Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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12/12/2009 (Nº 30) DEBATE AMBIENTAL ÀS MARGENS DA LAGOA FEIA
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DEBATE AMBIENTAL ÀS MARGENS DA LAGOA FEIA

DEBATE AMBIENTAL ÀS MARGENS DA LAGOA FEIA

Amara Ivone de Souza Rodrigues

Escola Estadual Baltazar Bernardino-SEE/RJ

Mestre em Ensino de Ciências – UNIPLI

rodriguesdamara@hotmail.com

Rose Mary Latini

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente – UNIPLI

Doutora em Geociências – UFF

rmlatini@uol.com.br

Augusto César de Castro Barbosa

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em Física – UFF

accb@ime.uerj.br

INTRODUÇÃO

A cada instante, nos relacionamos com o mundo através do simbólico. Assim, o indivíduo “em situação” (grifo do autor) cria suas próprias representações das coisas e elabora todo um sistema correlato de noções que capta e fixa o aspecto fenomênico da realidade (KOSIK, 1976, p. 10).

Então, o real é um processo, um movimento temporal de constituição dos seres e de suas significações. E esse processo depende, fundamentalmente, do modo como os homens se relacionam entre si e com a natureza (CHAUÍ, 1985). Nesta perspectiva, a história é real, constata Chauí, e o real é o movimento incessante pelo qual os homens instauram um modo de sociabilidade e procuram fixá-lo em instituições determinadas.

Todos os tipos de experiências, desde os mais estreitamente ligados com o nosso mundo diário, até aqueles que parecem remotamente distanciados, vêm juntos compor o nosso quadro individual da realidade (MACHADO, 1999). Desse modo, para Kozel (2001), uma imagem ao ser construída ou decodificada passa por diferentes filtros e linguagens, o que é inerente a cada indivíduo, que estabelece códigos simbólicos próprios de acordo com a sua visão de mundo.

A leitura das imagens tem seu embrião na psicologia social e vem despertando interesse, principalmente, de antropólogos, sociólogos e geógrafos. Trilhar por esse caminho significa desvendar os marcos significativos das representações e associá-los aos aspectos sócio-culturais, em que as interpretações também são estabelecidas por diferentes prismas, em direção ao representativo/simbólico que se situam na base da relação sujeito/signo/imagem (op cit).

O discurso instituído, longe de informar uma verdade sobre a realidade, ou colocar essa realidade em toda a sua espessura, o máximo que pode fazer é colocá-la como uma re-presença, ou seja, representá-la. Daí, a importância da representação como produto de uma exterioridade, em que cada um se coloca e, a partir da qual, cada um traz a si e aos outros, o que ele entende por mundo real (VEIGA-NETO, 2001).

A Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici (2003) busca tanto reconhecer um fenômeno social específico, como fornecer os meios para torná-lo inteligível como um processo sociopsicológico. Para Moscovici (2003, p.49), as “representações sociais são fenômenos específicos que estão relacionados com um modo particular de compreender e se comunicar – um modo que cria tanto a realidade como o senso comum”.

A lagoa Feia, um espaço físico apropriado até mesmo pela palavra na sua materialidade historicamente constituída, mostra o poder simbólico na geograficidade do social, segundo Porto-Gonçalves (2002) em consonância com Bourdieu (1989). Afinal, dar nome próprio já é se apropriar e, assim, partilhar em comum um espaço de existência, um espaço de significação, uma comunidade de destino.

Pensando o lugar do fenomênico, a geografia possibilita o entendimento da realidade, uma vez que o lugar tem o sentido da própria imaginação, e o simbólico é a ordem que temos para ordenar o real. É como olhar para um determinado ponto do mundo e achar que ele faz sentido para nós. Daí, entender que os lugares não vêm vazios de sentido, e, portanto, a possibilidade de transformação vem com a subjetividade na objetividade da vida (SANTOS, 2004).

Frémond destacou as relações dos homens com os lugares em duas escalas diferentes, o que denominou de espaço de alienação e espaço vivido. O espaço da alienação esvazia, progressivamente, o espaço de seus valores reduzindo-o apenas a uma soma de lugares regulados por mecanismos de apropriação e condicionamentos da reprodução social, o que, conseqüentemente, distancia o homem do espaço onde vive por descaracterizá-lo (1976 apud KOZEL, 2001).

O espaço vivido, impregnado de percepções, significados, e complexidades inerentes aos aspectos sócio-culturais das sociedades, construído na lida do dia-a dia, é o nicho de proteção, ou convivência, ou empatia ou concepção simbólica; é o lugar humanizado (TUAN, 1980). A geografia da percepção tenta descobrir aquilo que une o homem à terra, o que o enraíza, o que dá à sua vivência uma densidade particular (CLAVAL, 1983).

O campo investigativo deste trabalho foi balizado tanto pelos estudos da percepção do espaço e das representações sociais, quanto dos fundamentos de Vygotsky com a Teoria Sócio-Interacionista ou Sócio-Histórica, inspirada no marxismo dialético, em que a cultura passa a fazer parte da natureza, constituindo um dos elementos explicativos da problemática ambiental.

A teoria de Vygotsky parte do pressuposto de que as características de cada indivíduo vão sendo formadas a partir da constante interação com o meio, entendido como o mundo físico e social que inclui as dimensões interpessoal e cultural (REGO, 1995).

A identidade geográfica do lugar concebido e vivido na forma de pertencimento tem caráter evocativo e reúne fragmentos de lembranças, costurando-os com os fios da memória afetiva, e também coletiva, que se desenvolvem a partir de laços de convivências familiares, escolares, profissionais e outras (PESSANHA, 2004). A realidade é, portanto, re-construída mentalmente por cada um de nós em nosso cotidiano, seja ele formal ou informal (DEL RIO & OLIVEIRA, 1999).

Da confluência das águas da lagoa Feia à convergência das idéias, buscou-se compreender o sistema dinâmico de significados em que o afetivo e o intelectual se unem, mostrando que cada idéia contém uma atividade transmutada com relação ao fragmento da realidade.

Existe, portanto, uma relação entre o saber científico e outro saber, nascido do imaginário: esse “aspecto essencial do espírito humano, tão essencial quanto o logos, que extrai desse profundo reservatório de imagens e dos mitos uma dinâmica não racional”; é ele que dá origem à poesia que permite ir além do real cotidiano e científico (ROJAS, 2003, p. 24).

Para Capra (1992), o grande desafio do século XXI não é realizar descobertas científicas sustentáveis, mas gerar uma modificação no sistema de valores hoje predominantes e que esteja refletindo nas políticas nacionais, sendo isso possível através dos meios educacionais. Daí, a escola ser um lugar privilegiado no sentido de proporcionar uma formação para a democracia, partindo do conhecimento das crianças, jovens e adultos para fazer com que avancem em sua compreensão da realidade social.

É na relevância do problema do desperdício e poluição da água doce que este trabalho está pautado, trazendo um recorte da lagoa Feia - RJ para refletir e discutir sobre a relação: lugares segregados - ambientes degradados, quanto ao uso e mau uso desse bem de domínio público, e de vital importância para o homem e o equilíbrio da biosfera.

O componente reflexivo torna-se, então, imperativo na definição da realidade estudada. E, se a realidade é a unidade do fenômeno e da essência, captar o fenômeno de determinada coisa significa indagar e descrever como a coisa em si se manifesta naquele fenômeno, e como ao mesmo tempo nele se esconde (KOSIK, 1976).

Este trabalho envolveu um debate comunitário às margens da lagoa Feia – RJ, na sua orla norte, entre as localidades de Tocos e Ponta Grossa dos Fidalgos. A lagoa Feia, com superfície de 170 km2, possui como limite natural os municípios de Campos dos Goytacazes e Quissamã, no Estado do Rio de Janeiro na região norte do estado, ocupando a porção central da planície campista no sudeste brasileiro. Sua área está hoje reduzida a menos da metade da área ocupada no início do século XX. Junto à beira da lagoa, os dois lugares de maior concentração populacional são Tocos e Ponta Grossa dos Fidalgos (Figura 1), respectivamente, com 10.000 e 5.000 mil habitantes (BIDEGAIN, BIZERRIL, SOFFIATI, 2002)

A reflexão que ora se faz sobre a problemática socioambiental, identificada às margens da lagoa Feia, na região norte do Estado do Rio de Janeiro, tem como seu ponto de partida o estudo de percepção do ambiente local, na proposição de uma nova concepção de ambiente e revisão do processo de degradação ambiental e abandono do ecossistema local.

Figura 1: Rio de Janeiro - Litoral Norte e lagoa Feia (Fonte: GUIA BRASIL, 2000)

METODOLOGIA

Os procedimentos teórico-metodológicos utilizados para a coleta de dados tiveram como fundamentos os estudos de percepção do espaço de Claval (1983), Tuan (1980), Del Rio e Oliveira (1999), e a Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 2003) na abordagem à cognição e espacialidade do lugar vivido e concebido pelos sujeitos pesquisados.

No que compete à educação voltada para o ambiente, os pressupostos da Teoria Sócio-Interacionista (VYGOTSKY, 1977 apud REGO, 1995) e a Pedagogia de Cooperação (FREINET, 1977) vieram explicar os mecanismos de solidariedade dos universos consensuais de diferentes grupos e gerações.

E, para consolidar a noção de ambiente como espaço coletivo, o pensamento humanista e ecologizante, na tradução de Santos (1996), Freire (1978) e Morin (2004), constitui o sentido da educação cidadã.

A partir de então, foi definida a sistemática operacional da pesquisa nas suas distintas etapas de desenvolvimento.

A pesquisa documental, realizada na Biblioteca Municipal e no Arquivo Público Municipal. trazendo subsídios ao trabalho de campo, propriamente dito, permitiu conhecer o modo pelo qual os problemas ambientais referentes à lagoa Feia vêm sendo estudados e, inclusive, tratados pelos meios de comunicação com manchetes de jornais mostrando a relevância da questão.

No escopo do problema, veio a necessidade, então, de se estabelecer um “elo” na contextura de uma ética ambiental para lidar com a realidade socioambiental da lagoa Feia. Neste momento, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com representantes das instituições acadêmicas regionais e das instituições públicas e privadas, atuantes no âmbito socioeconômico e ambiental. O foco principal foi indagar sobre o abandono da lagoa Feia.

Para os entrevistados, as autoridades competentes não têm assegurado uma política de proteção e defesa dos recursos hídricos locais, só se preocupando com estas questões em momento de crise. Ressaltaram ainda a necessidade de fomentar o debate no sentido de produzir uma contextura da realidade socioambiental que dê suporte à resolução de problemas locais.

Ao juntar fragmentos da memória coletiva, nas estórias contadas, aos poucos se descobre que o próprio ambiente físico pode denunciar a história que a memória se esforça em apagar, e daí fazer surgir uma nova história (CARVALHO, 1998). A inserção na comunidade escolar e do entorno da lagoa, e a observação participante no contato direto com a realidade estudada proporcionaram o registro de depoimentos.

Utilizou-se a técnica de entrevista focal de grupo para ouvir professores e alunos de diferentes segmentos e turnos da Escola Municipal Dr. Getúlio Vargas, na Vila de Tocos, sobre percepção da problemática ambiental da lagoa.

Assim, verificou-se a concepção dos professores em relação à educação para o ambiente, entendendo que a mudança necessária dos paradigmas, e a revisão dos objetivos na abordagem às questões ambientais contribuem para a aprendizagem crítica e significativa, trazendo a discussão para a escola como centro de referência social, onde o cotidiano e a vida comunitária estão intimamente ligados.

Os diversos significados na concepção de ambiente marcam a predominância de elementos naturais ou físicos na representação dos alunos. Entretanto, verificou-se um nível mais complexo de argumentação sobre a qualidade do ambiente local, com implicações das atividades humanas sobre o ambiente à medida que a idade e a série aumentam. Assim, a noção de meio ambiente vai sendo denotada na indicação do homem como elemento integrante e agente transformador.

A entrevista com grupo focal favoreceu o trabalho de pesquisa, no que diz respeito à oportunidade de obter informações dos sujeitos escolares sobre as relações que eles têm com a lagoa, e conhecer as expectativas dos mesmos em relação à valorização do lugar e, conseqüentemente, à melhoria da qualidade do ambiente.

A ação integrada da escola e comunidade aparece como estratégia na revisão do processo de degradação ambiental da lagoa Feia e, na perspectiva de ampliar o debate sobre as condições ambientais locais e a qualidade de vida, outros atores sociais da comunidade foram ouvidos.

Os pescadores da lagoa foram tecendo suas redes e apontando as dificuldades encontradas atualmente para a pesca artesanal, como, por exemplo, o desaparecimento de algumas espécies de peixes, a redução do pescado por lançamento de agrotóxicos das lavouras, e a poluição da usina de açúcar e lançamento de esgoto das casas na beira da lagoa. “Aqui, se o governo não tomar providência os grandes vão pegar tudo e, daqui a vinte anos não vai ter mais peixe para pescar”. (fala de G. dos Santos, de 38 anos, pescadora da lagoa Feia, em novembro de 2003).

Enquanto os moradores Ponta Grossa dos Fidalgos, à beira da lagoa, mostraram-se atentos ao drama socioambiental existente, os moradores da vila operária de Tocos, ao contrário, mostraram-se mais distantes do problema. Portanto, nas distintas terrritorialidades a lagoa se configura como um espaço de contradições.

Na visão dos outros atores sociais; autoridades, funcionários públicos, comerciantes, lavradores, líderes comunitários e estudantes; a lagoa não tem sua importância reconhecida pelo poder público. Citaram, ainda, o descaso deste em não reconhecer a importância do ecossistema, o que acaba por favorecer apropriações indevidas de terras marginais e o leito da lagoa.

Tais sujeitos acreditam na possibilidade da educação desenvolver mecanismos de defesa e proteção para a sua recuperação e valorização. A disposição deles para discutir a problemática ambiental superou as expectativas. Eles não só respondiam com interesse, mas também faziam questão de enfatizar a necessidade de reavivar a memória da comunidade para valorizar a lagoa.

Como proposta de desenvolvimento comunitário e ecológico em defesa da lagoa Feia, foi estabelecido um canal de comunicação com instituições diversas na competência que lhes cabe, para ampliar o debate, criando parcerias nessa conexão ambiental, e visando a descoberta de caminhos alternativos para a minimização dos problemas existentes. Neste cenário, a escola surge como locus propício para ampliação do debate sobre a degradação ambiental da lagoa Feia.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Reconhecer a crise ambiental que afeta a sobrevivência do homem e a do planeta Terra é considerar o desafio político que exige consciência para mudar os padrões de consumo, sobretudo do consumo da natureza.

Portanto, é na maneira de se ver as coisas que se busca compreender em que circunstâncias os grupos sociais se comunicam, tomam decisões e procuram tanto revelar como esconder algo. Assim, o pensamento crítico põe em evidência o conhecimento com as condições que lhe deram origem, investigando a história ambiental como produto cultural e a cultura como resposta humana ao meio físico.

Desse modo, a construção de valores e a identidade dos lugares na simultaneidade constitutiva da história (espaço-tempo), compreendem as motivações que imprimem às conformações espaciais e ambientais seu aspecto social.

O binômio segregação espacial-alienação insiste em levar a memória coletiva do lugar, do ambiente, ao esquecimento sobre a construção da realidade que empobrece e desumaniza o próprio homem.

Foram as motivações histórico-geográficas que, atreladas aos interesses políticos, e submetidos a uma visão pragmática, utilitarista em relação à lagoa Feia que fundaram o discurso pautado na racionalidade econômica e irracionalidade ecológica.

O esforço dirigido para aquisição de maior conhecimento que viesse, por sua vez, propiciar a intervenção solidária da educação na revisão do processo de degradação ambiental, através da integração escola-comunidade, ajudou na compreensão da dinâmica formal e informal de uso e manejo dos recursos naturais da lagoa Feia, junto à comunidade do entorno da Escola Municipal Dr. Getúlio Vargas no distrito de Tocos, Campos dos Goytacazes/RJ.

A abordagem à temática ambiental vem, neste sentido, orientar a prática educativa necessária à mudança de percepção e valores, compreendendo assim o papel da escola na vida dos sujeitos tanto pelo seu caráter formativo quanto técnico, e a tarefa ensinar-apreender, além de multifacetada, imbuída de compromisso ético e de solidariedade.

Perceber tais motivações ajudou a questionar, criticar com propriedade e refletir objetivando contribuir para a consolidação da noção de meio ambiente como espaço público de forma participativa, democrática e popular, reafirmando a força da topofilia nos laços de solidariedade e de ideal comunitário para uma ação transformadora nas relações homem-natureza.

REFERÊNCIAS

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Ilustrações: Silvana Santos