Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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12/03/2015 (Nº 51) ABUNDÂNCIA E DISTRIBUIÇÃO SAZONAL DE QUATRO ESPÉCIES DE PEIXES, NO AÇUDE BOQUEIRÃO DO CAIS, CUITÉ, PARAÍBA, BRASIL
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ABUNDÂNCIA E DISTRIBUIÇÃO SAZONAL DE QUATRO ESPÉCIES DE PEIXES, NO AÇUDE BOQUEIRÃO DO CAIS, CUITÉ, PARAÍBA, BRASIL

 

Whelistainy de Lima Galvão1, Jean Carlos Dantas de Oliveira2, Ana Paula Moisés de Sousa3, Marisa de Oliveira Apolinário4

 

1Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Campina Grande/Centro de Educação e Saúde, Unidade Acadêmica de Educação, Olho D’água da Bica, s/n, Cuité, PB, 58175-000. whelistainygalvão@yahoo.com.br

2Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, Mossoró, RN. jeancarlosdo@hotmail.com

3Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais e Biotecnologia pela Universidade Federal de Campina Grande/Centro de Educação e Saúde, Olho D’água da Bica, s/n, Cuité, PB, 58175-000.anapaulinha_15_6@hotmail.com

4Professora Adjunta da Universidade Federal de Campina Grande/Centro de Educação e Saúde, Unidade Acadêmica de Educação, Olho D’água da Bica, s/n, Cuité, PB, 58175-000. marisapoli@yahoo.com.br

 

Resumo

 

Objetivou- se com o presente estudo, analisar a abundância, distribuição sazonal e a constância de quatro espécies de peixes, presentes no açude Boqueirão do Cais, Cuité, PB. As coletas dos espécimes foram realizadas mensalmente no período de outubro, novembro e dezembro de 2011 e janeiro, fevereiro e março de 2012. Para captura dos exemplares utilizou-se redes de espera (malhas de 20, 25, 30, 35 e 40 mm) entre nós adjacentes, sendo as mesmas expostas próximas as margens, ficando armadas por 12 horas. Foi coletado um total de 127 indivíduos. Quanto à abundância e a distribuição sazonal das espécies observou-se uma variação temporal, no entanto, todas as quatro espécies foram registradas constantemente, ao longo de todo o período amostral.

 

Palavras-chave: Peixes. Semiárido. Açude Boqueirão do Cais.

 

1.    INTRODUÇÃO

 

Nas regiões semiáridas do nordeste brasileiro, as grandes variações de seus recursos hídricos, os baixos índices pluviométricos, bem como a elevada taxa de evaporação exercem importante papel na organização e funcionalidade dos ecossistemas aquáticos, onde as espécies presentes desenvolvem estratégias de sobrevivência, que acarretam em competições intra e interespecífica, bem como, alterações na estrutura das comunidades e na disponibilidade de recursos naturais (MONTENEGRO, 2007).

Como forma de minimizar os impactos socioeconômicos causados pela seca, os estados da região nordeste, usam-se estocar a água superficial em reservatórios construídos pelo homem, os chamados açudes. No entanto, esses corpos hídricos por serem ecossistemas artificiais, modificam diferentes aspectos de uma bacia hidrográfica, alterando desde os parâmetros físicos e químicos da água até a estrutura das comunidades de peixes (SMITH; PETRERE JÚNIOR, 2001).

Segundo Rosa et al. (2005), a ictiofauna da Caatinga inclui representantes de diferentes grupos neotropicais típicos, mas que com exceção dos peixes da família Rivulidae, apresenta-se bem menos diversificada quando comparada à de outros ambientes brasileiros. Nessas regiões, estudos relacionados com a ictiofauna vêm sendo desenvolvidos, visando, principalmente, subsidiar a exploração comercial e/ou criação de espécies de peixes para o repovoamento de reservatórios (RODRIGUES, 1987).

No estado da Paraíba, especificamente, vários estudos vêm sendo desenvolvidos em diversos ecossistemas, conforme demonstram os trabalhos realizados por Torelli et al. (2004), Siqueira et al. (2003), Cardoso et al. (2005), Marinho et al. (2005), Chaves (2004), Montenegro et al. (2007), Silva et al. (2005), dentre outros. Contudo, poucos trabalhos priorizaram a estrutura e dinâmica da assembleia de peixes em um dado ambiente.

Os estoques pesqueiros representam para ohomem uma importante fonte alimentar, sendo assim, de grande relevância garantir e prolongar a exploração deste recurso, que vem sendo progressivamentecomprometido por ações antrópicas (Marques et al., 2001).Frente aos distúrbios que os ambientes aquáticos vêm sofrendonas últimas décadas e os consequentes impactos causados sobre a ictiofauna, é cada vez mais relevante o entendimento da biologia e ecologia de peixes nestes ecossistemas (FERREIRA, 2004).

Dentro desse contexto, objetivou-se com a presente proposta, analisar a abundância, distribuição sazonal e a constância das espécies: Leporinus piau, Hoplias malabaricus, Steindachnerina notonota, Geophagus brasiliensis, Oreochromis niloticus, presentes na assembleia de peixes do açude Boqueirão do Cais, Cuité, PB.

A proposta justifica- se, pela escassez de trabalhos que abordem esta perspectiva, além da importância econômica das referidas espécies para a região, através da exploração comercial, uma vez que é fonte importante na dieta alimentar da população local.

 

2.    MATERIAIS E MÉTODOS

 

2.1.        Área de estudo

 

Geograficamente, o município de Cuité está inserido na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, com altitude variando entre 650 a 1.000 m. A região apresenta clima quente e seco, mas devido a sua altitude a temperatura é amena oscilante entre 17° e 28°C, com pequena amplitude térmica, cerca de 3°C (COSTA, 2009).

O índice pluviométrico anual da região é de 916,30 mm e a média mensal é de 76,35 mm, caracterizado pela estação chuvosa, entre os meses de fevereiro a maio, existindo escassez de água, com a estiagem prolongada, que promove grande evaporação e considerável redução do volume d’água, interferindo significativamente na hidrologia desta região (COSTA, 2009).

O Açude Boqueirão do Cais (Figura 1), local do estudo, está inserido na Bacia Hidrográfica do Rio Jacu, apresentando uma bacia de captação, cujo volume máximo para acumulação de água é de 12.367.300 m³. Este corpo d’água foi inaugurado no ano de 1985, para atender as necessidades da população que necessitava de um reservatório para sanar os problemas de falta d'água na região (BELMINO, 2010).

 

Figura 1. Açude Boqueirão do Cais, Cuité, PB, local de coleta do presente estudo.

 

2.2.        Atividades de campo

 

As coletas foram realizadas mensalmente no período de outubro, novembro e dezembro de 2011 e janeiro, fevereiro e março de 2012. Para captura dos espécimes utilizou-se os seguintes apetrechos: redes de espera com malhas de 20, 25, 30, 35 e 40 mm entre nós adjacentes, sendo as mesmas expostas próximas às margens, ficando armadas por 12 horas. Os espécimes coletados foram acondicionados em caixas térmicas contendo gelo e transportados até o Laboratório de Estudos de Peixes e Aquicultura (LAPEAq) do Centro de Educação e Saúde (CES/UFCG).

 

2.3.        Procedimento em laboratório

 

No LAPEAq, os espécimes triado e identificado até o nível taxonômico de espécie por meio de literatura segundo ROSA et al. (2005),e com a colaboração de especialistas da área. Posteriormente, os exemplares foram fixados em solução de formalina a 10%, e alguns representantes das espécies identificadas foram disponibilizados para o registro na Coleção Zoológica do CES/UFCG.

 

2.4.        Análise dos dados

 

2.4.1.   Abundância e distribuição sazonal da ictiofauna

 

A abundância da ictiofauna foi determinada de acordo com o número total de indivíduos capturados por espécie e por coleta. Para avaliar a distribuição sazonal das espécies, foram obtidas as frequências de ocorrência (Fo), que expressa o número de captura de indivíduos por espécie, em relação ao total de indivíduos coletados. Sendo apresentados os valores percentuais.

 

2.4.2.   Constância das espécies

 

A fim de estabelecer constância das espécies no açude Boqueirão do Cais, durante o período estudado, aplicou-se o Índice de Constância (C) (DAJOZ, 1973) que é utilizado para a determinação das espécies residentes e migrantes, através da fórmula:

 

C = (p/P100

Onde:

C = é o valor de Constância de cada espécie

p = é o numero de coletas contendo a espécie estudada

P = é o numero total de coletas efetuadas

 

No qual, uma espécie foi considerada constante quando apresentou o índice de Constância (C) > 50%, entre 25 e 50% acessórias e quando (C) < 25 % foram consideradas acidentais.

 

3.    RESULTADOS

 

Taxonomicamente, as espécies de peixes estudas representam 4 táxons específicos, compreendendo duas ordens e três famílias (Tabela 1).

 


Ordem

Família

Espécie

Nome Vulgar

Characiformes

Anastomidae

Leporinus piau

(Fowler, 1941)

Piau

 

Curimatidae

Steindachnerina notonota

(Miranda-Ribeiro, 1937)

Sambarú ou Saguiro

Perciformes

Cichlidae

Geophagus brasiliensis

(Quoy; Gaimard, 1824)

Acará

 

 

Oreochromis niloticus

(Linnaeus 1758)

Tilápia

2

3

4

4

Tabela 1. Taxonomia das quatro espécies de peixes estudadas no Açude Boqueirão do Cais, Cuité, PB.

Figura 2. Quatro espécies de peixes estudadas no Açude Boqueirão do Cais, Cuité, PB. A. Leporinus cf. piau. B. Steindachnerina notonota. C.Geophagus brasiliensis. D. Oreochromis niloticus.

Fonte. Acervo dos autores.

 

Ao longo de todo período amostral do estudo, foi coletado um total de 127 indivíduos (Tabela 2). Levando em consideração o tamanho do reservatório, a quantidade de exemplares capturados foi baixa, sendo um reflexo do grau de antropização do corpo hídrico e da exploração desacerbada que ocorre sobre as referidas espécies.

Em termos de abundância por espécie, Geophagus brasiliensisfoi predominante, seguido por Steindachnerina notonota. Ambas com maiores valores de captura para os meses de janeiro, fevereiro e março de 2012, assim como, Oreochromis niloticus que também apresentou maior abundância para esse período. Ao contrário, ocorreu com Leporinus piau, uma vez, que sua maior abundância foi registrada para os meses de outubro, novembro e dezembro de 2011 (Tabela 2).


 


 

 

2011

 

 

2012

 

 

Espécies

Outubro

Novembro

Dezembro

Janeiro

Fevereiro

Março

Total

Leporinus cf. piau

1

3

6

4

2

3

19

Steindachnerinanotonota

0

9

6

11

8

2

36

Oreochromis niloticus

2

7

1

3

2

6

21

Geophagus brasiliensis

8

0

14

7

10

12

51

Total de Indivíduos

11

19

27

25

22

23

127

Tabela 2. Abundância de indivíduos das quatro espécies de peixes estudadas no Açude Boqueirão do Cais, Cuité, PB.

 

Ao considerar a frequência de ocorrência das espécies (Figura 3), esta também variou sazonalmente, ocorrendo um aumento no número de indivíduos capturados nos meses considerados chuvosos (janeiro, fevereiro e março de 2012). G. brasiliensis, S. notonota foram às espécies que apresentaram as maiores frequência de ocorrência, respectivamente. No entanto, observou-se a maior ocorrência de G. brasiliensis, no mês de dezembro de 2011 e S. notonota, em janeiro de 2012.

 

Figura 3. Frequência de ocorrência das quatro espécies de peixes, analisadas no Açude Boqueirão do Cais, Cuité, PB, durante o período amostral.

 

As variações observadas, tanto na abundância quanto na distribuição sazonal das espécies nas diferentes estações, possivelmente estão associadas ao uso dosdiferentes recursos alimentares, que permite a coexistência das mesmas, além das variações de pluviosidade impostas pela região.

Essas quatro espécies foram capturadas por Marinho et al. (2005), analisando a diversidade da ictiofauna do açude Taperoá II em 2002 e 2003. Estes reportam que a composição desses peixes no referido açude altera-se provavelmente respondendo a variação dos índices pluviométricos da região.

Agostinho et al. (2003) têm sugerido que a divisão de recursos naturais entre as espécies coexistentes é um dos processos responsáveis pela estrutura das populações e, consequentemente, das comunidades. Da mesma forma, o transporte e deposição de sedimentos carreados pelas chuvas para dentro do ambiente represado, estão altamente relacionados com a produção primária, sendo um dos fatores mais importantes na determinação de categorias tróficas (Hahn et al., 1998).

As condições ambientais também exercem influência na estrutura trófica da assembleia de peixes. Habitats diferentes contam com diferentes condições abióticas e de oferta de alimento, proporcionando variações na dieta dos peixes em escala espacial e temporal (Abelha et al., 2001). Outro fator importante que pode exercer influência na estrutura trófica é a sazonalidade de características físicas e químicas do ambiente, a qual pode causar variação temporal nos recursos e consequentemente na alimentação dos peixes, afetando sua distribuição sazonal (Prejs; Prejs, 1987; Rezende; Mazzoni, 2005).

A maior parte dos ambientes aquáticos continentais em regiões tropicais tem como principal regulador sazonal a variação na quantidade de chuva durante o ano (estações: seca e chuvosa). Durante a estação chuvosa ocorre alagamento de áreas de terra, expandindo o ambiente aquático e permitindo a utilização de novos recursos (Agostinho et al., 2007). Essa alteração periódica regula a comunidade aquática e influencia a dieta dos peixes (Abelha et al., 2001).

De acordo com o Índice de Constância, as quatro espécies foram consideradas constantes, durante o período amostral (Tabela 3).

 

Espécie

C%

Categoria

Loporinus cf. piau

100

Constante

Steindachnerina notonota

83,33

Constante

Oreochromis niloticus

100

Constante

Geophagus brasiliensis

83,33

Constante

 

 

Tabela 3. Índice de constância das espécies de peixes avaliadas, no Açude Boqueirão do Cais, Cuité, PB.

 

Montenegro (2007) estudando a bioecologia da ictiofauna do açude Taperoá II, semiárido paraibano, registrou oito espécies constantes, dentre elas L. piau, S. notonotae, O. niloticus, duas acessórias e uma acidental. Galetti et al. (1990), descreveu os aspectos comparativos da ictiofauna de duas lagoas marginais do rio Mogi-Guaçu (Alto Paraná, Estação ecológica do Jataí, SP), registraram poucas espécies constantes. Na Lagoa do Infernão, por exemplo, cinco espécies foram consideradas constantes, quatro acessórias e sete acidentais, enquanto que na Lagoa do Diogo, seis foram constantes, cinco acessórias e oito acidentais.

Por sua vez, Bertoletti et al. (1989) analisando a ictiofauna na usina hidrelétrica de Itá (Rio Uruguai superior, RS), descreveram um total de 69 espécies, sendo que 24 destas foram consideradas constantes. A constância das quatro espécies avaliadas, possivelmente esta associada à grande diversidade de recurso alimentar presentes no Açude Boqueirão do Cais.

Segundo Lemes; Garutti (2002), a constância de alguns táxons reflete a habilidade biológica que cada espécie apresenta na diferente fase ontogenética, em explorar os recursos ambientais disponíveis num determinado momento no ambiente de acordo com as suas exigências. Portanto, o monitoramento biológico da ictiofauna é essencial para identificar as respostas do ambiente aos impactos causados pela ação antrópica, além de fornecer subsídios para a regulamentação dos usos dos recursos hídricos, possibilitando o desenvolvimento de alternativas para minimizar a degradação dos mesmos (ANGERMEIER; KARR, 1984).

 

4.    CONCLUSÕES

 

As quatro espécies foram consideradas constantes sazonalmente, com maior abundância de espécimes capturados no período chuvoso, havendo uma correlação entre a precipitação e o número de indivíduos.

Os baixos valores de abundância e de frequência de ocorrência das espécies de peixes avaliadas podem ser reflexos da exploração descriminada da ictiofauna, do Açude Boqueirão do Cais, em especial sobre os quatro táxons estudados.

 

5.    REFERÊNCIAS

 

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Ilustrações: Silvana Santos