Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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16/09/2008 (Nº 25) A Educação Ambiental Aplicada nas Atividades de Controle da Transmissão da Dengue no Município de Jaru, RO
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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL APLICADA NAS ATIVIDADES DE CONTROLE DA TRANSMISSÃO DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE JARU-RO

 

 

 

 

Girlene Maria Ferreira1; Tathyana Rodrigues Leal Rocha2; Vera Lúcia da Silva3

 

 

 

1 Bióloga,discente do Curso de Especialização  em Gestão e Educação Ambiental – FARO. Professora da  rede de Ensino  do Estado de Rondônia.

2 Bióloga, discente do Curso de Especialização em Gestão e Educação Ambiental – FARO. Professora da rede de Ensino do Estado de Rondônia.

3 Bióloga, discente do Curso de Especialização em Gestão e Educação Ambiental – FARO. Funcionária da Divisão de Endemias/SEMUSAU-Jaru/RO e professora da rede  de ensino  do Estado de Rondônia.  E-mail: todabio@yahoo.com.br

 

 

 

RESUMO: As falhas no processo de urbanização tem tido papel fundamental  no agravamento dos índices de doenças transmitidas por vetores, pois a má disposição e a nova composição do lixo urbano forneceu novos ambientes  aos vetores  que  passaram a contar com facilidades nunca antes observadas. O díptera Aedes aegypti, transmissor da dengue no Brasil, é um vetor cujo controle está se tornando a cada ano mais difícil e um dos fatores relacionados à problemática está associada  à presença do lixo residencial nos quintais. O objetivo desta pesquisa foi  avaliar o impacto da campanha de educação ambiental no comportamento da população quanto à disposição do lixo doméstico e suas conseqüências nos índices de infestação predial pelo mosquito Ae. aegypti. A  campanha educativa foi realizada pela Divisão de Endemias SEMSAU/JARU-RO em parceria com  24 Agentes dos programas  PACS/PSF.

 

PALAVRAS-CHAVES: Educação ambiental; lixo; dengue; Aedes aegypti;  entomo-epidemiologia.

 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

A educação ambiental  como medida sócio-educativa para melhoria da qualidade ambiental foi introduzida no Brasil através da lei  4.771 de 15/07/1965 (Código Florestal Brasileiro), e passou a fazer parte das ações do Sistema Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA,  através da lei 6.938 de 31/08/1981. A partir disso, foi criado o Programa Nacional de Educação Ambiental – PRONEA, uma parceria do Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Educação, através da Lei 9.795 de 27/04/1999, regulamentando assim a as diretrizes e princípios da educação ambiental no Brasil.

O PRONEA, no seu art. 1º define educação ambiental como os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

A qualidade ambiental para promoção da qualidade de vida da humanidade é um dos objetivos das diretrizes estabelecidas na Agenda 21 que, no  capítulo que trata da promoção do ensino, da conscientização e do treinamento,  cita:

 

“Ainda há muito pouca consciência da inter-relação  existente entre todas     as atividades humanas e o meio ambiente devido a insuficiência ou inexatidão de informações” (AGENDA 21, p 540).

 

Neste contexto, a educação ambiental está vinculada a todos os objetivos de proteção ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável por ser  um mecanismo capaz de proporcionar  o aumento da consciência pública e, através do envolvimento da comunidade na busca por soluções para os problemas existentes, tem-se a possibilidade da construção de um senso pessoal de responsabilidade em relação ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável ( AGENDA 21 , 1996).

Estudo realizado pelo Ministério do Meio Ambiente, 2002 (GEO BRASIL, p. 210,) confirma que os vetores de doenças que adaptaram seus locais de criação à nova composição do lixo urbano, rico em materiais ambientalmente persistente, como garrafas de plástico, de vidro, latas de alumínios e pneus, passaram a contar com facilidades nunca antes observadas, dificultando cada vez mais o controle de doenças transmissíveis, como a dengue.

A dengue é uma arborivose causada por um vírus da família Flaviviridae, Gênero Flavivírus com 4 sorotipos diferentes (Den-1, Den-2, Den-3 e Den-4), e a transmissão do vírus ao homem se dá através do mosquito do Gênero  Aedes, cuja espécie mais importante na transmissão é o Aedes (Stegomyia) aegypti (LINNEAU, 1762).  A fonte de infecção e reservatório vertebrado é o homem, sendo a única espécie em que ocorre o desenvolvimento clínico da infecção pelo vírus.

O mosquito Ae. aegypti foi introduzido no Brasil no século XIX e expandiu sua ocupação geográfica pelo território brasileiro graças às condições ambientais favoráveis à espécie. No ano de 1955 foi considerado erradicado do território nacional devido às intensas campanhas de combate ao mosquito iniciadas em 1903 por Oswaldo Cruz (Consoli & Lourenço de Oliveira, 1994). Porém, no ano de 1967 foi novamente verificada a presença do vetor no Brasil no estado do Maranhão, três décadas depois, foi confirmada a infestação do mosquito em todos os Estados brasileiros (MS,2001).

Até o final de século XX, o Ae. aegypti  foi o principal responsável pelas epidemias de febre amarela urbana que assolaram diversas áreas brasileiras e  a  participação do mosquito no ciclo de transmissão da dengue só foi confirmada em laboratório no ano de 1982, com a primeira epidemia desta arbovirose no Brasil  ocorrida no Estado de Roraima (MS,2001).

Atualmente, sabe-se que a grande disseminação do mosquito Aedes por todo Brasil, deve-se além das condições ambientais ideais,  também  está diretamente relacionada à  grande capacidade de reprodução do mosquito em criadouros artificiais que, associado ao crescimento desordenado dos centros urbanos nas últimas 4 décadas, à falta de saneamento básico entre outros problemas sócio-ambientais e administrativos, fizeram com que a densidade populacional desta espécie  crescesse em números alarmantes, apesar dos esforços e estratégias de  erradicação e controle vetorial implementadas pelo Ministério da Saúde.

Os fatores que atuam na dinâmica entomo-epidemiológica da transmissão da dengue  fazem parte de uma relação estreita entre saúde e meio ambiente no qual  verifica-se que o impacto negativo do homem sobre o meio ambiente está contribuindo negativamente para a manutenção e crescimento dos índices da doença (MMA/IBAMA, 2002), já que a maioria dos criadouros do mosquito Ae. Aegypti são todos os tipos de materiais descartados e mal armazenados e o principal problema é a deposição de lixo doméstico a céu aberto.

A principal estratégia para controle do vetor Ae. aegypti no Brasil tem sido  o uso intensivo de inseticidas, porém essa metodologia além de comprometer a qualidade ambiental, tem colocado em risco a saúde humana e de outros animais e, o alvo, o vetor, tem demonstrado em diversas regiões do Brasil, ser capaz de desenvolver resistência a diversos grupos químicos de inseticidas já utilizados (Carvalho et al, 2004). Este fato tem evidenciado a necessidade de outras metodologias que busquem formas alternativas de controle vetorial que não seja o uso de produtos químicos.

Muito já foi divulgado sobre os fatores envolvidos na epidemiologia da dengue e o papel da população como agente participativo no controle do vetor  Ae. Aegypti, porém nota-se que na prática a população ainda não corresponde com a devida participação para a redução dos índices vetoriais.

Diante desse fato, tem-se questionado que o problema da falta de participação comunitária possa  estar relacionado  a assimilação e compreensão das informações relativas ao dengue, cujo caráter não permanente de divulgação e na forma pela qual elas são elaboradas e passadas à população - fragmentadas, incompletas e, de modo predominante, por meios de comunicação de massa que impossibilitam a discussão e a possibilidade de eliminação de dúvidas, estejam gerando  uma compreensão parcial do problema e miscelânea de interpretações  (LenzI et al, 2000). 

Este trabalho baseou-se  na definição do PRONEA  para as práticas da educação ambiental  não-formal  que afirma:

 

“ A educação não formal são as práticas educativas voltadas para a sensibilização da coletividade sobre questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente” (LEI 9795, Art. 13º).

 

E, ainda, que o Ministério da Saúde, através das Normas Técnicas de Controle da Dengue, tem orientado  a adoção de atividades de informação, educação e comunicação  com o objetivo de promover a participação comunitária no saneamento domiciliar, eliminando assim possíveis criadouros do mosquito Ae. aegypti. (MS, 2001),  contribuindo ao mesmo tempo com a melhoria da qualidade ambiental.

Partindo destes princípios,  avaliou-se os dados epidemiológicos antes e depois da  campanha educativa realizada pela Divisão de Endemias/SEMSAU –Jaru/RO,  em parceria com os Agentes do programa PACS/PSF (Programa de Agente Comunitário de Saúde/ Programa  Saúde da Família), verificando os resultados obtidos através da aplicação da  metodologia de educação ambiental informal, levantando novas possibilidades de envolvimento comunitário na melhoria da qualidade ambiental e seus benefícios para questões que estão inter-relacionadas com o meio ambiente e que influem diretamente no complexo ciclo entomo-epidemiológico da dengue.

 

 

METODOLOGIA

 

O Município de Jaru possui 12.949 imóveis distribuídos em 13 setores e um total de 29.229 habitantes na área urbana. Todas as residências são bimestralmente visitadas pelos Guardas de Endemias da Divisão de Endemias da SEMSAU-JARU/RO, cujo objetivo é o levantamento do índice de infestação predial pelo mosquito Ae. Aegypti, tratamento e destruição dos criadouros. As informações obtidas através deste trabalho são armazenadas em banco de dados de informações – SISFAD, que pertence ao Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD/MS).

            Devido ao crescente número de casos de dengue no Município e ao agravamento do risco de transmissão da doença nos meses chuvosos, a Divisão de Endemias em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, realizou campanha de educação ambiental com a participação dos Agentes do PACS/PSF

            A campanha teve a participação de 24 Agentes do PACS/PSF e o período da ação de 07/12/2005 à 13/01/2006. a metodologia adotada na campanha foi o diálogo informativo aos moradores de cada residência visitada, sendo abordados os seguintes temas:

  1. Informações sobre as fases de vida do mosquito;
  2. Divulgação dos principais tipos de criadouros, ressaltando a grande importância do lixo doméstico para a densidade do vetor;
  3. Sensibilização para outros agravos de saúde e a contaminação ambiental provocadas pela deposição de lixo doméstico a céu aberto;
  4. Conscientização para a responsabilidade individual para o bem do meio ambiente e para a saúde coletiva.

Foram distribuídos sacos de lixo para veículos  e panfletos sobre a dengue e os principais criadouros de  seu vetor.

Todo o roteiro de visitação pelos setores do Município, bem como as atividades dos Agentes do PACS/PSF foi organizado pelo Sr. João Ferreira, servidor da Divisão de Endemias.

A pesquisa  foi realizada através de consulta ao banco de dados da Divisão de Endemias – SISFAD para levantamento do  índice de infestação predial pelo mosquito em todos os meses dos anos 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005, bem como levantamento da freqüência dos depósitos infestados pelo vetor durante o período  citado.

Após a conclusão da campanha educativa junto à comunidade do Município, foram novamente coletados dados  registrados no SISFAD referentes ao IIP (Índice de Infestação Predial) e da freqüência de tipos de depósitos infestados nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2006, com o objetivo de avaliar estatisticamente  o impacto da campanha.

 

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

No gráfico nº 01 tem-se o resultado da pesquisa referente aos criadouros predominantes do mosquito Ae. aegypti no Município de Jaru nos anos de 2001 à 2006, em que se verifica que  o lixo doméstico  representou mais de 36% dos criadouros em todos os anos avaliados, chegando a  47,25% no ano de 2005, evidenciando assim a estreita ligação entre  má destinação dos resíduos domésticos, seus impactos ambientais e a problemática vetorial da dengue.

                                   

 

Gráfico nº 1

Fonte: SISFAD/DIV. END./ SEMUSA-JARU/RO

 

É possível verificar ainda no gráfico nº 01, que os impactos da campanha educativa nos três meses posteriores a sua realização – janeiro, fevereiro e março/2006, foram positivos em relação à freqüência de lixo doméstico jogados a céu aberto nos quintais, pois a presença de larvas de Ae. aegypti nesses  criadouros apresentou uma redução de quase 20% em relação ao percentual acumulado durante todo o ano de 2005. Note-se ainda que  os demais tipos de criadouros mantiveram-se proporcionalmente nas mesmas freqüências do período anterior à campanha.

O Gráfico nº 2 mostra o comportamento do vetor no período de janeiro de 2001 até dezembro de 2005 quanto à freqüência de criadouros de Ae. aegypti  nas residências urbanas, confirmando que a sazonalidade vetorial apresenta variação populacional crescente que se inicia juntamente com o início do inverno – mês de outubro,  e decrescente  a partir do fim da estação chuvosa – maio. Este comportamento está relacionado à disponibilidade de água nos criadouros, o que possibilita a conclusão do ciclo biológico do vetor desde a fase de ovo até o adulto (Consoli & Lourenço de Oliveira, 1994).

Os resultados obtidos  referentes ao índice de infestação predial pelo mosquito Ae. aegypti, relacionam a informação de cada 100 residências visitadas pelos Agentes de Saúde da Divisão de Endemias ao percentual de residências que positivas para  larvas do mosquito.

                           Gráfico nº 2

Fonte: SISFAD/DIV. END./ SEMUSA-JARU/RO

 

O impacto da campanha educativa foi avaliado também em relação ao índice de infestação predial por Ae. aegypti ocorrido durante todo o ano de 2005 em relação aos 3 primeiros meses de  2006, período pós-campanha (Gráfico nº 3). Nota-se que nos meses referentes ao período chuvoso (janeiro,fevereiro,março e de outubro a dezembro/2005) o índice de infestação predial na área urbana do Município manteve-se acima de 5%, o que é considerado um fator de risco de epidemia (MS/2001). É possível observar que nos meses janeiro,fevereiro e março de 2006,  ocorre uma diminuição no índice de infestação predial, que apresentava-se em 9,49% em dezembro de 2005, reduzindo até  4,5% em março/2006, uma diminuição de quase 50% do índice entre o período anterior e posterior à campanha educativa e consequente exclusão do risco de epidemia por dengue em de Jaru.

 

 

 

 

 

 

 

 

Gráfico nº 3

FONTE: SISFAD/DIV. END./SEMUSA/JARU-RO

 

Segundo Maria Lúcia F. Penna, 2003, a dengue é hoje um  problema que diz respeito ao meio ambiente urbano e a efetividade do controle vetorial depende de uma cooperação efetiva entre  ações de restauração ambiental e saúde pública.

            Neste trabalho, todos os indicadores avaliados demonstram que a campanha educativa obteve um bom resultado junto à comunidade pois, a redução da freqüência de lixo doméstico com a presença de larvas de Ae. aegypti ,bem como a redução do índice de infestação predial pelo vetor, evidenciam a sensibilização da comunidade com relação à destinação correta do lixo, diminuindo os números de depósitos domésticos para a criação das larvas do mosquito e também contribuindo melhorando a qualidade do meio ambiente.

 

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

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Consoli, R.A. G. B. Lourenço De Oliveira, R. Principais Mosquitos de Importância Sanitária no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 1994.

 

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Ministério do Meio Ambiente: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. GEO BRASIL 2002 - Perspectivas do Meio Ambiente no Brasil. Brasília, 2002.

 

Penna, M. L. F. Um desafio para a saúde pública brasileira: o controle do dengue. Cad. Saúde Pública vol.19 no.1 Rio de Janeiro Jan/fev. 2003 

Ilustrações: Silvana Santos