Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Práticas de Educação Ambiental
12/03/2015 (Nº 51) INTERVENÇÕES URBANAS COMO FERRAMENTAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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intervenções urbanas como ferramentas de Educação ambiental

 

Amanda Costa Prado

Bióloga e mestre em Ecologia pela Universidade Federal de Ouro Preto

E-mail: amandacprado@gmail.com

Valdir Lamim-Guedes

Biólogo e Mestre em Ecologia pela Universidade Federal de Ouro Preto

Professor na ONG Educadores sem Fronteiras e no Centro Universitário Senac

E-mail: dirguedes@yahooo.com.br

 

Resumo: Esse artigo explora o universo da Educação Ambiental em espaços urbanos, tendo como ponto de partida as intervenções artísticas para a sensibilização ambiental. Apresenta exemplos bem sucedidos de atividades deste cunho e estimula a adoção de práticas semelhantes pelos educadores.

 

Palavras-chave: Arte, Educação Ambiental, Espaço urbano.

 

Introdução:

O espaço urbano admite diversas funcionalidades, não estando contido apenas na materialidade de suas edificações e ruas. Os elementos móveis de uma cidade e, em especial as pessoas e suas atividades, são tão importantes quanto às partes físicas estacionárias (Lynch, 2006). Neste âmbito, Maffesoli (1984) define que a cidade é constituída principalmente de relações simbólicas, em que os sujeitos a vivenciam também como "paisagem" que faz parte de suas histórias de vida, significando-a como um espaço de laços sentimentais e pessoais. Logo, a cidade inclui processos de criação cultural e tecnológica, processos históricos e sociais de transformação do meio natural e constituído, em interação com as configurações sociais, naturais, políticas e psicológicas (Cavalcanti, 2001).

A compreensão desta multiplicidade nos faz pensar sobre a importância da interlocução entre os conhecimentos, sobretudo ao se tratar do meio ambiente urbano (Morin, 2000). Estes fundamentos holísticos estão na linha de frente do pensamento sistêmico contemporâneo (Capra, 1996). Sobre essa questão, Leff (2001), propõe desconstruir o conceito de ambiente como sendo uma categoria biológica e sugere construir uma nova significação em que o ambiente também seja uma categoria sociológica, configurada por valores, atitudes e saberes.

A partir dessa concepção, é possível vislumbrar a cidade como parte do meio ambiente, de forma que prédios, ruas, praças e jardins passam a ser espaços de convivência e aprendizado. Isto pois, o comportamento humano não é analisado de forma isolada ou não direcionada, pois existe uma relação recíproca, onde tanto o ambiente influência nas atitudes, quanto é influenciado por elas (Okamoto, 2002). Moser (1998) reitera esta ideia e afirma que somos diretamente influenciados pelo meio em que estamos, de forma que nossas atitudes mudam de acordo com o espaço físico em que estamos.

Na contemporaneidade, a busca por uma convivência mais harmônica entre as sociedades e a natureza mobiliza diversos atores de diferentes segmentos para repensar nossos modos de vida e hábitos de consumo. A almejada ética ambiental se expressa e se funda em novos valores: o ser humano solidário com o planeta; o bem comum fundado na gestão coletiva dos bens comuns da humanidade; os direitos coletivos antes dos direitos privados; o sentido do ser antes do valor do ter; a construção do futuro além do encerramento da história (Leff, 2001). Para alcançar este status de Educação Ambiental é necessário valer-se de ferramentas criativas e incomuns, suscitando a reflexão por meio de ações que transcendam a educação formal e a mera transmissão de dados alarmantes sobre o futuro do planeta. Segundo Brandão (2005), as iniciativas de educação e sensibilização ambiental devem representar a estrutura do cidadão, relacionando Arte, Ciência e Filosofia, sem aparecerem fragmentadas.

Diante do exposto, busca-se uma Educação Ambiental através da arte, na qual os símbolos e movimentos artísticos sejam usados para estimular uma reflexão sobre o ser humano enquanto cidadão do mundo. Este tipo de educação resgata o respeito, a contemplação e veneração pela natureza, bem como propõe uma discussão sobre o papel de cada um dentro da perspectiva ambiental. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Artes, “a arte solicita a visão, a escuta e os demais sentidos como portas de entrada para uma compreensão mais significativa das questões sociais. Essa forma de comunicação é rápida e eficaz, pois atinge por meio de uma síntese ausente na explicação dos fatos” (Brasil, 1997, p. 19). Este documento ainda enfatiza que a arte envolve, também, conhecer, apreciar e refletir sobre as formas da natureza e sobre as produções artísticas individuais e coletivas de distintas culturas e épocas.

Sob este aspecto, ao incluir intervenções artísticas no espaço urbano torna-se possível destacar a realidade cotidiana mais vivamente, enfatizando objetos e formas que estão à sua volta, e estimulando uma observação crítica do que existe na sua cultura. É uma nova forma de se relacionar com a cidade. Segundo Boff (1999), uma nova ética nascerá de uma nova ótica. Assim sendo, o estímulo a uma visão diferenciada sobre as questões ambientais pode ser estimulada através da arte em espaços públicos urbanos, tendo como base fundamental o fato de que é na cidade que se desenha a forma como o homem estabelece sua relação com a natureza. Aquime (2011) afirma que é através desta construção que o homem mergulha em experiências que contribuem para a produção de “novos estilos de vida”.

As intervenções urbanas são formas alternativas de ocupação dos espaços urbanos, porque ocupar uma cidade está além de morar nela, mas viver a vida em sociedade dentro desta “grande obra de arte dinâmica que é a cidade” e o desafio é recriarmos este espaço criado por nós (Ferraz, Abreu e Scarpelini, 2009). Segundo o geografo britânico David Harvey (2013): “A liberdade da cidade é, portanto, muito mais que um direito ao acesso àquilo que já existe: é o direito de mudar a cidade mais de acordo com o desejo de nossos corações” (p. 28). Neste sentido, a compreensão de que algumas intervenções públicas são resultantes de movimentos sociais, mesmo que por meio de ações individuais – como uma pichação, cartaz ou grafite -, segundo Harvey, deve-se ao fato de que “o direito à cidade não pode ser concebido simplesmente como um direito individual” (p. 32).

Mumford (2004) agrega aspectos importantes à discussão ao afirmar que a cidade une épocas passadas, presentes e épocas por vir, preservando e transmitindo para o futuro ideias materializadas no espaço. Dessa forma, a inclusão de signos eloquentes à paisagem, pode ser muito útil quando o objetivo é fomentar a mudança de valores e atitudes diante de determinado aspecto da vida em sociedade, nesse caso, a relação do homem com o meio ambiente. O espaço público é lugar de convívio e de contato com os signos mais expressivos da memória coletiva (Azevedo, 1997), e a arte é uma maneira inusitada de interferir nesta memória, buscando a incorporação de pensamentos e atitudes coerentes com o desenvolvimento sustentável.

O impacto de uma intervenção artística no meio urbano pode ser eficiente para retirar o indivíduo de um estado distraído e passivo, para um outro estado consciente e ativo, deslocando o pensamento de suas preocupações individuais para uma visão mais abrangente, do coletivo. Em face ao exposto, a Educação Ambiental por meio da arte seria vista como um agente disseminador de conhecimentos sobre o meio ambiente urbano e, consequentemente, indutora da mudança de atitudes (Aquime, 2011). Com essa lógica a discussão que envolve a interface Educação ambiental e espaço urbano orienta-se para uma visão crítica e emancipatória (Lima, 2009). Sendo assim, a adoção de meios sensibilizadores vocacionados na arte poderá proporcionar a integração de pensamentos e atitudes envolvendo o meio ambiente e a sociedade (Russ et al., 2009).

 

Intervenções urbanas e Educação Ambiental

Como exemplo bem sucedido de intervenção urbana sobre Educação Ambiental, figura-se uma iniciativa recente no projeto Ervas SP (Fig. 01) (Ervas SP, 2015). Este projeto propôs o despertar da visão sobre o natural no meio urbano ao dar visibilidade às espécies vegetais herbáceas que crescem no Minhocão (Elevado Presidente Costa e Silva), na cidade de São Paulo. As plantas foram identificadas e destacadas em seus habitats naturais por meio do desenho de suas formas e da grafia de seus nomes científicos. Os “quadros” foram pintados em pequenos quadrados brancos no próprio Minhocão, o que reduziu os custos e aumentou a efetividade das intervenções. Neste caso, a simples observação minuciosa de cada espécie pelos transeuntes reverbera a ideia de que natureza e intervenções humanas coexistem, sendo um parte do outro.

 

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Figura 01: Espécie representada no Minhocão de São Paulo no Projeto Ervas-SP. Foto: Ervas Sp (2015).

 

Uma iniciativa semelhante foi conduzida na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais (Fig.02). Pesquisadores da Universidade Federal de Ouro Preto também identificaram as principais espécies ocorrentes no centro histórico, sendo comumente encontradas adornando chafarizes, ponte e igrejas na cidade tombada pelo UNESCO como patrimônio mundial da humanidade. A análise desta questão permitiu vislumbrar a importância do patrimônio histórico enquanto elemento pertencente de uma paisagem humanizada, sendo dinâmico e suscetível às intempéries e à colonização biológica, desafiando a visão estática de uma cidade que, devido a sua arquitetura conservada, parece inalterada através dos tempos.

 

 


Figura 02: Espécies vegetais sobre monumentos históricos da cidade de Ouro Preto. Fotos: Amanda Prado

 

A observação de plantas nascendo em espaços urbanos, como se retomassem o espaço perdido, pode ser alvo de uma discussão que relaciona o mito grego de Gaia com a Hipótese de Gaia, criada por James E. Lovelock em 1972, que entende a Terra como um único organismo vivo. Assim, caminhando pelas cidades impermeabilizadas pelo asfalto e concreto, vemos que a natureza ainda resiste e se reafirma infinita sobre a obra humana, quer num broto que nasce de uma ranhura do asfalto, de raízes que racham as calçadas ou de samambaias ou árvores que dominam ruínas abandonadas. Assim, é colocado um desafio: aprendermos a viver e ver a cidade buscando ressignificações do espaço e de nossa inserção neste espaço. (Gontijo-Rosa e Lamim-Guedes, 2013).

Outro exemplo de arte urbana ligada a questões ambientais é o trabalho realizado pela mineira Nele Azevedo, artista plástica que levou sua manifestação para as escadarias do Gendarmenmarkt, em Berlim (Fig. 03). Mil esculturas de gelo, com o formato de homem, foram expostas sob o sol escaldante do verão europeu como forma de chamar a atenção contra o aquecimento global e as mudanças climáticas.

 

 

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Figura 03: Esculturas de gelo da artista Nele Azevedo, em Berlim. Fotos: Azevedo (2015).

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Os grupos África e ABC em ação pelo meio ambiente realizaram uma outra ação curiosa relacionando arte e meio ambiente: organizaram uma palestra para os alunos da Escola Estadual " Francisco Brasiliense Fusco" e as crianças foram convidadas à realizar uma intervenção urbana no bairro, onde colaram nos postes folhas de árvore feitas de papel e plantaram mudas de árvores (Fig. 04).

 

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Figura 04: Intervenção ambiental urbana dos grupos África e ABC. Fotos: Terra (2008).

 

Um outro exemplo foi desenvolvido pela agência Mood, que espalhou adesivos em forma de sombra ao lado de árvores cortadas na cidade de São Paulo, onde estava escrito a seguinte frase: Todos gostam de sombra, mas poucos cuidam das árvores”. Esta iniciativa foi idealizada para divulgar a Fundação Amazonas Sustentável, que luta contra o desmatamento no país (Fig 05).

 

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Figura 05: Adesivo com dizeres ambientais na cidade de São Paulo. Fotos: Lara (2011).

 

É possível compreender que diversas intervenções públicas, fruto de movimentos sociais que buscam transformar a cidade, são demonstrações de identidades de projetos alternativos para as cidades. Por exemplo, intervenções que demonstram o caos da mobilidade da cidade, sejam pelo tempo gasto no trânsito, emissões de CO2 ou propondo o uso do transporte coletivo ou de bicicletas como alternativas (Fig 06; Fig. 07).

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Figura 6: cartaz fixado na Avenida Paulista, São Paulo-SP, junho de 2014. Foto: Valdir Lamim-Guedes.

 

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Figura 7: Intervenção na Praça do Ciclista, São Paulo-SP, março de 2009. Foto: Valdir Lamim-Guedes.

 

Há iniciativas que buscam alterar espaços públicos de forma a favorecer a interação social. Este é o caso do minhocão, que é fechado durante a noite e fins de semana, virando um grande parque urbano. Além disto, é possível conhecer uma “Parklets” ou mini-praça, que são “extensões temporárias de calçada promovem o uso do espaço público de forma democrática, permitindo à comunidade construir seu próprio espaço de convívio, resgatando as narrativas locais, melhorando a paisagem urbana e transformando espaços em lugares melhores para se viver e conviver” (Prefeitura de São Paulo, 2015) (Fig. 08). Este tipo de intervenção urbana é reconhecida como política pública na cidade de São Paulo, conforme decreto de 17 de abril de 2014 (Prefeitura de São Paulo, 2014).

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Figura 8: Parklet localizada próximo da Avenida Paulista (ao lado do Conjunto Nacional), São Paulo. Foto: Valdir Lamim-Guedes.

 

Considerações finais

A relevância que as intervenções urbanas tomaram em cidades como São Paulo cresce a cada dia. O portal americano Huffington Post publicou uma lista com as 26 melhores cidades para ver arte de rua (street art), com São Paulo na segunda posição, atrás apenas de Berlim (Brooks, 2014). Segundo Katherine Brooks, responsável pela lista, “o que antes era um ato clandestino de vandalismo artístico é agora, mais frequentemente, uma forma célebre da arte pública, aparecendo em grandes metrópoles em todo o mundo”.

Além de arte pública, o grafite e outras intervenções urbanas, tornaram-se porta-vozes de projetos alternativos para nossa sociedade – ao lado da internet e redes sociais -. Desta forma, apresentamos neste texto que tais intervenções também podem ser utilizadas em ações de educação ambiental, permitindo questionar, refletir,

 

Referências:

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AZEVEDO. N. Ações Urbanas. Disponível em: <http://neleazevedo.com.br/> Acesso em: 15.mar.2015.

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BRANDÃO, C. M. M.; JOCHMANN, I. Algumas questões sobre identidade, cultura e arte. Educação Ambiental em Ação, v. 10, 2004. Disponível em: <http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=238> Acesso em: 15.mar.2015.

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BROOKS, K. The 26 Best Cities in the World to See Street Art. Huffpost Arts & Culture. 2014. Disponível em <http://www.huffingtonpost.com/2014/04/17/best-street-art-cities_n_5155653.html>. Acesso em: 15.mar.2015.

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FERRAZ, C. A.; ABREU, L.; SCARPELINI, J. Entre Rios (documentário). 2009. Disponível em <https://vimeo.com/14770270>. Acesso em: 15.mar.2015.

GONTIJO-ROSA, C. J.; LAMIM-GUEDES, V. The Untiring nature: irruption in the urban spaces. in: 7º. World Environmental Education Congress (WEEC), Marrakech –Marrocos, junho de 2013. [Versão resumida e em português: https://viveracidade.wordpress.com/2014/06/20/viver-n_a-cidade-ha-vida-em-todo-canto-1/].

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Ilustrações: Silvana Santos