Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Relatos de Experiências
03/09/2020 (Nº 72) AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS MORADORES DO BAIRRO MONTESE, REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM-PA
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AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS MORADORES DO BAIRRO MONTESE, REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM-PA

Bianca Cristina Cirino Saraiva1; Luana Costa da Silva 2; Lorena Fernanda Araújo Soares3; Glênea Rafaela da Costa4; Denílson do Socorro Pinheiro Martins 5; Milena Marília Nogueira de Andrade6

1Mestranda em Biodiversidade e Conservação, Universidade Federal do Pará. E-mail: biancasaraiva.ufra@gmail.com.

2 Engenheira Ambiental e de Energias Renováveis, Universidade Federal Rural da Amazônia. E-mail: luanacostaisaias@gmail.com.

3 Mestranda em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, Universidade Federal do Pará. E-mail: lorenaasoaares@gmail.com.

4 Engenheira Ambiental e de Energias Renováveis, Universidade Federal Rural da Amazônia. E-mail: g_rafaela_91@hotmail.com.

5Discente de Engenharia Ambiental e de Energias Renováveis, Universidade Federal Rural da Amazônia. E-mail: denilsonmartinsufra2015@gmail.com.

6Doutora em Desenvolvimento Socioambiental, Universidade Federal Rural da Amazônia. E-mail: milenamarilia@yahoo.com.br.



RESUMO

Este é um relato de experiência de uma prática de campo do curso de graduação em Engenharia Ambiental e de Energias Renováveis que teve como objetivo identificar as ações de educação ambiental dos moradores do bairro Montese. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa com aplicação de questionário e duas entrevistas sobre coleta seletiva, resíduos sólidos e educação ambiental. Constatou-se que os moradores entrevistados têm baixo conhecimento a respeito dos assuntos indagados, logo é necessário maior sensibilização e apoio financeiro para colocar em prática a educação ambiental.

Palavras-chaves: Políticas públicas; Pesquisa qualitativa; Sensibilização.



ABSTRACT

This paper is an experience report of a field practice of the Environmental Engineering and Renewable Energy graduate course that aimed to evaluate the environmental education actions of the Montese neighborhood. For this, a qualitative research was carried out with the application of a questionnaire and two interviews on selective collection, solid waste and environmental education. It was found that the interviewed residents have little knowledge about the subjects being asked, so greater awareness and financial support is needed to put environmental education into practice.

Keywords: Public policy; Qualitative research; Awareness.



INTRODUÇÃO

O ambiente está em processo contínuo e dinâmico de transformação, decorrente de fenômenos naturais e ações antrópicas. Ações de educação ambiental devem contemplar essas alterações, considerando que os grupos sociais, devido a fatores econômicos, culturais e históricos utilizam os recursos naturais disponíveis de maneiras diferentes (MEYER, 1991). Por isso, é necessário verificar a relação entre a forma de ocupação e a capacidade de praticar conhecimentos e habilidades necessárias à conservação e melhoria da qualidade ambiental e consequentemente de vida (OLIVEIRA; SANTOS; VIANA, 2016).

A ocupação do bairro Montese, localizado próximo ao centro de Belém, no estado do Pará, se deu de forma espontânea e sem planejamento, o que explica sua irregularidade espacial. Aspectos das redes de infraestrutura e dos serviços urbanos são escassos e impactam diretamente as bacias hidrográficas locais (DIAS et al., 2013). A produção do lixo e a ausência de serviços de limpeza e manutenção nos dispositivos de drenagem impactam diretamente os recursos hídricos e o solo e aumentam as fragilidades ambientais (MENDONÇA; LEITÃO, 2008; HENRIQUE, 2007).

A disposição inadequada de resíduos sólidos resulta, em muitos casos, em ruas alagadas devido ao insuficiente saneamento básico e a falta de educação ambiental da população. O poder público municipal é responsável por realizar a coleta, o transporte, o acondicionamento, o tratamento e a eliminação dos resíduos sólidos urbanos (BRASIL, 2011). Contudo, no Brasil 58% dos resíduos sólidos gerados são destinados incorretamente (ABRAPEL, 2012). As ações de educação ambiental podem mobilizar as pessoas para conscientização de seu papel na redução dos impactos ambientais em seu local de vivência (FRIEDE et al., 2019).

A educação ambiental é um processo contínuo, onde os indivíduos e a comunidade tomam consciência do meio ambiente e adquirem os conhecimentos, os valores, as habilidades, as experiências e a determinação que os possibilita a agir individual e coletivamente para resolver problemas ambientais (DIAS, 1992). A partir disso, nota-se a necessidade de realizar estudos e projetos com o intuito de sensibilizar a população dentro das periferias, que são os principais afetados com os problemas ambientais, ressaltando-se a importância da relação entre a sociedade e a natureza (BAUM et al.,2012). A participação e a mobilização social para a conservação do meio ambiente tornam-se significativas, principalmente quando relacionadas ao poder público, já que auxiliam na criação de instrumentos e ferramentas do sistema de gestão ambiental (RODRIGUES et al., 2012).

Este relato de experiência de uma prática de campo de graduação do curso de Engenharia Ambiental e de Energias Renováveis identificou as ações de educação ambiental dos moradores no bairro Montese1.



MATERIAL E MÉTODOS

O estudo foi desenvolvido no bairro Montese, localizado no município de Belém no estado do Pará, latitude 1°27'25.23"S e longitude 48°27'4.93"O (Figura 1). É um bairro de periferia que teve sua ocupação iniciada em 1930 e a partir de 1950 sua ocupação foi ampliada com migrantes do interior do estado do Pará (ALVES 2010). Ainda de acordo com este autor, a habitação de palafita, com estrutura madeira, sobre áreas alagadas é frequente no bairro. O relevo é de baixa declividade com áreas alagáveis (PONTES et al., 2017).

Figura 1: Localização do Bairro Montese.

Fonte: Autores, 2019.



Para execução da pesquisa foram realizadas duas visitas no período de 12 e 14 de janeiro de 2019 com a finalidade de entrevistar moradores do bairro para identificar a existência de ações de educação ambiental local. Tais entrevistas foram realizadas empregando a técnica de observação direta intensiva (MARCONI; LAKATOS, 2010). Foram aplicados 10 questionários qualitativos de caráter semiestruturado, contendo 17 perguntas fechadas e 2 perguntas abertas e de fácil compreensão sobre: resíduos sólidos, coleta seletiva e educação ambiental. Além disso, foram realizadas duas entrevistas: (i) com a sra. Maria de Fátima, no dia 07/02/2019, por ser uma ativista muito popular na comunidade que luta pelas causas ambientais e pela educação no bairro do Montese; (ii) e com a profissional responsável pelo departamento de gestão ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS).

Para evitar a indução nos resultados, por parte dos pesquisadores, os instrumentos de pesquisa aplicados, foram conduzidos sem nenhuma instrução prévia sobre o assunto pesquisado (CARVALHO; RODRIGUES, 2015). Por conta do número reduzido de questionários, optou-se por aplicá-los nas proximidades da Avenida Perimetral, no perímetro entre a Universidade Federal Rural da Amazônia e o Museu Paraense Emilio Goeldi, pela facilidade e segurança no acesso. Ressalta-se que simultaneamente à coleta de dados foram realizadas observações in loco quanto as ações em relação a educação ambiental no bairro. As questões foram desenvolvidas com base em análises bibliográficas e levantamentos de estudos de caso oferecendo dados e conceitos sobre a área de educação ambiental (CAJAIBA; SANTOS, 2014; QUEIROZ; PEDRINI, 2014; BELUQUE et al., 2015).



RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os entrevistados da área de estudo tinham o seguinte perfil: 6 pessoas do sexo masculino e 4 pessoas do sexo feminino, com faixa etária variando de 30 a 39 anos (3 pessoas), de 51 a 59 anos (5 pessoas) e de 60 a 67 anos (2 pessoas). O grau de escolaridade variou entre fundamental incompleto (2 pessoas) e completo (1 pessoa), médio incompleto (1 pessoa) e completo (3 pessoas) e superior completo (3 pessoas). A fonte de renda indicada foi funcionalismo público (3 pessoas), aposentadoria (1 pessoa) e autônomo (6 pessoas). A renda variou em até dois salários mínimos (6 pessoas), entre três e cinco salários mínimos (2 pessoas) e outro (2 pessoas). Todos os entrevistados vivem no bairro a mais de 20 anos.

Aproximadamente 60% dos entrevistados demonstraram interesse nos problemas ambientais gerados pela disposição inadequada dos resíduos sólidos no bairro. Quanto à responsabilidade pela origem destes problemas, 50% afirmam ser da população, governo e empresas; 40% dos entrevistados informam que são causados somente pela população e 10% poder público. Sendo que 40% dos moradores indicam que a solução par este problema deveria vir das ações do poder público; 40% da população, governo e empresas e 20% apenas da população. Nesse contexto, baseado no conceito de responsabilidade compartilhada disposto na Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei n° 12.305/2010), a sociedade como um todo – cidadãos, governos, setor privado e sociedade civil organizada – é responsável pela gestão ambientalmente adequada dos resíduos sólidos.

Quanto às ações apontadas pelos moradores do bairro para melhorar e conservar o meio ambiente em que vivem, 60% respondeu “não jogar lixo na rua”. Quando perguntado sobre a forma mais comum de se obter informações a respeito de ações de educação ambiental 100% informou que é por meio da mídia televisiva, sem menção às instituições de ensino e pesquisa do bairro. Sobre o conhecimento de coleta seletiva 68% responderam que sabem o que significa, porém não praticam devido à ausência de serviços de coleta seletiva no bairro e a falta de informações sobre os tipos de resíduos que podem ser reaproveitados. De acordo Bringheti (2004) a matriz do problema da geração de resíduos sólidos está justamente no modelo de desenvolvimento adotado, o qual exibe um padrão de consumo exagerado que produz resíduos numa certa quantidade que a natureza já não consegue mais absorver ou processar.

Apesar da existência de problemas da disposição inadequada de resíduos no bairro, existe uma prática educativa e plantação de mudas como forma de incentivo a conscientização da população. Em entrevista o depoimento da moradora e ativista do bairro Montese, Maria de Fatima Guilherme relata que foi responsável pela implantação do jardim comunitário na Avenida Perimetral próximo à Rua São Domingos. O local que antes era ocupado por todo tipo de resíduo descartado inadequadamente agora conta com espécies ornamentais e de uso pessoal da chamada “farmácia verde”.

Eu tive a iniciativa pra mostrar que quando a gente quer a gente faz, porque a gente não tem dinheiro, não tem apoio, só a vontade e energia de fazer. E também, pra mostrar pra esse pessoal que só pede voto que dá pra fazer, porque estamos sem recurso nenhum e a gente faz. E é totalmente voluntário.”



Sobre os projetos de educação ambiental a ativista relata:

A iniciativa começou em 2014 e o maior incentivo foi o abandono do bairro, falta de áreas verdes e o descaso que o governo tem com o bairro. O bairro é muito grande, porém não temos apoio do governo, nem dos centros de pesquisas e nem das universidades.”



Quanto a participação dos moradores na manutenção do jardim comunitário a ativista relata que paga por sua conta, uma quantia de R$15,00 a R$ 20,00, para retirarem os variados resíduos do local.

Os moradores são muito mal educados, jogam lixo e jogam animal morto, de vez em quando dois ou três moradores vem ajudar, mas aí eu tenho que dá um agrado. O povo rouba tudo que a gente planta, mas aí a gente resiste. Eles falam que eu me sinto dona do jardim, mas não eu apenas cuido, enquanto eles estão dormindo, eu tô lá trabalhando.”



Quanto ao apoio do órgão público, a moradora relata que já buscou ajuda institucional e junto à fiscalização na prefeitura sem sucesso. E para continuidade do jardim a mesma relata que realiza compostagem: “faço uma composteira no pé das árvores que eu aprendi com meu filho agrônomo, a gente revira tudo e deixa apodrecer.” A moradora se orgulha de ter sido chamada para entrevistas por conta do trabalho que vem desenvolvendo.

As ações desenvolvidas pela moradora podem ser classificadas como educação ambiental não-formal, pois suas ações e práticas educativas se voltam à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais. Sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente estão de acordo com a Lei da Educação Ambiental n° 9.795/99, art.13. Vale destacar, que a comunidade não recebe ou recebeu algum tipo de auxílio ou instrução técnica para a construção da sua área verde, ao longo de parte da avenida Perimetral. Porém, de acordo com Jacobi (2003) a iniciativa local mostra a possibilidade de transformação local e exercício de cidadania mesmo sem estar inserido em um processo formal de educação ambiental.

A prática de visitar áreas de recreação e áreas de conservação ambiental é pouco frequente representando 44% dos entrevistados. Quanto à existência de práticas ou curso voltado à educação ambiental 39% dos entrevistados afirmaram que praticam. Exemplo dessa mobilização é um grupo de voluntários coordenado por uma moradora responsáveis por manter um espaço destinado a preservação do meio ambiente (Figura 2). Nesse sentido, vale ressaltar que a participação social é considerada de fundamental importância e complexa ao implantar programas, projetos e ações envolvendo mudanças nos hábitos dos indivíduos (BRINGHENTI, 2004).



Figura 2: Jardim do Bairro Montese na Avenida Perimetral.

Fonte: Autores, 2019.



As ações comunitárias por menor que sejam, são fundamentais pois a construção da educação ambiental, que pode ser dividida em dois tipos: a percepção visual e a percepção informacional (FERREIRA, 1997). Esta última contribui para formação crítica e consequente envolvimento da comunidade nas causas ambientais locais. De acordo com Jacobi (2003) educação ambiental deve ser voltada para a construção da cidadania mostrando as diversas formas de participação e de concretização de uma proposta concreta de participação social.

No bairro Montese, apesar dessa prática comunitária, foi observado durante a prática de campo a disposição inadequada dos resíduos a céu aberto ao longo da Avenida Perimetral (Figura 3 e 4) e no próprio jardim construído pelos moradores. Mesmo que os resíduos sejam coletados pela empresa responsável ainda persiste o descarte irregular de resíduos. E sua produção aumenta numa escala considerável, causando vários problemas tanto ao ambiente quanto à saúde pública. De acordo com (BRINGHENTI, 2004), todas as etapas do gerenciamento dos resíduos sólidos, as quais englobam desde a sua geração até a sua disposição final, exigem soluções conjuntas entre os governantes e sociedade, uma vez que o volume dos resíduos cresce geometricamente e as soluções crescem aritmeticamente.

Figura 3: Resíduos descartados na avenida Perimetral nas proximidades do Museu Paraense Emílio Goeldi.

Fonte: Autores, 2019.



Figura 4: Faixada feita por moradores para desestimular o descarte de resíduos no local.

Fonte: Autores, 2019.



Em relato de entrevista a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), indicou que promove cursos, campanhas e outros sobre educação ambiental a cada seis meses. Em 2016, a Semas formou setenta (70) jovens no Curso de Formação de Agentes Ambientais Juvenis Comunitários. O curso faz parte do Plano de trabalho: “Água: Fonte de Saúde e Vida no Dia a Dia da Comunidade”, projeto desenvolvido pela Coordenadoria de Educação Ambiental (CEAM) da Semas, em parceria com o Fundação Pro Paz. As atividades foram realizadas em dois polos da fundação, localizados no bairro Montese e no bairro do Guamá. O intuito do curso foi promover oficinas teóricas e estimular práticas ambientais, visando a mudança de valores e atitudes, tornando-os jovens capazes de disseminar a educação ambiental em prol de melhorias ambientais nas comunidades em que vivem (Ascom-Semas, 2016).

CONCLUSÃO

A pesquisa buscou trazer o relato de experiência de um aprendizado de campo para identificar as ações de educação ambiental dos moradores do bairro Montese. Foi identificado que alguns moradores desenvolvem ações específicas voltadas para construções de jardins comunitário e reutilização de resíduos sólidos como pneus. Porém ainda é insuficiente o engajamento e conhecimento dos moradores entrevistados a respeito do assunto proposto. Os mesmos conhecem os problemas que os resíduos descartados de forma incorreta podem ocasionar, porém, é necessário maior sensibilização e apoio financeiro para colocar em prática uma educação ambiental efetiva, além de políticas públicas que incentivem a reflexão e mudanças de hábitos para um meio ambiente equilibrado. Sobretudo, a iniciativa comunitária deve ser reconhecida e estimulada, para expandir ideias e práticas de educação ambiental no bairro.



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1Também conhecido como bairro Terra Firme

Ilustrações: Silvana Santos