Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
Início Cadastre-se! Procurar Área de autores Contato Apresentação(4) Normas de Publicação(1) Dicas e Curiosidades(7) Reflexão(3) Para Sensibilizar(1) Dinâmicas e Recursos Pedagógicos(6) Dúvidas(4) Entrevistas(4) Saber do Fazer(1) Culinária(1) Arte e Ambiente(1) Divulgação de Eventos(4) O que fazer para melhorar o meio ambiente(3) Sugestões bibliográficas(1) Educação(1) Você sabia que...(2) Reportagem(3) Educação e temas emergentes(1) Ações e projetos inspiradores(25) O Eco das Vozes(1) Do Linear ao Complexo(1) A Natureza Inspira(1) Notícias(21)   |  Números  
Artigos
12/03/2015 (Nº 51) TRILHAS INTERPRETATIVAS, UMA FERRAMENTA EFICIENTE PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Link permanente: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=2015 
  

TRILHAS INTERPRETATIVAS,

UMA FERRAMENTA EFICIENTE PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

4

 
 


Marcuzzo, B. S¹.; Silveira, V².; Lopes, E³.; Minuzzi, T

1-            Dr. Engenheira Florestal, Professor adjunto na Universidade Federal de Santa Maria, campos Silveira Martins. Email: smarcuzzo@gmail.com

2-            Engenheira Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria

3-             Engenheira Florestal, Mestranda em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria. Email: tikita.lopes@gmail.com

4-            Engenheiro Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria. Email: tiago.dm84@gmail.com

 

 

RESUMO- As trilhas interpretativas existentes no PEQC estão inseridas num contexto que abarca temáticas de relevante interesse social e ambiental, com o intuito de beneficiar a comunidade local. A área de estudo deste trabalho pertence ao Parque Estadual da Quarta Colônia (PEQC), localizado nos municípios de Agudo e Ibarama, RS. O presente trabalho tem por objetivo desenvolver uma proposta temática para a trilha “Caminho das Águas” parte de uma Unidade de Conservação, a qual busca sensibilizar os visitantes sobre a importância da preservação de matas ciliares. Foram realizados dois encontros, no primeiro semestre do ano de 2013, onde ocorreram as visitas nas trilhas com grupos de estudantes das escolas municipais da região. A resposta dos alunos no decorrer da trilha foi base para verificar se o conteúdo abordado teria o alcance esperado. Foi possível por meio de questionamentos e dinâmicas com os alunos, observar que a temática da trilha atendeu os objetivos de motivação e ferramenta de educação ambiental. Embora seja evidente a necessidade de ações na implantação e capacitação da Unidade de Conservação como um todo, visando dar maior visibilidade e obter maior aceitação da mesma, por parte da sociedade.

Palavras-chave: consciência ambiental, motivação social, Unidade de Conservação.

 

INTRODUÇÃO   

Considerando que trilhas são ambientes naturais para o aprendizado e construção de valores, desenvolvimento de atitudes e ações efetivas, as trilhas para a interpretação de áreas naturais têm sido recomendadas em programas de educação ambiental por oferecerem contato direto com o ambiente natural, direcionando o aprendizado e a sensibilização. Entretanto, apesar da premissa eficácia e da frequência com que têm sido implantadas, existem poucos estudos que indiquem sua validade educacional.

A educação ao ar livre é uma prática que utiliza desafios encontrados em ambientes naturais como recurso, e objetiva o desenvolvimento educacional do ser humano (BARROS, 2000). Para tanto, ações educativas têm sido incorporadas a atividades em ambientes naturais como passeios ecológicos, montanhismo, escotismo, entre outras tantas modalidades de lazer junto à natureza, principalmente por intermédio de trilhas de interpretação da natureza em parques naturais.

A busca pela compreensão e contato mais direto com os ambientes naturais pode ser considerada como uma das mais fortes tendências da atualidade, uma vez que está mais evidente para a sociedade o grave estágio de degradação dos recursos naturais. As áreas destinadas à proteção dos diversos ecossistemas necessitam de uso e administração planejados, de modo que sua conservação seja garantida e contemple as finalidades ambientais, científicas, culturais, recreativas e econômicas (MILANO, 2001). Assim, as atividades de educação e lazer, em ambientes com relevante potencial paisagístico e grande biodiversidade, podem se tornar importantes ferramentas para conservação e preservação desses espaços (JESUS; RIBEIRO, 2006).

A utilização de trilhas interpretativas guiadas ou autoguiadas tem sido um dos meios mais utilizados para a interpretação ambiental, tanto em ambientes naturais como em ambientes construídos (VASCONCELLOS, 1997). Atualmente, as mesmas estão muito presentes em programas educativos para uso público, nas mais diversas categorias de unidades de conservação, permitindo o desenvolvimento de atividades de educação ambiental tanto em âmbito formal quanto informal (VIDAL; MONCADA, 2006).

Princípios e práticas em educação ambiental podem favorecer discussões e possíveis soluções de problemas que afetam o ambiente. É possível uma aproximação entre os conteúdos abordados pelos professores em sala de aula com aqueles possíveis de serem estudados nessas áreas.

Para essa aproximação dos conteúdos específicos sobre a temática biodiversidade e conservação ambiental, as unidades de conservação representam um espaço educacional para aprendizagem tanto do professor quando de estudantes (CARREIRO et al., 2009). O conteúdo abordado nas Trilhas Interpretativas é pensado de forma que aborde os mais variados temas, objetivando a interdisciplinaridade e procurando sempre despertar no visitante a curiosidade, fazendo com que sempre surjam questionamentos.

Entretanto, não é recomendado tratar de assuntos pontuais e sim sobre as mais diferentes formas de inter-relações e interconexões existentes no Lugar onde vivemos. Para alcançar tal objetivo é preciso estar atento a toda oportunidade que surgir, cada situação representa um momento único, cabendo assim ao intérprete da trilha explorar da melhor maneira possível, à ocasião (MARCUZZO; ARAÚJO, 2011).

O presente trabalho tem por objetivo desenvolver uma proposta temática para a trilha “Caminho das Águas” parte de uma Unidade de Conservação, a qual busca sensibilizar os visitantes sobre a importância da preservação de matas ciliares.

 

MATERIAL E MÉTODOS

 

Área de estudo

 O estudo foi desenvolvido na área do Parque Estadual Quarta Colônia (PEQC), uma unidade de conservação de proteção integral, que possui território de 1.847,9 há (Coordenadas 29°37’40.80’’S e 53°22’0.38’’ O) (FIGURA 1).

 

parque

Figura 1- Localização do Parque Estadual da Quarta Colônia.

           

            O parque está localizado nos municípios de Agudo e Ibarama, no Rio Grande do Sul, na bacia hidrográfica do rio Jacuí, caracterizado por apresentar trechos com floresta primária, de vegetação secundária em estágio médio a avançado oriundo do período em que havia 37 pequenas propriedades no local, anterior à desapropriação (MARCUZZO, 2012). Os solos da região são predominantemente pouco desenvolvidos, rasos, apresentando o horizonte A pouco espesso, diretamente assentado sobre a rocha, e com material de rocha em decomposição (PEDRON; DALMOLIN, 2011). De acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, o solo da região é classificado como Neossolo Litólico (EMBRAPA, 2006).

            O clima segundo a classificação de Köppen é denominado Subtropical, pertencente à variedade específica ‘Cfa”, assim definida por apresentar temperatura média do mês mais frio entre -3º e 18ºC de junho a agosto e, do mês mais quente, superior a 22ºC em janeiro (NIMER, 1990).

            A vegetação está inserida na região fitogeográfica de Floresta Estacional Subtropical (SCHUMACHER et al., 2011). A área de estudo representa um trecho de floresta de encosta do Parque, abrangendo gradiente na face oeste do morro, o qual se localiza adjacente a áreas em recuperação (MARCUZZO, 2012).

 

Metodologia

 

            Na marcação da trilha Caminho das Águas, foco desse estudo, utilizou-se trena de 50 metros e GPS (Global Position System) através da distância percorrida. A localização da trilha foi obtida simultaneamente através do registro das coordenadas geográficas (UTM) e transferidas para o software TrakMaker Free, versão 13. Na confecção do mapa foi utilizado o programa ArcGis versão 10.1 utilizando-se os arquivos do software e imagens do Google Earth (FIGURA 2).

            Foram identificados, com auxílio de trena, trechos com restrição de acesso devido a possíveis impedimentos de ordem física, como locais com possíveis alagamentos e grau médio de dificuldade, que pudessem resultar em fatores limitantes para a visitação. As características relevantes e representativas da trilha foram registradas com auxílio de máquina fotográfica digital Sony Cyber-shot DSC-S700.

Figura 2 – Percurso da trilha interpretativa “Caminho das Águas”.

 

As características faunísticas foram verificadas com base em Fontana, Bencke e Reis (2003), através das áreas com registro de ocorrência de espécies vulneráveis à extinção e à presença humana.

            A trilha Caminho das Águas foi percorrida inúmeras vezes com a finalidade de obter o reconhecimento da área e verificar os recursos naturais que poderiam ser utilizados para a interpretação da natureza.

            Assim, foram definidas algumas paradas interpretativas e o tema da trilha, o qual também dá nome à mesma: Caminho das Águas. Esse nome foi escolhido em função de um córrego intermitente que é paralelo a trilha durante uma parte do percurso e também por existir uma cascata ao final do percurso.

            Foram determinadas, aproximadamente, sete paradas para desenvolver a interpretação da natureza para os visitantes. Nessas, foram tratados pelo guia, os mais variados assuntos que envolvem a natureza, tais como mata ciliar, formações rochosas, espécies animais, relações ecológicas, entre outros.

            Esses temas foram discorridos pelo guia, os quais foram conceituados e relacionados com o local visualizado, com a finalidade de proporcionar a interação do grupo de visitantes com a paisagem local. A linguagem empregada pelo guia era utilizada de acordo com a faixa etária dos visitantes sendo, portanto diferenciada para cada grupo.

 

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

            A estruturação de trilhas interpretativas no Parque Estadual da Quarta Colônia está inserida num contexto que visa proporcionar aos participantes um contato direto com o meio ambiente, abordando temas de grande importância ambiental, mas, sobretudo, visa criar uma relação de afinidade entre a população do entorno e a unidade de conservação.

Durante o primeiro semestre de 2013, as duas trilhas existentes no Parque Estadual da Quarta Colônia foram percorridas por alunos de escolas municipais da região, a primeira com os alunos das escolas da região que fazem parte da Patrulha Ambiental da Escola Municipal Olavo Bilac. O grupo era composto por 25 crianças na faixa etária dos 11 aos 15 anos. A segunda visita pela trilha com outro grupo ocorreu da mesma forma, e os alunos faziam parte da mesma faixa etária.

Os temas abordados, assim como os pontos interpretativos das trilhas, permaneceram os mesmos, porém a forma como cada assunto foi abordado foi de certa forma, aprimorada devido à experiência acumulada em outras trilhas e também pelo fato de que cada grupo possui suas características. Cabe ao intérprete identificar as características de cada grupo para melhor conduzir a trilha.

Para plena realização deste trabalho e para que os participantes das trilhas possam melhor compreender os assuntos abordados em cada ponto interpretativo, uma importante atividade realizada antes e depois das trilhas são as dinâmicas de grupo (Figura 3), que se bem executadas ajudam a desinibir, deixando os participantes mais a vontade para tirar dúvidas e fazer questionamentos, auxiliando significativamente na condução das trilhas interpretativas.

943162_448124055277130_2141580253_n.jpg

Figura 3- Dinâmica de Grupo.

Inicialmente, são feitas recomendações para que a trilha seja bem apreciada, tais como: o comportamento dos visitantes ao longo da trilha, orientando os participantes sobre os possíveis perigos encontrados ao longo do caminho, os cuidados com a fauna e flora presentes na trilha, não depositar lixo no caminho.

A primeira parada temática da trilha após a dinâmica é chamada de “cilios da floresta”. Nesse momento ressalta-se a importância física das raízes que seguram os mais diversos tamanhos de partículas, frisando que, não bastam apenas algumas raízes para garantir a estabilidade de toda a margem, mas é necessário o entrelaçamento das raízes de toda a vegetação para que realmente forme-se uma verdadeira “rede” e esta consiga segurar todo o terreno, principalmente o das margens dos rios. Para um melhor entendimento da importância da mata ciliar é feito uma comparação desta com os cílios que protegem nossos olhos, tornando o assunto abordado mais lúdico e melhor assimilado pelos participantes.

Bahia (2007), também utilizou essa comparação, na qual afirma que da mesma forma que os cílios protegem os olhos, as matas ciliares protegem os rios, servindo como filtro, mantendo a qualidade e a quantidade das águas, além de proteger os terrenos que ficam às suas margens.

Durante o decorrer do percurso os participantes têm oportunidades de fazer perguntas e questionamentos, possibilitando ao intérprete a introdução de novos elementos ao diálogo, tornando assim, o aprendizado interdisciplinar e holístico. Também é ensinado o nome de algumas espécies de plantas de fácil memorização e com relação a alguma interação interessante, como a utilização de frutos para alguma ave específica, etc.

A segunda parada diz respeito a uma formação rochosa, uma gruta, onde foi mostrado que essas podem se formar pela ação da água, do vento e até por movimentação das placas tectônicas e que elas servem de abrigo para a fauna e para as pessoas.

            As paradas seguintes foram abordados temas sobre as relações ecológicas na natureza, dentre elas o parasitismo, visualizado em uma árvore que estava sendo parasitada por uma figueira, a qual ocasionalmente germinou sobre a árvore e cresceu como epífita até que suas raízes alcançaram o solo. Essas raízes irão crescer em volta da árvore hospedeira, até começar a sufocá-la por cintamento ou competir por absorção de água do solo, ocasionando sua morte. O segundo exemplo é uma samambaia que cresce sobre uma rocha, porém, neste caso, não compete por nutrientes, então não é parasita e sim tem uma relação de inquilinismo.

            Por fim, o grupo chega até a cachoeira, onde são orientados para em silêncio ouvir os sons da floresta, a água que cai, as aves e demais que os alunos estão ouvindo. Posteriormente, é feito o encerramento com uma reflexão, e se retorna a sede da unidade, onde os alunos fazem um desenho do momento passado na cachoeira.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As trilhas interpretativas são uma oportunidade de desenvolvimento humano, pois estimulam a sua capacidade investigadora, levando o homem a repensar seu modo de ver e sentir o planeta como um todo, a partir da leitura e da percepção da realidade ambiental. Dessa forma, a natureza se firma como ferramenta facilitadora do aprendizado, concebendo-se, então, a educação ambiental como estratégia para a proteção dos recursos naturais.

Ademais, as trilhas interpretativas compactuam com os objetivos de conservação das unidades de conservação, já que a natureza preservada é o seu principal atrativo. Utilizar de forma criativa estes espaços, compreendendo a sabedoria da natureza, é a essência da interpretação ambiental.

BIBLIOGRAFIA

 

ALMEIDA, L. F. R.; BICUDO, L. R. H.; BORGES, G. L. A. Educação Ambiental em Praça Pública: Relato de Experiência com Oficinas Pedagógicas. Ciência e Educação, Botucatu, v. 10, n. 1, p.121-132, 2004.

 

BAHIA. Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Semarh. Recomposição Florestal de Matas Ciliares. Salvador: Gráfica Print Folhes, 3.ed.rev. e ampl. 2007.

BARROS, M. I. A. Outdoor Education: uma alternativa para a educação ambiental através do turismo de aventura. In: SERRANO, Célia (org.). A Educação pelas Pedras. São Paulo: Chronos, 2000.

 

CARREIRO, P.; TABANEZ, M. F.; SOUZA, S. A. Contribuições do roteiro interpretativo da Trilha das Árvores Gigantes às práticas pedagógicas de professores que visitam o Parque Estadual de Porto Ferreira. III Seminário de Iniciação Científica do Instituto Florestal, 2009. Disponível em: http://www.iflorestal.sp.gov.br/pibic/003SeminarioPIBIC/RESUMOS%20EXPAN DIDOS/CARREIRO.pdf. Acesso em: 25/06/2013.

 

CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2004.

 

CARVALHO, I. C. M. Os sentidos de “ambiental”: a contribuição hermenêutica à pedagogia da complexidade. In: LEFF, E. A Complexidade Ambiental. Cortez: São Paulo, 2003. p. 99-120.

 

EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed. Rio de Janeiro: EMBRAPA, 2006. 306 p.

 

GÖTSCH, E. Homem e Natureza: cultura na agricultura. Recife: Centro Sabiá, 1995. HABERMEIER, K. & SILVA, A. D. Agrofloresta: um novo jeito de fazer agricultura. II ed. Recife: Centro Sabiá, 2000.

 

GUILLAUNON, J.R. et alii. Análise das trilhas de interpretação. São Paulo: Instituto Florestal, 1977. 57p. (Bol. Técn. 25).

 

GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. Campinas: Papirus, 1995.

 

HAM, S. H. Interpretación Ambiental: Una Guia Practica para Gente com Grandes Ideas y Presupuestos Pequenos. Colorado, USA: North. Am. Press, 1992. 473p.

 

JESUS, J. S.; RIBEIRO, E. M. S. Diagnóstico e proposta de implementação de trilha no Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti, Cabo de Santo Agostinho, PE. In: Anais do Iº Congresso Nacional de Planejamento e Manejo de Trilhas. Rio de Janeiro: Infotrilhas, 2006.

 

LOUREIRO, C.F.; LAYRARGUES, P. P. Educação ambiental nos anos 90. Mudou, mas nem tanto. Políticas Ambientais, 9 (25) :6-7, 2001. Caderno do Ministério da Educação, publicação 2.

MAGRO, T. C.; FREIXÊDAS, V. M. Trilhas: como facilitar a seleção de Pontos Interpretativos. Dep. de Ciências Florestais ESALQ/USP. Circular Técnica IPEF, n.186,

1998.

MARCUZZO, B. S.; ARAÚJO, M. M. As trilhas ecológicas como alternativa para o ecoturismo. In: ROVEDDER, A. P.; OSORIO-FILHO, B.; CANTO-SILVA, C. R.; DUARTE, S. T (Org). Suporte tecnológico para o desenvolvimento regional: registros de uma experiência em extensão universitária. Santa Maria/RS: Editota Pallotti, 2011.

MARCUZZO, S. B. Métodos e espécies potenciais à Restauração de áreas degradadas no Parque estadual quarta colônia, RS. 2012. 120 f. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2012.

 

MELLO, N. A; Práticas de Educação Ambiental em Trilhas Ecológicas. Publicação de divulgação do Curso de Ciências Biológicas. Santa Cruz do Sul, UNISC, 2006.

MILANO, M. S. Conceitos e princípios gerais de ecologia e conservação. In: FUNDAÇÃO O BOTICÁRIO DE PROTEÇÃO À NATUREZA (Ed.). Curso de administração e manejo em Unidades de Conservação. Curitiba: FBPN, 2001. p. 1-55.

 

NIMER, E. Clima. In: IBGE. Geografia do Brasil: Região Sul. Rio de Janeiro: IBGE, 1990. p.151-187.

 

PEDRON, A. P.; DALMOLIN, R. S. D. Solos da região do rebordo do Planalto Meridional no Rio Grande do Sul. In: In: SCHUMACHER, M. V. et al. (Orgs.). A Floresta Estacional Subtropical: caracterização e ecologia no rebordo do Planalto Meridional. Santa Maria: Pallotti, 2011. 320 p.

 

SCHUMACHER, M. V. et al. A Floresta Estacional Subtropical: caracterização e ecologia no rebordo do Planalto Meridional. Santa Maria: Pallotti, 2011. 320 p.

 

SIQUEIRA, L. F. Trilhas interpretativas: Uma vertente responsável do (eco) turismo. Caderno Virtual de turismo, nº 14, 2004. Disponível em: http://www.ivtrj.net/caderno/anteriores/14/siqueira/siqueira.pdf. Acesso em: 28 maio 2013.

TAKAHASHI, L. Y. Capacidade de suporte recreativo em unidades de conservaçãoNovas metodologias. IN: 1º Simpósio de Áreas Protegidas – Pesquisa e Desenvolvimento Sócio-Econômico, 02 a 04 de outubro de 2001. Anais. Pelotas: Universidade Católica de Pelotas, p. 112-122. 2001.

TILDEN, F. Interpreting on Heritage. Chapell Hill.: University of North Carolina Press, 1977.

VASCONCELLOS, J. M. Trilhas interpretativas como instrumento de educação. In: LOPES, O. L.; VASCONCELLOS, J. M. de O. Atividades Ecológicas II – Trilhas Interpretativas. Curitiba: Universidade Livre do Meio Ambiente. p. 1-20. 1997.

VASCONCELLOS, J. M. O. Avaliação da visitação pública e da eficiência de diferentes tipos de trilhas interpretativas no Parque Estadual Pico do Marumbi e Reserva Natural Salto Morato – PR. Curitiba. 1998. 141fls. Tese (Doutorado em Ciências Florestais). Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Paraná.

VASCONCELLOS, J. M. O. ; OTA, S. Atividades ecológicas e planejamento de trilhas interpretativas. Maringá: Departamento de Agronomia, UEM, 2000 (mimeo).

 

VIDAL, L. M.; MONCADA, J. A. Los senderos de interpretación ambiental como elementos educativos y de conservación en Venezuela. Revista de Investigación, n.59, p.41-63, 2006.

 

 

 

Ilustrações: Silvana Santos