Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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12/03/2015 (Nº 51) O SABER AMBIENTAL NOS LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA
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O SABER AMBIENTAL NOS LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA

 

M.B.D. Coutinho ¹, G. A. Araújo Neto ²

1.Aluna do programa de pós Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal do Piauí UFPI, Email: coutinhobiaa@yahoo.com.br ,

2. Orientador e Professor do departamento de Filosofia/UFPI, Email: gerson-albuquerque@uol.com.br

 

 

RESUMO

 


Devido a importância do livro didático, os mesmos devem ser um referencial representativo e valoroso para a formação cidadão. E do ponto de vista filosófico a formação de um cidadão ecosófico que vise pensar as bases filosóficas das questões ambientais, na tentativa de se construir um sujeito ecológico se faz necessário.Dessa forma a presente pesquisa julga-se pertinente uma vez que se busca saber, como a questão ambiental vem sendo tratada nos livros didáticos e neste constructo verificar a importância e a relevância social, uma vez que a mesma busca questionamentos, sobre como as a questão ambiental vem sendo tratada nos livros didáticos e neste constructo verificar a importância e a relevância social, uma vez que a mesma busca questionamentos, sobre como as questões ambientais nos livros se manifestam. Tendo como objetivo geral, a pesquisa visa analisar o saber ambiental existente nos livros didáticos de Biologia, e os obstáculos da interdisciplinaridade no compromisso com um saber ambiental complexo, na formação do sujeito ecológico.  A mesma é realizada em Campo Maior-PI, por meio de pesquisa qualitativa de análise de conteúdo. Buscou-se analisar como as questões ambientais estão inseridas no material didático, dentro de um campo amostral de 19 capítulos escolhidos de acordo com o objetivo da pesquisa. Os resultados apresentados são parciais. A abordagem da análise é pautada em três eixos: Interdisciplinaridade, saber Ambiental e a sustentabilidade.


 

 

Palavras-chave: Epistemologia. Saber Ambiental. Livro Didático.  Questões Ambientais

 

INTRODUÇÃO

Os livros didáticos são como artefatos incorporados ao trabalho escolar, os mesmos contribuem para estabelecer condições em que o ensino e a aprendizagem se realizem, e neste sentido eles têm uma grande importância no papel de informar e formar Para (CHOPIN,2004). Contudo, faz-se necessário elaborar questionamentos acerca da fragilidade da ciência moderna diante dos desafios postos pela crise ambiental e a complexidade do mundo, nesse intuito resolve-se dar uma verificação no material apresentado como instrumento de qualificação e apropriação deste saber, nas tocantes questões ambientais.

A epistemologia ambiental aposta em uma nova utopia, capaz de reorganizar os sentidos do viver e do agir político de uma sociedade agregando valores éticos, epistemológicos, sociais e culturais para com o meio ambiente, uma vez que este se encontra com visões distorcidas ao sentido à vida. E neste cenário desagregador de uma realidade existencial e vivenciada por todos. A pesquisa visa buscar como o instrumento de incorporação do saber - o livro didático vem focando as questões ambientais em um contexto local, para se atingir o global.

A presente pesquisa  abordada ainda de forma parcial, tem como objetivos específicos: verificar como a interdisciplinaridade é desenvolvida nos livros em análise acerca das questões ambientais; Indagar de que forma as escolhas dos livros adotados contribui para a formação de um sujeito ecológico e a formação de um homem ecosófico com enfoque nas questões ambientais (saber ambiental, Interdisciplinaridade e sustentabilidade).

 

1.1Saber Ambiental

              O saber Ambiental refere-se desde as suas formas de produção, de reorganização e de sistematização, até as características das informações presentes como as   contextualizações históricas, sociais, políticas e econômicas das questões ambientais, seus processos envolvidos e a consideração das diversidades cultural e natural, em âmbito global e local.

                   Onde  a existência de um sujeito ecológico compreende aos valores éticos e estéticos compreendendo as relações entre seres humanos, sociedade e natureza, abordando o papel da natureza na sociedade e suas interações, conflitos ambientais, discussões sobre desigualdades nos acessos aos benefícios da natureza e aos obtidos culturalmente a partir da natureza  e  sobre desigualdades  na distribuição  dos riscos ambientais, os  papéis  da solidariedade e da competitividade, a  apresentação  do  ponto  de vista  defendido,  a  abordagem  da  experiência estética com  a  natureza  e  o  uso  de  elementos  estéticos  para favorecimento da sensibilidade ambiental.

              Dentro do campo do saber a racionalidade ambiental, discute-se a atuação frente a  problemáticas  ambientais,  abrangendo  diferentes  aspectos  defendidos  nas  unidades  de  análise,  incluindo  legislação  ambiental, responsabilização pela causa dos problemas ambientais e pela  busca  de  solução,  idealização  de  sociedade  em  uma  perspectiva sustentável, papel  atribuído  à  educação  na  busca  por  soluções  para  os problemas  ambientais,  associação  de  soluções  de  ordem  social relacionadas à questão ambiental e conceito de cidadania.

    Neste contexto, a ótica do saber ambiental, busca ir de encontro com uma nova utopia, que preconiza se tornar realístico, à medida que preconiza um meio ambiente, equilibrado e justo a todos, sendo este preceito admitido na constituição de 1988, em seu artigo 225, que diz:

                           

Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo – se ao poder público e a coletividade o dever de defende e preservar para as presentes e futuras gerações. (Constituição Federal, título VIII, capitulo VI - 1988)

 

         Todavia, não se pode negar que a magnitude do homem em se tornar racional dentre a perspectiva da racionalidade ambiental, é complexo, mas não utópico. Ser ambientalmente equilibrado e justo é o caminho para gerar a sustentabilidade. Impregnados pelo arcabouço teórico Seiffert (2011), nos diz que ser sustentável está atrelado aos aspectos culturais como pilares mestres. E partindo desses pressupostos, a análise do livro estar na busca de se levantar aspectos ambientais pertinente ao que preconiza a constituição, uma vez que este saber, é o pontapé inicial para os aspectos culturais alavancar inovações pertinente ao ensino do meio ambiente. Sendo este, estabelecido pelos documentos oficiais e devem reger aos questionamentos ambientais no sistema educacional.

 

1.2 Interdisciplinaridade                

                 

              A interdisciplinaridade envolve as diversas áreas de estudos, no intuito de promover uma integração entre disciplinas e conteúdo, fazendo com que o processo de ensino aprendizagem seja centrado em uma visão, na qual o ser humano aprenda ao longo de sua vida. A interatividade da interdisciplinaridade  deve se tornar uma rede de saberes para o homem, e a aproximação dos saberes ambientais e os educacionais parece à primeira vista uma convergência necessária ao ato de ensinar. O livro didático se confronta com este saber, à medida que revitaliza certos assuntos e negligencia outros.

                A necessidade de estabelecer novos métodos para o conhecimento das questões ambientais faz com que sejam fixadas as bases que deverão provocar mudanças e transformação nas pesquisas cientificas e tecnológicas.

A interdisciplinaridade surge com o desafio de romper com os paradigmas cartesianos e mecanicistas da ciência e da educação, assumindo uma concepção totalizadora, complexa, dialética e integradora. (CAVALCANTE, 2012). 

                 A interdisciplinaridade não deve ser repensada como sendo uma cocha de retalho, onde se junta um informe dali, outro da acolá e forma-se uma conjectura social nem um pouco integrada. Unida pode ser mais conectada como as inter-relações que a interdisciplinaridade se propõe, nos levando a ver um papel das ciências de forma simplória e reducionista, talvez até se chegar à homem máquina na visão de Descartes, levando-se a crer cada vez mais na perspectiva disciplinar, cada uma com suas particularidades. “O parcelamento e a compartimentação dos saberes impedem apreender o que está tecido junto”. MORIN (2000, p.45).

                     Sobre isso, Enfatiza Edgar  Morin “a inteligência parcelada, compartimentada, mecanicista, disjuntiva e reducionista rompe o complexo do mundo em fragmentos disjuntos, fraciona os problemas, separa o que está unido, torna unidimensional o multidimensional.” ( MORIN, 2000, p. 43):

 A interdisciplinaridade trata as disciplinas de modo relacional entre elas, e permite que exista comunicação em reciprocidade, havendo um diálogo intercultural. A mesma não tem pretensão de criar novas disciplinas ou saberes, mas de utilizar conhecimento de várias disciplinas para a resolução de problemas e compreensão de fatos existentes.

                   Para os PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais), a interdisciplinaridade tem função de instrumental. Trata-se de recorrer um saber diretamente útil e utilizável para as questões e aos problemas sociais contemporâneos. (BRASIL, 2002. p.34).

    É importante deixar claro que a ciência busca muito mais conceitos novos do que propriamente fatos. No caso da biologia enquanto ciência, reconhece-se cada vez mais que o trabalho permanente e experimental e observacional não leva a ampliação do conhecimento e sobretudo da compreensão de mundo: é necessário que o empirismo seja compreendido e precedido de hipóteses lógicas e que suas generalizações sejam reconhecidas não apenas como fatos estatísticos prováveis, mas consentâneas com a visão apriorísticas até a metafisica do nosso universo (BRANCO, 2011).

1.3 Sustentabilidade Ambiental

                                          

 

O Pensamento ecologizado, no planeta já é um paradigma da nova era, a ciência, no entanto ainda, o ver em fase de enraizamento, com pouca solidez. Dessa forma a ciência tida como extraordinária, estar preste a se tornar ciência normal. Nesta conjectura, o homem busca todas as formas da ecologia do saber o vislumbre ao ambiente equilibrado com uma equidade social, visando a melhoria e o bem estar de futuras gerações.

      Neste caso há a necessidade de se integrar as várias disciplinas do saber em um campo educacional e integrador por meio de uma nova ótica, que transcenda o ato de pensar ambientalmente sustentável, que vá além do que estar escrito ou do que deveria estar escrito nos livros didáticos, levando o homem, no caso o aluno a repensar filosoficamente o propósito de um cidadão com equidade social voltado aos questionamentos da promoção de um ambiente equilibrado para si e para os outros. E necessário que o se faça o elo de conhecimento de forma transcendente, na busca de um pensamento complexo que em virtude se torne compreendido na ótica de se manter um equilíbrio do sistema.

                Se pegarmos o positivismo e nos apegássemos a um conceito, obviamente paradigmático seguir-se-ia a lógica, onde a visão de Morin (1993) diria sobre estes preceitos:

 

Que ao apegarmos e ao elencar as relações lógicas entre os conceitos mestres que comandam todas as teorias e discursos que deles dependemos, estaríamos tendo um pensamento ecologizado. No entanto, Paradigmas são polissêmicos, onde conceito adversos e diversos emana deste sentido. (MORIN, 1993 p.78).   

 

                O saber ambiental está em fuga, e mantém-se em contínuo processo de desmarcação, desligamento e disjunção, desconstrução e diferenciação do conhecimento deslocando-se para a exterioridade dos paradigmas estabelecidos, libertando-se do propósito totalitário de todo pensamento global e unificado. (LEFF, 2009.p.38).

             Havendo a conexão entre o saber e a interdisciplinaridade, acredita-se que o sucesso do planeta esteja garantido. Mas como manter esta garantia no topo da pirâmide? Ou será que ela deveria está na base da Pirâmide? Simbolicamente, tem-se a   conexão do mundo moderno com o homem, numa relação desastrosas que tende a ser  destruidora e desagregadora dos laços societários para a convivência do  ser humano no planeta e diga-se como um todo para a convivência de todos os seres vivos

 

CAMINHO METODOLÓGICO DA PESQUISA

             A pesquisa é realizada em Campo Maior-PI, sendo feito preferencialmente por meio de pesquisa qualitativa de análise de conteúdo. A pesquisa estar sendo baseada nos princípios de: desmontagem do texto, estabelecimento de relações entre as unidades de estudo, metatextos, reconstrução teórica, comunicação das expressões atingidas. Será desenvolvida utilizando-se a metodologia de Analise de Conteúdo, na perspectiva de Bardin (2011), na visão de Moraes (2011), e utilizando-se das contribuições de Franco(2008). A pesquisa tem como amostra os livros didáticos de Biologia.

 Após, feito a pré- análise, por meio da leitura flutuante do material escolhido, far-se-á novamente uma releitura para a escolha dos capítulos a serem analisados e tomar uma primeira decisão sobre quais deles efetivamente estão de acordo com os objetivos da pesquisa. Em seguida, iniciou-se o processo de codificação dos materiais estabelecendo um código que possibilite identificar rapidamente cada elemento da amostra e se poderem escolher amostras para um recorte e categorização. O livro didático (LD) está presente cotidianamente em quase todas as escolas.

 É um grande auxiliar para os professores em suas tarefas de mediação do conhecimento no processo de ensino e de aprendizagem. O mesmo é um auxiliar na formação dos alunos, auxiliando no desenvolvimento do raciocínio e na participação efetiva, no aprendizado, na formação de estímulos e na tomada de decisões.

 Os critérios para a escolhas dos livros de análise foram, “os mais adotados nas unidades escolares de Campo Maior”, e que estivessem, na seleção do triênio. Cada autor recebeu uma cor, conforme mostrado na tabela anterior e uma letra do alfabeto nomeadas na ordem de A,B,C,D,E. Como demonstrado na tabela 01.

TABELA 01: Lista de Autores que constituem o corpus da pesquisa

 

 

CÓDIGO

 

TITULO DOS MANUAIS DIDÁTICOS PARA ANÁLISE

 

SÉRIE

 

EDT

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

A

 

BIOLOGIA

 

3

ÁTICA

SÉRGIO LINHARES;FERNANDO GEWANDSZNAJDER - Biologia Hoje - Volume 3 - Ed. Ática. 2012.

 

B

 

BIOLOGIA DAS POPULAÇÕES

 

3

 

MODERNA

AMABIS & MARTHO. - Biologia das Células, Ed. MODERNA, 3 volumes.- 2012.

 

C

 

BIO

 

1

 

SARAIVA

LOPES, S. - Bio - Ed. SARAIVA - 1volumes.- 2012.

 

D

BIOLOLOGIA

 

 

1

 

SARAIVA

CÉSAR & CEZAR. Biologia 1. São Paulo, Ed Saraiva, 2012.

 

E

 

 

SER PROTAGONISTA

 

 

3

 

 

Edições SM

AGUILAR, João Batista et al. Biologia - Ensino Médio (vol. 1). 1.ed. São Paulo: Edições SM Ltda., 2012.

                                                                          Fonte: Coutinho, (2014)

Legenda: A (Sergio Linhares e Fernando Gewandsnajder), B (Amabis e Marthos), C ( Sonia Lopes), D( Cesar e Cezar) e E (Aguilar, Edições SM).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O processo metodológico escolhido, não foi linear, para se chegar à decisão de como fazer analise deste material seguiu-se trajetória esclarecedoras a cada dia de estudo. Optou-se por analisar o livro de ensino Médio, por ser a fase onde se acredita que a complexidade do conhecimento esteja com maior frequência e compreensão, dentro dos livros e que as questões ambientais estejam de forma distribuída ao longo da coleção didática do livro do Ensino Médio, esteja presente.

 Os capítulos em analise foram escolhidos pelo título, conteúdo e por mais se aproximarem dos objetivos propostos na pesquisa. Ao fazer o processo de codificação observou-se a existência desses conteúdos, apenas nos volumes 01 e 03. Existindo alguns indícios de conteúdos ambientais, mas na forma de lembrete, atividades, ou ainda por meio de um texto complementar.

O caminho metodológico desta pesquisa inicia-se com a escolha dos livros a serem analisados. Diante da busca investigativa, o livro didático adotado para início da pesquisa é o da editora ática do autor Sergio Linhares e Fernando Gerwandsznajder, o mesmo  é adotado em toda rede  estadual de ensino do município de Campo Maior-Pi. Mas por questões de atender aos objetivos proposto na pesquisa, preferiu-se por escolher além deste, outros que fizeram parte da análise do programa PNLD, para o triênio de 2012/ 2014.

Os livros didáticos que não foram encontrados capítulos referente ao objetivo pesquisado, foram observado à presença de seções que após o conteúdo ofertado pelo capítulo apresentou um trecho de algum tema ambiental, em forma de tarjeta, lembrete ou nota explicativa sobre a problemática ou informativa ambiental. Citamos o livro de Biologia da autora Sônia Lopes, que apresentou 11 trechos em uma seção denominada Temas para Discursão, e o autor Amabis & Marthos com apenas 01 capítulo, um pequeno lembrete sobre a Água: um recurso cada vez mais escarço, na seção intitulada Ciência e Cidadania. Já na coleção Ser Protagonista, foi encontrada 05 Seções denominadas, Ciência, Tecnologia e Sociedade. Para o momento, os resultados apresentados são da análise dos capítulos do livro adotado pelo estado, referente aos autores Sergio Linhares e Fernando Gerwandsznajder, vol 03.

 O “saber” dentre outras definições pode significar conhecer, compreender, ler ou ver, sentir, avaliar, reconhecer, considerar, analisar, praticar ou dominar. Ciência se torna em “Conhecer” um tema, fato ou fenômeno significando que se pode descrevê-lo visual e virtualmente, explicando como interage com outros objetos ao seu redor e afirmando, como este influencia seu ambiente e é ao mesmo tempo influenciado por ele.

  Inicialmente a analise começou Biologia Hoje: SÉRGIO LINHARES; FERNANDO GEWANDSZNAJDER - Biologia Hoje - Volume 3 - Ed. Ática. 2012 .

 

Tabela 02: capítulos do livro A, para análise.

 

 

T. CAPTULO

CAP

PÁG

VOL

COD

CONTEÚDO ABORDADO

1

O campo de estudo da Ecologia

14

214-218

Vol.03

A

Níveis de organização, habitat, nicho ecológico.

2

Cadeias e Teias Alimentares

15

220-231

Vol.03

Cadeias, teias, pirâmides e desequilíbrio ecológico.

3

Ciclos Biogeoquímicos

16

235-247

Vol.03

Ciclo do carbono, oxigênio e nitrogênio.

4

Biomas

20

 

Vol.03

Mata atlântica, Floresta Amazônica, cerrado...

5

Poluição

21

327-367

Vol.03

Poluição e distribuições da biodiversidade.

 

 O livro  A em seu capitulo 14, Traz como conceito que a Ecologia como sendo: “é a ciência que estuda como os seres vivos se relacionam entre si e com o meio ambiente em que vivem e quais as consequências dessa relação” bem como ainda como os seres vivos é influenciado pelos fatores ambientais.

 A conceituação da ecologia neste capítulo é dada por simplista, de forma que as áreas do silêncio estão sentenciadas a não aparecer de forma mais clara e objetiva. Dessa forma se verifica que Seguindo a hipótese Gaia, todos os seres vivos estão interligados na natureza percebemos esta afirmativa no trecho a seguir:

“O conjunto de florestas, campos, desertos e outras grandes ecossistemas formam a biosfera: conjunto de regiões do planeta em condições de sustentar a vida de modo permanente.” Fonte: (LINHARES; GEWANDSZNAJDER, 2012).

 

Tal afirmativa nos faz refletir de que o planeta é Alto - Sustentável, não havendo porque se preocupar com o desequilíbrio do mesmo, haja vista que a nave espacial Mãe Terra é capaz por si só, de se auto regular, um tanto precipitada esta afirmação, uma vez que o planeta se encontra em grande crise ambiental.

Neste itinerário que passa pelas principais rupturas epistemológicas do pensamento contemporâneo, delineia-se uma epistemologia ambiental da qual se desdobram um saber e uma racionalidade ambiental conteporânea, sobretudo como uma postura epistemológica que não cede diante da complexidade do mundo, evitando a armadilha reducionista de uma ciência em busca da unidade do saber. Sustenta, assim, a renúncia ao desejo de totalizar seu objeto (Leff, 2011).

 O capitulo não traz a interdisciplinaridade, não aborda questões éticas, conflitos e legislação e nem chamamentos para se conhecer e entender com clareza o perfil da ecologia. No entanto como mencionada no conceito introduzido no começo da unidade, de acordo com a imagem a seguir, a mesma foi digitalizada e apresentada na pesquisa em curso.

O capítulo 15: Cadeias Alimentares, Inicia fazendo um alerta a sociedade “Uma das maiores preocupações ecológicas de nossa época é a destruição da biodiversidade, isto é, da variedade de seres vivos existentes em determinado lugar ou no planeta como um todo”. (p. 220), dando continuidade o capitulo afirma  “que a matéria de um ecossistema nunca se esgota”,( p.225). Da forma como é colocado reducionista, o leitor - aluno, não ver a lógica da coisa, se o professor orientador, não colocar em prática seus conhecimentos e justificar esta frase o aprendizado não fará sentido.

 A mesma está colocada em uma forma de que o ecossistema é inesgotável, nunca morre e nunca acaba. A mesma se refere ao fluxo de energia que é repassado ao longo da cadeia. Na realidade  matéria orgânica e a energia que ficaram retidas nos autótrofos compõe o alimento disponível para os consumidores. Uma parte das substâncias ingeridas por um animal é eliminada nas fezes e na urina. Outra parte é oxidada pela respiração para a produção da energia necessária ao movimento e às outras atividades do organismo.

Esses processos se repetem em todos os níveis da cadeia alimentar. Parte da matéria e da energia do alimento não passa para o nível trófico seguinte e sai da cadeia na forma de fezes, urina, gás carbônico, água e calor. Em média, apenas 10% da energia de um nível trófico passam para o nível seguinte. Mas essa porcentagem pode variar entre 2% e 40%, dependendo das espécies da cadeia e do ecossistema em que estão.

Faz um chamamento com relação à poluição nas cadeias alimentares: “Poluição, onde há um acréscimo ao ambiente de produtos que ameaçam a saúde ou a sobrevivência de seres humanos ou de outros organismos”. (p.228)

 Percebe-se que aqui que o conteúdo traz à tona um questionamento importante com relação aos agrotóxicos, substâncias essa que se acumulam ao longo da cadeia alimentar.    A bióloga marinha Rachel Carson com o livro Primavera Silenciosa, lançado em setembro de 1962, relata a história de que qualquer indústria química de inseticidas e outros derivados sintéticos podia lançar no meio ambiente o que bem entendessem, sem testes cientificamente projetados. Essa conjectura é relevante para o fato de introduzir no aluno um pouco da problemática ambiental no que concerne a ao acumulo de DDD, um potente agrotóxico de natureza acumulativo.

 

Seguindo a legislação sobre os agrotóxicos com a lei que entrou em vigor em 2006. A convenção de Estocolmo sobre contaminantes orgânicos resistentes propõem a redução e eliminação de 12 POPS (Poluentes Orgânicos Persistentes). Considerados perigosos para o meio Ambiente e a saúde.  Dentre os proibidos ficou o DDT, de uso restrito apenas ao combate à malária, e subprodutos da indústria e da combustão de lixo orgânicos e urbanos.

 No entanto não vejo como o capítulo em sua totalidade possa sensibilizar o aluno atual, uma vez que o capítulo não dialoga com o leitor e nem mostra uma realidade local. Com relação aos desequilíbrios da cadeia, o livro cita 04 exemplos: Um na Califórnia e o outro no Atlântico Norte, Japão e Brasil.

Ex 01. Na Califórnia, as trutas comiam libélulas e estas um tipo de mosquito que ingeria um tipo de alga, os pesquisadores retiram boa parte das trutas e as libélulas aumentaram.  Os mosquitos diminuíram e as algas proliferaram e cobriram toda a superfície do oceano.

 

Ex02.  A pesca de bacalhau provocou o aumento da população de ouriços do mar, que destruíram as algas do fundo do oceano.

 

Ex 03. “Doença de Minamata” ocorrida no Japão pelo derramamento de mercúrio usado na produção de matéria prima para plásticos nas águas da baía de Minamata.

 

Ex04. Brasil, em certas regiões os garimpeiros usam o mercúrio para separa o ouro das impurezas.

 

                 “O mercúrio poderia ter sido mais explorado, uma vez que no Brasil, um exemplo local em meio a outros 03 de cunho Internacional. Não existe uma lei de proibição para o mercúrio, mas já existem discussões e propostas de leis. Monção Conama n° 85 (27 de junho de 2007). Propõe ao Ministério do Meio Ambiente a criação e implementação de uma política nacional de Mercúrio”.

Arriscaria, a dizer que nessa perspectiva, o conhecimento é adquirido com experiências, exemplos. Segundo, Hume (1976) as ideias mais simples seriam associadas e conectadas, formando ideias mais complexas, ou seja, conhecimentos mais elaborados. Este espírito investigativo deve estar no limiar no homem que busca o conhecimento. Mas não precisaremos ir tão longe, fugindo da realidade local da qual se convive em prol de uma realidade global que na maioria das vezes não se tem conhecimento pleno.

Apelo 02. O autor faz um alerta ao uso do produto: “É necessário investir em projetos de monitoramento de uso do mercúrio local, além de conscientizar garimpeiros da importância de equipamentos para evitar que o mercúrio escape ao meio” (p.229).

Como já mencionado sobre legislação, o capitulo não traz nenhuma lei de fundamentação ou proibição no intuito de alertar sobre os perigos e uso dos agrotóxicos, bem como qualquer outra lei que venha a se aplicar ao conteúdo em questão. Sendo caracterizado o capitulo em um conjunto como sendo adequado.  Ao se pensar em questionamentos ambientais, verificou-se uma maior incidência desde conteúdos em capítulos separados e específicos, contradizendo o que reza a interdisciplinaridade.

Para Fazenda, (2013), a interdisciplinaridade é uma exigência natural das ciências, no sentido de uma melhor compreensão da realidade que elas nos fornece conhecer. A relação ciência e tecnologia é muito forte nos capítulos analisados, haja vista, que a riqueza hoje é a tecnologia a serviço de tudo e de todos.

 É notório e podemos inferir que se pensar em sustentabilidade e proteção do meio em preservação e destruição, logo se pensa em uma única palavra: Tecnologia. O material didático é claro quando nos impregna com avanços tecnológicos e nos impressiona com o que a mesma possa fazer para o meio ambiente.

 Capitulo 16. Ciclos Biogeoquímicos, O autor é meio alarmista, sempre começa o capítulo com alguma tragédia, e como os demais a realidade não é local. Desta vez iremos à Groelândia e Antártida com o derretimento das calotas polares em decorrência do aquecimento global. È válida, uma vez que o que se busca e alertar a população para a destruição do planeta. Neste capitulo há uma relação extensa com a interdisciplinaridade, que embora não mencionado estar implícito que a química e a geografia fazendo parceria com a Biologia, se mostram parceiras neste, para melhor explicar os ciclos biogeoquímicos, no sentido de se entender os processos de respiração do planeta e as relações de equilíbrio do mesmo para com a humanidade. 

Conhecendo os parâmetros da racionalidade ambiental e que a manutenção da vida no planeta depende de uma relação existencial entre o sujeito- objeto a dicotomia deste é inerente à condição da ciência moderna e radicalizada pelo positivismo transformou a natureza numa realidade exterior aos sujeitos, passíveis de serem manipulados de acordo com os desejos e interesses destes.

 A concepção de natureza passível com a qual o sujeito estabeleceu relação de domínio e de exploração, o que dificilmente poderá ser articulada com a cultura. O problema ambiental é decorrência da falta de relação cognoscente da relação sujeito- objeto.

Em decorrência do ciclo do carbono o autor conceitua adequadamente o efeito estufa com exemplos claros. O aluno será capaz perfeitamente de reter as informações desejadas ao aprendizado, mas não é deixado claro, a verdadeira intenção de se saber sobre o ciclo do carbono, efeito estufa, camada de ozônio na forma do pensar e do agir racionalmente. Com relação ao efeito estufa o mesmo é conceituado e exemplificado por meio de imagem de forma adequada.

No sentido dos valores estéticos na imagem apresentada não e bastante esclarecedora, se torna confusa e simplista. A imagem não mostra uma legenda de esclarecimento do que deveria ser cada coloração apresentada.   No entanto quando se faz comparações a uma estufa de vidro, haveria a necessidade de um exemplo, ou imagem mais conclusiva, uma vez que boa parte da população não sabe, não viu e talvez nunca ouvir falar em estufa: “Algo semelhante acontece em uma estufa de vidro, na qual se cultiva plantas”. ( p.237).  A pertinência do exemplo para se exemplificar o problema seria bem mais casada para preservar uma lógica mais concreta no desenvolver do aprendizado do aluno.

 A cerca do aquecimento global o autor coloca o gás carbônico, como sendo o principal vilão do Aquecimento, e enfatiza os países produtores desse gás, o que se torna relevante conhecer qual a cota de cada país na transmissão e contribuição para o aquecimento global no planeta. O autor ainda faz relatos do protocolo de Kyoto. O Protocolo de Kyoto é um instrumento internacional, ratificado em 15 de março de 1998, que visa reduzir as emissões de gases poluentes. Estes, são responsáveis pelo efeito estufa e o aquecimento global. O Protocolo de Kyoto entrou oficialmente em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005.

Neste constructo, há a discussão de que “os países pobres lembram que os ricos, mais industrializados, são em geral os maiores responsáveis pelo o aquecimento global, pois consome proporcionalmente ao tamanho de sua população, mais combustíveis e energia”. P. 239

Nesse sentido o autor da obra faz apelos importantes à situação da emissão de gases na atmosfera:

 Apelo 03 “a situação é tão grave, que mesmos os países em desenvolvimento devem adotar as medidas para controlar a emissão de gases na atmosfera e que os países ricos devem investir em projetos que ajudem aos países pobres”.

Apelo 04. “O clima do semiárido pode passar a árido e a falta da água em regiões já secas como o sertão nordestino e parte da África afetará milhos de pessoas”.

Faz referência a tecnologia quando menciona “a necessidade de equipamentos que queime menos gás carbônico” p.239.  Mas não menciona uma legislação pertinente de proibição para a emissão desses gases. “Novas tecnologias estão sendo pesquisadas para remover e armazenar o gás carbônico eliminado pelas indústrias”. P. 240.

Não podemos deixar de passar despercebido que a educação ambiental caminha por caminhos tortuosos, uma vez que quem poderá usar álcool se o preço exorbitante do consumo da gasolina seria merecedor, ao aumento do consumismo pelo álcool, no entanto o rendimento do motor, não deixa a população fazer a escolha, dessa forma caberia uma serie de políticas públicas que pleitear-se uma alternativa viável e econômica para a situação. No enfoque ao uso de ônibus coletivos, existira-se ainda a necessidade de políticas voltadas ao aprimoramento do meio de transporte, público, barato e ainda com qualidade.

             Dessa forma se observa no autor trechos que a que aqui, chamo de reflexões diagnósticas e reflexões prognosticas. Nas reflexões diagnósticas a temática é baseada nos acontecimentos dos fatos presentes com base nas informações e em dados colocados no texto.  Na situação de reflexão prognóstica observou-se os fatos baseados no futuro, na causa eminente do acontecimento dos fatos, o que por meio dos acontecimentos prevê-se o futuro.

              A contagem percentual dos trechos de reflexões diagnósticos e reflexões prognósticos passam pelo processo de contagem estatística. Mostrando para o momento exemplos destes trechos:

 

Livro

Reflexão diagnóstica(exemplo)

Reflexão prognóstica(exemplo)

A

“O efeito estufa mantem a temperatura da terra, sem ele a temperatura seria em torno de -18°C”. É um fenômeno natural.

“Necessidade de redução do gás metano nos aterros, para garantir a vida a vidas futuras”.

“O aquecimento global traz consequências ambientais, econômica e sociais para o futuro da humanidade.

 

 O autor evidência a importância da energia solar: Mas que impactos são apresentados, na situação de energia eólica, por exemplo: podemos elencar a poluição sonora e ainda a morte de várias aves migratórias, que por ventura baterão nas hélices dos cata-ventos. São situações que tem que ser posta e os impactos advindos devem ser evidenciados para uma situação clara do processo de incorporação ambiental no aprendizado do aluno. É interessante que o autor se preocupa com a Educação Ambiental, no sentido de  apontar soluções  e vale apena ressaltar: “Além de medidas tomadas pelo governo  em empresas, cada um de nós podemos colaborar para  solucionar o problema: diminuindo o consumo de energia, evitando o desperdício de água  e usando lâmpadas e aparelhos com consumo  menor ou mais eficiente; utilizando, sempre que possível, transporte coletivo; usando carro a álcool; mantendo motores bem regulares; reduzindo o volume de lixo, reciclando e reaproveitando os matérias.

Os capítulos nos arremetem a pensar em uma tecnologia voltada para um poderio econômico desenvolvido e economicamente (in) sustentável. O processo tecnológico é inevitável e a destruição também. Podemos observa em um trecho um chamamento, na forma de alerta no cap.21, v.03, como possível solução: “Planejamento nas instalações e fábricas de modo a evitar suas proximidades com os centros urbanos” (LINHARES; GEWANDSZNAJDER, 2012); e “Plantar áreas verdes em centros urbanos, amenizaria a poluição, pois os vegetais funcionam como filtros antipoluentes (LINHARES; GEWANDSZNAJDER, 2012).

A tecnologia avança e os problemas acompanham. Daí o livro do autor traz umas séries soluções que jugar serem pertinentes para a resolução da problemática Ambiental, de forma reducionistas e simplistas, é como se as mesmas por si só, fossem resolver o problema em questão. O progresso tecnológico é essencialmente econômico e tecnicista.

De certa forma as questões ambientais voltadas para o campo da Educação Ambiental (EA), se denota uma separação desses conhecimentos, devendo-se inicialmente permear o corpo disciplinar e deixar o aspecto paradigmático de lado em relevância aos questionamentos ambientais, nos livros didáticos. Observa-se capítulos onde a interdisciplinaridade e posta de forma inusitada e conteudista, não sendo deixada clara a importância e a interação das diferentes disciplinas dentro dos capítulos.

 

           

É preciso aumentar a fiscalização para evitar a derrubada de arvores em áreas de proteção ambiental. A destruição da floresta causam inúmeros prejuízos a humanidade, fazendo referência a preservação de outras culturas, como sendo obrigação moral e social” (LINHARES; GEWANDSZNAJDER, 2012).

 

 A sustentabilidade se denota uma maior preocupação. Mas como ser Sustentável em um mundo tecnológico? Correria o risco de dizer que em alguns capítulos a sustentabilidade e proposta sem sucesso, pois ser sustentável. O natural está a serviço do homem e um relacionamento mais afetivo com a natureza é urgente, este deixará aflorar a racionalidade, à solução para a relação homem natureza.

O autor faz um chamamento para a sociedade, no sentido da poluição e afirma que: “90% do lixo encontrado nos oceanos é formado por materiais plásticos”, a mensagem faz ligação com o lixo urbano. A ética aqui, é superficial. Não quer saber a origem deste material, quem os produziu, quem são seus verdadeiros donos, como eles chegaram, e o que eles provocam, essas menções não são postas em consonância com a imagem, haja visto uma incoerência no texto para com a imagem visualizada. O autor menciona o oceano no entanto a imagem apontada são Igarapés, no Amazonas.

 

CONCLUSÕES

              A pesquisa se encontra ainda em análise, mas já se percebe o caminho que as questões ambientais seguem. Dentro das obras (capítulos em analise), já se observa um norteamento a priori das questões ambientes presente, ausentes, abrangente ou inexpressiva. De forma parcial, os resultados ainda se encontram em construção, mas observa-se ao longo da pesquisa a pequena quantidade de conteúdos ambientais dentro das coleções didáticas, analisada, verificamos que os capítulos selecionados, aparecem muito mais nos volumes 03 das várias obras da amostra. O livro Sérgio Linhares e Fernando Gerwandsznajder, o carro chefe do estado, no que concerne a cidade de Campo Maior-PI, foi o livro escolhido, no entanto o conteúdo ambiental só aparece no seu volume 03, faltando nos volumes 01 e 02. Se a educação ambiental e as questões ambientais devem estar presentes em todos os seguimentos, porque não aparece conteúdo ambiental em toda coleção didática? A pesquisa em segue continuidade, aprofundando a análise, com a criação de categorias e analisando as outras obras, mencionadas no início do trabalho.  A etapa de analise especificamente de seus conteúdos ainda está em processo de estudos, não se tendo dados mais relevantes a serem postos aqui.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

BARDIN. L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2011.

CARVALHO, I. C. M. de.  A invenção ecológica: narrativas e trajetórias da educaçãoambiental no Brasil. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2013

CHOPPIN, Alain. História dos livros e das edições didáticas: sobre o estado da arte. Educação & Pesquisa. São Paulo, 2004. v. 30, n. 3, p. 549-566, set/dez

n.69, p. 03-09, jan/mar 1996.

HUMER, David. Investigação acerca do entendimento humano. Tradução de A. Aiex. São Paulo: Nova cultural,1998.

LEFF. E.. Epistemologia Ambiental. Ed. Cortez, São Paulo, 2011.

________As aventuras da epistemologia ambiental: da articulação das ciências ao dialogo dos saberes. Cortez,São Paulo, 2012.

MORAES, R. Análise de Conteúdo: limites e possibilidades. In: ENGERS, M.E.A. (Org). Paradigmas e metodologias de pesquisa em educaçãoPorto Alegre, EDIPUCRS, 2011.

Ilustrações: Silvana Santos