Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
Início Cadastre-se! Procurar Área de autores Contato Apresentação(4) Normas de Publicação(1) Dicas e Curiosidades(7) Reflexão(3) Para Sensibilizar(1) Dinâmicas e Recursos Pedagógicos(6) Dúvidas(4) Entrevistas(4) Saber do Fazer(1) Culinária(1) Arte e Ambiente(1) Divulgação de Eventos(4) O que fazer para melhorar o meio ambiente(3) Sugestões bibliográficas(1) Educação(1) Você sabia que...(2) Reportagem(3) Educação e temas emergentes(1) Ações e projetos inspiradores(25) O Eco das Vozes(1) Do Linear ao Complexo(1) A Natureza Inspira(1) Notícias(21)   |  Números  
Plantas medicinais
20/12/2003 (Nº 7) MAMÃO
Link permanente: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=199 
  

Mamão (Carica papaya)

           

O mamão é uma fruta muito consumida em todo o Brasil. Nativa da América tropical, era amplamente cultivada em épocas anteriores a Colombo. No México e na América do Sul, o mamão já era conhecido dos primeiros invasores espanhóis, que, sem dúvida, levaram o fruto de volta para a Europa, onde uma planta tropical tão tenra não poderia sobreviver aos frios invernos. No entanto, algumas décadas mais tarde, no início do século XVI, os navegadores espanhóis introduziram o mamão na distante Filipinas, de onde ele, então, se dispersou por toda a Ásia tropical.

 

O mamão é mais conhecido pelo seu fruto doce e amarelado, mas há muito tempo também é usado devido à sua seiva leitosa, que contém uma substância que amacia a carne. Essa substância já foi identificada como a enzima papaína, que pode “digerir” as proteínas até 35 vezes o seu próprio peso em carne magra. Um alcalóide isolado das folhas do mamão é um depressor cardíaco.

 

As sementes pretas e picantes, que se dispõem na parte oca central do fruto, podem ser utilizadas como um substituto da pimenta. No entanto, elas podem ter efeitos adversos no aparelho digestivo.

 

Antigamente, o mamão era utilizado para tratar difteria, queimaduras e vermes intestinais. Desde então, a papaína foi identificada como a responsável pelo processamento de proteínas, o que a tornou um tratamento eficiente para as pessoas com dificuldades na digestão de proteínas e um agente anticoagulante. Também é adicionada a cremes contra picadas e coceiras. A fruta madura pode ser consumida crua, mas a verde precisa ser cozida primeiro. Seu suco é um amaciante de carne.

 

 

Referência Bibliográfica: CARTWRIGHT, L. Segredos e Virtudes da Plantas Medicinais. Rio de Janeiro: Reader’s Digest. 1999.

Ilustrações: Silvana Santos