Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/03/2009 (Nº 27) Percepção e Complexidade Ambiental: Um Somatório Teórico para se Atingir a Conscientização Ambiental
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PERCEPÇÃO E COMPLEXIDADE AMBIENTAL: UM SOMATÓRIO TEÓRICO PARA SE ATINGIR A CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL

 

MSc. Mirlaine Rotoly de Freitas, Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Lavras, 37200-000, Lavras, MG, e-mail: mrotoly@ig.com.br

 

Prof. Dr. Renato Luiz Grisi Macedo, Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Lavras, 37200-000, Lavras, MG, (35) 3829-1432, e-mail: rlgrisi@ufla.br

 

Prof. Dr. Eric Batista Ferreira, Departamento de Ciências Exatas, Universidade Federal de Alfenas, 37130-000, Alfenas, MG, e-mail: eric@unifal-mg.ed.br

 

 

Resumo: O mundo atravessa uma crise ambiental que se configura como uma crise de conscientização. Essa crise pode ser minimizada pela transformação da maneira com que o indivíduo percebe, analisa e age sobre o ambiente. Nesse contexto, a teoria da complexidade contribui para modificar visões reducionistas da realidade, promovendo o raciocínio da interação entre os elementos que compõem o ambiente. O presente trabalho descreve uma revisão sobre o tema percepção ambiental sob o prisma da complexidade ambiental e, como exemplo, apresenta uma avaliação qualitativa sobre percepção ambiental para uma série de profissionais, especialmente da área de ciências agrárias. Diagnosticou-se que os respondentes percebem o ambiente essencialmente como natureza, sugerindo que o presente trabalho possa contribuir para transformar a visão reducionista desses profissionais e de outros para uma percepção mais complexa e antropizada, contribuindo para a conscientização ambiental.

 

 

1. Introdução

 

            O momento atual é marcado por desequilíbrios da relação entre homem e natureza, em que o primeiro utiliza de forma inadequada os recursos naturais, causando um caótico quadro de impactos ambientais e degradação do meio. A necessidade da sustentabilidade na utilização dos recursos e da conseqüente conservação ambiental é urgente.

            A percepção ambiental pode ser utilizada como um instrumento para se identificar como acontece a relação entre o homem e a natureza, bem como compreender o grau de conscientização do mesmo quanto à problemática ambiental (MACEDO, 2005).

            Estudos de percepção ambiental foram desenvolvidos no sentido de se captar a leitura da realidade pela perspectiva do objeto de estudo, como o estudo de Luchiari (1997: pp.59-84), Machado (1999: pp.97-119) e Ferrara (1999: pp.61-80); ou mesmo para se identificar a percepção ambiental de espaços específicos, como os trabalhos de Machado (1993: pp.18-33), Del Rio (1999: pp.03-22) e Castello (1999: pp.23-60); e para se traçar o perfil de percepção ambiental de comunidades acadêmicas, como reportado por Machado (1994: pp.27-40) e Andretta (2008). Porém, após a identificação e análise da percepção do ambiente, esses estudos não apresentaram um referencial teórico que sustentasse a idéia de complexidade da questão ambiental e, portanto, podem ser ineficazes na tentativa de construir, de maneira significativa, o conceito de conservação junto ao componente de maior potencial transformador do ambiente: o homem.

            A abordagem reducionista ou complexa das questões ambientais pode influenciar a maneira de se conceber o ambiente e, por conseguinte, de se agir no mesmo. Este estudo busca, na teoria da complexidade ambiental (LEFF, 2003: pp.15-64), o alicerce teórico para se propor uma abordagem conservacionista do ambiente e utiliza, como exemplificação, uma análise qualitativa aplicada a uma série de profissionais da área de ciências agrárias. Os referidos profissionais foram escolhidos como objeto de análise por, em sua maioria, apresentarem a peculiaridade de intervenção direta no ambiente.

 

 

2. Material e Métodos

 

            A teoria da complexidade ambiental foi compilada de alguns estudos (FUNTOWICZ & MARCHI, 2003: pp.65-98; LEFF, 2003: pp.15-64; LEFF, 2004; RIOJAS, 2003: pp.217-240) e aplicada com o objetivo de se intensificar o conservacionismo ambiental dos profissionais vinculados às ciências agrárias.

Considerando que o objeto de estudo é a percepção humana, optou-se por desenvolver uma metodologia qualitativa para a obtenção dos dados, por meio de um questionário, baseado numa ficha de identificação e numa questão chave semi-estruturada. Os resultados foram avaliados por meio da análise de conteúdo e organizados por meio da estatística descritiva.

O presente estudo de caso foi aplicado em maio de 2008, durante o primeiro encontro do curso de pós-graduação “Lato Sensu” em Gestão e Manejo Ambiental de Sistemas Agrícolas (MAA) da Universidade Federal de Lavras.

 

 

3. Resultados e Discussão

 

3.1 A teoria da complexidade ambiental

Frente aos problemas ambientais atuais, o ambiente requer uma metodologia de análise que favoreça o raciocínio de interação entre seus elementos, processos e fenômenos, para que as intervenções ambientais sejam planejadas a partir do compromisso de causar um mínimo de impacto negativo possível. O pensamento reducionista, de grande destaque na ciência atual, se caracteriza por estudar fenômenos ou elementos isolados. Dessa forma, as intervenções humanas, mesmo que guiadas pelo raciocínio científico, tendem a causar degradação ambiental e impactos indesejados para o ambiente.

Para identificar o início do raciocínio reducionista na ciência moderna é necessário entender como aconteceu o desenvolvimento da própria ciência.

A partir do século XVIII, com o Iluminismo, o planeta passou a ser estudado através da razão científica humana; esse fato estimulou o desenvolvimento de máquinas, que impulsionaram a Revolução Industrial. A partir de então, a humanidade ditou a velocidade com que a exploração dos recursos naturais deveria acontecer.

A ciência passou cada vez mais a servir aos interesses de uma sociedade que, praticamente, ignorou que o ambiente apresentava alguns limites à sua exploração. Em decorrência dessa postura, o século XX vivenciou uma intensa crise ambiental.

Segundo Leff (2003: p.55), a crise ambiental não é crise ecológica, mas crise da razão. Os problemas ambientais são, fundamentalmente, problemas do conhecimento.

A crise da razão pode ser entendida através do raciocínio que, com a busca da verdade racional cartesiana, a ciência passou cada vez mais a compartimentar seu conhecimento, valorizando as especializações (BUARQUE, 1994), abandonando a visão filosófica do estudo do todo, do global, do planetário. Dessa forma, o método científico passou a reduzir, ou mesmo simplificar, a realidade, que é complexa (LEFF, 2003: pp.15-64).

Através da compartimentalização do conhecimento científico, as diferentes áreas do conhecimento passaram a desenvolver estudos isolados, que deram suporte à realização de um mosaico de intervenções no ambiente, desvinculados do comprometimento de pensar sobre o todo planetário e sua capacidade de carga, resiliência ou sustentabilidade. Estudos com essa característica simplificadora e reducionista foram valorizados pelo mercado capitalista, que prioriza o pensamento individualista e resultados no curto prazo.

A complexidade ambiental se apresenta como uma alternativa metodológica de raciocínio, que visa a restaurar a visão do todo, evitando as simplificações científicas cartesianas, analisando o ambiente frente ao cruzamento da maior quantidade possível de componentes, fenômenos e processos (LEFF, 2003: pp.15-64).

Nesse panorama, a ciência assume a condição de pós-normal, cujo princípio organizador deixa de ser a verdade para ser a qualidade (LEFF, 2003: pp.15-64).

A existência da ciência pós-normal não exclui a ciência positivista, pois quanto mais pontual é uma intervenção, mais adequada a utilização da ciência tradicional, pois o grau de incertezas é pequeno (Figura 1). Porém, quanto mais abrangente é o problema a ser analisado, como é o caso da atual crise ambiental, maior é o grau de incerteza e, por conseguinte, a ciência pós-normal é mais indicada (FUNTOWICZ & MARCHI, 2003: pp.65-98; LEFF, 2003: pp.15-64; ROMEIRO, 2003: pp.01-29).

 

FIGURA 1 Tomada de decisão sob incertezas (FUNTOWICZ & MARCHI, 2003: p.73).

 

Vale ressaltar que os estudos ambientais devem evitar o raciocínio reducionista, devido à complexidade de seus componentes, processos e interações. Porém, quando a análise ou intervenção for pontual, cabe a aplicação do pensamento científico reducionista, mas o raciocínio que deverá dar suporte às análises reducionistas é o da complexidade ambiental.

 

3.2 Identificação e análise da percepção ambiental dos profissionais que cursaram MAA

Todos os alunos que participaram do primeiro encontro do curso MAA em maio de 2008 responderam ao questionário proposto. A aplicação gerou trinta e três questionários, que foram devidamente numerados. Os dados da ficha de identificação receberam um tratamento estatístico descritivo e a questão referente à percepção ambiental foi analisada por meio da análise de conteúdo (CAPELLE et al., 2003: pp.69-85).

Os dados da Tabela 1 revelam que 58% dos respondentes são homens e 42% mulheres. Quanto à faixa etária, 66% dos respondentes estão compreendidos no intervalo de 25 a 45 anos. A análise por gênero revela que 64% das mulheres apresentam idade até 35 anos e que 74% dos homens apresentam idade igual ou superior a 35 anos.

 

 

 

 

 

 

 

TABELA 1 Categorias de idade dos alunos do curso MAA de maio de 2008.

CATEGORIAS

RESPONDENTES HOMENS

RESPONDENTES MULHERES

TOTAL

(%)

< 25 anos

0

4

12

25-35 anos

5

5

30

35-45 anos

9

3

36

45-55 anos

4

1

15

³ 55 anos

1

0

3

Não declarou

0

1

3

 

Quanto ao ano de formação acadêmica, 57% dos respondentes declararam que finalizaram sua graduação a partir do ano 2000, como ilustrado na Figura 1. Vale ressaltar que 79% das mulheres respondentes finalizaram sua graduação no intervalo compreendido entre 2003 e 2007, apresentando, portanto, uma formação recente.

 

FIGURA 2 Frequência do ano de conclusão do curso de graduação dos alunos do curso MAA de maio de 2008.

 

Quanto à área de formação acadêmica, os resultados são apresentados na Figura 3. Os dados revelam que 70% dos respondentes possuem formação na área de ciências agrárias; esse fato é fundamental, pois as análises e interpretações dos resultados referentes à percepção serão realizadas objetivando acentuar o conservacionismo ambiental para esse grupo de profissionais. 

FIGURA 3 Porcentagens referentes à área de formação acadêmica dos respondentes.

 

A questão semi-estruturada do questionário sobre percepção, ou seja, a questão aberta, cuja pergunta foi padronizada pelo pesquisador, mas o respondente teve liberdade para expressar sua resposta (ALENCAR, 2004: pp.83-84), indagou aos respondentes: “Pensando em meio ambiente, descreva qual a imagem que vem à sua mente?”

As respostas foram metodologicamente examinadas por meio da análise de conteúdo. A partir dessa metodologia, primeiramente, a unidade de análise foi definida, que, no caso, foram os textos das respostas de cada um dos questionários. Na seqüência, a partir da leitura exaustiva das respostas, foram elaboradas três representações sociais (categorias), que são sumarizadas na Tabela 1.

TABELA 2 Categorização sobre ambiente.

CATEGORIAS

RESPONDENTES HOMENS (%)

RESPONDENTES MULHERES (%)

TOTAL

(%)

Natureza natural

42

64

52

Natureza antropizada

42

21

33

Não definiu

16

14

15

           

            De acordo com os resultados, a percepção de um ambiente isento de alterações humanas foi abordado pela maioria dos respondentes (52%). Isso demonstra que os profissionais que cursaram MAA em maio de 2008 apresentam uma imagem, ou definição, naturalista sobre ambiente, o que exclui, ou desconsidera do espaço geográfico, o homem e suas interferências ou construções. A análise por gênero revela que a mesma porcentagem de homens que optou por natureza natural (42%), também optou por natureza antropizada. Porém, as mulheres deram maior peso à definição de ambiente como sendo natureza natural (64%). Esse fato revela que, para essa turma de MAA, as pessoas que apresentam idade até 35 anos e que tiveram uma formação mais recente na graduação, tendem a construir uma imagem de ambiente naturalista, que revela seu aspecto reducionista de pensamento, pois não considera a complexidade das relações quando se enquadra o homem como um componente do ambiente.

            Como resultado, a Tabela 2 também apresenta que 33% dos respondentes apresentam um raciocínio possivelmente mais complexo, pois já consideram o homem como um componente do ambiente e, provavelmente, suas relações e interações. A análise por gênero dessa turma de MAA revela que os homens, que apresentam idade igual ou superior a 35 anos, tendem a apresentar uma representação de ambiente que engloba o ser humano, vinculando um raciocínio de complexidade.

 

3.3 Uma proposta de abordagem em prol da conservação ambiental

            A necessidade de conservação ambiental é uma ação prioritária para a humanidade, pois se refere à manutenção de qualquer manifestação de vida. Os profissionais ligados às ciências agrárias merecem especial atenção, pois intervêm constantemente no ambiente e essas intervenções devem ser realizadas por meio do raciocínio que contemple a complexidade ambiental.

            Este estudo considera que as ações dos indivíduos são orientadas por teorias, seja de forma consciente ou não. Assim, como principal resultado deste estudo, são apresentados dois esquemas de raciocínio que poderão orientar a maneira de pensar e, consequentemente, de ação ambiental.

            O primeiro esquema de raciocínio (Figura 4) se refere à definição de ambiente, que deve contemplar o raciocínio de complexidade, apresentando o homem como um componente do ambiente, inserindo suas interações e sua característica de principal interventor.

 

FIGURA 4 Esquema de raciocínio para a definição de ambiente.

 

            Analisando o esquema proposto na Figura 4, o raciocínio deverá seguir no sentido da base do leque para a extremidade. A partir da base, os componentes ambientais devem ser destacados e a extremidade do leque conclui o raciocínio, agrupando os componentes num raciocínio de ambiente entendido como um complexo sistema de interações entre esses elementos.

O segundo esquema de raciocínio (Figura 5) se refere à temática “problemática ambiental” dentro da complexidade. Nesse esquema, o raciocínio de um indivíduo sobre os problemas ambientais deve contemplar a idéia de que os problemas ambientais se refletem na biodiversidade do planeta e, portanto, não priorizam a conservação da vida.

FIGURA 5 Esquema de raciocínio para a problemática ambiental.

 

            Analisando o esquema proposto na Figura 5, o raciocínio deve seguir no sentido da base do leque para a extremidade. A partir da base, os problemas ambientais deverão ser destacados, por exemplo, como problemas climáticos, problemas referentes aos solos, desmatamento, problemas sociais, etc., e a extremidade do leque conclui o raciocínio, englobando os problemas ambientais no raciocínio de que esses problemas corroboram para a diminuição da vida, pois contribuem para a diminuição da biodiversidade.

 

 

4. Conclusões

Este estudo atingiu seu objetivo ao propor um estímulo à conscientização e conservação ambiental, partindo do diagnóstico da percepção ambiental somado à contribuição da teoria da complexidade ambiental, gerando, como principais resultados, dois esquemas de raciocínio em leque.

 

 

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Agradecimentos

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela bolsa concedida (à M.R.F.).

 

Ilustrações: Silvana Santos