Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Entrevistas
Entrevista
Coletiva com alguns membros da Equipe da revista Educação Ambiental em Ação
– Um olhar pelos “bastidores”. Por Berenice
Gehlen Adams A entrevista
desta edição é coletiva, e foi
feita com alguns membros da equipe da Revista Virtual Educação Ambiental em Ação.
Eles são: Monica Shocron, Ana Cristina Villaça, Marina Strachman, Anamaria
Stranz, Sandra Barbosa, Cláudia Mariza Mattos Brandão, Julio Trevisan e
Berenice Gehlen Adams. Assim, você ficará sabendo como é que cada um de nós
se sente ao realizar este trabalho. Nossa primeira
entrevistada é Monica Shocron, que reside em Buenos Aires - Argentina, e
atua como Educadora – Diretora do projeto educativo “ Sementes para a
vida”. Contatos -
telefone :(0054-11-47759057) e-mail: semillasparalavida@hotmail.com 1- Qual é a
sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação Ambiental? Mi
área de actuación es el ámbito educativo en sentido amplio. La educación
ambiental forma parte del Proyecto Educactivo "Semillas para la Vida",
así como de las actividades de capacitación para docentes, alumnos y miembros
de la comunidad en general. Mi
interés en la educación ambiental surgió de mi vida diaria y de la actividad
profesional cotidiana como educadora, considerando al ser humano como individuo
y como parte de la Totalidad, como así también, en aquellas áreas vinculadas
a la salud. En la búsqueda de comprender el funcionamiento de la Vida y del
Universo, todo lo referente al medio ambiente comenzó a ser parte también de
mi proyecto de vida personal y social. 2 - Como você
chegou ao GEAI? Por
una propuesta de Sol y Bere para particiapr en el área de Educación. 3 - Você
faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental em Ação. O que
significa isso para você? Ser
parte del equipo de la Revista, participar activamente en ella me permite
compartir con todos nosotros y con los lectores reflexiones, preguntas,
respuetas, propuestas y acciones. Siento que es un intercambio continuo que
enriquece mi vida. Participar me permite conocer visiones compartidas y visiones
diferentes; me inspira, me guía en la búsqueda de nuevas alternativas y experiencias.
Escribir para la revista me produce placer, siento que puedo dejar salir la voz
de mi alma y compartir con otros, vivencias, sentimientos, pensamientos y acciones.
Escribir sobre temas relacionados en sentido amplio al medio ambiente, genera en
mi una actitud consciente al
observar, escuchar, sentir y producir. 4 - Como você
vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista este ser realizado
virtualmente? Para
mi es una experiencia totalmente nueva y disfruto participar en ella; asi también,
del ir y venir de nuestras comunicaciones, de nuestro sentido del humor y de la
buena disposición y solidaridad de los miembros del equipo. Siento que crece entre
nosotros una gran amistad, una hermandad que trasciende nuestra cercanía física,
por cuanto vivimos en diferentes ciudades y algunos, en otro país; es decir,
trasciende las fronteras geográficas y nos acerca desde el corazón. Siento
que podemos crecer juntos y que nuestras energías se potencian al compartir este
proyecto. 5 - Quais são
as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este trabalho? A
veces, el tiempo disponible para sentarme frente a la computadora y cumplir con
los plazos.Pero este es un tema que estoy procurando resolver re-organizando mis
tiempos de escribir de un modo diferente. Espero
lograrlo. 6 - O que,
para você, é mais significativo na produção da EA em Ação? La
responsabilidad con la que llevamos adelante el trabajo cada uno; la autoreflexión
que se sostiene a lo largo del tiempo de quienes particpamos en este
emprendimiento;la solidaridad y la cooperación de quienes dedican su tiempo al
armado de cada edición. 7 - Deixe
uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este trabalho. Lo
primero que hago ante la propuesta de cada edición, antes de sentarme frente a
la pantalla y dejar que mis dedos se deslicen por el teclado, es caminar por algún
parque y buscar la naturaleza como guía de mi inspiración; sólo después de
"hablar" con ella, puedo seguir la rutina de comunicarme con los demás,
escribiendo. Luego, voy hacia
adentro de mi misma y procuro expandir mis sentidos al máximo para percibir lo
que tengo para dar en cada oportunidad. Es como entrenamiento interno, un juego
cósmico que me pone en acción y me permite compartir sentimientos,
pensamientos, reflexiones y propuestas. -------------------------------------------------------------------------------- Nossa
segunda entrevistada é Ana Cristina Villaça,
que mora – no Rio de Janeiro e atua em projetos de arquitetura e
urbanismo; é pesquisadora associada do Climageo/UFRJ desde 2000, onde atua como
Educadora ambiental em projetos de capacitação. Contatos
(telefones / e-mail):e 21-91466874 acvillaca@terra.com.br 1- Qual é a
sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação Ambiental? Meu
envolvimento com a educação ambiental surgiu quando fui conselheira do CREA-RJ
e fui designada pela Comissão de Meio Ambiente desta entidade para ajudar na
organização do V Seminário de Educação Ambiental, no Instituto Militar de
Engenharia (RJ), em 1998. Pude perceber que o enfoque transdisciplinar é a solução
de muitos problemas urbanos (minha área).O que se procura resolver através de
leis e decreto, de forma não legitimada, pela imposição de normas, pode ser
conseguido de maneira mais eficaz e sustentável através das mudanças de
comportamento conseguidas através da educação ambiental 2 - Como você
chegou ao GEAI? Através do Gil
Portugal, na época conselheiro do CREA-RJ, que me indicou o site. 3 - Você
faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental em Ação. O que
significa isso para você? Logo no início
da idealização da revista, eu me ofereci para ajudar na sua composição , mas
acabei não conseguindo me dedicar a isto como achava que iria ser. Talvez pela
falta de disciplina em escrever, falta de tempo ou
receio pela exposição que uma revista promove. Felizmente, a equipe é
empenhada e o tempo tratou de consolidar este lindo trabalho.
4 - Como você
vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista este ser realizado
virtualmente? Acho
maravilhoso o fato de pessoas se encontrarem virtualmente e de estarem
comprometidas com a realização deste trabalho.É algo comovente, porque isto
é difícil até mesmo em grupos presenciais. Aprendi e aprendo muito aqui,
todos os dias, mesmo sendo mais leitora que escritora desta lista (GEAI) e da
revista. A cumplicidade que observo aqui, não vejo nem presencialmente, nas
equipes que conheço. Ainda pretendo
colaborar de forma mais regular, seja enviando artigos para apreciação da
comissão editorial, dinâmicas, ou curiosidades..Atualmente estou responsável
por atualizar o calendário de eventos e fazer revisões em alguns textos. 5 -
Quais são as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este trabalho? Tenho que me
disciplinar para produzir e enviar material com regularidade. 6 - O que,
para você, é mais significativo na produção da EA em Ação? Como já disse,
é a responsabilidade e o compromisso das pessoas com este
projeto e da cumplicidade de umas com as outras. 7 - Deixe
uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este trabalho. Vou usar uma
frase que circulou no rodapé das mensagens da lista do GEAI neste ano: “ A
mente que se expande, jamais volta ao seu tamanho original" Einstein. -------------------------------------------------------------------------------- Nossa terceira
entrevistada é Marina Strachman, que mora em Campinas- SP e atua como
Ambientalista, em fase de defesa de mestrado. Contatos
(telefones / e-mail): 19- 3251-6207 marinastrachman@yahoo.com.br 1- Qual é a
sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação Ambiental? Minha atuação
é por enquanto esporádica, quando tenho a oportunidade de ministrar algum
curso ou participar de mesas quando convidada. Estou em fase
de conclusão e dissertação de
mestrado em meio ambiente e desenvolvimento regional,
em que pesquiso duas
comunidades de assentados da região de Araraquara-SP. Meu interesse
em EA surgiu realmente no curso de especialização da USP em EA, do qual
participei em 2001, onde tive a oportunidade de conhecer variadas formas de
interpretação e óticas diferentes sobre o ambiente. Isto se deu por que neste
curso pude ter acesso ao conhecimento e à experiência de diversos
profissionais da área, como Marcos Reigota, Marcos Sorrentino, Haydée Torres,
Carlos Eduardo Matheus, dentre tantos outros. 2 - Como você
chegou ao GEAI? Um colega do
curso da EA na USPcomentou sobre um
grupo de discussão muito interessante na Internet sobre EA, e eu entrei. 3 - Você
faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental em Ação. O que
significa isso para você? Escrever
para a revista é poder transmitir a delicadeza da teia em que a EA está
inserida através das vivências, dinâmicas e peças de teatro. É uma troca de
experiência constante, de aconchego, de culturas variadas, são vários
integrantes de muitos estados e visões diferentes, é uma riqueza infindável. 4 - Como você
vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista este ser realizado
virtualmente? Não tem nada
melhor do que ter seu trabalho reconhecido. A diversificação de tópicos da
revista é bacana, vem em forma de jogos, textos, brincadeiras, peças de
teatro, culinária, curiosidades, etc, e nós que fazemos parte da revista,
recebemos e-mails agradecendo pelo
que escrevemos, por partilhar nossas idéias e ideais. Mesmo sem conhecer
fisicamente a maioria dos amigos que temos nesse trabalho, é possível
senti-los ao nosso lado quando necessitamos, ou quando somos solicitados, a distância
inexiste quando se produz algo tão prazeroso. 5 - Quais são
as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este trabalho? Algumas vezes
os prazos, outras, a intolerância e arrogância de algumas pessoas, nada
diferente do que enfrentamos no dia-a- dia. 6 - O que,
para você, é mais significativo na produção da EA em Ação? A dedicação
com que é feito este trabalho, não importa o quanto estejamos atrapalhados com
outros afazeres, este compromisso que temos com "nós mesmos" é inadiável.
Existe em cada um de nós o compromisso de semear um mundo melhor, é o que
estamos fazendo. 7 - Deixe
uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este trabalho. Imaginar a reação
dos leitores, antes e depois de cada dinâmica, vivência, jogo, teatro,
professores, alunos, profissionais da área ou não, para mim é
inspirador. Posso "ver" a reação de cada um, imagino uma exclamação
em seus rostos, uma questão respondida, uma dificuldade sanada, e mais, com
muitos sorrisos! -------------------------------------------------------------------------------- Nossa quarta
entrevistada é Anamaria Stranz , que mora em
Porto Alegre - RS e atua como Bióloga. Contatos -
telefones: (51) 3364.2386 ou (51) 96643638 1-
Qual é a sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação
Ambiental? Sou
pesquisadora junior nas áreas de Evolução e Analise de Paisagens. Minha inserção
na EA surgiu durante a graduação, em um trabalho voluntário de capacitação
de professores da rede municipal de São Leopoldo. Desde 1997 trabalho como guia
de ecoturismo, e utilizo esta
excelente ferramenta (EA) para apresentar questões sobre biologia, geologia e
biodiversidade a pessoas que não têmmuita relação com estes temas em seu
cotidiano. 2
- Como você chegou ao GEAI? Fui convidada
para fazer parte da lista pelo yahoo. Acho que fui uma das primeiras a receber a
proposta. Não tenho participado tanto, mas mantenho-me atualizada com os temas
propostos e acho bárbaras algumas discussões. 3
- Você faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental
em Ação. O que significa isso
para você? Faço.
Inicialmente batalhamos juntos tanto na criação como em alguns textos. Mas por
falta de tempo, sempre ele, me ausentei gradativamente. A significância maior e
a possibilidade de contato com pessoas excelentes em alma e nas suas dedicações.
4
- Como você vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista
este ser realizado virtualmente? Trabalhoso. O
desenvolvimento da revista esta intimamente ligado à dedicação de cada um que
colabora para que ela seja criada, a cada edição, tudo depende de
cinco ou menos pessoas que amam e possuem critérios de responsabilidade
e dedicação. 5
- Quais são as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este
trabalho? Tempo. 6
- O que, para você, é mais significativo na produção da EA em Ação?
Artigos sobre
temas que não se encontra em outros periódicos científicos. Acho que o mais
importante é a seriedade de alguns destes. 7
- Deixe uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este
trabalho. Satisfação. -------------------------------------------------------------------------------- Nossa quinta
entrevistada é Sandra Barbosa ,
que mora em Pelotas - RS e atua como Consultora Ambiental. Contatos
(telefones / e-mail):sbarbosa@atlas.ucpel.tche.br; sicecologia@yahoo.com.br;
jcb2004@ibestvip.com.br 1- Qual é a
sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação Ambiental? Minha atuação
é em gestão ambiental, meu interesse surgiu quando entrei para o curso de B.
ECOLOGIA e um professor de meteorologia, que era mestre em EA,
fez-me ver que os problemas ambientais existem pela falta de entrelaçamento
entre as situações e as culturas, ou seja, dependendo do nível cultural (no
seu amplo sentido) de uma comunidade, variam também os problemas ambientais e o
nível de degradação dos ecossistemas.Então entendi que EA não era
simplesmente doar sacola econômica, nem mandar colocar lixo na lixeira, mas sim
planejar um sistema eficiente de ações adequadas a uma comunidade e gerenciar
este sistema com paciência, de forma a que todas as arestas fossem sendo
aparadas, com tempo e solidariedade, até que se chegue à sustentabilidade do
planejamento. 2 - Como você
chegou ao GEAI? Procurando na
Internet material para escrever um projeto, encontrei o grupo, achei inteligente
e forte, é um grupo que tem amadurecido com a integração dos participantes. 3 - Você
faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental em Ação. O que
significa isso para você? Sim, faço
parte da revista, o quê para mim significa amadurecimento e troca de experiências,
significa também um exercício
constante, onde conhecer o pensamento e as ações de grupos diferentes em EA ,
pessoas que são responsáveis por incentivar e disseminar as atividades em EA.
A diversidade de temas abordados na revista me faz refletir sobre a importância
de se ter disponível e de forma acessível estes documentários, e também na
responsabilidade de responder por ações ambientais que irão incentivar
profissionais e multiplicar-se. 4 - Como você
vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista este ser realizado
virtualmente? Independentemente
da forma digital ou impressa, acho que o trabalho se desenvolve de forma
produtiva, conheço grupos que aguardam a época de lançamento da edição para
buscar idéias e trabalhar com os textos editados, creio que um grande grupo não
tem noção do trabalho que existe por trás do lançamento de uma revista, acho
que é mais complexo do que editoria em revista gráfica, pelos ajustes, pela
abertura. Mas, sem duvida preenche uma lacuna existente na faixa de produção e
experiências em EA. 5 - Quais são
as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este trabalho? Acho que
dificuldade é apenas um obstáculo temporário que é vencido com paciência e
solidariedade , assim, o que considero apenas difícil são a impaciência das
pessoas e a forma irresponsável de registrar fatos, o que já foi possível
sentir em determinados momentos. 6 - O que,
para você, é mais significativo na produção da EA em Ação? A reflexão que
é necessária para que se escrevam textos, a troca de experiências dentro e
fora do nosso país fica a certeza de que muitas são as formas de
se praticar EA e muitas as reações das pessoas com as ações
educativas. 7 - Deixe
uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este trabalho. Creio que este
trabalho tem respaldo e seriedade, além de ser inovador. Pelas páginas da
revista passam, ao longo destes anos, várias experiências, artigos, momentos
em que um profissional sentou-se para escrever e refletiu sobre um tema, e o faz
pensar em propostas, em ações, em mudanças. Mudar é sempre uma meta, sejam
as mudanças sempre incrementadoras de positivismo e que agreguem valores
referenciais as nossas ações. Creio
que a missão da revista é apresentar a um grande grupo o valor empírico da
EA, tudo que hoje se lê em livros acadêmicos, minha avó já relatava, com sua
experiência de vida. Todas as teorias que se aprende na universidade já foram
testadas por muitos antepassados, a história se repete e, ao longo dos anos,
surgiu a EA para referendar o empirismo da condição ambiental do planeta. A
Revista tem a função de ser um corredor de acesso fácil por onde é possível
passar e atingir o outro lado, aquele onde serão implantadas as ações. O grupo da
revista torna-se importante pela multiplicação de idéias e pela seriedade com
que atuam. -------------------------------------------------------------------------------- Nossa sexta
entrevistada é Cláudia Mariza Mattos Brandão que mora em Rio Grande-RS
e atua como Professora do curso Artes Visuais - Licenciatura, FURG Contatos -
telefones: (53) 2361626 91241056
1- Qual é a
sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação Ambiental? Minha área de
atuação é em Artes Visuais, com ênfase na fotografia. Meu interesse por EA
surgiu por acaso: impossibilitada de fazer um mestrado em minha área de atuação
- pois para isso precisaria mudar de cidade, comecei a pensar na possibilidade
de relacionar minha prática com EA, visto que temos esse mestrado na FURG. Logo
descobri que meu trabalho desde sempre esteve relacionado à temática. 2 - Como você
chegou ao GEAI? Por acaso,
buscando informações sobre EA. 3 - Você
faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental em Ação? O que
significa isso para você? Sim, e para mim
é um imenso prazer; só sinto não ter disponibilidade para uma participação
mais ativa. 4 - Como você
vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista este ser realizado
virtualmente? A cada edição
me surpreendo com a qualidade do trabalho desenvolvido, e com o crescimento do
grupo. 5 - Quais são
as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este trabalho? Sem dúvida: a
falta de tempo! Meu tempo no computador é muito restrito, está difícil
administrar as "múltiplas" jornadas! Mas com certeza não está fácil
para ninguém... então... só resta seguir em frente! 6 - O que,
para você, é mais significativo na produção da EA em Ação? A possibilidade
de compartilhar conhecimento, expectativas e paixões.
7 - Deixe uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este trabalho. Muitas vezes,
pressionada pelos prazos, já pensei em desistir:
fico insatisfeita por não contribuir mais efetivamente, pois sei que não
basta escrever os artigos! Porém... sigo tentando...e acreditando que minha
pequena participação de alguma forma contribui para a construção de uma
educação mais ética, na qual a Arte tenha seu papel respeitado. Não
esquecendo nunca o que Valéry destacou com tanta propriedade: cultura e arte têm
uma finalidade em si, e são em si mesmas, potências de transformação. Essa
é também minha crença, minha luta... e minha grande paixão! -------------------------------------------------------------------------------- Nosso sétimo
entrevistado é Julio Trevisan , que mora em Florianópolis -
SC, e atua no desenvolvimento
de Software, além de ser estudante de Engenharia Elétrica. Contatos
(telefones / e-mail): 48 99571660; 48 2332690; juliotrevisan@yahoo.com 1- Qual é a sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação Ambiental? Eletrônica e
desenvolvimento de Software. Uma vez conheci uma família que separava seu lixo
e comecei a pensar em coisas que até antes não pensava. Passei a observar o
quanto o meio acadêmico está comprometido com o mercado e não com a mudança
de atitudes e comecei a sentir vontade de colaborar de alguma forma, com uma
nova forma de pensar mundialmente. 2 - Como você
chegou ao GEAI? Estava
procurando mais informações sobre como separar corretamente o lixo e acabei me
interessando por uma página chamada Projeto Vida. 3 - Você
faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental em Ação. O que
significa isso para você? É para mim uma
forma de poder contribuir com conhecimentos que possuo para a melhoria do mundo.
4 - Como você
vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista este ser realizado
virtualmente? Acho ótimo o
trabalho que está sendo realizado e sempre espero que possa melhorar mais e
mais, que mais pessoas se interessem em ajudar e que as pessoas continuem sempre
motivadas a levar o projeto em frente. A Internet é um meio diferenciado por
ser capaz de unir pessoas com interesses comuns, eliminando as distâncias geográficas.
5 - Quais são
as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este trabalho? Dificuldades
com prazos e pessoas que deixam de contribuir. 6 - O que,
para você, é mais significativo na produção da EA em Ação? Acho que merece
destaque o fato de ser mantida unicamente pela vontade dos seus participantes. Só
na Internet uma coisa dessas é possível, se fosse material impresso teria já
vários custos a cobrir. Acho que tudo isso confere à revista uma um caráter
especial. 7 - Deixe
uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este trabalho. Sinto que estou
contribuindo efetivamente para construir o novo paradigma que permitirá que o
mundo tenha paz. -------------------------------------------------------------------------------- E por último,
eu, Berenice Gehlen Adams,
que resido em Novo Hamburgo - RS , sou
Empresária e Acadêmica de
Pedagogia Empresarial. Contatos
(telefones / e-mail): (51) 5949094 / bere@apoema.com.br
1- Qual é a
sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação Ambiental?
Atualmente
estou cursando o 8o. período de Pedagogia Empresarial e dirigindo uma empresa
dedicada a publicações sobre Educação Ambiental. Paralelo a estas
atividades, desenvolvo, desde 1993, o Projeto Apoema - Educação Ambiental
(antigo Projeto Vida) , que motivou a concretização da empresa do ramo
editorial. O projeto é desenvolvido pela Internet e neste ano iniciou uma ação
local com parceria com o Lar da Menina - de NH, com o objetivo de proporcionar a
conscientização nesse espaço de educação não-formal e para promover a
inclusão social. A partir do projeto nasceu o Grupo de Educação Ambiental da
Internet (GEAI) e a partir do GEAI nasceu a revista eletrônica Educação
Ambiental em Ação. Meu interesse pela Educação Ambiental nasceu com o
advento da Rio-92, evento que acompanhei pela imprensa. Na época, meus três
filhos eram pequenos, e a Eco-92 me fez refletir como mãe, como cidadã e como
educadora, despertando a necessidade de contribuir para melhorar a qualidade de
vida do planeta. 2 - Como você
chegou ao GEAI? Sou fundadora e
moderadora do grupo. 3 - Você
faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental em Ação. O que
significa isso para você? A revista tem
um significado especial em minha vida. Ela surgiu em momentos de questionamentos
através do GEAI: "Aqui discutimos muito, mas o que é possível fazer,
efetivamente?". Motivados por este questionamento começamos a nos
organizar para concretizar uma ação que resultou na publicação da Educação
Ambiental em Ação, provando, assim, ser possível efetivar ações concretas
no ambiente virtual. Além disso, muitas amizades se concretizaram. O sentimento
de que somos uma grande família é intenso, desde a primeira edição, e cada
dia se fortalece. Tenho o sonho de reunir nossa equipe maravilhosa e ter um
momento presencial com todos. 4 - Como você
vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista este ser realizado
virtualmente? Vejo que exige
muito empenho e persistência, pois o fator "tempo" é um grande vilão,
em certas épocas do ano, quando culminam diversos eventos. Aquela sensação de
precisar estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo é arrebatadora, e é uma
realidade que atinge todos os membros da equipe. Cada edição é uma vitória e
motivo de comemoração. 5 - Quais são
as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este trabalho?
Como citado
anteriormente, o fator tempo é a maior dificuldade enfrentada, mas já
comprovamos que ele não é invencível. Outra dificuldade que vejo, mas que ao
mesmo tempo pode ser considerada como vantagem por nos proporcionar uma certa
autonomia de pensamento, é não termos uma base de sustentação legal (amparo
institucional) para implementar outros projetos a partir da revista. Somos um
grupo de pessoas que, voluntariamente, fazem a Educação Ambiental em Ação
acontecer. Isso é inovador e dá a revista um certo grau de ineditismo. 6 - O que,
para você, é mais significativo na produção da EA em Ação?
A união do
grupo, o empenho das pessoas, a vontade de ajudar, a troca de experiências, a
amizade entre os membros, a tolerância, a seriedade do trabalho e a confiança
mútua que garante um convívio virtual harmonioso, sadio e compensador.
7 - Deixe uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este trabalho. Estamos no
segundo ano e vencemos muitas barreiras. O que posso dizer é que todo nosso
esforço é recompensado quando percebemos que a revista de Educação Ambiental
em Ação é reconhecida nacionalmente, em diferentes espaços relacionados com
as questões ambientais (escolas, universidades, empresas , ONG's ). -------------------------------------------------------------------------------- Agradecemos
a todos os entrevistados pela valiosa contribuição de dividir um pouco dessa
experiência com os leitores e com as leitoras da revista virtual Educação
Ambiental em Ação. |