Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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DEBATE
AMBIENTAL ÀS MARGENS DA LAGOA FEIA Amara Ivone de Souza Rodrigues
Escola
Estadual Baltazar Bernardino-SEE/RJ Mestre
em Ensino de Ciências – UNIPLI Rose Mary Latini
Mestrado
Profissional em Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente – UNIPLI Doutora
em Geociências – UFF Augusto César de Castro Barbosa
Universidade
do Estado do Rio de Janeiro Doutor
em Física – UFF INTRODUÇÃO
A cada instante, nos relacionamos com o mundo através do simbólico.
Assim, o indivíduo “em situação” (grifo do autor) cria suas próprias
representações das coisas e elabora todo um sistema correlato de noções que
capta e fixa o aspecto fenomênico da realidade (KOSIK, 1976, p. 10).
Então, o real é um processo, um movimento temporal de constituição
dos seres e de suas significações. E esse processo depende, fundamentalmente,
do modo como os homens se relacionam entre si e com a natureza (CHAUÍ, 1985).
Nesta perspectiva, a história é real, constata Chauí, e o real é o movimento
incessante pelo qual os homens instauram um modo de sociabilidade e procuram fixá-lo
em instituições determinadas.
Todos os tipos de experiências, desde os mais estreitamente ligados com
o nosso mundo diário, até aqueles que parecem remotamente distanciados, vêm
juntos compor o nosso quadro individual da realidade (MACHADO, 1999).
Desse modo, para Kozel (2001), uma imagem ao ser construída ou
decodificada passa por diferentes filtros e linguagens, o que é inerente a cada
indivíduo, que estabelece códigos simbólicos próprios de acordo com a sua
visão de mundo.
A leitura das imagens tem seu embrião na psicologia
social e vem despertando interesse, principalmente, de antropólogos, sociólogos
e geógrafos. Trilhar por esse caminho significa desvendar os marcos
significativos das representações e associá-los aos aspectos sócio-culturais,
em que as interpretações também são estabelecidas por diferentes prismas, em
direção ao representativo/simbólico que se situam na base da relação
sujeito/signo/imagem (op cit).
O discurso instituído, longe de informar uma verdade sobre a realidade,
ou colocar essa realidade em toda a sua espessura, o máximo que pode fazer é
colocá-la como uma re-presença, ou
seja, representá-la. Daí, a importância da representação como produto de
uma exterioridade, em que cada um se coloca e, a partir da qual, cada um traz a
si e aos outros, o que ele entende por mundo real (VEIGA-NETO, 2001).
A Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici (2003) busca
tanto reconhecer um fenômeno social específico, como fornecer os meios para
torná-lo inteligível como um processo sociopsicológico.
Para Moscovici (2003, p.49), as “representações sociais são fenômenos
específicos que estão relacionados com um modo particular de compreender e se
comunicar – um modo que cria tanto a realidade como o senso comum”.
A lagoa Feia, um espaço físico apropriado até mesmo pela palavra na
sua materialidade historicamente constituída, mostra o poder simbólico na
geograficidade do social, segundo Porto-Gonçalves (2002) em consonância com
Bourdieu (1989). Afinal, dar nome próprio já é se apropriar e, assim,
partilhar em comum um espaço de existência, um espaço de significação, uma
comunidade de destino.
Pensando o lugar do fenomênico, a geografia possibilita o entendimento
da realidade, uma vez que o lugar tem o sentido da própria imaginação, e o
simbólico é a ordem que temos para ordenar o real. É como olhar para um
determinado ponto do mundo e achar que ele faz sentido para nós. Daí, entender
que os lugares não vêm vazios de sentido, e, portanto, a possibilidade de
transformação vem com a subjetividade na objetividade da vida (SANTOS, 2004).
Frémond destacou as relações dos homens com os lugares em duas escalas
diferentes, o que denominou de espaço de alienação e espaço vivido. O espaço
da alienação esvazia, progressivamente, o espaço de seus valores reduzindo-o
apenas a uma soma de lugares regulados por mecanismos de apropriação e
condicionamentos da reprodução social, o que, conseqüentemente, distancia o
homem do espaço onde vive por descaracterizá-lo (1976 apud KOZEL, 2001).
O espaço vivido, impregnado de percepções, significados, e
complexidades inerentes aos aspectos sócio-culturais das sociedades, construído
na lida do dia-a dia, é o nicho de proteção, ou convivência, ou empatia ou
concepção simbólica; é o lugar humanizado (TUAN, 1980). A geografia da
percepção tenta descobrir aquilo que une o homem à terra, o que o enraíza, o
que dá à sua vivência uma densidade particular (CLAVAL, 1983).
O campo investigativo deste trabalho foi balizado tanto pelos estudos da
percepção do espaço e das representações sociais, quanto dos fundamentos de
Vygotsky com a Teoria Sócio-Interacionista ou Sócio-Histórica, inspirada no
marxismo dialético, em que a cultura passa a fazer parte da natureza,
constituindo um dos elementos explicativos da problemática ambiental.
A teoria de Vygotsky parte do pressuposto de que as características de
cada indivíduo vão sendo formadas a partir da constante interação com o
meio, entendido como o mundo físico e social que inclui as dimensões
interpessoal e cultural (REGO, 1995).
A identidade geográfica do lugar concebido e vivido na forma de
pertencimento tem caráter evocativo e reúne fragmentos de lembranças,
costurando-os com os fios da memória afetiva, e também coletiva, que se
desenvolvem a partir de laços de convivências familiares, escolares,
profissionais e outras (PESSANHA, 2004).
A realidade é, portanto, re-construída mentalmente por cada um de nós
em nosso cotidiano, seja ele formal ou informal (DEL RIO & OLIVEIRA, 1999).
Da confluência das águas da lagoa Feia à convergência das idéias,
buscou-se compreender o sistema dinâmico de significados em que o afetivo e o
intelectual se unem, mostrando que cada idéia contém uma atividade transmutada
com relação ao fragmento da realidade.
Existe, portanto, uma relação entre o saber científico e outro saber,
nascido do imaginário: esse “aspecto essencial do espírito humano, tão
essencial quanto o logos, que extrai
desse profundo reservatório de imagens e dos mitos uma dinâmica não
racional”; é ele que dá origem à poesia que permite ir além do real
cotidiano e científico (ROJAS, 2003, p. 24).
Para Capra (1992), o grande desafio do século XXI não é realizar
descobertas científicas sustentáveis, mas gerar uma modificação no sistema
de valores hoje predominantes e que esteja refletindo nas políticas nacionais,
sendo isso possível através dos meios educacionais. Daí, a escola ser um
lugar privilegiado no sentido de proporcionar uma formação para a democracia,
partindo do conhecimento das crianças, jovens e adultos para fazer com que
avancem em sua compreensão da realidade social. É na relevância do problema do desperdício e poluição da água doce
que este trabalho está pautado, trazendo um recorte da lagoa Feia - RJ para
refletir e discutir sobre a relação: lugares segregados - ambientes
degradados, quanto ao uso e mau uso desse bem de domínio público, e de vital
importância para o homem e o equilíbrio da biosfera. O componente reflexivo torna-se, então, imperativo na definição da
realidade estudada. E, se a realidade é a unidade do fenômeno e da essência,
captar o fenômeno de determinada coisa significa indagar e descrever como a
coisa em si se manifesta naquele fenômeno, e como ao mesmo tempo nele se
esconde (KOSIK, 1976). Este trabalho envolveu um debate comunitário às margens da lagoa Feia
– RJ, na sua orla norte, entre as localidades de Tocos e Ponta Grossa dos
Fidalgos. A lagoa Feia, com superfície de 170 km2, possui como
limite natural os municípios de Campos dos Goytacazes e Quissamã, no Estado do
Rio de Janeiro na região norte do estado, ocupando a porção central da planície
campista no sudeste brasileiro. Sua área está hoje reduzida a menos da metade
da área ocupada no início do século XX. Junto à beira da lagoa, os dois
lugares de maior concentração populacional são Tocos e Ponta Grossa dos
Fidalgos (Figura 1), respectivamente, com 10.000 e 5.000 mil habitantes
(BIDEGAIN, BIZERRIL, SOFFIATI, 2002) A reflexão que ora se faz sobre a problemática socioambiental,
identificada às margens da lagoa Feia, na região norte do Estado do Rio de
Janeiro, tem como seu ponto de partida o estudo de percepção do ambiente
local, na proposição de uma nova concepção de ambiente e revisão do
processo de degradação ambiental e abandono do ecossistema local.
Figura
1: Rio de Janeiro - Litoral Norte e
lagoa Feia (Fonte: GUIA BRASIL, 2000) METODOLOGIA
Os procedimentos teórico-metodológicos utilizados para a coleta de
dados tiveram como fundamentos os estudos de percepção do espaço de Claval
(1983), Tuan (1980), Del Rio e Oliveira (1999), e a Teoria das Representações
Sociais (MOSCOVICI, 2003) na abordagem à cognição e espacialidade do lugar
vivido e concebido pelos sujeitos pesquisados.
No que compete à educação voltada para o ambiente, os pressupostos da
Teoria Sócio-Interacionista (VYGOTSKY, 1977 apud
REGO, 1995) e a Pedagogia de Cooperação (FREINET, 1977) vieram explicar os
mecanismos de solidariedade dos universos consensuais de diferentes grupos e
gerações.
E, para consolidar a noção de ambiente como espaço coletivo, o
pensamento humanista e ecologizante, na tradução de Santos (1996), Freire
(1978) e Morin (2004), constitui o sentido da educação cidadã.
A partir de então, foi definida a sistemática operacional da pesquisa
nas suas distintas etapas de desenvolvimento.
A pesquisa documental, realizada na Biblioteca Municipal e no Arquivo Público
Municipal. trazendo subsídios ao trabalho de campo, propriamente dito, permitiu
conhecer o modo pelo qual os problemas ambientais referentes à lagoa Feia vêm
sendo estudados e, inclusive, tratados pelos meios de comunicação com
manchetes de jornais mostrando a relevância da questão.
No escopo do problema, veio a necessidade, então, de se estabelecer um
“elo” na contextura de uma ética ambiental para lidar com a realidade
socioambiental da lagoa Feia. Neste momento, foram realizadas entrevistas
semi-estruturadas com representantes das instituições acadêmicas regionais e
das instituições públicas e privadas, atuantes no âmbito socioeconômico e
ambiental. O foco principal foi indagar sobre o abandono da lagoa Feia.
Para os entrevistados, as autoridades competentes não têm assegurado
uma política de proteção e defesa dos recursos hídricos locais, só se
preocupando com estas questões em momento de crise. Ressaltaram ainda a
necessidade de fomentar o debate no sentido de produzir uma contextura da
realidade socioambiental que dê suporte à resolução de problemas locais.
Ao juntar fragmentos da memória coletiva, nas estórias contadas, aos
poucos se descobre que o próprio ambiente físico pode denunciar a história
que a memória se esforça em apagar, e daí fazer surgir uma nova história
(CARVALHO, 1998). A inserção na comunidade escolar e do entorno da lagoa, e a
observação participante no contato direto com a realidade estudada
proporcionaram o registro de depoimentos.
Utilizou-se a técnica de
entrevista focal de grupo para ouvir professores e alunos de diferentes
segmentos e turnos da Escola Municipal Dr. Getúlio Vargas, na Vila de Tocos,
sobre percepção da problemática ambiental da lagoa.
Assim, verificou-se a concepção dos professores em relação à educação
para o ambiente, entendendo que a mudança necessária dos paradigmas, e a revisão
dos objetivos na abordagem às questões ambientais contribuem para a
aprendizagem crítica e significativa, trazendo a discussão para a escola como
centro de referência social, onde o cotidiano e a vida comunitária estão
intimamente ligados.
Os diversos significados na concepção de ambiente marcam a predominância
de elementos naturais ou físicos na representação dos alunos. Entretanto,
verificou-se um nível mais complexo de argumentação sobre a qualidade do
ambiente local, com implicações das atividades humanas sobre o ambiente à
medida que a idade e a série aumentam. Assim, a noção de meio ambiente vai
sendo denotada na indicação do homem como elemento integrante e agente
transformador.
A entrevista com grupo focal favoreceu o trabalho de pesquisa, no que diz
respeito à oportunidade de obter informações dos sujeitos escolares sobre as
relações que eles têm com a lagoa, e conhecer as expectativas dos mesmos em
relação à valorização do lugar e, conseqüentemente, à melhoria da
qualidade do ambiente.
A
ação integrada da escola e comunidade aparece como estratégia na revisão do
processo de degradação ambiental da lagoa Feia e, na perspectiva de ampliar o
debate sobre as condições ambientais locais e a qualidade de vida, outros
atores sociais da comunidade foram ouvidos.
Os pescadores da lagoa foram tecendo suas redes e apontando as
dificuldades encontradas atualmente para a pesca artesanal, como, por exemplo, o
desaparecimento de algumas espécies de peixes, a redução do pescado por lançamento
de agrotóxicos das lavouras, e a poluição da usina de açúcar e lançamento
de esgoto das casas na beira da lagoa. “Aqui, se o governo não tomar providência os grandes vão pegar
tudo e, daqui a vinte anos não vai ter mais peixe para pescar”. (fala de
G. dos Santos, de 38 anos, pescadora da lagoa Feia, em novembro de 2003).
Enquanto os moradores Ponta Grossa dos Fidalgos, à beira da lagoa,
mostraram-se atentos ao drama socioambiental existente, os moradores da vila
operária de Tocos, ao contrário, mostraram-se mais distantes do problema.
Portanto, nas distintas terrritorialidades a lagoa se configura como um espaço
de contradições.
Na visão dos outros atores sociais; autoridades, funcionários públicos,
comerciantes, lavradores, líderes comunitários e estudantes; a lagoa não tem
sua importância reconhecida pelo poder público. Citaram, ainda, o descaso
deste em não reconhecer a importância do ecossistema, o que acaba por
favorecer apropriações indevidas de terras marginais e o leito da lagoa.
Tais sujeitos acreditam na possibilidade da educação desenvolver
mecanismos de defesa e proteção para a sua recuperação e valorização. A disposição
deles para discutir a problemática ambiental superou as expectativas. Eles não
só respondiam com interesse, mas também faziam questão de enfatizar a
necessidade de reavivar a memória da comunidade para valorizar a lagoa.
Como proposta de
desenvolvimento comunitário e ecológico em defesa da lagoa Feia, foi
estabelecido um canal de comunicação com instituições diversas na competência
que lhes cabe, para ampliar o debate, criando parcerias nessa conexão
ambiental, e visando a descoberta de caminhos alternativos para a minimização
dos problemas existentes. Neste cenário, a escola surge como locus propício
para ampliação do debate sobre a degradação ambiental da lagoa Feia. CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Reconhecer a crise ambiental
que afeta a sobrevivência do homem e a do planeta Terra é considerar o desafio
político que exige consciência para mudar os padrões de consumo, sobretudo do
consumo da natureza.
Portanto, é na maneira de se ver as coisas que se busca compreender em
que circunstâncias os grupos sociais se comunicam, tomam decisões e procuram
tanto revelar como esconder algo. Assim, o pensamento crítico põe em evidência
o conhecimento com as condições que lhe deram origem, investigando a história
ambiental como produto cultural e a cultura como resposta humana ao meio físico.
Desse modo, a construção de valores e a identidade dos lugares na
simultaneidade constitutiva da história (espaço-tempo), compreendem as motivações
que imprimem às conformações espaciais e ambientais seu aspecto social.
O binômio segregação espacial-alienação insiste em levar a memória
coletiva do lugar, do ambiente, ao esquecimento sobre a construção da
realidade que empobrece e desumaniza o próprio homem.
Foram as motivações histórico-geográficas que, atreladas aos
interesses políticos, e submetidos a uma visão pragmática, utilitarista em
relação à lagoa Feia que fundaram o discurso pautado na racionalidade econômica
e irracionalidade ecológica.
O esforço dirigido para aquisição de maior conhecimento que viesse,
por sua vez, propiciar a intervenção solidária da educação na revisão do
processo de degradação ambiental, através da integração escola-comunidade,
ajudou na compreensão da dinâmica formal e informal de uso e manejo dos
recursos naturais da lagoa Feia, junto à comunidade do entorno da Escola
Municipal Dr. Getúlio Vargas no distrito de Tocos, Campos dos Goytacazes/RJ.
A abordagem à temática ambiental vem, neste sentido, orientar a prática
educativa necessária à mudança de percepção e valores, compreendendo assim
o papel da escola na vida dos sujeitos tanto pelo seu caráter formativo quanto
técnico, e a tarefa ensinar-apreender, além de multifacetada, imbuída de
compromisso ético e de solidariedade.
Perceber tais motivações ajudou a questionar, criticar com propriedade
e refletir objetivando contribuir para a consolidação da noção de meio
ambiente como espaço público de forma participativa, democrática e popular,
reafirmando a força da topofilia nos laços de solidariedade e de ideal comunitário
para uma ação transformadora nas relações homem-natureza. REFERÊNCIAS BIDEGAIN,
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