Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Reflexão
08/06/2021 (Nº 75) A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM TEMPOS DE PANDEMIA
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A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM TEMPOS DE PANDEMIA

Artigo de Rodrigo Berté e André Maciel Pelanda



Temos muitas tecnologias que podem auxiliar o professor neste momento e levar o conhecimento da Educação Ambiental para além da sala de aula tradicional

Lançamos em 2020 o livro “Educação Ambiental: construindo valores humanos através da Educação”, buscando por meio das dificuldades e dos cenários negativos da pandemia da COVID-19 escrever um capítulo exclusivo sobre a prática da Educação Ambiental. Essa necessidade se deve ainda, visto que a maioria dos professores e alunos estão em atividades online, home office, desenvolvendo aulas pela web, diferentemente do contato no ambiente natural.

Diante deste cenário o processo de ensino aprendizagem no ambiente escolar exige metodologias cada vez mais variadas, que transformem a sala de aula, ou mesmo fora dela, em ambiente prazeroso e instigante para a busca dos alunos pelo conhecimento. Nunca na história o professor teve que se reinventar como agora, buscando as tecnologias para que o processo de ensino se mantivesse atual, moderno, prazeroso e instigante durante uma pandemia. Um grande desafio que poderá vigorar por muito tempo ainda, e que poderá mudar muito o ensino atual.

A escola do presente/passado e o modelo tradicional estão fadados a “ficar de fora” com esse ensino híbrido cada vez mais usando ferramentas inovadoras e a tecnologia. A palavra “reinventar-se” tornou-se diária e os professores, apesar de todas as dificuldades enfrentadas nas diferentes regiões do Brasil, estão buscando o “aprender tecnológico” para ensinar da mesma forma, porém com ferramentas de tecnologia.

E a Educação Ambiental, como podemos trabalhar neste período? Por meio da tecnologia, é possível gerar novas formas de ensino, e destacamos a aprendizagem com aplicativos de celulares. Neste cenário é importante entender e reconhecer o papel fundamental destes recursos informatizados na construção do saber. Sugerimos alguns aplicativos para a educação ambiental como o Game Garden, um app gratuito relacionado a jardins e cultivo de hortas; o Plantit – a Horta Biológica em que o aluno planta, colhe e interage na produção de uma horta orgânica, entendendo conceitos importantes da ecologia, o Recycle Bingo: reciclagem fácil para a família toda que ajuda a família a escolher os eco pontos habitual para a destinação adequada de resíduos, permitindo também conhecer conceitos de reciclagem e os processos inseridos na coleta e destinação do lixo, e o app Banho Rápido que possibilita ao usuário monitorar o tempo de banho e a quantidade de água consumida, com informações sobre reuso de água e a importância de evitar o desperdício.

Temos muitas tecnologias que podem auxiliar o professor neste momento e levar o conhecimento da Educação Ambiental para além da sala de aula tradicional.

Cabe ao educador usar a sua criatividade, incluir as disciplinas do currículo comum e trabalhar os processos de interdisciplinaridade, ampliando as oportunidades de aprendizagem dele e dos seus alunos.

*Rodrigo Berté é Ph.D em Educação e Ciências Ambientais, e diretor da Escola Superior de Saúde, Biociências, Meio Ambiente e Humanidades do grupo UNINTER

*André Maciel Pelanda é mestre e professor da escola Superior de Saúde, Biociências, Meio Ambiente e Humanidades UNINTER

 

in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 17/05/2021

Fonte: https://www.ecodebate.com.br/2021/05/17/a-pratica-da-educacao-ambiental-em-tempos-de-pandemia/





Ilustrações: Silvana Santos