário, ela nos ajuda a compreender fenômenos que a ciência não consegue explicar. Desta forma, a poesia funciona como uma importante ferramenta de (re)sensibilização dos seres humanos em relação ao todo, e, em especial, à natureza. A escrita poética estabelece um grande vínculo positivo com a educação ambiental, elas se atrelam e, de forma simples, nos auxiliam na compreensão das questões ambientais.

Que esta seção funcione como uma espécie de encontro artístico-ambiental, onde poetas com escritos relacionados à natureza, com a visão holística e todas interdependências relacionadas a ela possam compartilhar seus pensamentos, sentimentos, sentidos, emoções...

Como fazer

            Encontrar por vários meios (internet, boca boca, cartas, sinais de fumaça)  pessoas que amam escrever e incentivá-las a realizar escritas relacionadas à natureza e tudo que está relacionada a ela. Efetuar a triagem dos escritos e posterior publicação na revista.

Vem participar!

Escrevam para o e-mail: fabiop.ambiental@gmail.com

 

Muito prazer,

Fábio Paulino.

Ilustrações: Silvana Santos