Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Relatos de Experiências
10/09/2018 (Nº 53) CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTORES FAMILIARES DE HORTALIÇAS DO MUNICÍPIO DE GARANHUNS-PE E SUA COMPREENSÃO SOBRE AGRICULTURA ORGÂNICA (RELATO DE CASO)
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CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTORES FAMILIARES DE HORTALIÇAS DO MUNICÍPIO DE GARANHUNS-PE E SUA COMPREENSÃO SOBRE AGRICULTURA ORGÂNICA (RELATO DE CASO)

 

Luan Danilo Ferreira de Andrade Melo1

Eng. Agrônomo. Doutorando em Produção Vegetal, UFAL/CECA. E-mail: luan.danilo@yahoo.com.br

 

João Luciano de Andrade Melo Junior2

Eng. Agrônomo. Doutorando em Produção Vegetal, UFAL/CECA. E-mail: luciiano.andrade@yahoo.com.br

 

Raíssa Cardoso Tenório3

Graduanda em Medicina Veterinária.

UFRPE/UAG, Garanhuns-PE, 55292-270. E-mail: raissa_t91@hotmail.com

 

Ivomberg Dourado Magalhães 4

Cientista Agrário. Doutorando em Produção Vegetal, UFAL/CECA. E-mail: ivomberg31@hotmail.com

 

RESUMO: As hortaliças se destacam entre os vegetais devido à adequação de sua produção às características da agricultura familiar, pela variedade de produtos cultivados em uma mesma área e uma menor dependência de recursos externos. Com isso, o objetivo deste trabalho foi caracterizar os produtores familiares de hortaliças do município de Garanhuns-PE e a compreensão dos mesmos sobre o sistema orgânico de produção. Do ponto de vista metodológico, foram aplicados questionários, os dados foram tabulados e transformados em porcentagem. Para essa etapa utilizou-se recursos computacionais para dar sustentação à criação de gráficos. Faz-se imprescindível que a humanidade reveja as suas estratégias de gestão dos recursos naturais para que seja possível renová-la no caminho da sustentabilidade, proporcionando as gerações futuras usufruir desses recursos sem prejudicar a atual civilização nem as posteriores.

 

Palavras-chave: Agricultura familiar, feirantes, sistema de produção.

 

 

INTRODUÇÃO

            Atualmente a preservação ambiental e a busca por alimentos mais saudáveis se tornaram a preocupação da humanidade, isso levou a um acréscimo na procura por alimentos benéficos a saúde, entre eles as hortaliças, que são indispensáveis para uma dieta equilibrada e importantes fontes de vitaminas, sais minerais, carboidratos, fibras e outras substâncias que contribuem, indiscutivelmente para a saúde humana (FILGUEIRA, 2003; NAKAZONE, 2003).

            As hortaliças se destacam entre os vegetais devido à adequação de sua produção às características da agricultura familiar, pela variedade de produtos cultivados em uma mesma área e uma menor dependência de recursos externos (ORMOND et al., 2002). Quase toda a comercialização de hortaliças no Brasil é realizada através da venda direta ou em feiras, que em geral tem como clientes consumidores mais informados sobre a qualidade do produto (SCHMIDT, 2001). Entretanto, um novo cenário desenvolveu-se com a entrada das grandes redes de supermercados que vêm se sobressaindo como um forte canal de comercialização desses produtos.

            O feirante é um componente relevante na comercialização e viável à eficiência do sistema, resultando na redução do número de intermediários individuais atuando entre o horticultor e o consumidor. Isso pode ser alcançado com organizações alternativas a serviço dos produtores. Comumente, no Brasil, o agricultor vende a sua produção a um atacadista, que por sua vez, a comercializa (LUENGO e JUNQUEIRA, 1999). O município de Garanhuns-PE possui registros de Feiras livres que remontam a década de 60 e distinguem-se pelo sistema produtivo adotado: convencional.

            A produção de alimentos oriundos do sistema orgânico de produção no Brasil, entre eles as hortaliças, tem crescido em média 50% ao ano. Grande parte da produção nacional encontra-se nos estados da região Sudeste (60,2%) e Sul (25,2%), seguido pelo Nordeste (8,7%), Centro-Oeste (3,3%) e Norte (2,6%) (OKUDA, 2002). De acordo com Instituto Biodinâmico (2014) a produção orgânica brasileira abrange uma área de 6,5 milhões de hectares de terras, colocando o país entre os maiores produtores mundiais de orgânicos.

            O conhecimento da heterogeneidade dos sistemas de produção e da percepção dos consumidores atrelados aos sistemas produtivos é de fundamental importância para o estabelecimento de políticas públicas de fortalecimento da produção e do consumo de base ecológica.

            Com isso, o objetivo deste trabalho foi caracterizar os produtores familiares de hortaliças das feiras livres do município de Garanhuns-PE e a compreensão dos mesmos sobre o sistema orgânico de produção.

 

DESENVOLVIMENTO

            O município de Garanhuns-PE, segundo dados do IBGE (2010), apresenta uma população de 129.408 habitantes em uma área de 458.552 km², possui bioma da Caatinga a Mata Atlântica e tem sua economia baseada na agropecuária. A metodologia empregada foi a da visão multidisciplinar, proveniente da aplicação de questionários, totalizando 50 produtores familiares de hortaliças da Central de Abastecimento de Garanhuns/CEAGA nos meses de junho e julho de 2014.

            Após serem informados sobre a natureza da pesquisa e dos procedimentos, os produtores familiares (feirantes) concordaram em participar do estudo, responder o questionário e todos os dados foram mantidos sob sigilo, garantindo o anonimato do participante.

            Primeiramente teve-se o cuidado de marcar cada banca antecipadamente, para não haver imprevistos no local de trabalho, nem repetição das informações aferidas. O método dinâmico busca a interação, extensão e produtor, para alcançar o ambiente necessário ao desenvolvimento e coleta de dados.

            Este tipo de pesquisa permite uma visão holística, em que as situações são descritas e avaliadas de forma que o leitor possa entender os resultados e conclusões ao seu contexto particular, procurando estabelecer o que ele poderia aplicar do caso referido à sua própria experiência (LÜDKE e ANDRÉ, 1986).

            Do ponto de vista metodológico, o presente estudo pode ser classificado também como um estudo de pesquisa aplicada, esta objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigida à solução de problemas específicos, demonstrando verdades e interesses locais (SILVA e MENEZES, 2001).

            Cervo e Bervian (2002) salientam que essas pesquisas observam, registram, analisam e correlacionam variáveis sem realizar manipulações. A forma de abordagem utilizada foi à quantitativa, que significa traduzir em números as opiniões e informações para classificá-las e analisá-las, requerendo o uso de recursos e técnicas computacionais (SILVA e MENEZES, 2001).

            O questionário utilizado apresentava as seguintes perguntas:

1)   Qual é à base de sua renda?

2)   Quais as hortaliças produzidas na sua propriedade?

3)   Você acha possível produzir sem agrotóxico?

       (   ) Sim               (   ) Não

4)   Você recebe assistência técnica?

       (   ) Sim               (   ) Não 

5)   Qual o tamanho da propriedade e as atividades que realizam nestas?

6)   Como é realizado o transporte dos alimentos produzidos?

7)   Qual a sua demanda de produtos orgânicos?

8)   Quais os fatores que dificultam a produção e a comercialização dos produtos?

9)   Qual a importância do sistema de produção orgânico para a saúde e meio ambiente?

            Após a aplicação dos questionários, os dados foram tabulados e transformados em porcentagem. Para essa etapa foram utilizados recursos computacionais para dar sustentação à criação de gráficos.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

            Depois de dois meses de execução da pesquisa, observou-se que os produtores familiares (feirantes) entrevistados possuíam renda baseada na comercialização de hortaliças e frutíferas. Merece destaque a diversidade de hortaliças que algumas bancas visitadas ofereciam, são elas: cenoura (40%), pimentão (50%), cebola (50%), pepino (70%), coentro (100%), cebolinha (60%), alface lisa (60%) e crespa (70%) (Figura 1). Silva e Costa (2010) destacam que nas feiras livres de Pombal-PB as hortaliças mais vendidas são: cebola, coentro, pimentão, tomate, alface, cebolinha e cenoura, mostrando assim, a grande diversidade de hortaliças comercializadas em ambas as feiras.

            Informações sobre a produção de hortaliças são de extrema importância para subsidiar o planejamento de políticas municipais e estaduais voltadas ao setor, sempre lembrando a diversidade do local, proporcionando ações adequadas nas formas de comercialização visando à melhoria dos fluxos de distribuição, com consequentes benefícios tanto para consumidores quanto para produtores. Segundo Ribeiro et al. (2006) as feiras livres desempenham um papel fundamental na geração de ocupação rural. Como a produção agrícola é diversificada e não integrada, os produtores familiares encontram seus melhores mercados consumidores nos centros urbanos.

            Os participantes da pesquisa relataram que nas propriedades em que os alimentos são produzidos utiliza-se o consórcio de várias espécies em espaços reduzidos. De acordo com Resende (2010) o consórcio além de enriquecer e diversificar o agroecossistema é uma forma de assegurar renda ao produtor rural, que fica menos sujeito a perdas totais decorrentes de estresse hídrico, doenças e pragas ou prejuízos devido à oscilação de preços no mercado. 

            Muitos dos produtores familiares (90%) reclamaram da falta de conhecimentos prévios de planejamento, assistência técnica e alegam usar agrotóxicos (Figura 2A e B). Isso pode contribuir para a degradação ambiental, pois os mesmos conheciam poucas formas alternativas de manejo. Resultados semelhantes foram encontrados por Ormond (2002) que realizou entrevistas junto a produtores familiares, consumidores, instituições de pesquisa, cooperativas e órgãos de extensão rural, estes revelaram que os principais entraves para o crescimento do mercado agrícola no Brasil é a falta de informação e planejamento, ou seja, falta de assistência técnica.

            Em conversas com os feirantes descobriu-se que ocorre o contato direto destes com agrotóxicos e que de forma indireta está acontecendo à contaminação da biota de áreas próximas a plantações agrícolas, que acaba por desequilibrar os ecossistemas locais, trazendo uma série de danos aos habitantes dessas áreas. Peres e Moreira (2003) descrevem que agrotóxicos possuem em suas fórmulas princípios ativos que em contato com as pessoas tornam-se um risco potencial de intoxicação, ocasionando danos à saúde.

            Para o transporte dos produtos comercializados, 30% empregam carroças de burro, as folhosas são enroladas em panos e acondicionadas nestas carroças, enquanto 60% o fazem em caixotes plásticos colocados em carros (Figura 3). É muito comum problemas com pragas, já que não se realiza adequadas formas de controle. Em relação à distribuição desses produtos verificou-se que 100% dos feirantes consideram “fácil”. De certa forma esse resultado já era esperado, visto que muitos indivíduos comercializam seus produtos diretamente na propriedade ou em feiras livres localizadas na própria localidade onde o alimento é produzido. Nesse caso, conforme o relato de alguns agricultores, essa facilidade se deve a pequena distância que os produtos percorrem.

            A distribuição está associada ao movimento de material do local de produção ou armazenagem até o cliente. Essa atividade envolve as funções de gestão e controle de estoque, manuseio de materiais ou produtos acabados, transporte, armazenagem e administração de pedidos (BERTAGLIA, 2003; PENTEADO, 2003). Sendo assim, há provas de que a estratégia logística relacionada à distribuição não está sendo um entrave para a competitividade desses produtos.

            Com relação à Figura 4, foi constatado que 5% dos produtores familiares têm 3 ha cultivados com café, pepino, cenoura, cebola e feijão; 20% empregam 8 ha na pecuária leiteira; 20% destinam 4 ha a frutíferas, 60% têm área de 10 ha com feijão e milho, 20% produzem hortaliças em áreas de até 4 ha.

            No município de Garanhuns, as principais atividades agrícolas são os cultivos de feijão, milho, hortaliças e de frutíferas, sendo que a pecuária se destaca com a produção de leite. O relevo marcante, peculiar de pequenas propriedades do Agreste Meridional de Pernambuco, leva a um plantio em curvas de nível para promover o uso sustentável do solo.

            Na opinião de 60% dos entrevistados, existe uma “grande procura” pelos produtos orgânicos. Esse é um dado relevante, pois sugere que o mercado de orgânicos mostra-se como uma atraente oportunidade. Tacconi (2004) realizou uma pesquisa junto a consumidores na cidade de Natal-RN, revelou que 82,4% dos questionados costumam comprar alimentos orgânicos “às vezes”, “quase sempre” ou “sempre”. No Nordeste verificam-se semelhanças entre as opiniões dos feirantes de Garanhuns-PE e os de Natal-RN com relação à demanda por produtos orgânicos.

            Têm-se o questionário como evidência de que a qualidade das hortaliças comercializadas no município de Garanhuns-PE, de acordo com os participantes da pesquisa, não está sendo usado como pretexto para reclamações por parte dos consumidores. No entanto Rodrigues e Batalha (2000) dizem que na área de alimentos a noção de qualidade não pode ser uma noção absoluta e sim uma noção essencialmente relativa, já que consumidores diferentes apreciam em função de seus próprios julgamentos e critérios. Deste modo, para esta classe de produtos a qualidade está relacionada a aspectos objetivos e, principalmente, a aspectos subjetivos.

            Na percepção de 70% dos feirantes, os gastos com mão de obra foi considerado muito importante na elevação dos custos dos produtos orgânicos em comparação aos cultivados de maneira convencional. Isso pode ser explicado segundo conceitos do Planeta Orgânico (2006) que descreve que a prática da agricultura orgânica requer muita mão de obra, seja assalariada ou familiar. Em países como o Brasil, e consequentemente na cidade de Garanhuns-PE, não existe mão de obra em abundância, esse tipo de agricultura constitui uma excelente opção para ocupação de pessoas no meio rural, com a vantagem adicional de preservar a saúde do trabalhador rural e não causar danos ao meio ambiente.

            Notou-se também que 100% dos pesquisados demonstraram saber da importância da agricultura orgânica para a saúde do homem, bem como a preservação do meio ambiente. Em contrapartida, Silva et al. (2007) analisando a comercialização de produtos agrícolas orgânicos como fator de inclusão social e econômica, revelaram que apenas 5% dos participantes do assentamento Chico Mendes, em Pombos-PE, possuíam conhecimentos dos benefícios deste tipo de produção para a saúde da humanidade e do meio ambiente. Já Darolt (2001) após realizar pesquisas na região metropolitana de Curitiba-PR verificou que os mesmos estão preocupados com a saúde familiar que pode ser prejudicada pela utilização indiscriminada de agrotóxicos. Como também os agricultores orgânicos de Santa Catarina, que responderam como principal motivo para continuarem com a produção orgânica são os fatores saúde do consumidor e razões ecológicas (OLTRAMARI et al., 2002).

            Desta forma, constata-se que o sistema orgânico de produção está comprometido com a saúde, a ética e a cidadania dos indivíduos contribuindo de forma decisiva para a preservação da vida e da natureza.

 

CONCLUSÕES

            Os produtores familiares demonstraram falta de capacitação na prática de melhorias do sistema de produção, comercialização e consumo de hortaliças.

            A exposição aos riscos causados pelo uso de agrotóxicos não ocorre somente ao trabalhador rural, mas também ao ambiente.

            É necessária a conscientização da população local para o consumo de produtos orgânicos, através de palestras nas escolas, nas associações, visitas aos locais de cultivo, entre outros, com o objetivo de esclarecer os benefícios à saúde de seus familiares bem como a preservação do meio ambiente.

            Faz-se imprescindível que a humanidade reveja a suas estratégias de gestão dos recursos naturais, para que seja possível renová-la no caminho da sustentabilidade. Proporcionando as gerações futuras usufruir desses recursos sem prejudicar a atual civilização nem as posteriores.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Figura 1. Hortaliças encontradas nas feiras do município de Garanhuns-PE.

 

 

 

Figura 2. Falta de Assistência Técnica (A) e Utilização de Agrotóxicos (B) para a produção de hortaliças comercializadas nas feiras livres do município de Garanhuns-PE.

 

 

 

Figura 3. Transporte de hortaliças comercializadas nas feiras livres do município de Garanhuns-PE.

 

 

 

Figura 4. Tamanho das propriedades e as atividades que realizam nestas.

 

Ilustrações: Silvana Santos