Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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12/03/2015 (Nº 51) ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

 

Cleber Assis dos Santos

Especialista em Agriculturas Amazônicas e Desenvolvimento Agroambiental pela Universidade Federal do Pará – cleber_ufpa@yahoo.com.br

 

Romero Thiago Sobrinho Wanzeler

Graduando em Meteorologia pela Universidade Federal do Pará – romero-thiago@hotmail.com

 

Layrson de Jesus Menezes Gonçalves

Graduando em Meteorologia pela Universidade Federal do Pará – layrsonmenezes@hotmail.com

 

Monique Helen Cravo Soares Farias

Mestranda do Curso de Ciências Ambientais da Universidade do Estado do Pará – adm.moniquefarias@gmail.com

 

Edivaldo Afonso Oliveira Serrão

Graduando em Meteorologia pela Universidade Federal do Pará – oliveiraserrao@gmail.com

 

 

RESUMO

 

Os poluentes do ar não prejudicar somente o meio ambiente local ou regional, eles também podem causar danos em uma escala global. O aumento das concentrações de gases de efeito estufa, resultado de atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis, têm impulsionado as temperaturas globais. O objetivo deste trabalho é expor algumas considerações sobre poluição atmosférica no planeta, suas consequências e maneiras de mitigação. As crianças e os idosos são os dois grupos etários que têm se mostrado mais susceptíveis aos efeitos da poluição atmosférica. Muitos estudos mostram uma associação positiva entre mortalidade e morbidade por problemas respiratórios em crianças. A poluição do ar e a exposição prolongada aos seus altos níveis interfere em todos os ecossistemas causando modificações em seu clima, solo, vegetação e outros fatores importantes para a vida. Medidas já estão sendo tomadas pelas autoridades públicas em diversos países, visando diminuir as tensões causadas pela poluição, havendo grande necessidade de que eles venham a ser cumpridos, para que realmente haja uma redução destes impactos.

 

 

1.    INTRODUÇÃO

 

Nos últimos 70 anos, muito tem se falado e visto acerca de acontecimentos desastrosos decorrentes do desordenado avanço tecnológico, que ocorreram sem avaliações sobre seus possíveis impactos sobre o meio ambiente e prováveis danos à saúde. Com isso, o ar (indispensável para a vida na Terra) tem sido um dos elementos mais agredidos pelo homem, e apesar da sua abundância e invisibilidade, tem se alterado junto com o progresso da humanidade.

A poluição atmosférica (ou do ar) pode ser definida como a introdução na atmosfera de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades dessa atmosfera, afetando, ou podendo afetar a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com essa atmosfera, ou mesmo que venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies minerais que tenham contato com ela (NETO apud. PORTUGAL, 2008).

Segundo o CONAMA (1990), entende-se como poluente atmosférico qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos e que torne ou possa tornar o ar:

•          Impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde;

•          Inconveniente ao bem estar público;

•          Danoso aos materiais, à fauna e flora;

•          Prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.

Atualmente, cidades, zonas rurais, parques nacionais e etc., são atormentados pelo ar poluído. Poluentes criados pela queima de combustíveis fósseis e florestas ou por grandes industrias, elevam cada vez mais a poluição atmosférica no nosso planeta, resultando em péssimas condições de visibilidade, comprometendo o meio ambiente e a saúde humana (MALUF & ROSA, 2011).

Segundo Desonie (2007), alguns poluentes combinam com a água na atmosfera podem criar ácidos que caem como chuva, se a acidez for de um pH (potencial hidrogeniônico) menor que 5,6, diz-se que esta chuva é ácida (VASCONCELOS, 2004). Esta chuva ácida degrada as florestas, a água doce e objetos culturais.

Em décadas recentes, algumas áreas urbanas experimentaram aumentos de temperatura devido ao calor residual de máquinas modernas e da maneira que outras superfícies artificiais de concreto intensificam os efeitos da energia da radiação (CARVALHO, 2006).

Os poluentes do ar não prejudicar somente o meio ambiente local ou regional, eles também podem causar danos em uma escala global. Os produtos químicos produzidos pelo homem prejudicaram a camada de ozônio, que protege o planeta da radiação solar ultra violeta (SANTOS, 2007). Embora a utilização destes produtos químicos está paulatinamente sendo eliminada, seus efeitos destrutivos vão durar muitas décadas.

O aumento das concentrações de gases de efeito estufa, resultado de atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis, têm impulsionado as temperaturas globais (GELLER et al. 2003). Isso já trouxe uma aumento do nível do mar, pois provoca o derretimento de geleiras. Muitas outras alterações no ambiente são inevitáveis ​​se as temperaturas continuarem subindo. Os esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa têm tido um sucesso limitado até agora, mas o mundo está se tornando cada vez mais conscientes da necessidade de encontrar soluções.

Diante do exposto, o objetivo deste trabalho é expor algumas considerações sobre a poluição atmosférica no planeta, suas consequências e maneiras de mitigação.

 

 

 

2.    Composição da atmosfera

 

Nitrogênio (N2) e oxigênio (O2) constituem 99% dos gases encontrados no atmosfera. Embora outros componentes compreender apenas o restante 1%, alguns são extremamente importantes. A tabela abaixo é uma lista dos gases atmosféricos e suas concentrações.

 

Tabela 1. Concentração de Gases da Atmosfera.

GÁS

SÍMBOLO

CONCENTRAÇÃO (%)

Nitrogênio

N2

78,08

Oxigênio

O2

20,95

Argônio

Ar

0,93

Neônio

Ne

0,0018

Hélio

He

0,0005

Hidrogênio

H

0,00006

Xenônio

Xe

0,0000009

Vapor d’ Água

H2O

0,4 na troposfera < 4

Dióxido de Carbono

CO2

0,036

Metano

CH4

0,00017

Óxidos de Nitrogênio

N2O

0,00003

Ozônio

O3

0,000004

Material Particulado (poeira e fuligem)

 

0,000001

Clorofluorcarbono (CFCs)

 

0,00000002

Fonte: Adaptado de Desonie (2007).

 

Muitos gases estão em equilíbrio na atmosfera; isto é, a quantidade que entra é igual à quantidade que sai. Nitrogênio, o gás atmosférico mais abundante, está em equilíbrio. Este gás é introduzido pela decomposição de plantas e animais e é emitido pela atividade de bactérias no solo (DESONIE, 2007).

 

3.    Poluição atmosférica nos centros urbanos

 

Segundo Olmo & Pereira (2011), a poluição do ar enquanto mal que assola os centros urbanos se equipara ao crescimento desordenado e avassalador de verdadeiras células tumorais, que alimentada pelo próprio homem o coloca como seu principal alvo a destruir. Nos grandes centros urbanos hoje nos deparamos com o crescimento da frota veicular, ainda inapropriada em termos de emissão de poluentes atmosféricos. O crescimento, podemos dizer desordenado, das fontes móveis vem propiciando a incapacidade do ser humano e sua morte prematura.

Para Braga (2003), desde a descoberta do fogo o homem tem contribuído inconscientemente para a degradação da qualidade do ar, desde então, esse ato vem crescendo proporcionalmente ao desenvolvimento das tecnologias e inovações.

A poluição do ar tem sido, desde a primeira metade do século XX, um grave problema nos centros urbanos industrializados, com a presença cada vez maior dos veículos motorizados, que vieram a somar com as indústrias, como fontes poluidoras. Episódios de poluição excessiva causaram aumento do número de mortes em algumas cidades da Europa e Estados Unidos (AMARAL & PIUBELI, 2003).

 

4.    Efeitos dos poluentes na saúde humana

 

O ar puro é essencial para a vida e boa saúde. Vários poluentes são produzidos pela queima de combustíveis fósseis são emitidos diretamente na atmosfera: o monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, óxidos de enxofre e hidrocarbonetos. Além disso, partículas totais em suspensão, que constantemente são introduzir na atmosfera a partir das atividades antrópicas (por processos industriais e por veículos a motor) contribuem para a poluição do ar (CASPER, 2010).

Ainda, segundo Casper (2010), os poluentes do ar podem causar sérios problemas de saúde, incluindo a asma, bronquite, pneumonia, diminuição da resistência às infecções respiratórias, e até mesmo a morte prematura. A tabela abaixo evidencia de maneira clara alguns dos efeitos adversos da poluição atmosférica na saúde humana:

 

Tabela 1: Efeitos na saúde de poluentes atmosféricos ambientais

Poluentes

População de risco

Efeitos

Ozônio

Adultos e crianças saudáveis, atletas e trabalhadores ao ar livre, asmáticos.

Decréscimo de função pulmonar, aumento de reatividade das vias aéreas, inflamação pulmonar

Dióxido de nitrogênio

Adultos saudáveis, asmáticos, crianças.

Decréscimo da capacidade para exercício, aumento das hospitalizações.

Dióxido de enxofre

Adultos saudáveis, pacientes com doença pulmonar crônica, asmáticos.

Aumento da reatividade das vias aéreas, diminuição da função pulmonar, aumento das infecções respiratórias.

Vapores ácidos

Adultos saudáveis, crianças, asmáticos.

Aumento dos sintomas respiratórios, aumento da mortalidade, aumento das hospitalizações, decréscimo da função pulmonar.

Partículas

Crianças, pacientes com doença pulmonar crônica ou cardiopatia e asmáticos.

Alteração da função ciliar de remoção, aumento das infecções respiratórias, decréscimo da função pulmonar, aumento das hospitalizações.

Fonte: Adaptado de Robbins & Cotran (2005).

            As crianças e os idosos são os dois grupos etários que têm se mostrado mais susceptíveis aos efeitos da poluição atmosférica. Muitos estudos mostram uma associação positiva entre mortalidade e morbidade por problemas respiratórios em crianças (BRAGA et al., 1999). De acordo com Braga et al., (1999), entre os idosos, a poluição atmosférica tem sido associada a aumentos de morbidade (internações) e de mortalidade (SALDIVA et al. 1995) tanto por doenças respiratórias quanto por doenças cardiovasculares.

 

 

5.    A poluição do ar associada aos fatores meteorológicos

 

A meteorologia tem um papel fundamental em relação à qualidade do ar. Moreira et al. (2008), afirma que na verdade são os eventos meteorológicos que guiam a dispersão de poluentes e a sua deposição no solo, uma vez que estão imersos na atmosfera. Estudos mostraram que as condições meteorológicas também afetam a concentração de partículas em suspensão no ar.

Uma dessas condições vem a ser a pressão atmosférica, pois normalmente, devido ao decréscimo de pressão com a altura, as parcelas de ar situadas a altitudes maiores encontram menor pressão, se expandem, e portanto, se resfriam (curva adiabática seca). Os fenômenos que influenciam a dispersão dos poluentes do ar atuam na baixa troposfera, entre 0 e 2 km; são estes que podem causar danos imediatos à saúde humana (SALES, 1978).

Outra questão importante é a chamada “inversão térmica”. Nos meses de inverno, sob condições de ventos calmos ou ausência de ventos e céu claro, ocorre perda de calor por radiação durante a noite, e o ar em contato com o solo se resfria e se torna mais denso do que a camada de ar imediatamente acima. Esse aumento da camada fria aprisiona os gases e fumaças poluídos na interface de uma camada quente e outra fria. A situação normal (queda da temperatura do ar com o aumento de altitude) é assim revertida, o ar frio ficando abaixo de uma "tampa" de ar quente e poluído, o que gera o fenômeno da dita inversão térmica, que surge acompanhada de camadas de denso nevoeiro a baixa altitude (HOLLAND et al., 1979).

Também a umidade relativa do ar e a luz solar interferem nas reações químicas que envolvem os poluentes. Assim, o dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio, emitidos sob a forma de gases, podem ser convertidos, respectivamente, em sulfates ou nitratos, aumentando a carga total de partículas em suspensão.

 

 

 

 

6.    Padrão de qualidade do ar (PQA)

 

Os padrões de qualidade do ar exercem um papel essencial na gestão da qualidade do ar, pois se constituem no referencial básico para a implantação de instrumentos que auxiliem na disponibilização de informações relacionadas à situação da qualidade do ar (dados oriundos do monitoramento da qualidade do ar), bem como às emissões de poluentes atmosféricos por tipologia de fontes poluidoras (dados oriundos dos inventários), permitindo à sociedade acompanhar e participar diretamente da gestão da qualidade do ar, conforme ilustrado na Figura 1.

 


Figura 1 - Padrões de qualidade do ar no sistema de gestão da qualidade do ar Fonte: National Research Council (2004).

 

Dada a relevância dos padrões como elemento norteador dos demais instrumentos da gestão da qualidade do ar, é importante que os mesmos estejam em consonância com o conhecimento científico a respeito dos riscos e impactos da poluição atmosférica sobre a saúde humana e o meio ambiente, requerendo que sejam periodicamente atualizados (SANTANA et al., 2012).

 

 

7.    Efeito dos poluentes atmosféricos na Amazônia

 

Durante a estação seca na região Amazônica, compreendida entre os meses de julho a outubro ocorrem, em grande quantidade, queimadas antropogênicas em áreas de Cerrado e de Floresta Tropical (COUTINHO et al. 2002).

De acordo com Freitas et al. (2005), as emissões de queimadas possuem vários efeitos importantes no equilíbrio climático e biogeoquímico. Além do CO2, as emissões de metano (CH4) e NOx, também contribuem para aumentar o efeito estufa na atmosfera. O balanço de radiação e o ciclo hidrológico também podem ser afetados indiretamente pelas emissões de queimadas, via alterações na microfísica e na dinâmica de formação de nuvens (KAUFMAN, 1995).

Segundo Artaxo et al. (2014), em uma atmosfera limpa, sem fumaça, as nuvens tendem a ter chuva mais cedo e mais branda do que em atmosferas poluídas. Nestas, a tendência é que as nuvens demorem mais para chover e, ao fazê-lo, serem mais violentas com ventanias e descargas elétricas mais abundantes. Tanto o sombreamento provocado pela fumaça como a alteração interna das nuvens, devidas aos aerossóis, têm a capacidade de alterar a quantidade de chuva.

 

 

8.    Considerações finais

 

A poluição do ar e a exposição prolongada aos seus altos níveis interfere em todos os ecossistemas causando modificações em seu clima, solo, vegetação e outros fatores importantes para a vida. No âmbito da saúde, promove alterações inflamatórias das vias aéreas em animais de experimentação e seres humanos, com prejuízo dos mecanismos de defesa dos pulmões contra microorganismos. Medidas já estão sendo tomadas pelas autoridades públicas em diversos países, visando diminuir as tensões causadas pela poluição, havendo grande necessidade de que eles venham a ser cumpridos, para que realmente haja uma redução destes impactos.

 

 

9.    Referências bibliográficas

 

CARVALHO, V. (2006), Contributos bioclimáticos para o planeamento urbano sustentável: medidas de mitigação e de adaptação enquanto resposta às alterações climáticas, Dissertação de Mestrado em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano apresentada à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto

DESONIE, D. Atmosphere: air pollution and its effects. New York: Chelsea, 2007.

 

GELLER, H. S.; BARBOSA, M. V.; SCHULER, M. E. Revolução energética: políticos para um futuro sustentável. Relume Dumará, 2003.

 

MALUF, R. S. ; ROSA, TERESA S. . Mudanças climáticas, desigualdades sociais e populações vulneráveis no Brasil: construindo capacidades. 2011.

 

SANTOS, E. T. A. Educação Ambiental Na Escola: Conscientização Da Necessidade De Proteção Da Camada De Ozônio. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria-RS, 2007.

 

VASCOCELOS, N. M. S. Química da atmosfera. Fortaleza: Demócrito Rocha, 2004.128p.

 

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OLMO, N. R. S.; PEREIRA, L. A. A. Poluição atmosférica e exposição humana: a epidemiologia influenciando as políticas públicas. InterfacEHS (Ed. português), São Paulo, p. 26 - 35, 01 ago. 2011.

 

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AMARAL, D. M.; PIUBELI, F. A. A Poluição Atmosférica Interferindo na Qualidade de Vida da Sociedade. In: X SIMPEP - Simpósio de Engenharia de Produção, 2003, Bauru. Anais do X SIMPEP - Simpósio de Engenharia de Produção. Bauru, 2003. v. 01. p. 01-10.

 

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Ilustrações: Silvana Santos