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ISSN 1678-0701 · Volume XXII, Número 87 · Junho-Agosto/2024
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Relatos de Experiências
30/05/2024 (Nº 87) A PEGADA ECOLÓGICO COMO EMBASAMENTO PARA A CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
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A PEGADA ECOLÓGICO COMO EMBASAMENTO PARA A CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA



Luana Sertão Felipe Teixeira¹, Amanda Fonseca Alves¹, Ana Beatriz Souza Machado¹, Bianca Sousa e Silva¹, Jhenifer Ferreira Barros¹, Samuel Di Salvatore Pereira¹, Giovana Galvão Tavares².

  1. Discente do curso de medicina da Universidade Evangélica de Goiás.

  2. Docente do curso de medicina da Universidade Evangélica de Goiás.

luanasertao_09@hotmail.com



Resumo: O consumo está intrinsicamente ligado a fatores sociais, pessoais, psicológicos, atitudes e crenças, logo o mercado utiliza de mecanismos para influenciar o consumidor, nestas questões culturais de comportamento. Dessa forma, o homem sempre busca novidades e atrela seus desejos e satisfações pessoais no consumo, o que gera um ciclo vicioso com a produção de toneladas de resíduos sólidos diariamente que, por sua vez, provocam poluições (do ar, do solo e dos mananciais), esgotamento dos recursos naturais e degradação ambiental acarretando o desequilíbrio do ecossistema e as alterações climáticas, prejudicando não somente a natureza, como todos que habitam nela. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é relatar uma experiência na utilização do site Pegada Ecológica que representa a relação entre o consumo, exploração e utilização dos recursos naturais e as reflexões advindas dos resultados obtidos com a atividade. Foi realizado um questionário virtual, veiculado por WhatsApp, com 15 participantes de um projeto extensionista intitulado CANINDÉ para estudantes da Universidade Evangélica de Goiás que abordava questões referentes a alimentação, moradia, bens, serviços e transporte. Foi observado maior expressividade no consumo relacionado à alimentação, seguida de serviços, bens, transporte e moradia. Apesar de alguns obstáculos enfrentados, por exemplo a amostra reduzida, a falta de acesso às respostas individuais dos participantes, bem como os possíveis vieses decorrentes das respostas fundamentadas em médias subjetivas dos acadêmicos, foi possível analisar a base de gastos que, indiscutivelmente, reflete o restante da comunidade brasileira. A partir disso, é possível concluir que o alto padrão de gastos nas mais variadas áreas constitui a sociedade do consumo atual que negligencia a construção de um pensamento baseado em consumo consciente e princípios de preservação ambiental.

Palavras-chave: Conservação dos Recursos Naturais. Desenvolvimento Ecológico. Meio Ambiente e Saúde Pública.

Abstract: Consumption is intrinsically linked to social, personal and psychological factors, attitudes and beliefs, so the market uses mechanisms to influence consumers on these cultural behavioral issues. In this way, man is always looking for new things and ties his personal desires and satisfactions to consumption, which creates a vicious cycle with the production of tons of solid waste every day, which in turn causes pollution (of the air, soil and water sources), depletion of natural resources and environmental degradation, leading to an imbalance in the ecosystem and climate change, harming not only nature, but everyone who lives in it. The aim of this paper is to report on an experience using the Ecological Footprint website, which represents the relationship between consumption, exploitation and use of natural resources, and the reflections arising from the results obtained from the activity. A virtual questionnaire was carried out via WhatsApp with 15 participants in an extension project entitled CANINDÉ for students at the Evangelical University of Goiás, which addressed issues relating to food, housing, goods, services and transportation. The most significant consumption related to food was observed, followed by services, goods, transportation and housing. Despite some of the obstacles faced, such as the small sample size, the lack of access to the participants' individual answers, as well as the possible biases resulting from answers based on subjective averages of the academics, it was possible to analyze the spending base, which undoubtedly reflects the rest of the Brazilian community. From this, it is possible to conclude that the high standard of spending in the most varied areas constitutes today's consumer society, which neglects to build a mindset based on conscious consumption and principles of environmental preservation.

Keywords: Conservation of Natural Resources. Ecological Development. Environment and Public Health



INTRODUÇÃO

A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental, que representa a relação entre o consumo, exploração e utilização dos recursos naturais e a capacidade do planeta em repor tais elementos naturalmente (WWF BRASIL, 2021). Esta ferramenta calcula a quantidade de área de terra e água que um número de pessoas requer para produzir os recursos que usa, isto é, converte o consumo de recursos naturais de uma pessoa em uma área (em hectare) (LAMIM-GUEDES, 2018). Assim, permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta, sendo um indicador de sustentabilidade (WWF BRASIL, 2021).

O conceito de pegada ecológica refere-se também à quantidade de resíduos que produzimos em relação aos limites de quanto o planeta consegue absorvê-los e transformá-los em recursos ao longo do tempo – a chamada biocapacidade. Também mede, em termos quantitativos, os elementos naturais que são necessários para manter o nosso estilo de vida, contabilizando os recursos naturais biológicos renováveis, segmentados em Agricultura, Pastagens, Florestas, Pesca, Área Construída e Energia e Absorção de Dióxido de Carbono. Assim, se o nível de consumo for maior do que a capacidade de reposição da natureza, significa que estamos vivendo em uma sociedade não sustentável, representando uma ameaça à manutenção da vida no nosso planeta (WWF BRASIL, 2021).

Um dos intuitos da pegada ecológica é justamente avaliar a apropriação indevida da natureza pelas camadas privilegiadas da população e pelos países mais desenvolvidos (LAMIM-GUEDES, 2018). Normalmente as sociedades altamente desenvolvidas possuem pegadas maiores pois, ao utilizarem recursos de todas as partes do mundo, afetam locais cada vez mais distantes pela exploração, causando impactos através da geração de resíduos (WWF BRASIL, 2021).

Dentro desse contexto de industrialização, alta produtividade, intenso consumismo e surgimento de novas doutrinas de pensamento, de abandono do “ser” pelo “ter”, o consumidor é, ainda, influenciado por vários fatores - sociais, pessoais, psicológicos, atitudes, crenças, entre outros - sendo a cultura o que mais determina o comportamento do consumidor, revelando seus desejos, e determinando a forma de ser no mundo social (SILVA, 2007; FERNANDES; TASSO; FERNANDES, 2014). 

Uma pesquisa feita com pessoas após assistirem uma propaganda da Nissan mostrou que 94% dos entrevistados disseram se sentir influenciados a comprar por propagandas de produtos e serviços e, para eles, quanto as mídias que mais influenciam, em primeiro lugar ficou a internet (42%), seguido pela televisão (38%) e rádio (12%) (FERNANDES; TASSO; FERNANDES, 2014). Diante disso, e, sabendo que, segundo o IBGE, 2018, 97% dos domicílios incluídos na pesquisa possuíam televisão em 2017, e que 74,9% tinham acesso à internet, nota-se a abrangência do intenso poder influenciador de compra que a mídia exerce sobre os brasileiros, tanto pela acessibilidade aos aparelhos que transmitem propagandas quanto pela carga cultural que eles contêm.

Diante desse estímulo sociocultural e de doutrinas consumistas para realizações de seus desejos, o homem anseia gradativamente mais por novidade - escolhas já escolhidas por outra pessoa não importa o porquê. Então, assim que a obtém, percebe que aquilo não o satisfaz mais, tornando a repetir a busca inúmeras vezes tentando se contentar e, com isso, entrando em um ciclo incansável de consumo (SALAS, 2019).

Tal fato foi demonstrado por um levantamento no qual mais de um terço (36,3%) dos entrevistados admitiu que o ato de fazer compras é uma forma que eles encontram para aliviar o estresse do cotidiano, principalmente as mulheres (43,7%) e os consumidores das classes A e B (40,2%). Além disso, quase a metade dos consumidores (47,7%) admitiu fazer compras para se sentir bem (SPC, 2015), comprovando que o consumo na atualidade alcançou um nível utópico social de autorrealização emocional atrelada a felicidade, sentimento que, contudo, se esvai quando o indivíduo se perde em suas “conquistas” e se imerge em um estilo de vida insaciável.

Nesse vício de compra e ilusão de satisfação psicológica, percebe-se como o consumismo exacerbado se tornou parte do estilo de vida dos brasileiros. Em média 35% da renda mensal dos consumidores é utilizada para serviços ou produtos que consideram de luxo, o que equivaleria a cerca de R$ 18 mil em gastos por ano. Esse percentual varia de acordo com a classe socioeconômica, aumentando expressivamente entre a C (44% da renda mensal, 12 mil de gastos por ano) se comparada com as classes A e B (19% da renda mensal e 40 mil de gastos por ano; e 36% da renda mensal e 29 mil de gastos por ano, respectivamente) (SPC, 2015). 

O consumismo proveniente do modo de vida capitalista impõe alta produção de bens industrializados, bem como toneladas de resíduos sólidos diariamente que, por sua vez, provocam poluições (do ar, do solo e dos mananciais), esgotamento dos recursos naturais e degradação ambiental (LEAL; FARIAS; ARAUJO, 2008), acarretando, entre diversos problemas, o desequilíbrio do ecossistema e as alterações climáticas, prejudicando não somente a natureza, como todos que habitam nela – inclusive o homem, autor de todos esses impactos.

Apesar de já possuir estudos e conhecimentos bastante avançados a respeito das consequências das ações antrópicas no nosso planeta, de acordo com uma pesquisa realizada em todas as capitais do país, 55% dos brasileiros possuem hábitos de consumo consciente abaixo do desejado - ‘consumidores em transição’-, enquanto apenas 31% podem ser considerados ‘consumidores conscientes’ (CNDL, 2018).

Com uma crescente degradação das condições de vida, refletindo uma crise ambiental, nota-se a necessidade de uma reflexão sobre os desafios para mudar as formas de pensar e agir em torno da questão ambiental contemporânea. Porém, apenas a preocupação com o desenvolvimento sustentável pode trazer mudanças sociopolíticas que não comprometam os sistemas ecológicos e sociais que sustentam as comunidades, havendo, por isso, a necessidade de aumentar tanto o acesso às informações, quanto o papel indutivo do poder público na educação, como caminhos possíveis para minimizar o quadro atual de degradação socioambiental (JACOBI, 2003).

Em alguns casos, a indústria produtora e os consumidores não estão cientes dos recursos que foram extraídos na natureza, tampouco o impacto causado. Deve-se promover o crescimento da consciência ambiental, permitindo uma maior participação da população no processo, a fim de fortalecer sua corresponsabilidade na fiscalização e no controle dos agentes de degradação ambiental. Dessa forma, a educação para a cidadania representa a possibilidade de motivar e sensibilizar a população para participar na defesa da qualidade de vida, ou seja, a educação ambiental assume uma função transformadora, na qual a corresponsabilização dos indivíduos torna-se um objetivo essencial para promover um novo tipo de desenvolvimento – o desenvolvimento sustentável (JACOBI, 2003).

Diante do exposto, percebe-se que é fundamental a abordagem do consumismo e seus efeitos na busca do desenvolvimento de uma sociedade mais sustentável. Dessa forma, o objetivo deste artigo é relatar a experiência dos autores na utilização o site Pegada Ecológica e as reflexões advindas dos resultados obtidos com a atividade.



METODOLOGIA

Foi realizado um questionário virtual, veiculado por WhatsApp, com 15 participantes de um projeto extensionista intitulado CANINDÉ, que está em vigência desde 2020. Este projeto visa promover o plantio de árvores e a educação socioambiental para estudantes da Universidade Evangélica de Goiás. Nesse sentido, com o intuito de estimar a pegada ecológica dos participantes o questionário abordava as questões, mencionadas na tabela 1, que pudessem gerar um questionamento sobre tal temática.

Segundo Santos, Xavier e Peixoto (2008) a metodologia utilizada para o cálculo da pegada ecológica possui como base a máxima de que para cada item de matéria ou energia consumida pela população, existe uma determinada área de terra necessária para fornecer os recursos de matéria e energia e absorver seus resíduos e dejetos, sendo considerado um mecanismo de fácil compreensão para se mensurar o desenvolvimento sustentável.

Assim, após a realização do questionário foi fornecido uma estimativa em quantidade de planetas que seriam necessários para manter o padrão de consumo do participante, caso todas as pessoas tivessem o mesmo padrão de consumo. Além disso, o site utilizado, fornecia alternativas que auxiliassem na redução dos impactos gerados ao planeta pelo participante.

Tabela 1: Questionário Pegada Ecológica.

Fonte: os autores, 2022.



RESULTADOS E DISCUSSÃO

O presente estudo identificou uma maior expressividade no consumo relacionado à alimentação, seguida de serviços, bens, transporte e moradia (tabela 2). A coleta de dados foi realizada no período do final de novembro a dezembro do ano de 2020 e foi fundamental para a percepção da exacerbação de gastos e investimentos em serviços que contribuem para a deterioração socioambiental.

Com relação às dificuldades enfrentadas nesse estudo, observa-se a reduzida amostra, a falta de particularidade dos dados coletados, já que não se obtém acesso às respostas específicas dos participantes, além da obtenção de adesão a pesquisa. Outro empecilho está no que se refere ao padrão de respostas com base em uma média subjetiva, dessa forma, o acadêmico em questão estipula uma média de gastos com determinada tarefa sem embasamento concreto.

O consumismo é um estilo de vida muito comum na contemporaneidade e resulta em um extremo impacto para o meio ambiente, o que se expressa em extensa devastação ambiental. Esse estilo resulta em uma grande exploração de recursos que quando multiplicada pelo crescimento populacional gera o esgotamento das matérias primas, além de um afluxo de resíduos sólidos que demoram a se decompor (TADEU; BREYER; SOARES, 2016).

Desse modo, os dados obtidos no presente estudo, referentes à alimentação, evidenciam uma das maiores influenciadoras no consumo e impacto ambiental. A pesquisa revela que a taxa média de gastos com alimentação, entre os acadêmicos de medicina, corresponde a 45,35% dos gastos gerais. Assim, consoante dados elencados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2019) a população que forma a camada que mais gasta com alimentação contribui com cerca de três vezes mais do que a média nacional e seis vezes mais do que os indivíduos da classe com rendimento mais baixo. Diante disso, podemos observar que o contexto de gastos com a alimentação é bastante expressivo, porém exibe disparidades quanto ao gasto mínimo médio de 328,74, também elencado pelo IBGE (2019), e máximo médio de 2.061,34 reais. Isso favorece e confirma a observação quanto ao gasto expressivo da parcela da sociedade analisada no presente estudo.

Ademais, verifica-se a taxa média de moradia e bens (8,02% e 11,5%, respectivamente), a qual está diretamente relacionada a proposta de obsolescência programada, já que a alta do consumo e descarte são os preditores das respostas que proporcionaram os resultados para essa taxa a obsolescência programada – reduz prematuramente a vida útil de produtos para que esses sejam rapidamente substituídos – é um fator que vem tomando cada vez mais espaço nas indústrias de consumo e propaganda (HOCH, 2016), fato que opera consequências ainda mais graves e amplas ao meio ambiente. Isso porque esse mecanismo confere alta movimentação de capital para as indústrias de bens, principalmente eletrônicos, porém, propiciam a constante compra e descarte, formando um lixo desnecessário antes mesmo que a natureza possa transformá-los em algo novo e útil (HOCH, 2016).

No presente estudo, a avaliação quanto aos gastos referentes ao transporte demonstrou uma expressividade mais reduzida, ocupando 8,8% dos gastos totais. Entretanto, apesar disso, o IBGE (2020) revela que no período de 2017/2018 houve aumento significativo dos gastos populacionais referentes ao transporte, evidenciando um índice que, pela primeira vez, foi maior que o referente a alimentação. Isso pode, provavelmente, ser explicado devido aos reajustes de preços nos combustíveis e passagens de ônibus, além do processo de urbanização.

O índice médio da categoria serviços ocupou segunda posição na presente pesquisa, com o valor correspondente de 13,67% de expressão, perdendo apenas para a alimentação. Consoante a isso, Costa e Garcia (2014) expõem que o público jovem apresenta crescimento acentuado de consumo nos últimos tempos, isso por conta da busca ininterrupta de independência e maior acesso a possibilidades de compra. Consequentemente, as mídias sociais e de propaganda convergem para um marketing muito mais acentuado ao público dessa faixa etária, o que confere uma suscetibilidade ainda maior à tentação da compra (COSTA; GARCIA, 2014).



CONCLUSÃO

Dessa maneira, esse estudo permitiu concluir que gastos associados à alimentação foram mais expressivos, sucedidos por consumos com serviços, bens, transporte e moradia. Apesar de alguns obstáculos enfrentados, por exemplo a amostra reduzida, a falta de acesso às respostas individuais dos participantes, bem como os possíveis vieses decorrentes das respostas fundamentadas em médias subjetivas dos acadêmicos, foi possível analisar a base de gastos que, indiscutivelmente, reflete o restante da comunidade brasileira. A partir disso, é possível concluir que o alto padrão de gastos nas mais variadas áreas constitui a sociedade do consumo atual que negligencia a construção de um pensamento baseado em consumo consciente e princípios de preservação ambiental.



REFERÊNCIAS

COSTA, C.A; GARCIA, J.M. Influência das propagandas no consumo dos jovens universitários. Revista Gestão e Conhecimento, n. 8, p. 1-24, 2014.

CNDL - Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Apenas 31% dos brasileiros são consumidores conscientes, revela pesquisa CNDL/SPC Brasil. 2018. Disponível em: https://site.cndl.org.br/. Acesso em: 3 de novembro de 2023.

FERNANDES, A.L.C.; TASSO, B.T.; FERNANDES, F.G. Influência da propaganda sobre o comportamento do consumidor. 2014. 61 f. Trabalho de Curso (Graduação em Administração). UNIVEM, Marília, 2014.

HOCH, P.A. A obsolescência programada e os impactos ambientais causados pelo lixo eletrônico: o consumo sustentável e a educação ambiental como alternativas. In: Seminário Nacional Demandas Sociais e Políticas Públicas na Sociedade Contemporânea, 12., Anais, Rio Grande do Sul: UNISC, 2016.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal: 2017. Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: https://abrir.link/UPot5. Acesso em: 3 de novembro de 2023.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. POF 2017-2018: Famílias com até R$ 1,9 mil destinam 61,2% de seus gastos à alimentação e habitação. 2019. Disponível em: https://abrir.link/asUfN. Acesso em: 3 de novembro de 2023.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. PAS 2018: setor de serviços tinha 1,3 milhão de empresas, receita de R$ 1,6 trilhão e empregava 12,6 milhões de pessoas. 2020. Disponível em: https://abrir.link/LeHRr. Acesso em: 3 de novembro de 2023.

JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, n. 118, p.189-205, 2003.

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LEAL, G.C.S.G.; FARIAS, M.S.S.; ARAUJO, A.F. O processo de industrialização e seus impactos no meio ambiente urbano. QUALIT@S Revista Eletrônica, v. 7, n. 1, p. 1-11, 2008.

SANTOS, M.F.R.F.; XAVIER, L.S.; PEIXOTO, J.A.A. Estudo do indicador de sustentabilidade ‘’pegada ecológica’’: uma abordagem teórico-empírica. Revista Gerenciais, v. 7, n. 1, p. 29-37, 2008.

SALAS, F.S.G.C. El Consumismo Desde La Historia Del Ser. 2019. 94 f. Tese (Mestrado em Filosofia) – Universidad Nacional Autónoma de México, Ciudad del México, 2019.

SILVA, J.A. Reflexões sobre a história do capitalismo. Revista Filosofia Capital, v. 2, n. 5, p. 102-122, 2007.

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TADEU, S.A; BREYER, L; SOARES, T.G. Consumo e meio ambiente: reflexões em torno de uma teoria compreensiva. Revista Eletrônica da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), v. 2, n. 1, p. 84-106, 2021.

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Ilustrações: Silvana Santos