Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Sementes
12/03/2015 (Nº 51) O CONTROLE REMOTO ESTÁ AO NOSSO ALCANCE
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O CONTROLE REMOTO ESTÁ AO NOSSO ALCANCE

 

José André Verneck Monteiro

Mestrando em Práticas em Desenvolvimento Sustentável

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

http://lattes.cnpq.br/3632798164833445

Email: educativo@live.com

 

 

RESUMO

 

Ensaio elaborado a convite de Berenice Gehlen Adams para a seção Sementes, na 51ª edição da Revista Educação Ambiental em Ação, cujo tema é Educação Ambiental e nossa existência. Propõe a ampliação do uso das tecnologias de informação e comunicação para compartilhamento de conteúdo educacional a respeito de impacto socioambiental positivo.

 

 

2015

 

A aprovação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) ocorre simultaneamente ao reconhecimento de 2015 como Ano Internacional dos Solos.

 

“Os solos saudáveis estão na base da agricultura familiar, na produção de alimentos e na luta contra a fome e ainda cumprem um papel de reservatórios da biodiversidade. Além disso, compõem o ciclo de carbono, por isso que o seu cuidado é necessário para mitigar e enfrentar as mudanças climáticas. Os solos são de enorme importância para a produção mundial de alimentos, mas não prestamos suficiente atenção neste “aliado silencioso”  Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

 

Já somos mais do que sete bilhões de pessoas, juntas a todas as outras formas de vida, diariamente em busca de luz, água, alimento, habitação, saúde, mobilidade, segurança e paz para sobrevivermos na mesma Terra.

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E o que isso traz de responsabilidade adicionalmente a cada pessoa, família, empresa, governo e nação?

As letras dos acordos e leis a favor da sustentabilidade só passam a ter valor quando inspiram nas pessoas a ética e o ato de cuidar, de nós e dos demais coabitantes de nossa existência terrena. 

Pois as palavras, aliadas às práticas, é que são capazes de promover melhorias.

O propósito principal deste trabalho é incentivar a ampliação do uso das tecnologias de informação e comunicação para compartilhamento de conteúdo educacional sobre tecnologias de baixo custo voltadas a promover impacto socioambiental positivo.

 

Todo mundo, Alguém, Qualquer um e Ninguém

 

Alguma vez já ouviu sobre a necessidade de economizar para não faltar?

A crise socioambiental que atravessamos hoje já vinha sendo alertada há décadas, mas algo importante deixou de ser feito.

A sabedoria do povo nos faz lembrar:

 

Onde havia um grande trabalho a ser feito e Todo Mundo tinha certeza de que Alguém o faria. Qualquer Um poderia tê-lo feito, mas Ninguém o fez. Alguém se zangou porque era um trabalho de Todo Mundo. Todo Mundo pensou que Qualquer Um poderia fazê-lo, mas Ninguém imaginou que Todo Mundo deixasse de fazê-lo. Ao final, Todo Mundo culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito".

 

Como há múltiplas definições sobre o Desenvolvimento Sustentável também existem inúmeras formas de se fazer algo, mas só uma para deixar de fazer.

Todos nós temos uma parcela de responsabilidade pela degradação da Natureza, às vezes sem notar.

O impacto da atividades humanas se intensifica à medida que se amplia a produção e distribuição de bens de consumo.

Ao se medir as alterações ambientais desde a obtenção e transporte das matérias-primas até o beneficiamento, embalagem, distribuição, aquisição, consumo e descarte dos produtos da atividade humana, é possível estimar o quanto se debilita, diariamente, os ecossistemas para manter viva tal engrenagem, responsável expressiva pela fragmentação e perda de habitats, profusão de espécies exóticas invasoras, sobrexploração, poluição, mudanças climáticas, extinção de espécies, escassez de água.

Se pensar no ciclo de vida de cada material que é empregado em suas atividades diárias, perceberá que de vários modos, há interferência degradante na Natureza.

E, ao mesmo tempo em que os avanços tecnológicos trazem-nos sensações de interatividade, rapidez, conforto, agilidade, comodidade, praticidade e felicidade, há de se considerar o quanto mais nos distanciamos de hábitos saudáveis, ar livre, exercícios físicos, alimentação ideal e uso do nosso potencial cerebral em plenitude.

A conservação é estudada por especialistas do mundo inteiro, que constroem o conhecimento científico, apresentam o resultado de suas pesquisas e comprovam a gravidade das alterações provocadas pela ação humana sobre (e sob) a Terra.

Mas não é exclusividade dos cientistas a aptidão para perceber que algo está errado em nosso modo de relação.

 

"Penso que  nós,  seres  humanos,  precisamos  reaprender  a  nossa  existência  na  Terra"  Ellen Regina Mayhé Nunes

 

A solução para os problemas que se apresentam podem estar ao alcance das mãos e pés motivados por exemplos positivos.

 

A um clique da informação

 

Há o que você pode fazer diariamente e o que outrem também poderia colaborar.

Apresentar sua ideia e prática a alguém, contribui para que este as adapte, aplique e replique com outros suas tecnologias de promover o impacto socioambiental positivo.

Essa construção em mutirão, que vem sendo facilitada pelas tecnologias de informação e comunicação repercute e multiplica em pontos focais, e espalha soluções para os problemas ambientais nos locais onde se apresentam.

E quanto mais a sociedade tiver acesso aos meios de informação tanto maior pode vir a ser a oferta de sugestões criativas para reusar água, captar água pluvial, plantar, compostar, ampliar os usos da energia solar, construir com materiais locais, fazer a economia circular com o que faz bem à Terra.

Se você tiver a paciência de ler este ensaio deve mesmo estar interessado em contribuir para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Complemente então a pesquisa e avalie quais ações sugeridas podem ser implantadas em sua casa.

Planeje com sua família e se possível, envolva seus vizinhos nas iniciativas.

Pode ser uma alternativa economicamente viável, se uma rua inteira for contemplada, ou todo o condomínio, para que localmente se construa a solução de gestão e do manejo ambiental, adequados a tratar da forma correta os recursos e as pessoas.

Ser ambientalista hoje é importante, e não só para quem admira a Natureza e pensa em salvar o planeta.

É a forma de melhorar a nossa vida, já não temos alternativa.

Promover um melhor uso dos recursos não depende somente dos governos e das empresas. Ao pensar no assunto, notamos que nossa contribuição individual pode significar muito em nosso universo de atuação.

E compartilhar o aprendizado ajuda a mobilizar várias outras pessoas.

Qual o legado de seu trabalho?

Quais os meios de compensar, ao menos parte da sua pegada ecológica.

Preciclagem

 

Pense antes de adquirir algo, em toda sua jornada, e o que vai causar no descarte.

 

Repensar o valor e o preço, a durabilidade, o volume de lixo...

Reduzir o uso de combustíveis e exercitar-se...

Reaproveitar o que for possível...

Reciclar os materiais: livros, revistas podem ser deixados em terminais rodoviários...

Replicar o modo de operar o controle remoto a favor da sustentabilidade...

Reclamar se o feirante não tiver alimentos orgânicos...

Retribuir à Terra pela oportunidade diária...

 

 

Era do Plástico e da Pilha

 

            Verifica-se na história da humanidade a denominação de eras como marcos temporais relacionados aos momentos de transição da capacidade humana de transformar materiais em objetos e de engendrar seu próprio desenvolvimento, a partir dos recursos que estiveram ao seu alcance.

Por exemplo, tivemos a era da Pedra lascada, da Pedra Polida, dos Metais.

Durante cada uma destas, foram notáveis os avanços conquistados pela mente e ação humana, desde a criação das primeiras ferramentas rudimentares (roda, cunha, martelo, fuso, alavanca, eixo, pêndulo, mola, lente), ao domínio do fogo, da agricultura, matemática e política, até a nanotecnologia difícil de explicar, mas onipresente nos equipamentos e aparelhos eletrônicos que fazem parte de nosso cotidiano, os quais permitem inclusive, o acesso a este trabalho por leitores de qualquer lugar do mundo.

Pode ser que hoje estejamos vivenciando a era do Plástico e da Pilha.

Nos quarenta anos recentes houve expressiva profusão de objetos confeccionados à base de polímeros derivados de petróleo, em substituição a materiais como cerâmica, louça, metal, vidro, madeira e papel, cestos e tecidos de fibras naturais.

A disponibilização da matéria plástica também impactou em crescimento relevante para as indústrias petroquímicas.

Indústrias dos outros setores também incrementaram seus negócios ao adotarem materiais leves e coloridos, como se isso significasse agregação de valor aos seus produtos. E o público consumidor, acompanhando as campanhas publicitárias, em certa medida passou a preferir e depender de tais materiais.

Com a industrialização e ampliação do aceso aos bens de consumo a vida tende a exigir menos esforço físico, e até pode sobrar mais tempo para se estar em família, socializar, praticar o altruísmo, lazer contemplativo, esportes, meditar sobre a vida.

Mas ao economizar tempo nas atividades de sobrevivência, sobrou mais tempo também para dedicar-se às atividades que demandam o uso de automóveis e aparelhos eletroeletrônicos, consolidando assim o uso massivo de combustíveis fósseis, pilhas e baterias.

Estamos experimentando algumas das consequências nocivas ocasionadas pela produção e lançamento na biosfera de gases proveniente da queima de combustíveis fósseis, agrotóxicos, dejetos industriais.

 E em meio a tantos aparelhos que atravessam as ruas diariamente, é de se pensar quanta atenção se dá ao descarte adequado de tais aparelhos, suas pilhas e baterias.

Pilhas e baterias são agrupamentos de metais capazes de gerar energia elétrica.

Alguns modelos incluem em sua composição metais pesados como cádmio chumbo, cromo, mercúrio, níquel, zinco, dentre outras substâncias, que se forem descartados inadequadamente chegam ao solo e pela água se acumulam nos organismos, ocasionando várias enfermidades. Sabe quantas pilhas são vendidas e onde são descartadas diariamente?

Prefira as pilhas recarregáveis e pesquise onde se pode descartar lixo eletrônico.

Verifique em sua cidade quais são os pontos de coleta de aparelhos usados, pilhas e baterias para fazer o descarte adequado.

Normalmente as lojas de operadoras de celular possuem esse tipo de coleta, além de outras instituições.

Informe-se e antes de trocar de aparelho, pense bem!

 

 

Opere o controle remoto

 

ÁGUA (use com moderação)

 

Economize água, o maior patrimônio da humanidade.

 

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A água é um bem fundamental para a continuidade da vida. A disponibilidade da água interfere em nossa história, cultura, modos de vida. Ela está presente em toda parte e em aproximadamente 70% de nosso organismo.

O Brasil é o país mais rico do mundo em recursos hídricos, com aproximadamente 13% da água doce disponível na Terra, porém sua distribuição é desigual. O acesso à água potável dependerá cada vez mais de sua gestão eficiente e responsável, de forma a se evitar a escassez.

Preserve os mananciais construindo fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro, caso sua rua não tenha tratamento de esgoto, de modo a não contaminar os lençóis freáticos.

Replante as matas ciliares e não interfira no leito natural dos rios e nascentes.

Não realize queimadas, nem solte balões. Ao invés de causar poluição sonora e gastar seu dinheiro com fogos de artifício, valorize e contrate artistas locais quando for comemorar!

Economize energia elétrica para que não de tenha de construir mais reservatórios, que modificam a harmonia natural do fluxo de águas.

Captar e armazenar água da chuva, utilizar a capacidade de peso em roupa por ciclo de lavagem e reutilizar água da máquina de lavar roupas, instalar sistemas de descarga inteligentes com menor vazão, adotar o banho rápido, não despejar óleo pelo ralo e utilizar menos produtos químicos não biodegradáveis são atos simples de por em prática.

Mantenha limpos e tampados os poços, cisternas e caixas d’água.

Um filtro de barro pode suprir uma família inteira com água purificada, sem ter de se recorrer à compra de água mineral.

 

 

HORTA CASEIRA

 

Implante uma horta caseira.

Mesmo em pequenos espaços e até em apartamento que receba sol é possível cultivar em vasos, condimentos e alimentos, sem venenos.

Realize a compostagem doméstica com o “lixo verde” (restos em geral): aparas de grama, poda de arbustos e árvores, folhas, flores, frutos, cascas de legumes e ovos, borra de café e chimarrão, saquinho de chá, algas secas, esterco curtido, húmus de minhoca.

O composto orgânico é um revitalizador do solo que contribuirá para o sucesso de suas atividades de jardinagem e horticultura.

Utilize integralmente cada alimento, preferindo adquiri-los frescos, a granel e reaproveitando suas embalagens.

Quanto mais campanhas publicitárias veiculadas em redes nacionais de emissoras, embalagens e processos industriais na fabricação desse alimento, tanto mais caro, poluído e pobre em energia.

Além dos danos causados na fabricação e consumo de parafina, tintas, colas, agrotóxicos, aromatizantes, corantes, antioxidantes, conservantes, antiuumectantes, estabilizantes, corantes, acidulantes.

 Reduza a ingestão de alimentos de origem animal e diversifique o cardápio com vegetais. Dependendo do espaço disponível, do clima e do solo de sua região, você pode cultivar e utilizar em sua alimentação: abóbora, abacate, abacaxi, abricó, açafrão, açaí, acelga, acerola, açúcar-mascavo, agrião, aipo, alecrim, alface, alho, almeirão, ameixa, amêndoas, amendoim, amora, araticum, arroz, aspargos, aveia, azeitonas, banana, batatas, berinjela, bertalha, beterraba, birí-birí, boldo, brócolis, brotos, buriti, cacau, caju, camboinha, cambucá, cambucí, cana, canela, caqui, cará, carambola, carqueja, castanhas, catuaba, cebola, cenoura, cereja, cevada, chicória, chuchu, cidreira, coalhada, coco, coentro, cogumelos, cominho, couve, cravo, cupuaçú, damasco, dendê, erva-doce, ervilhas, espinafre, feijões, figo, gengibre, gergelim, goiaba, granola, grão-de-bico, graviola, guando, guaraná, hortelã, ingá, inhame, jabuticaba, jaca, jambo, jenipapo, jiló, juá, jurubeba, kiwi, laranja, levedo de cerveja, limão, louro, maçã, mamão, manga, mangaba, manjericão, maracujá, marapuama, marmelo, maxixe, mel de abelhas, melaço, melancia, melão, milho, morango, mostarda, murucí, nabo, nêspera, nozes, ora pro nobis, orégano, palma, palmito, passas, patioba, pepino, pequí, pequiá, pêra, pêssego, pimentas, pinha, pitanga, pitomba, pupunha, queijo, quiabo, quinoa, rabanete, repolho, romã, rúcula, saião, salsa, sálvia, sapotí, segurelha, serigüela, serralha, taioba, tamarindo, tanchagem, tangerina, taperebá, tomate, tomilho, trigo, tucumã, umbu, urucum, uva, uvaia, uxí, entre outras excelentes fontes de vitaminas, sais minerais, aminoácidos, proteínas, energia e água.

 

REARBORIZAÇÃO

 

Plante árvores a cada estação do ano, dê preferência a essências nativas e frutíferas.

Obtenha informação sobre as espécies mais adequadas ao plantio em cada local, evitando assim problemas futuros com a rede elétrica, tubulações, queda de frutos, etc.

 

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COMPRA SELETIVA

 

Ajude a diminuir a montanha de plástico, papel, latas, vidros, sacos, pvc, isopor, metais, caixas e outros tipos de embalagens que só encarecem os produtos e podem contaminar os alimentos.

Apoie a coleta seletiva.  LIXO pode ser MATÉRIA PRIMA.

Lixo acumulado, entulho e materiais empilhados podem animais transmissores de doenças. Mantenha limpo e organizado seu quintal.

Ajude a combater os focos de proliferação de mosquitos da dengue mantendo tampados ou de boca virada para baixo os reservatórios de água.

Reaproveite os materiais de construção (entulho pode virar bloco de construção).

Se for utilizar madeira nova prefira as de reflorestamento.

 

 

UTILIZE SUA MÁQUINA CORPORAL

 

Caminhar e pedalar são hábitos que além de trazer benefícios à saúde, ocasionam muito menos poluição do que o uso de veículos automotores.

Reduza a emissão de gases poluentes de efeito estufa provenientes da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene, gás de cozinha).

Ande mais a pé e use o transporte coletivo. Quando dirigir mantenha regulado seu veículo e respeite as normas de tráfego.

Ajude a conscientizar outros motoristas da importância da direção defensiva.

Nunca dirija quando ingerir bebida alcoólica.

 

 

SEJA UM CRIADOR CONSCIENTE

 

Busque orientar aos criadores de cães, cavalos e bois sobre os acidentes que esses animais podem causar se estiverem soltos nas ruas e à beira de estradas.

Oferecer água e ração a cães e gatos soltos nas ruas pode até parecer um ato de solidariedade, mas se desejar verdadeiramente ajudar um animal adote-o, vacine-o, e dedique-se a ele dentro dos limites de sua habitação.

Leve-o para passear em coleira apropriada.

Se não tiver espaço, mas tiver boa vontade de ajudar, procure alguma organização que cuida de animais e os disponibiliza para adoção. Tais organizações têm demanda contínua por doações de ração e de recursos financeiros para continuidade de seu trabalho.

Em vez de mantê-las presas em gaiolas, saiba como atrair aves para seu quintal e jardim.

Denuncie à Associação de Proteção aos Animais, ainda que em anonimato, maus tratos observados.

 

DESEstimule a Ilegalidade

 

Não adquira plantas e animais que tenham sido ilegalmente extraídos de seus ambientes naturais.

Procure sensibilizar as pessoas que tem a caça como hobby, que este é um ato incivilizado, cruel e desumano, que tira suas alegrias do sofrimento alheio.

Conheça a Lei de Crimes Ambientais.

 

PROATIVIDADE

 

Não seja omisso. Informe-se sobre a AGENDA 21 LOCAL e saiba como você pode colaborar para elevar a qualidade de vida em seu município.  

Exerça sua cidadania elegendo candidatos que apresentem propostas sensatas.

Pesquise seu passado e avalie se realmente merece seu voto.

Quem não participa das decisões, não pode reclamar ou exigir resultados.

O controle remoto está em nossas mãos. Contribua para divulgar estas e outras dicas em prol do desenvolvimento sustentável em sua região.

 

Agradecimentos

 

            À equipe da Revista Educação Ambiental em Ação;

Ao Ed Meirelles pelas ilustrações;

Aos colegas do PPGPDS, pelas sugestões acolhidas durante o Mestrado.

 

Para saber mais acesse

 

Bioarquitetura

 

Agroecologia

 

Consumo consciente

 

O veneno está na mesa

 

A natureza está falando

 

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

 

 

 

Ilustrações: Silvana Santos