Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Entrevistas
07/12/2004 (Nº 11) Entrevista Coletiva com alguns membros da Equipe da Revista Virtual Educação Ambiental em Ação
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Entrevista Coletiva com alguns membros da Equipe da revista Educação Ambiental em Ação

Entrevista Coletiva com alguns membros da Equipe da revista Educação Ambiental em Ação – Um olhar pelos “bastidores”.

Por Berenice Gehlen Adams

A entrevista desta edição é  coletiva, e foi feita com alguns membros da equipe da Revista Virtual Educação Ambiental em Ação. Eles são: Monica Shocron, Ana Cristina Villaça, Marina Strachman, Anamaria Stranz, Sandra Barbosa, Cláudia Mariza Mattos Brandão, Julio Trevisan e Berenice Gehlen Adams. Assim, você ficará sabendo como é que cada um de nós se sente ao realizar este trabalho.


Nossa primeira entrevistada é Monica Shocron, que reside em Buenos Aires - Argentina, e atua como Educadora – Diretora do projeto educativo “ Sementes para a vida”.

Contatos -  telefone :(0054-11-47759057) e-mail: semillasparalavida@hotmail.com  

1- Qual é a sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação Ambiental?

Mi área de actuación es el ámbito educativo en sentido amplio. La educación ambiental forma parte del Proyecto Educactivo "Semillas para la Vida", así como de las actividades de capacitación para docentes, alumnos y miembros de la comunidad en general.

Mi interés en la educación ambiental surgió de mi vida diaria y de la actividad profesional cotidiana como educadora, considerando al ser humano como individuo y como parte de la Totalidad, como así también, en aquellas áreas vinculadas a la salud. En la búsqueda de comprender el funcionamiento de la Vida y del Universo, todo lo referente al medio ambiente comenzó a ser parte también de mi proyecto de vida personal y social.

2 - Como você chegou ao GEAI?

Por una propuesta de Sol y Bere para particiapr en el área de Educación.

3 - Você faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental em Ação. O que significa isso para você?

 Ser parte del equipo de la Revista, participar activamente en ella me permite compartir con todos nosotros y con los lectores reflexiones, preguntas, respuetas, propuestas y acciones. Siento que es un intercambio continuo que enriquece mi vida. Participar me permite conocer visiones compartidas y visiones diferentes; me inspira, me guía en la búsqueda de nuevas alternativas y experiencias. Escribir para la revista me produce placer, siento que puedo dejar salir la voz de mi alma y compartir con otros, vivencias, sentimientos, pensamientos y acciones. Escribir sobre temas relacionados en sentido amplio al medio ambiente, genera en mi una  actitud consciente al observar, escuchar, sentir y producir.

4 - Como você vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista este ser realizado virtualmente?

Para mi es una experiencia totalmente nueva y disfruto participar en ella; asi también, del ir y venir de nuestras comunicaciones, de nuestro sentido del humor y de la buena disposición y solidaridad de los miembros del equipo. Siento que crece entre nosotros una gran amistad, una hermandad que trasciende nuestra cercanía física, por cuanto vivimos en diferentes ciudades y algunos, en otro país; es decir, trasciende las fronteras geográficas y nos acerca desde el corazón.  

Siento que podemos crecer juntos y que nuestras energías se potencian al compartir este proyecto.  

5 - Quais são as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este trabalho?  

A veces, el tiempo disponible para sentarme frente a la computadora y cumplir con los plazos.Pero este es un tema que estoy procurando resolver re-organizando mis tiempos de escribir de un modo diferente. Espero lograrlo.  

6 - O que, para você, é mais significativo na produção da EA em Ação?

La responsabilidad con la que llevamos adelante el trabajo cada uno; la autoreflexión que se sostiene a lo largo del tiempo de quienes particpamos en este emprendimiento;la solidaridad y la cooperación de quienes dedican su tiempo al armado de cada edición.  

7 - Deixe uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este trabalho.  

Lo primero que hago ante la propuesta de cada edición, antes de sentarme frente a la pantalla y dejar que mis dedos se deslicen por el teclado, es caminar por algún parque y buscar la naturaleza como guía de mi inspiración; sólo después de "hablar" con ella, puedo seguir la rutina de comunicarme con los demás,  escribiendo. Luego, voy  hacia adentro de mi misma y procuro expandir mis sentidos al máximo para percibir lo que tengo para dar en cada oportunidad. Es como entrenamiento interno, un juego cósmico que me pone en acción y me permite compartir sentimientos, pensamientos, reflexiones y propuestas.

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Nossa segunda entrevistada é Ana Cristina Villaça,  que mora – no Rio de Janeiro e atua em projetos de arquitetura e urbanismo; é pesquisadora associada do Climageo/UFRJ desde 2000, onde atua como  Educadora ambiental em projetos de capacitação.

Contatos (telefones / e-mail):e 21-91466874 acvillaca@terra.com.br

1- Qual é a sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação Ambiental?

Meu envolvimento com a educação ambiental surgiu quando fui conselheira do CREA-RJ e fui designada pela Comissão de Meio Ambiente desta entidade para ajudar na organização do V Seminário de Educação Ambiental, no Instituto Militar de Engenharia (RJ), em 1998. Pude perceber que o enfoque transdisciplinar é a solução de muitos problemas urbanos (minha área).O que se procura resolver através de leis e decreto, de forma não legitimada, pela imposição de normas, pode ser conseguido de maneira mais eficaz e sustentável através das mudanças de comportamento conseguidas através da educação ambiental  

2 - Como você chegou ao GEAI?

Através do Gil Portugal, na época conselheiro do CREA-RJ, que me indicou o site.

3 - Você faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental em Ação. O que significa isso para você?  

Logo no início da idealização da revista, eu me ofereci para ajudar na sua composição , mas acabei não conseguindo me dedicar a isto como achava que iria ser. Talvez pela falta de disciplina em escrever, falta de tempo ou  receio pela exposição que uma revista promove. Felizmente, a equipe é empenhada e o tempo tratou de consolidar este lindo trabalho.  

4 - Como você vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista este ser realizado virtualmente?

Acho maravilhoso o fato de pessoas se encontrarem virtualmente e de estarem comprometidas com a realização deste trabalho.É algo comovente, porque isto é difícil até mesmo em grupos presenciais. Aprendi e aprendo muito aqui, todos os dias, mesmo sendo mais leitora que escritora desta lista (GEAI) e da revista. A cumplicidade que observo aqui, não vejo nem presencialmente, nas equipes que conheço.  

Ainda pretendo colaborar de forma mais regular, seja enviando artigos para apreciação da comissão editorial, dinâmicas, ou curiosidades..Atualmente estou responsável por atualizar o calendário de eventos e fazer revisões em alguns textos. 5 - Quais são as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este trabalho?  

Tenho que me disciplinar para produzir e enviar material com regularidade.  

6 - O que, para você, é mais significativo na produção da EA em Ação?  

Como já disse, é a responsabilidade e o compromisso das pessoas com este  projeto e da cumplicidade de umas com as outras.  

7 - Deixe uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este trabalho.

Vou usar uma frase que circulou no rodapé das mensagens da lista do GEAI neste ano: “ A mente que se expande, jamais volta ao seu tamanho original" Einstein.

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Nossa terceira entrevistada é Marina Strachman, que mora em Campinas- SP e atua como Ambientalista, em fase de defesa de mestrado.  

Contatos (telefones / e-mail): 19- 3251-6207 marinastrachman@yahoo.com.br

1- Qual é a sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação Ambiental?

Minha atuação é por enquanto esporádica, quando tenho a oportunidade de ministrar algum curso ou participar de mesas quando convidada.

Estou em fase de conclusão e  dissertação de mestrado em meio ambiente e desenvolvimento regional,  em que pesquiso  duas comunidades de assentados da região de Araraquara-SP.

Meu interesse em EA surgiu realmente no curso de especialização da USP em EA, do qual participei em 2001, onde tive a oportunidade de conhecer variadas formas de interpretação e óticas diferentes sobre o ambiente. Isto se deu por que neste curso pude ter acesso ao conhecimento e à experiência de diversos profissionais da área, como Marcos Reigota, Marcos Sorrentino, Haydée Torres, Carlos Eduardo Matheus, dentre tantos outros.

2 - Como você chegou ao GEAI?

Um colega do curso da EA na USPcomentou  sobre um grupo de discussão muito interessante na Internet sobre EA, e eu entrei.

3 - Você faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental em Ação. O que significa isso para você?

 Escrever para a revista é poder transmitir a delicadeza da teia em que a EA está inserida através das vivências, dinâmicas e peças de teatro. É uma troca de experiência constante, de aconchego, de culturas variadas, são vários integrantes de muitos estados e visões diferentes, é uma riqueza infindável.

4 - Como você vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista este ser realizado virtualmente?

Não tem nada melhor do que ter seu trabalho reconhecido. A diversificação de tópicos da revista é bacana, vem em forma de jogos, textos, brincadeiras, peças de teatro, culinária, curiosidades, etc, e nós que fazemos parte da revista, recebemos  e-mails agradecendo pelo que escrevemos, por partilhar nossas idéias e ideais. Mesmo sem conhecer fisicamente a maioria dos amigos que temos nesse trabalho, é possível senti-los ao nosso lado quando necessitamos, ou quando somos solicitados, a distância inexiste quando se produz algo tão prazeroso.

5 - Quais são as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este trabalho?

Algumas vezes os prazos, outras, a intolerância e arrogância de algumas pessoas, nada diferente do que enfrentamos no dia-a- dia.  

6 - O que, para você, é mais significativo na produção da EA em Ação?

A dedicação com que é feito este trabalho, não importa o quanto estejamos atrapalhados com outros afazeres, este compromisso que temos com "nós mesmos" é inadiável. Existe em cada um de nós o compromisso de semear um mundo melhor, é o que estamos fazendo. 

7 - Deixe uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este trabalho.

Imaginar a reação dos leitores, antes e depois de cada dinâmica, vivência, jogo, teatro,  professores, alunos, profissionais da área ou não, para mim é inspirador. Posso "ver" a reação de cada um, imagino uma exclamação em seus rostos, uma questão respondida, uma dificuldade sanada, e mais, com muitos sorrisos!

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Nossa quarta entrevistada é Anamaria Stranz , que mora em  Porto Alegre - RS e atua como Bióloga.

Contatos - telefones: (51) 3364.2386 ou (51) 96643638

1-  Qual é a sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação Ambiental?

Sou pesquisadora junior nas áreas de Evolução e Analise de Paisagens. Minha inserção na EA surgiu durante a graduação, em um trabalho voluntário de capacitação de professores da rede municipal de São Leopoldo. Desde 1997 trabalho como guia de ecoturismo,  e utilizo esta excelente ferramenta (EA) para apresentar questões sobre biologia, geologia e biodiversidade a pessoas que não têmmuita relação com estes temas em seu cotidiano.  

2   - Como você chegou ao GEAI?

Fui convidada para fazer parte da lista pelo yahoo. Acho que fui uma das primeiras a receber a proposta. Não tenho participado tanto, mas mantenho-me atualizada com os temas propostos e acho bárbaras algumas discussões.  

3   - Você faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental em  Ação. O que significa isso para você?

Faço. Inicialmente batalhamos juntos tanto na criação como em alguns textos. Mas por falta de tempo, sempre ele, me ausentei gradativamente. A significância maior e a possibilidade de contato com pessoas excelentes em alma e nas suas dedicações.  

4   - Como você vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista este ser realizado virtualmente?

Trabalhoso. O desenvolvimento da revista esta intimamente ligado à dedicação de cada um que colabora para que ela seja criada, a cada edição, tudo depende de  cinco ou menos pessoas que amam e possuem critérios de responsabilidade e dedicação.  

5   - Quais são as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este trabalho?

Tempo.  

6   - O que, para você, é mais significativo na produção da EA em Ação?  

Artigos sobre temas que não se encontra em outros periódicos científicos. Acho que o mais importante é a seriedade de alguns destes.

7   - Deixe uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este trabalho.  

Satisfação.

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Nossa quinta entrevistada é  Sandra Barbosa , que mora em Pelotas - RS e atua como Consultora Ambiental.

Contatos (telefones / e-mail):sbarbosa@atlas.ucpel.tche.br; sicecologia@yahoo.com.br; jcb2004@ibestvip.com.br  

1- Qual é a sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação Ambiental? 

Minha atuação é em gestão ambiental, meu interesse surgiu quando entrei para o curso de B. ECOLOGIA e um professor de meteorologia, que era mestre em EA,  fez-me ver que os problemas ambientais existem pela falta de entrelaçamento entre as situações e as culturas, ou seja, dependendo do nível cultural (no seu amplo sentido) de uma comunidade, variam também os problemas ambientais e o nível de degradação dos ecossistemas.Então entendi que EA não era simplesmente doar sacola econômica, nem mandar colocar lixo na lixeira, mas sim planejar um sistema eficiente de ações adequadas a uma comunidade e gerenciar este sistema com paciência, de forma a que todas as arestas fossem sendo aparadas, com tempo e solidariedade, até que se chegue à sustentabilidade do planejamento.

2 - Como você chegou ao GEAI?  

Procurando na Internet material para escrever um projeto, encontrei o grupo, achei inteligente e forte, é um grupo que tem amadurecido com a integração dos participantes.  

3 - Você faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental em Ação. O que significa isso para você?  

Sim, faço parte da revista, o quê para mim significa amadurecimento e troca de experiências, significa  também um exercício constante, onde conhecer o pensamento e as ações de grupos diferentes em EA , pessoas que são responsáveis por incentivar e disseminar as atividades em EA. A diversidade de temas abordados na revista me faz refletir sobre a importância de se ter disponível e de forma acessível estes documentários, e também na responsabilidade de responder por ações ambientais que irão incentivar profissionais e multiplicar-se.  

4 - Como você vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista este ser realizado virtualmente?  

Independentemente da forma digital ou impressa, acho que o trabalho se desenvolve de forma produtiva, conheço grupos que aguardam a época de lançamento da edição para buscar idéias e trabalhar com os textos editados, creio que um grande grupo não tem noção do trabalho que existe por trás do lançamento de uma revista, acho que é mais complexo do que editoria em revista gráfica, pelos ajustes, pela abertura. Mas, sem duvida preenche uma lacuna existente na faixa de produção e experiências em EA.   

5 - Quais são as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este trabalho?  

Acho que dificuldade é apenas um obstáculo temporário que é vencido com paciência e solidariedade , assim, o que considero apenas difícil são a impaciência das pessoas e a forma irresponsável de registrar fatos, o que já foi possível sentir em determinados momentos.

6 - O que, para você, é mais significativo na produção da EA em Ação?  

A reflexão que é necessária para que se escrevam textos, a troca de experiências dentro e fora do nosso país fica a certeza de que muitas são as formas de  se praticar EA e muitas as reações das pessoas com as ações educativas.  

7 - Deixe uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este trabalho.  

Creio que este trabalho tem respaldo e seriedade, além de ser inovador. Pelas páginas da revista passam, ao longo destes anos, várias experiências, artigos, momentos em que um profissional sentou-se para escrever e refletiu sobre um tema, e o faz pensar em propostas, em ações, em mudanças. Mudar é sempre uma meta, sejam as mudanças sempre incrementadoras de positivismo e que agreguem valores referenciais as nossas ações.  Creio que a missão da revista é apresentar a um grande grupo o valor empírico da EA, tudo que hoje se lê em livros acadêmicos, minha avó já relatava, com sua experiência de vida. Todas as teorias que se aprende na universidade já foram testadas por muitos antepassados, a história se repete e, ao longo dos anos, surgiu a EA para referendar o empirismo da condição ambiental do planeta. A Revista tem a função de ser um corredor de acesso fácil por onde é possível passar e atingir o outro lado, aquele onde serão implantadas as ações.  

O grupo da revista torna-se importante pela multiplicação de idéias e pela seriedade com que atuam. 

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Nossa sexta entrevistada é Cláudia Mariza Mattos Brandão que mora em Rio Grande-RS e atua como Professora do curso Artes Visuais - Licenciatura, FURG

Contatos - telefones: (53) 2361626   91241056

1- Qual é a sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação Ambiental?

Minha área de atuação é em Artes Visuais, com ênfase na fotografia. Meu interesse por EA surgiu por acaso: impossibilitada de fazer um mestrado em minha área de atuação - pois para isso precisaria mudar de cidade, comecei a pensar na possibilidade de relacionar minha prática com EA, visto que temos esse mestrado na FURG. Logo descobri que meu trabalho desde sempre esteve relacionado à temática.

2 - Como você chegou ao GEAI?  

Por acaso, buscando informações sobre EA.

3 - Você faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental em Ação? O que significa isso para você?  

Sim, e para mim é um imenso prazer; só sinto não ter disponibilidade para uma participação mais ativa. 

4 - Como você vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista este ser realizado virtualmente?

A cada edição me surpreendo com a qualidade do trabalho desenvolvido, e com o crescimento do grupo.  

5 - Quais são as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este trabalho?  

Sem dúvida: a falta de tempo! Meu tempo no computador é muito restrito, está difícil administrar as "múltiplas" jornadas! Mas com certeza não está fácil para ninguém... então... só resta seguir em frente!  

6 - O que, para você, é mais significativo na produção da EA em Ação?  

A possibilidade de compartilhar conhecimento, expectativas e paixões.   

7 - Deixe uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este trabalho.

Muitas vezes, pressionada pelos prazos, já pensei em desistir:  fico insatisfeita por não contribuir mais efetivamente, pois sei que não basta escrever os artigos! Porém... sigo tentando...e acreditando que minha pequena participação de alguma forma contribui para a construção de uma educação mais ética, na qual a Arte tenha seu papel respeitado. Não esquecendo nunca o que Valéry destacou com tanta propriedade: cultura e arte têm uma finalidade em si, e são em si mesmas, potências de transformação. Essa é também minha crença, minha luta... e minha grande paixão!

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Nosso sétimo entrevistado é Julio Trevisan , que mora em Florianópolis -  SC, e atua no  desenvolvimento de Software, além de ser estudante de Engenharia Elétrica.

Contatos (telefones / e-mail): 48 99571660; 48 2332690; juliotrevisan@yahoo.com

1- Qual é a sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação Ambiental?

Eletrônica e desenvolvimento de Software. Uma vez conheci uma família que separava seu lixo e comecei a pensar em coisas que até antes não pensava. Passei a observar o quanto o meio acadêmico está comprometido com o mercado e não com a mudança de atitudes e comecei a sentir vontade de colaborar de alguma forma, com uma nova forma de pensar mundialmente.

2 - Como você chegou ao GEAI?  

Estava procurando mais informações sobre como separar corretamente o lixo e acabei me interessando por uma página chamada Projeto Vida.

3 - Você faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental em Ação. O que significa isso para você?

É para mim uma forma de poder contribuir com conhecimentos que possuo para a melhoria do mundo.  

4 - Como você vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista este ser realizado virtualmente?

Acho ótimo o trabalho que está sendo realizado e sempre espero que possa melhorar mais e mais, que mais pessoas se interessem em ajudar e que as pessoas continuem sempre motivadas a levar o projeto em frente. A Internet é um meio diferenciado por ser capaz de unir pessoas com interesses comuns, eliminando as distâncias geográficas.  

5 - Quais são as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este trabalho?  

Dificuldades com prazos e pessoas que deixam de contribuir.

6 - O que, para você, é mais significativo na produção da EA em Ação?  

Acho que merece destaque o fato de ser mantida unicamente pela vontade dos seus participantes. Só na Internet uma coisa dessas é possível, se fosse material impresso teria já vários custos a cobrir. Acho que tudo isso confere à revista uma um caráter especial.  

7 - Deixe uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este trabalho.  

Sinto que estou contribuindo efetivamente para construir o novo paradigma que permitirá que o mundo tenha paz.

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E por último, eu,  Berenice Gehlen Adams, que resido em Novo Hamburgo - RS , sou   Empresária e  Acadêmica de Pedagogia Empresarial.

Contatos (telefones / e-mail): (51) 5949094 / bere@apoema.com.br  

1- Qual é a sua área de atuação e como surgiu o interesse pela Educação Ambiental? 

Atualmente estou cursando o 8o. período de Pedagogia Empresarial e dirigindo uma empresa dedicada a publicações sobre Educação Ambiental. Paralelo a estas atividades, desenvolvo, desde 1993, o Projeto Apoema - Educação Ambiental  (antigo Projeto Vida) , que motivou a concretização da empresa do ramo editorial. O projeto é desenvolvido pela Internet e neste ano iniciou uma ação local com parceria com o Lar da Menina - de NH, com o objetivo de proporcionar a conscientização nesse espaço de educação não-formal e para promover a inclusão social. A partir do projeto nasceu o Grupo de Educação Ambiental da Internet (GEAI) e a partir do GEAI nasceu a revista eletrônica Educação Ambiental em Ação. Meu interesse pela Educação Ambiental nasceu com o advento da Rio-92, evento que acompanhei pela imprensa. Na época, meus três filhos eram pequenos, e a Eco-92 me fez refletir como mãe, como cidadã e como educadora, despertando a necessidade de contribuir para melhorar a qualidade de vida do planeta.  

2 - Como você chegou ao GEAI? 

Sou fundadora e moderadora do grupo.   

3 - Você faz parte da equipe da revista eletrônica Educação Ambiental em Ação. O que significa isso para você?   

A revista tem um significado especial em minha vida. Ela surgiu em momentos de questionamentos através do GEAI: "Aqui discutimos muito, mas o que é possível fazer, efetivamente?". Motivados por este questionamento começamos a nos organizar para concretizar uma ação que resultou na publicação da Educação Ambiental em Ação, provando, assim, ser possível efetivar ações concretas no ambiente virtual. Além disso, muitas amizades se concretizaram. O sentimento de que somos uma grande família é intenso, desde a primeira edição, e cada dia se fortalece. Tenho o sonho de reunir nossa equipe maravilhosa e ter um momento presencial com todos.  

4 - Como você vê o desenvolvimento do trabalho da revista, tendo em vista este ser realizado virtualmente?   

Vejo que exige muito empenho e persistência, pois o fator "tempo" é um grande vilão, em certas épocas do ano, quando culminam diversos eventos. Aquela sensação de precisar estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo é arrebatadora, e é uma realidade que atinge todos os membros da equipe. Cada edição é uma vitória e motivo de comemoração.  

5 - Quais são as maiores dificuldades enfrentadas ao realizar este trabalho?   

Como citado anteriormente, o fator tempo é a maior dificuldade enfrentada, mas já comprovamos que ele não é invencível. Outra dificuldade que vejo, mas que ao mesmo tempo pode ser considerada como vantagem por nos proporcionar uma certa autonomia de pensamento, é não termos uma base de sustentação legal (amparo institucional) para implementar outros projetos a partir da revista. Somos um grupo de pessoas que, voluntariamente, fazem a Educação Ambiental em Ação acontecer. Isso é inovador e dá a revista um certo grau de ineditismo.

6 - O que, para você, é mais significativo na produção da EA em Ação?  

A união do grupo, o empenho das pessoas, a vontade de ajudar, a troca de experiências, a amizade entre os membros, a tolerância, a seriedade do trabalho e a confiança mútua que garante um convívio virtual harmonioso, sadio e compensador. 

7 - Deixe uma mensagem sobre o que você pensa e sente realizando este trabalho. 

Estamos no segundo ano e vencemos muitas barreiras. O que posso dizer é que todo nosso esforço é recompensado quando percebemos que a revista de Educação Ambiental em Ação é reconhecida nacionalmente, em diferentes espaços relacionados com as questões ambientais (escolas, universidades, empresas , ONG's ).

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Agradecemos a todos os entrevistados pela valiosa contribuição de dividir um pouco dessa experiência com os leitores e com as leitoras da revista virtual Educação Ambiental em Ação.

Ilustrações: Silvana Santos