Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Relatos de Experiências
08/06/2020 (Nº 71) RECICLAGEM DE ÓLEO RESIDUAL PARA A PRODUÇÃO DE SABÃO ECOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE PIRACANJUBA-GO: UM PROCESSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMUNITÁRIO
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RECICLAGEM DE ÓLEO RESIDUAL PARA A PRODUÇÃO DE SABÃO ECOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE PIRACANJUBA-GO: UM PROCESSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMUNITÁRIO



RESIDUAL OIL RECYCLING FOR THE PRODUCTION OF ECOLOGICAL SOAP IN THE MUNICIPALITY OF PIRACANJUBA-GO: A COMMUNITY ENVIRONMENTAL EDUCATION PROCESS



Brenda Oliveira Guimarães1, Denise Oliveira Dias2

1 Mestra em Ambiente e Sociedade pela Universidade Estadual de Goiás, Pós-graduanda em Saneamento e Saúde ambiental pela Universidade Federal de Goiás, Bióloga Licenciada pelo Instituto Federal Goiano e Pedagoga pelo Inet. Analista e Educadora Ambiental na Prefeitura de Piracanjuba, GO. email: brendaogbiologia@gmail.com

2 Doutoranda em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás, Mestra em Ambiente e Sociedade pela Universidade Estadual de Goiás, Especialista em Gestão, Auditoria e Licenciamento Ambiental pela Uniderp-Anhanguera, Bacharela em Direito pela UNIVERSO-GO. email: denisedias92@gmail.com





Resumo: Trata-se de um relato de experiência elaborado a partir da implementação do projeto de reciclagem do óleo residual no município de Piracanjuba-GO, pela atuação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Para a elaboração deste, a metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica de literatura. O objetivo principal é descrever o projeto de reciclagem do óleo residual em Piracanjuba-GO, a fim de que o trabalho seja conhecido e divulgado como processo de educação ambiental comunitário. Os resultados são: a confecção de sabão para a comunidade e o trabalho público de conscientização e educação ambiental coletiva.



Palavras-chave: Reciclagem de óleo residual; Educação ambiental comunitária; Sabão ecológico



Abstract: This is an experience report elaborated from the implementation of the waste oil recycling project in the municipality of Piracanjuba-GO, through the work of the Municipal Environment Department. To prepare this, the methodology used was the literature review. The main objective is to describe the waste oil recycling project in Piracanjuba-GO, so that the work is known and disseminated as a community environmental education process. The results are: making soap for the community and public awareness raising and collective environmental education.

Key-words: Waste oil recycling; Community environmental education; Ecological soap



Introdução

Este relato de experiência é resultado da implementação do projeto de reciclagem de óleo residual em sabão ecológico, realizado pelo município de Piracanjuba- GO no período de 6 meses, no ano de 2016. O projeto foi idealizado desde o ano de 2015 pela gestão, porém foi implementado em um processo de educação ambiental comunitária em 2016, de janeiro a agosto deste ano.

Neste trabalho, existem os seguintes tópicos: a) metodologia: onde são explicitados os meios que o projeto foi conduzido na localidade; b) referencial teórico: onde são apresentados conceitos e informações sobre o tema em debate; c) resultados: onde são discutidos as consequências da pesquisa e por fim, as d) considerações finais: onde são apresentadas as observações das pesquisadoras autoras.

O intuito da redação deste relato de experiência é compartilhar o conhecimento adquirido a partir da vivência. E quem sabe assim, incentivar outros órgãos públicos ou comunidades em geral à conscientização sobre a importância da reciclagem do óleo residual. Sendo este, um processo informal de educação ambiental.



1. Metodologia

O presente trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica, com consultas a livros, artigos e sites da internet, bem como de uma pesquisa de campo exploratória, para a realização do diagnóstico e da implantação da proposta elaborada.



1.1 Área de realização

O projeto de reciclagem do óleo para a confecção de sabão ecológico, foi realizado no município de Piracanjuba-GO, o qual segundo senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2007, é formado por cerca de 24.026 habitantes (BRASIL, 2017), situado a 87 km da capital do estado de Goiás (Goiânia).

O projeto foi executado pela Prefeitura de Piracanjuba, no ano de 2016, através da Secretaria municipal de agricultura, meio ambiente e recursos hídricos (SAMARH*), com a disponibilização de recursos humanos, materiais e financeiros para a execução de todas as ações. O local de funcionamento da parte administrativa do projeto foi na Secretaria de Agricultura, meio ambiente e recursos hídricos, onde foram realizadas as seguintes atividades:

- planejamento das ações de conscientização;

- reuniões gerais;

- planejamento para recolhimento do óleo residual;

- armazenamento do óleo residual;

- fabricação do ‘sabão ecológico’;

- logística para distribuição do sabão ecológico;



1.2 Levantamento de dados

Foi realizado o levantamento de dados sobre o descarte de óleo residual nos órgãos públicos municipais, em escolas, creches e no hospital municipal, bem como nas empresas privadas do município como restaurantes e lanchonetes. Ademais, foram realizadas visitas in loco, os responsáveis foram indagados sobre como era realizado o descarte do óleo e se ele era reciclado, após os questionamentos, foi apresentado o projeto, com intuito de formalizar parcerias.



1.2.1 Sensibilização dos parceiros e escolas

A sensibilização foi realizada com visitas e reuniões aos órgãos públicos e nas escolas municipais para palestras de conscientização e demonstração de que a reciclagem do óleo é uma atividade que pode gerar economia e renda. Além da divulgação do projeto e sua importância através das mídias sociais e no site da Prefeitura.

O enfoque da sensibilização foi informativo e explicativo quanto às consequências do descarte incorreto do óleo residual e as possibilidades de reciclagem desse resíduo. Além de frisar que as mudanças em nossa sociedade não podem ser vistas como uma obrigação única do poder público, portanto foi ressaltado a importância do envolvimento de todos os seguimentos de nossa comunidade nas ações e projetos.

Abaixo segue uma imagem que exemplifica como foram feitas as apresentações para a comunidade sobre a possibilidade de reciclagem do óleo residual para confecção de sabão ecológico.

Imagem: palestra de conscientização (fonte autoral)



1.2.2 Recolhimento do óleo residual

Após o trabalho de sensibilização, foi realizado o levantamento dos agentes interessados em participar como parceiros do projeto, sendo eles: os estabelecimentos comerciais, as escolas municipais e órgãos públicos para a doação e a coleta do óleo residual. O propósito do trabalho era de firmar parcerias com diferentes categorias de agentes, particulares ou públicos, a fim de que todos aqueles que lidassem com o óleo residual fossem incluídos no trabalho de reutilização do resíduo.

Os interessados foram instruídos a armazenarem o óleo residual em garrafas PETs, ou recipientes maiores, de preferência transparentes. Todo o processo de recolhimento do óleo residual foi anotado para fins de registro e controle em uma planilha na Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Recursos Hídricos a qual dispunha das categorias: A) órgão ou empresa entregava e B) a quantidade em litros entregue.

Além da Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Recursos Hídricos as escolas municipais também foram selecionadas como um ponto de entrega, e quando havia uma quantidade razoável (o que equivale a 50 litros de óleo residual) o coordenador da unidade ligava para que a equipe da SAMARH para que realizasse a coleta.

Para eventuais esclarecimentos de dúvidas e/ou informações sobre o projeto, foi divulgado o contato da Secretaria responsável em todos os lugares visitados.



1.2.3 Produção, distribuição e devolução para a fonte doadora

O óleo residual foi reciclado para fabricação de sabão ecológico utilizando a seguinte receita/medidas: 6 litros de óleo residual, 4 litros de etanol, 2 litros de água e 1kg de soda caustica. Deixa aproximadamente 12 horas para fazer o corte das barras de sabão.

A Produção do sabão através do óleo residual ocorreu nas dependências da secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Após a produção e o tempo especifico para o uso, o sabão foi distribuído nos órgãos públicos, com intuito de contribuir com a diminuição dos gastos com esse produto. Foi também devolvido para os que doaram, sejam elas, pessoas físicas ou empresas, a quantidade devolvida foi proporcional a quantidade doada. Nas escolas foi entregue uma quantidade extra para que a gestão da escola que ficou com a planilha de recebimento realizasse a devolução para as famílias que trocariam o óleo para a escola.

Imagens: sabão ecólogico fabricado antes de ser embalado (fonte autoral).





2. Referencial teórico

A Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 instituiu a Polícia Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e em seu art. 3º, XVI, define resíduos sólidos como:

todo material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível”.



A PNRS classifica o óleo de cozinha como resíduo sólido, por ser um resíduo descartado resultante de atividades humanas, que está contido em um recipiente e cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento em rede pública de esgoto ou em corpos d’água (BRASIL, 2010).

Sabe-se que o meio ambiente já bastante degradado pelo desenvolvimento social e industrial tem seus ciclos biogeoquímicos alterados (GHESTI et al., 2012). Com isso é grande a preocupação com as questões ambientais e alternativas para o controle do volume de dejetos que são descartados de maneira inadequada (ALVES; ARAÚJO, 2016).

Grande parte das refeições e alimentos preparados diariamente conta com o uso de óleo vegetal (MORÁS; SILVA, 2009). O óleo de cozinha usado, também chamado de óleo residual de fritura – ORF, proveniente de grande parte das residências e de estabelecimentos industriais e comerciais, como restaurantes, lanchonetes, bares, pastelarias, hotéis, como também em escolas públicas e privadas é um resíduo poluidor quando não se realiza a destinação ambientalmente adequada (OLIVEIRA; GONÇALVES, 2016).

O descarte incorreto deste resíduo pode trazer vários problemas ambientais, econômicos, sociais e na saúde da população. Caso este resíduo seja despejado em terrenos baldios ou em cursos d’águas (rios, córregos, lagos etc.) há interferência na biota aquática e terrestre (JUNIOR, 2010). O óleo residual polui os rios por conter carga orgânica elevada que, em sua digestão, requer oxigênio dissolvido essencial à respiração dos peixes e outras formas de vida (RIBEIRO; MAIA, 2010). Além disso, o óleo lançado nos rios aumenta o custo do tratamento da água, por que obstrui os filtros existentes nas Estações de Tratamento de Água (ETA’s), tornando-se assim um grande impedimento ao seu bom funcionamento.

Segundo Dias (2013) o óleo vegetal em temperatura ambiente encontra-se no estado líquido, porém, quando em contato com a água nas tubulações, nas redes de esgoto se torna um resíduo sólido, desta forma, quando descartado no ralo da pia, adere às paredes das tubulações e absorve outras substâncias, formando uma mistura pegajosa que acaba reduzindo o diâmetro das tubulações, o que pode causar o entupimento dos canos e tubulações da residência, e prejudicando o transporte do esgoto, aumentando a pressão e os vazamentos, diminuindo a vida útil e provocando, em alguns casos, o completo entupimento da rede coletora, trazendo enormes prejuízos. As Estações de Tratamento de Esgoto (ETE’s) de modo geral não estão preparadas para receber a enorme quantidade de óleo de cozinha despejado pela população.

E quando lançado no solo, causa a impermeabilização, contribuindo com inundações e enchentes, conseguindo penetrar no solo alcançando os lençóis freáticos, pode contaminar toda a água tornando-a imprópria para o consumo humano, da mesma forma, quando há o despejo em lixões ou em aterros, invariavelmente, tal óleo é enterrado com os demais resíduos podendo alcançar o lençol freático, ou ainda, entra em decomposição, soltando gás metano durante esse processo, causando mau cheiro, além de agravar o efeito estufa. Nestes casos, os prejuízos econômicos e os danos ao meio ambiente são enormes (OLIVEIRA et al. 2014).

Não existe um descarte ideal para esse produto, mas existem alternativas para que possa ser feito o seu reaproveitamento, o óleo de cozinha usado pode ser utilizado na produção de sabão e detergentes, de ração animal, de biodiesel, de resina para colas e tintas industriais, de amaciante de couro, de cosméticos, dentre outros produtos à base de óleo vegetal, além de lubrificante para carros, máquinas agrícolas, para as formas de fabricação de tijolos de plástico (VELOSO et al., 2012; NOVAES, 2014).

Segundo Muhringer e Shayer (2007), o desenvolvimento de projetos a partir da reutilização do óleo de cozinha pode contribuir para a economia dos recursos naturais, e também para o bem estar da comunidade.

Para que essas experiências sejam difundidas é necessário o auxílio da educação ambiental, que foi criada através da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), instituída pela Lei federal nº 9.795/99 e regulamentada pelo decreto nº 4.281 de 2002, em seu artigo primeiro define a educação ambiental como: “processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” (BRASIL, 1999).

Diante disto, é de extrema importância propostas que envolvam a sensibilização da comunidade para o descarte correto e a reciclagem do óleo residual, que traz vários benefícios ambientais, pois a reciclagem do óleo gera economia, renda e colabora com a proteção da natureza principalmente.



3. Resultados

A avaliação do projeto ocorreu em todas as suas fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos parceiros e escolas municipais, bem como no final das ações.

Na fase de apresentação e implantação do projeto, foi avaliado aceitação do projeto pelo público-alvo, gestores municipais, empresários, professores e alunos, o que ocorreu de maneira satisfatória.

Após a execução do projeto, foi avaliado se os objetivos foram atingidos, e foram, pois:

a) Houve adesão pelos órgãos visitados;

b) O óleo residual foi recolhido de maneira adequada, em garrafas pets conforme o instruído nas campanhas de sensibilização;

c) A elaboração do sabão ecológico na sede da SAMARH foi satisfatória;

d) O sabão atendeu as expectativas e serviu como diminuição dos gastos públicos nas unidades em que foi distribuído, bem como foi devolvido à comunidade que participou;

e) O processo de conscientização gerou resultados práticos conforme o esperado.



Considerações finais



O projeto em si foi muito significativo para os envolvidos, pois todas as partes puderam refletir mais sobre o dever de zelar pela natureza, bem como na importância dos processos possíveis de reciclagem.

A educação ambiental dessa forma se revelou não apenas como um processo formal de aprendizagem, mas também informal, construído em ambientes desde a cozinha de um restaurante até em um auditório escolar. Os sujeitos mentores envolvidos nessa construção de aprendizagem ambiental também se transformaram mutuamente aos sujeitos destinatários, pois ao ensinarem acabaram também aprendendo com a comunidade sobre reutilizações possíveis para o óleo residual. Confirmando o processo mútuo de construção do conhecimento na educação ensinado por Freire (2019).

Contudo, apesar dos benefícios já citados resultantes do projeto de reciclagem, observa-se que para que tais ideias se perpetuem no tempo, são imprescindíveis cooperações políticas, e a vontade política no Brasil de forma geral conforme preceitua Santos (2013) é deficiente. A ausência do interesse político em dar continuidade a projetos como esse, faz com que sejam como uma fagulha de esperança, que tem data para começar e terminar, sem expectativas de continuidade. O que é um limitante para a ação social, pois sem vontade política, pouco se pode fazer.

Resta-nos portanto elogiar a ação produzida pelo município de Piracanjuba-GO durante o período do projeto, compartilha-la através deste relato de experiência, e também como pesquisadoras compete-nos protestar que trabalhos como esse sejam abandonados, pois em contrapartida deveriam ser multiplicados, a fim de que a qualidade ambiental fosse enfim um direito e dever incutido em cada cidadão, até que tais produções fossem corriqueiras e não extraordinárias, eis nosso desejo.



Bibliografia

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Ilustrações: Silvana Santos