Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
Início
Cadastre-se!
Procurar
Área de autores
Contato
Apresentação(4)
Normas de Publicação(1)
Dicas e Curiosidades(7)
Reflexão(3)
Para Sensibilizar(1)
Dinâmicas e Recursos Pedagógicos(6)
Dúvidas(4)
Entrevistas(4)
Saber do Fazer(1)
Culinária(1)
Arte e Ambiente(1)
Divulgação de Eventos(4)
O que fazer para melhorar o meio ambiente(3)
Sugestões bibliográficas(1)
Educação(1)
Você sabia que...(2)
Reportagem(3)
Educação e temas emergentes(1)
Ações e projetos inspiradores(25)
O Eco das Vozes(1)
Do Linear ao Complexo(1)
A Natureza Inspira(1)
Notícias(21)
| Números
|
Plantas medicinais
PLANTAS MEDICINAIS: ESPÉCIES VEGETAIS CURAM E PREVINEM DOENÇAS
Alice Dantas Brites, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
O
uso de plantas medicinais para curar e prevenir doenças é uma prática
milenar, provavelmente utilizada pelo homem desde a Idade
da Pedra. Um dos primeiros registros históricos dessa prática é um texto
chamado "Matéria Médica", escrito no século 1 pelo médico grego
Dioscórides.
Princípio ativo Embora
o uso medicinal das plantas seja tão antigo, foi somente no século 17 que os
químicos descobriram que a ação terapêutica dos vegetais devia-se a uma mistura
de certos elementos presentes em suas folhas, caules ou raízes. Essa mistura é
chamada de princípio ativo. Cada um dos elementos constituintes do princípio
ativo é chamado de fármaco.
Plantas medicinais brasileiras Atualmente,
cerca de 90 espécies vegetais são reconhecidas cientificamente por suas
propriedades medicinais. Dessas espécies são extraídos cerca de 120 fármacos,
que são utilizados na produção de medicamentos. Algumas dessas plantas são
nativas do Brasil como, por exemplo, o jaborandi (Pilocarpus jaborandi), do
qual se extrai um fármaco usado no tratamento do glaucoma, a estévia (Stevia
rebaudiana), que contém uma substância utilizada como adoçante dietético, e a
pariparoba (Pothomorphe umbellata), que possui um composto, descoberto
recentemente, eficaz na proteção contra a ação nociva da radiação ultravioleta.
Riscos da automedicação Atualmente
é muito comum que as pessoas se automediquem. Esse comportamento ocorre tanto
pela impossibilidade de consultar um médico como pela falta de conhecimento
sobre os riscos da automedicação. Paralelamente, a procura por tratamentos
alternativos para a cura ou alívio de doenças é cada vez maior. Essa busca é
impulsionada pela crença de que tudo que é natural faz bem. Por isso, é muito importante tomar remédios somente com uma prescrição médica, sejam eles industrializados ou naturais. Também devemos evitar ingerir medicamentos fitoterápicos indicados por pessoas que não sabemos se estão aptas a receitar tratamentos médicos. Como vimos, nem tudo que é "natural" faz bem para o nosso organismo.
Alice Dantas Brites, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação é professora de biologia.
|