Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Gestão Ambiental
08/06/2020 (Nº 71) SAÚDE AMBIENTAL E LIXO URBANO
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SAÚDE AMBIENTAL E LIXO URBANO



Sandra Barbosa – Ecóloga/ Esp. em Gestão de Recursos Hídricos.



Quantas vezes jogamos lixo na rua, na calçada, pela janela do ônibus, do carro, no terreno baldio do bairro...? Que consequências geram este lixo no meio ambiente?



Atualmente uma das grandes preocupações dos governantes têm sido as questões ambientais. A poluição tem sido responsável por grande parte dos problemas de saúde pública aos quais os municípios estão sujeitos, assim surgem discussões de como solucionar estes problemas ou amenizá-los. A poluição surge das formas mais diversas, e nem sempre a prevenção torna-se uma solução prática incentivada pelas normas ou leis ambientais.

O consumo de embalagens gera, mensalmente a um município de médio porte, um volume considerável de RESÍDUOS, que como destino final, ou são enviados para os aterros sanitários ou lixões ou para a reciclagem.

A escolha desta solução irá interferir, na qualidade de vida da comunidade. Então teremos catadores e certamente será de uma parcela mais pobre e desassistida da comunidade ou serão trabalhadores organizados que fazem à triagem do material recolhido que planejam ações educativas e preventivas em relação à saúde humana e do planeta, onde o objetivo principal será a coleta de resíduos para a reciclagem.

Os “lixões” ou “aterros sanitários” diariamente são “frequentados” por pessoas que sobrevivem catando lixo, moradores da periferia que utilizam –se de “postos de saúde” para atendimentos pessoais ou de familiares. Estas pessoas estão expostas constantemente a “vetores” presentes nos lixões, nas residências, nos armazéns...portanto expostos a doenças que podem causar danos temporários ou permanentes a saúde.

Podemos considerar como principais DOENÇAS VINCULADAS ao LIXO, àquelas transmitidas pelos vetores que residem ou se procriam no lixo [ratos - baratas - moscas - mosquitos - suínos - aves - etc...] pelos vetores mecânicos [contaminação dos alimentos ] pela contaminação do ar-água-solo ou ainda pelo contato DIRETO DO HOMEM COM O LIXO.

Algumas soluções passam basicamente pela mudança de comportamento pessoal, sê ao invés de colocarmos alguns resíduos (restos de comidas), no meio ambiente natural ou nas embalagens de lixo, dermos um destino mais adequado (compostagem, enrolarmos em jornais e depois colocar na embalagem) auxiliaríamos, assim a conter um problema de saúde pública que causa uma preocupação e um custo econômico ao poder público, sendo que estes poderiam ser aplicados em lazer, educação...

Já podemos responder a pergunta do texto? O que causa o lixo no meio ambiente, então ?

Sugiro que se faça um levantamento junto às Secretarias Municipais para que se tenha noção dos custos gerados pelos problemas de saúde pública (verminoses, diarreias, conjuntivites, entre outras).



EXEMPLOS DE DOENÇAS:

Leptospirose - peste bubônica - tifo murino = RATOS

Malária - Leshmaniose - Febre amarela - Dengue - Filariose [elefantíase] = mosquitos

Toxoplasmose = AVES



Toxoplasmose - teníase – Cisticercose - triquinelose = SUÍNOS

E MAIS :

Disenterias bacterianas e amebianas, febre tifoide e paratifoide, salmonelose, cólera, giardíase, ascaridíase, tricuríase, ancilostomíase [amarelão], AIDS, hepatite, dermatites, ETC.......


FONTE: www.profrios.hpg.ig.com.br

Ilustrações: Silvana Santos