Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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12/03/2015 (Nº 51) PERCEPÇÃO AMBIENTAL DAS PROPRIEDADES RURAIS DA COMUNIDADE DO CUBITEUA, CAPITÃO POÇO – PA
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PERCEPÇÃO AMBIENTAL DAS PROPRIEDADES RURAIS DA COMUNIDADE DO CUBITEUA, CAPITÃO POÇO – PA

 

José Darlon Nascimento Alves1; Shirlene Souza Oliveira2; Wendel Kaian Oliveira Moreira3; Francisco Carlos Almeida de Souza4; Ricardo Shigueru Okumura5

 

1Graduando do Curso de Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Capitão Poço, e-mail:jose.darlon@hotmail.com.

2Graduando do Curso de Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Capitão Poço, e-mail:oliveira.shirlene2010@gmail.com

3Graduando do Curso de Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Capitão Poço, e-mail:wendel.moreira21@outlook.com.

4Engenheiro Agrônomo e Mestrando em Ciência do Solo da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Jaboticabal, e-mail:agrocarlosifpa@hotmail.com.

5Doutor em Agronomia, Professor da Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Parauapebas, e-mail:Ricardo.okumura@ufra.edu.br.

 

 

RESUMO

 O objetivo do estudo foi realizar o diagnóstico ambiental das propriedades agrícolas localizadas no município de Capitão Poço, com a finalidade de identificar os problemas ambientais existentes. A pesquisa ocorreu na comunidade do Cubiteua, município de Capitão Poço – PA, na qual foram entrevistados 20 agricultores, por meio de questionário de perguntas fechadas e abertas. As perguntas procuravam identificar informações ambientais das propriedades rurais (qualidade ambiental da propriedade, presença de córregos, problemas de contaminação da água, destino do lixo, presença de problemas ambientais e existência de vegetação nativa). Por meio da análise dos dados, verificou-se que a média das pessoas que trabalham no campo é de 46 anos. Do total pesquisado, 65% informaram que a área da propriedade possuía de 10 a 100 hectares, sendo classificados como pequenos agricultores. A maioria das propriedades rurais apresentavam mananciais abertos propícios a problemas de contaminação. Outro aspecto preocupante foi a inexistência de vegetação nativa em várias propriedades.

 

Palavras-chave: agricultura, agrotóxicos, impactos ambientais, recursos hídricos.

 

INTRODUÇÃO

 

Em virtude do avanço na utilização de insumos agrícolas, é notória a importância de pesquisa sobre a percepção ambiental, uma vez que têm sido importantes para a identificação de problemas como poluição ambiental, impactos na fauna e flora e na saúde do trabalhador rural.

Um desses insumos que pode causar sérios danos ao ambiente e a saúde são os agrotóxicos, que são aplicados no solo e diretamente nas plantas tendo como destino final o solo, sendo lavados das folhas por meio da ação da chuva ou do sistema de irrigação, com isso os lençóis freáticos ficam vulneráveis a serem contaminados pela lixiviação dos restos residuais desses produtos após a sua aplicação (SCORZA JUNIOR et al., 2010).

A prática agrícola sem a preocupação conservacionista vem provocando vários desequilíbrios ambientais ao longo dos anos como a contaminação dos recursos hídricos, desmatamento indiscriminado, principalmente das áreas protegidas por lei, e queimadas, o que agrava cada vez mais os impactos ambientais. A baixa adoção de tecnologia, que de certa forma acaba por pressionar a base de seus recursos naturais, percebidas, nas altas taxas de desmatamento e queimadas, erosão do solo, degradação dos recursos hídricos e na perda de biodiversidade (REBELLO et al. 2011).

Nas comunidades rurais no estado do Pará um dos principais entraves encontrados é decorrente de uma baixa eficiência dos moradores sobre a conscientização ambiental, para que os mesmos tenha uma qualidade de vida adequada, é de suma importância o conhecimento de como utilizar os recursos naturais sem trazer grandes danos para o meio ambiente.

O uso das áreas naturais e do solo para a agricultura, pecuária, loteamentos e construção de hidrelétricas contribuem para a redução da vegetação original, e em muitos casos na ausência da mata ciliar (SILVA et al., 2011), como consequência, promove a erosão laminar, ou seja, a água da chuva escorre na superfície do solo e não possibilita sua infiltração e armazenamento no lençol freático, dessa forma, ocasiona a redução de nascentes, córregos, rios e riachos.

A falta de informação e assistência técnica aos produtores rurais são as principais causas da continuidade no desequilíbrio ambiental. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi analisar a percepção ambiental das propriedades agrícolas localizadas no município de Capitão Poço - PA, com a finalidade de identificar os problemas ambientais existentes.

 

MATERIAL E MÉTODOS

 

A pesquisa foi conduzida durante os meses de agosto e setembro de 2013, na comunidade do Cubiteua, nas quais residem em torno de 200 produtores agrícolas, pertencente ao município de Capitão Poço – PA, localizada na latitude 01º44'47" S e longitude 47º03'34" W. O clima da região, segundo a classificação de Köeppen, é do tipo Am com precipitação anual em torno de 2.500 mm, e uma curta estação seca entre setembro e novembro (precipitação mensal em torno de 60 mm), temperatura média de 26°C e umidade relativa do ar entre 75 à 89% (SCHWART, 2007).

A coleta das informações procedeu-se por meio de aplicação de questionário constituídos de questões abertas e fechadas a 20 agricultores, escolhidos aleatoriamente, utilizando a metodologia descrita por Borgo & Melo (2013). As perguntas procuravam identificar informações ambientais das propriedades rurais tais como: qualidade ambiental da propriedade, presença de córregos, problemas de contaminação da água, destino do lixo e existência de vegetação nativa.

A análise dos dados obtidos foi realizada por meio de estatística descritiva simples, utilizando o software Microsoft Excel 2010.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Verificou-se que os produtores apresentam pouco grau de instrução, visto que apenas 25% dos entrevistados possuíam o ensino médio completo e a maioria sabia apenas ler e escrever. Do total pesquisado, 65% informaram que a área da propriedade possuía de 10 a 100 ha.

Para a qualidade ambiental da propriedade, metade dos produtores agrícolas relatou que suas propriedades apresentavam boas condições ambientais. Por sua vez, 40% apresentam possíveis problemas ambientais como: poluição dos recursos hídricos por agrotóxicos, acúmulo de lixo, inexistência de mata ciliar e Área de Reserva Legal (Figura 1).

Atualmente na sociedade, há uma preocupação constante com o agravamento dos problemas ambientais ocasionados pelo homem. Esse fato vem sendo demonstrado por meio de pesquisas cientificas que revelam a necessidade de uma conscientização e educação ambiental preventiva (COSTA et al., 2012).

 

 

Figura 1: Qualidade ambiental das propriedades dos produtores da comunidade do Cubiteua, Capitão Poço, PA.

 

Com relação à presença de cursos d’água, observou-se que 55% dos entrevistados relataram existência na propriedade agrícola (Figura 2). De acordo com Silva et al. (2012), os mananciais possibilitam tanto o manejo da cultura agrícola como a de animais na área, por meio de irrigação nas plantas e bebedouros, respectivamente.

Por isso, deve-se ter uma preocupação com as fontes de água, uma vez que as mudanças climáticas, a poluição da água e o consumo insustentável dos recursos hídricos têm promovido a preocupação e incentivo ao racionamento e à busca de soluções alternativas para a escassez da água doce (LIMA et al., 2011).

 

Figura 2: Presença de córregos nas propriedades dos produtores da comunidade do Cubiteua, Capitão Poço, PA.

 

Quando indagados sobre a existência de problemas de contaminação da água, 75% acreditam que não exista, o principal problema da contaminação das águas é a lixiviação de substâncias químicas proveniente da utilização frequente de agrotóxicos na região (Figura 3). A utilização de agrotóxicos é uma das atividades mais praticadas pelos produtores agrícolas para minimizar a perda de produtividade provocada pelo aparecimento de patógenos e insetos pragas (VEIGA, 2007). Por sua vez, verifica-se que a utilização de agrotóxicos está ocorrendo de forma inadequada, sem conhecimento das necessidades do solo e das plantas, o que aumenta os riscos ao ambiente e ao ser humano (RIBAS & MATSUMURA, 2009).

Dessa forma o manejo incorreto desses defensivos agrícolas podem trazer consequências diretas para o solo que é afetado pelo uso indiscriminado de agrotóxicos, uma vez que pode diminuir a capacidade de absorção de elementos minerais, contribuindo para baixa fertilidade natural. A qualidade da água também é comprometida, pois a aplicação inadequada de agrotóxicos próximos a leitos de rios pode provocar a contaminação de lençóis freáticos e águas superficiais (SOARES & PORTO, 2012).

A qualidade da água é um fator determinante da qualidade de vida da população (MAIA & GUEDES, 2011). Por isso, a escassez e a poluição dos recursos hídricos têm consequências sociais, econômicas e ambientais que comprometem o equilíbrio dos ecossistemas, impedindo o desenvolvimento socioeconômico.

 

Figura 3: Problemas de contaminação da água nas propriedades dos produtores da comunidade do Cubiteua, Capitão Poço, PA.

 

Para o destino do lixo, 55% dos entrevistados afirmaram que incineram o lixo (Figura 4), prática que contribui para a contaminação do solo e do ar. Outra ação comum é o de enterrar o lixo sem critérios de seleção, vale salientar que o processo físico-químico de decomposição dos orgânicos, se não controlado de forma correta, irá produzir líquidos percolados (chorume), em sua maioria, ricos em metais pesados, chumbo, níquel e cádmio que contaminam os veios hídricos e cursos d’água quando infiltrados no solo (CERETTA et al., 2013).

Na maioria das comunidades rurais brasileiras não há serviço público ou particular para a realização da coleta do lixo, cabendo aos moradores a responsabilidade de dar um destino final para esses resíduos. Se o lixo não tiver destino adequado, pode ocorrer um maior risco de poluição e comprometimento da saúde das pessoas que residem nesse ambiente, assim como a falta de um sistema de descarte consolidado e eficiente pode ocasionar sérios problemas ao ambiente, entre eles a contaminação da água, do solo e até dos alimentos produzidos na propriedade (CERETTA et al., 2013).

Braga et al. (2010) em trabalho realizado no Estado do Amazonas, na comunidade Membeca, verificaram ser comum a incineração de lixo em pequenas comunidades de produtores agrícolas, pois na comunidade o lixo era acumulado em lixões comunitários a céu aberto, onde depositava-se o lixo em buracos que quando cheios eram incinerados, o que reforça as informações apresentas na presente pesquisa.

 

Figura 4: Destino do lixo realizado pelos produtores da comunidade do Cubiteua, Capitão Poço-PA.

 

Questionados sobre quais seriam os problemas ambientais frequentes na comunidade, a população relataram o desmatamento, a poluição dos rios e queimadas, como entraves intimamente associados à prática agropecuária na região (Figura 5).

A pressão econômica sobre os agricultores leva-os a explorar intensivamente suas áreas, sendo que a contaminação da água é potencializada quando práticas agrícolas conflitivas são praticadas segundo o potencial de uso das terras, por exemplo, no caso de agricultores que cultivam solos e em áreas declivosas e frágeis (MERTEN & MINELLA, 2002).

Para compensar o desequilíbrio produtivo, os agricultores aumentam o aporte de agroquímicos (adubos solúveis e agrotóxicos), o que promove um aumento nos níveis de degradação do solo e da água.

 

Figura 5: Problemas ambientais na comunidade do Cubiteua, Capitão Poço – PA.

 

Por fim, sobre a existência da floresta nativa (reserva legal e área de proteção permanente), uma quantidade significativa de produtores afirmou não possuírem, situação que gera o não comprimento do código florestal e que necessita de políticas agrícolas e assistência para reverter tal situação (Figura 6).

 

Figura 6: Existência de vegetação nativa nas propriedades dos produtores da Comunidade do Cubiteua, Capitão Poço-PA.

 

Almeida et al. (2013) concluíram que não é possível afirmar que uma legislação ambientalmente mais restritiva (MP 1.511/96) tenha garantido menor taxa de desmatamento da Amazônia brasileira. Com isso, torna-se fundamental a observação dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade na sua elaboração, não devendo se esquecer de que o desenvolvimento, para ser sustentável, deve respeitar, além dos pilares ambiental e social, o pilar econômico.

A destruição da mata ciliar promove a erosão laminar, poluição (BELMIRO et al, 2013) e assoreamento, em decorrência da erosão laminar das margens escorrer grânulos de terra que serão depositados no interior de rios, tornando-o barrento e dificultando a entrada da luz solar (TEIXEIRA & MOREIRA, 2013), assim como diminuindo a vazão de água naquele trecho.

 

CONCLUSÕES

 

Segundo os relatos dos produtores da  comunidade Cubiteua, município de Capitão Poço – PA, a maioria das propriedades rurais possuem mananciais abertos que apresentam problemas de contaminação. Outro aspecto preocupante é a inexistência de vegetação nativa em várias propriedades, sendo necessários investimentos em políticas públicas e de conscientização dos produtores agrícolas da região para minimizar essa problemática.

É de fundamental importância que a população tenha conhecimento sobre a gestão e manejo dos resíduos sólidos, para que possam perceber os impactos causados caso a destinação final dos mesmos não esteja ocorrendo de forma adequada.

 

 

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Ilustrações: Silvana Santos