Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Práticas de Educação Ambiental
07/12/2014 (Nº 50) BIOMAPA DO BAIRRO JARDIM NETINHO PRADO (JAÚ/SP)
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BIOMAPA DO BAIRRO JARDIM NETINHO PRADO (JAÚ/SP)

 

Tabita Teixeira

Tecnóloga em Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FATEC-JAHU/SP

Pós-graduanda em Educação Ambiental para a Sustentabilidade – Centro Universitário Senac

E-mail: tabitateixeira@gmail.com

Valdir Lamim-Guedes

Biólogo e Mestre em Ecologia pela Universidade Federal de Ouro Preto

Professor na ONG Educadores sem Fronteiras e no Centro Universitário Senac

E-mail: dirguedes@yahooo.com.br

 

Resumo: Este trabalho trata da construção participativa de um biomapa no bairro Jardim Netinho Prado, no Município de Jaú/SP. Este biomapa foi construído na primeira semana de maio de 2014 com 25 participantes entres moradores, trabalhadores e visitantes do bairro, os quais foram abordados para identificarem pontos que continham áreas verdes e de lazer, serviços públicos, problemas socioambientais e refletirem sobre os mesmos. A construção deste biomapa resultou na construção da visão crítica dos participantes sobre o bairro e o resgate dos seus pertencimentos.

Palavras-chaves: Educação Ambiental; Diagnóstico Participativo; Percepção Ambiental; Biomapa.

 

INTRODUÇÃO

A Educação Ambiental não exclui nenhum sujeito de seus processos, os quais tanto o indivíduo quanto o coletivo constroem conhecimentos, valores sociais, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente e da cidadania, atingindo assim a sustentabilidade (BRASIL, 1999). Ela propicia mudanças comportamentais e desperta a responsabilidade da população para que esta possa participar efetivamente nas questões socioambientais da sua região.

Diversas ferramentas, como os biomapas, são usadas para realizar diagnósticos, que permitem as pessoas conhecerem a situação de seu entorno. O intuito ao produzir um biomapa é promover a percepção do espaço e das diversas atividades inseridas no mesmo, de forma que os participantes possam discutir e refletir seus pontos de vista, elencando ao final do processo as potencialidades e vulnerabilidades de uma determinada realidade (INSTITUTO ECOAR PARA A CIDADANIA, 2008).

Dessa forma, o uso de um biomapa, como instrumento de planejamento e de diagnóstico participativo, possibilita com que uma determinada comunidade possa compreender toda a complexidade do local onde vive e amplie a sua noção de espaço, compartilhando os seus conhecimentos, informações e experiências e despertando a percepção e o olhar crítico quanto às questões culturais, de planejamento urbano, sociais e ambientais presentes. Assim, a participação de todos em um diagnóstico pode promover o desenvolvimento e o melhoramento da qualidade de vida do seu entorno, como os bairros.

Devido aos fatores apresentados, este estudo tem o intuito de mobilizar moradores do bairro Jardim Netinho Prado do Município de Jaú/SP para contribuírem na elaboração de um biomapa com as característica e visões da área em questão, além de propiciar diálogos reflexivos para a situação atual do mesmo, melhorando a qualidade socioambiental do bairro.

 

1          METODOLOGIA

1.1    Área de Estudo

O Município de Jaú localiza-se na região central do Estado de São Paulo, a 296 Km da capital, com área total de 688,34 Km² (PREFEITURA MUNICIPAL DE JAÚ, 2014a). Possui 4.097 habitantes na área rural e 126.971 na área urbana (IBGE, 2014). Suas principais atividades econômicas são a indústria calçadista e a agroindústria canavieira. O Município é banhado pelo Rio Tietê e seus afluentes Rios Ave Maria e Jaú (SOUZA et al., 2014). Hoje a cidade possui 131 bairros, continuando a se expandir para a área rural e causando impactos socioambientais. O Bairro Jardim Netinho Prado está localizado ao Norte do Município de Jaú, ao lado esquerdo da microbacia hidrográfica Córrego dos Pires.

 

1.2    Elaboração do biomapa

A metodologia do trabalho foi baseada no livro “Manual de Metodologias participativas para o desenvolvimento comunitário” (INSTITUTO ECOAR PARA A CIDADANIA, 2008), possuindo algumas alterações em suas aplicações para atender a dinâmica da área em estudo.

Inicialmente, foi feito o download da planta baixa da cidade (PREFEITURA MUNICIPAL DE JAHU, 2014b). Este mapa digital foi selecionado e recortado por um editor de imagens apenas a área correspondente aos limites do bairro de estudo, acrescentando os nomes das ruas, córrego e lotes, ficando a cargo dos participantes a adição das localizações de prédios públicos, áreas verdes, etc. Após a preparação do mapa, foram impressas 4 cópias para serem usadas durante o diagnóstico participativo.

Foram confeccionados dois roteiros: (1) contendo questões que serviram para nortear os participantes na hora de localizar os aspectos sociais, econômicos, históricos e ambientais do bairro (Anexo 1); (2) contendo questões reflexivas (Anexo 2), sendo usado pela facilitadora para que os participantes fizessem observações e dialogassem sobre o bairro e a experiência em participar na construção do Biomapa. Estes dois roteiros foram baseados no manual do Instituto Ecoar para a Cidadania (2008).

Para a construção coletiva do biomapa, foram feitas entrevistas com os participantes em estabelecimentos comerciais, residências e espaços públicos, os quais eram abordados e convidados a participarem desta etapa do trabalho. A cada entrevista, usou-se o roteiro 1 para os participantes informarem o que lembravam e onde estavam esses locais no próprio mapa, onde a facilitadora colocava os nomes destes nos locais indicados no mapa. Após encontrarem todos os pontos no mapa, foram realizadas questões reflexivas sobre os lugares levantados (roteiro 2), dialogadas e registradas.

Foram analisados quantitativamente e qualitativamente os mapas produzidos e suas observações, para criar um biomapa final do Bairro Jardim Netinho Prado (Figura 1), por meio de programas de editor de imagem. Este biomapa final possui ícones representando as seguintes categorias: Áreas de Beleza Natural, Encontro com as comunidades, Atenção (referente a perigos para pedestres), Serviços Públicos e Instituições, Espaços de lazer e Visitação de animais silvestres.

 

2          RESULTADOS E DISCUSSÕES

Ao todo participaram 25 pessoas, sendo que dois não residem no bairro. Esta pesquisa abordou pessoas na faixa etária dos 12 anos aos 73. O Gráfico 1 ilustra quanto tempo cada morador entrevistado vive em anos na área de estudo:

Gráfico 1 - Tempo de vivência em anos dos moradores participantes

 

Muitos participantes não sabiam os limites corretos do bairro, além de a maioria acreditar que morava na Vila Netinho e não no Jardim Netinho Prado (inclusive a facilitadora).

A maioria relatou que a rua principal do bairro e suas esquinas são muito perigosas devido ao seu grande movimento de veículos que passam em alta velocidade. Em algumas ruas, foi observado um baixo fluxo de carros e de pessoas, se tornando também um problema aos pedestres que passam por elas no período da noite. A praça também foi levantada pela sua periculosidade à noite, devido aos seus frequentadores marginalizados pela comunidade.

O único recurso hídrico encontrado no bairro é o Córrego dos Pires. Este está sofrendo processos de erosões em suas margens devido a falta de cuidados desde suas 3 nascentes até a sua foz. A falta de preservação e o descuido da população e do poder público foi levantado em unanimidade entre os participantes. Muitas pessoas depositam resíduos domiciliares e de construção em suar margens. As calçadas ao lado esquerdo estão aos poucos sofrendo processos erosivos – fazendo com que alguns pedestres passem pela rua - e algumas árvores ainda continuam firmes segurando também a rua, apesar de os moradores reclamarem que suas raízes estão destruindo a estrutura de suas casas próximas ao local.

Os serviços públicos citados foram duas escolas infantis, uma creche e um postinho municipal, a qual esta atende outros bairros vizinhos também. Quanto ao serviço e a estrutura deste postinho, alguns acreditavam que estavam bons, outros regulares e outros que estava em situações precárias. Os espaços de lazer mencionados pelos entrevistados foram estabelecimentos comerciais como lanchonetes e bares, o Ginásio de Esporte Netinho Prado, o Centro de Lazer Deputado João Lázaro de Almeida Prado e três pracinhas.

A maioria não sabia informar quais eram os espaços de lazer do bairro sem ser o Ginásio e o Clubinho, este que por sinal está passando por reformas no atualmente. O Ginásio e as praças estão abandonados pelo poder público, mas um dos participantes mencionou que os moradores deveriam tomar a iniciativa em plantar nessas áreas verdes e zelar por esses espaços. Uma das moradoras tem um carinho especial pela Praça Satiago Vanucci, pois essa auxiliava a filha que estava se formando em biologia a colher sementes das árvores para as suas aulas.

Quanto aos locais de encontros da comunidade, foram relatados novamente o Clubinho do bairro, as igrejas evangélicas, o Templo Maçônico e a Associação de Bairro. Esta associação foi lembrada por poucas pessoas, sendo que atualmente está inativa.

De acordo com os biomapas e as questões reflexivas, a maioria dos moradores acha o bairro bem arborizado e com as árvores sadias. Entretanto, uma em especial relatou que a área possui poucas árvores e as que restam estão podadas erroneamente, prejudicando o desenvolvimento delas e trazendo mais sujeira para as ruas com os resíduos de poda. Uma das moradoras também comentou da influência das árvores em relação ao resfriamento do ambiente e como nesses últimos anos o clima mudou tanto no bairro, pois as casas não possuem mais áreas verdes e tão poucas árvores em suas calçadas.

Quando os participantes foram questionados quanto aos focos de doença no bairro, todos comentaram sobre a dengue, pois oficialmente o município está com 3.223 casos de dengue confirmados este ano pela Prefeitura Municipal, 7 mortes por dengue hemorrágica e 10 mil podem ter contraído a doença e não terem procurado os serviços de saúde (SIQUEIRA, 2014). Neste caso, cada participante focou mais no local onde fez o biomapa, citando o Córrego dos Pires – devido ao acúmulo de lixo -, um estabelecimento industrial e uma chácara abandonada. Em muitas esquinas é possível ver o desrespeito com as vias públicas e as casas, onde moradores e visitantes do bairro depositam o seu lixo de qualquer forma.

Poucos já observaram algum animal silvestre, os que foram vistos recentemente são: maritacas, morcegos, uma raposa perto do córrego, uma ratazana, um gavião, uma cobra em um terreno abandonado e outros animais menos comuns de serem vistos soltos na área urbana, como uma tartaruga e um bezerro.

A seguir está o biomapa produzido a partir das percepções coletadas dos participantes, cuja característica principal se baseia em seus sentidos, conhecimentos, cultura, ética e postura, atingindo a verdadeira “percepção” do local estudado (PALMA, 2005).

 


Figura 1 – Biomapa final do Bairro Jardim Netinho Prado

 

De forma geral, os participantes gostaram de elaborarem o biomapa, sendo que encontraram com mais facilidade as partes negativas do bairro. Muitos criticaram situações rotineiras, mas poucos tentaram apresentar soluções. Os participantes mais jovens se entusiasmaram ao descobrirem o quanto eles mesmos conheciam o bairro, sendo esses os mais tímidos durante a pesquisa. Já os mais velhos demonstraram mais carinho e pertencimento ao local onde vivem. Os participantes que tiveram maiores dificuldades em elaborar o biomapa foram os que estavam a menos de 5 anos no bairro. Os visitantes de outros bairros não tiveram dificuldades em encontrar os pontos no biomapa.

A participação e a vontade de tornar-se parte de um diagnóstico participativo favorece o planejamento comunitário com os órgãos públicos.

 

Participar, em planejamento, significa tomar parte, integrar-se pela razão ou pelo sentimento, fazer saber, saber comunicar, reconhecer diferentes interesses, expectativas e valores, identificar analogias, debater, negociar, evidenciar pontos em comuns, definir interesses, promover alianças, promover ajustes e tomar decisões de consenso sobre aquilo que é do uso ou do direito de todos, na presença de todos (SANTOS, 2004, p. 158).

 

Ao se obter essas informações, é possível pensar na formulação de políticas públicas com base no biomapa produzido pela ótica dos moradores e a disponibilidade para concretizar possíveis intervenções (INSTITUTO ECOAR PARA A CIDADANIA, 2014).

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho foi desenvolvido em um curto período de tempo, mas seu resultado foi bastante satisfatório, pois a facilitadora aprendeu mais sobre o seu bairro e os moradores que convivem no mesmo, observando as interações socioambientais dessa paisagem. A metodologia de se criar um biomapa do bairro foi muito proveitosa e serviu para conhecer o espaço em que a facilitadora vive e como trabalhar participativamente com a comunidade.

Os participantes foram muito receptivos e interessados em participar do trabalho, trocando seus conhecimentos e saberes sobre o bairro e experiências vivenciadas por eles e suas famílias, mostrando todo o carinho por esse espaço, mesmo havendo conflitos ainda nas questões ambientais.

De fato, este biomapa poderá se tornar um auxílio para o planejamento do bairro, pois a mobilização e a participação social são consideradas estratégias que visam solucionar os problemas locais e melhorar a qualidade de vida de todos (INSTITUTO ECOAR PARA A CIDADANIA, 2008). Um exemplo de base sólida de dados para a tomada de decisão municipal seria os focos de dengue apresentados pelos participantes, onde estes devem ser combatidos tanto pelo poder público quanto pela população.

“A prática da educação ambiental deve ir além da disponibilização de informações” a qual “deve contribuir para a socialização de conhecimentos” (BRASIL, 2005, p. 34). Por isso, após a entrega deste trabalho, cópias desse biomapa final foram impressas e distribuídas para os estabelecimentos que participaram da sua criação, para poder deixá-lo disponível à comunidade.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO). PRONEA - Programa nacional de educação ambiental. 3. ed. Brasília : Ministério do Meio Ambiente, 2005. p. 102.

BRASIL. Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em: . Acesso em: 8 mai. 2014 .

GOOGLE MAPS. Jaú – São Paulo. Disponível em: . Acesso em: 5 mai. 2014.

IBGE. Cidades@. Disponível em: . Acesso em: 5 mai. 2014.

INSTITUTO ECOAR PARA A CIDADANIA. Manual de metodologias participativas para o desenvolvimento comunitário. São Paulo: ECOAR, 2008.

INSTITUTO ECOAR PARA A CIDADANIA. Balanço do projeto: bacias irmãs. Disponível em:. Acesso em: 7 dez. 2014.

PALMA, I. R.. Análise da Percepção Ambiental como instrumento ao planejamento da educação ambiental. 2005. 83 f. Dissertação. (Mestrado em Engenharia), Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS: Porto Alegre, 2005.

PREFEITURA MUNICIPAL DE JAHU. Conheça Jaú. Disponível em: . Acesso em: 5 mai. 2014a.

PREFEITURA MUNICIPAL DE JAHU. Mapa de Jaú. Disponível em: . Acesso em: 5 mai. 2014b.

SANTOS, R. F. dos.. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. p. 184.

SIQUEIRA, C.. Casos de dengue em Jaú podem chegar a 10 mil. Estadão Conteúdo. Disponível em: . Acesso em: 8 mai. 2014.

SOUZA, A. M. de S.; SAMMARCO, Y. M.; CREMONESI, F. L.. Jaú: Sons e Imagens de um Rio!. Jaú/SP: Editoração Instituto Pró-Terra, 2014. 82 p.


ANEXO 1 – Questões norteadoras para a construção do Biomapa

 

  1. Indicar quais os locais que oferecem maior perigo aos pedestres;
  2. Apontar naquela localidade os serviços públicos disponíveis (Ex: posto de saúde, delegacia, escola, creche, biblioteca);
  3. Apontar os espaços de lazer (Ex: praças, parques, brinquedoteca, bares, clubes, quadras esportivas);
  4. Localizar os locais de encontro da comunidade (igrejas, associações de bairro, grupo de jovens, ONGs);
  5. Localizar as áreas viárias mais arborizadas;
  6. Indicar as áreas de risco e de degradação ambiental (foco de doenças, depósito de lixo, perigo de desmoronamento);
  7. Indicar as áreas de risco e de degradação ambiental (foco de doenças, depósito de lixo, perigo de desmoronamento);
  8. Indicar pontos que atualmente avistaram animais silvestres.

 

 

 

ANEXO 2 – Reflexões e discussões após a construção do Biomapa

 

  1. Os serviços públicos existentes na comunidade são bastante utilizados? O atendimento oferecido é adequado? Por quê?
  2. Existem espaços de lazer para pessoas de todas as idades? Eles estão bem conservado? Por quê?
  3. Os espaços de participação da comunidade (locais onde a comunidade se encontra) contribuem para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar da comunidade? Como?
  4. Os recursos hídricos existentes (Ex: nascentes, córregos, riachos, rios) estão preservados? Qual a relação que a comunidade possui com eles?
  5. Existem trabalhos para prevenção de acidentes ou doenças nas áreas de riscos? Quais? Esses trabalhos têm sido exitosos? Por quê?
  6. As ruas são bem arborizadas? Elas propicia uma caminhada agradável para os pedestres? Qual é o estado físico das árvores?
  7. Como foi a experiência de realizar o biomapeamento? Qual foi a parte mais fácil? E a mais difícil?
  8. Existe algo de novo que pode ser descoberto? O quê?

 

 

 

 

Ilustrações: Silvana Santos