Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Saber do Fazer
07/12/2014 (Nº 50) A JUVENTUDE FAZENDO A DIFERENÇA NO MEIO AMBIENTE: PARA TERMINAR O ANO COM MUITA ESPERANÇA
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A JUVENTUDE FAZENDO A DIFERENÇA NO MEIO AMBIENTE: para terminar o ano com muita esperança

 

Muitos jovens estão seguindo e dando exemplos de ações para a sustentabilidade ambiental, colocando a mão na massa e a criatividade em ação para solucionar problemas que há muito tempo viemos enfrentando, como o lixo plástico nos mares que alcança percentuais assustadores; moradias com materiais reciclados; derramamento de óleo nas águas do planeta; novas formas de produzir biocombustível; purificador de água; estes e outros assuntos apresentados nesta coletânea de matérias para começar o ano 100% motivados por estas atitudes sustentáveis

 

À todos um FELIZ e ABENÇOADO Natal e Ano Novo, e uma boa leitura,

Bere Adams.

 

 

ALUNOS DE NOVO HAMBURGO CONSTROEM CASA DE GARRAFAS PET NA ESCOLA

 

CONSTRUÇÃO TEVE ENGENHARIA NO ESTILO ENXAIMEL, COM ESTRUTURAS DE MADEIRA NA HORIZONTAL, NA DIAGONAL E NA VERTICALFOTO: DIEGO VARA / AGENCIA RBS

JAQUELINE SORDI

 

Durante um debate sobre sustentabilidade entre alunos da Escola Estadual Alberto Pasqualini, em Novo Hamburgo, a pergunta de uma estudante intrigou a turma toda: 

– Será que daria para construir um sofá, ou até uma casa inteira com todo o lixo aqui da escola?



A resposta não demorou para chegar. Decididos a transformar a dúvida no trabalho científico da disciplina Seminário Integrado, 26 alunos de uma turma de segundo ano do Ensino Médio iniciaram, em março do ano passado, o projeto de uma casa totalmente sustentável, feita apenas com o material descartado no colégio. 


Um ano e meio depois, com paredes levantadas, telhas em fabricação e a estrutura de 56 metros quadrados montada no pátio da escola, eles não só têm a resposta na ponta da língua, como já colhem os frutos da dedicação. Ao longo do ano, participaram de cinco feiras científicas estaduais voltadas a alunos dos ensinos Médio e Técnico, ganharam prêmios e se preparam para uma experiência internacional. Em novembro, vão expor o projeto na Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura (Cientec), no Peru.



– Tudo começou com a ideia de dar um destino adequado ao lixo doméstico. O trabalho foi todo desenvolvido a partir do que os alunos encontraram nas lixeiras da escola. A dedicação deles é incrível, e por isso está dando certo – conta a professora Merci Kunzler.



O primeiro passo, quando a ideia ainda era embrionária, foi escolher os materiais. Ao revirar o lixo, os alunos se surpreenderam com a quantidade de garrafas PET que eram jogadas fora e decidiram transformá-las em paredes. Ao todo, já foram coletadas mais de 8 mil garrafas, destinadas ao revestimento das paredes. Encontrar uma solução para a estrutura que iria sustentar a casa, entretanto, não foi tão simples:



– Pensamos em usar ferro, mas aí teríamos de comprar, e isso ia contra a ideia de sustentabilidade. Então resolvemos usar a madeira de demolição que sobrava dos prédios antigos da escola. Para sustentar a estrutura, construímos a casa no estilo enxaimel, como fizeram os imigrantes alemães, lá no início do século 19 – explica o estudante Marcos Vinicius Oliveira, 17 anos. 



Marcos relata que, além do aprendizado que a turma está tendo, eles acreditam que a experiência poderá influenciar o pensamento de outros estudantes:



– Vão se dar conta do monte de lixo que é descartado indevidamente, mas também a quantidade de refrigerante com açúcar que é consumida. Quem sabe, ao olhar a casa, não se conscientizem sobre isso também?



Telhas de caixas de leite reduzem a temperatura

Encabeçando uma das ideias mais inovadoras do projeto, as telhas sustentáveis, os estudantes José Carrasco, 17 anos, e Gustavo do Carmo, 18, afirmam que cada hora extraclasse vale a pena. 



Para chegar à fórmula ideal das telhas, foram necessarias muitas tardes de estudo. Com vários protótipos expostos, os jovens explicam que, inicialmente, a ideia era utilizar apenas massa de isopor e caixas de leite e suco, trituradas e misturadas. Pesquisando, entretanto, viram que o projeto poderia ir além. Juntaram o papelão encontrado nas lixeiras, trituraram e, com uma massa de isopor, montaram uma nova estrutura, revestida com caixas de leite inteiras.



– Temos essas caixinhas aos montes por aqui. Quando acrescentadas à telha, fazem uma espécie de manta térmica, que diminui a temperatura da casa. Em teste, vimos que pode diminuir em até 8ºC a temperatura. Além disso, é impermeável e não se deforma com a água. É perfeita para qualquer casa – orgulha-se José.



Os jovens, que ainda aguardam uma resposta da Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul sobre o pedido de incentivo financeiro para ir à Cientec – eles só terão condições de viajar ao Peru com ajuda de custo –, se mostram tão encantados com a invenção que não pretendem se afastar dela tão cedo. Prestes a concluir o Ensino Médio, contam que continuarão indo à escola para auxiliar os estudantes que assumirão a obra.

 
A lista da obra


Garrafas pet: ao todo, serão necessárias 10 mil garrafas. Os alunos já coletaram oito mil nas lixeiras da escola

Madeiras de demolição: são retiradas dos prédios antigos da própria instituição

Caixas de leite e suco: para cada telha de 1 metro quadrado, são necessárias 46 caixas. Elas também são coletadas  nas lixeiras da escola

Isopor: usado para compor a massa da telha, é recolhido de casas comerciais ou recebido por doações

Argamassa: únicos materiais comprados, a areia e o cimento são fornecidos pela escola. Alunos fazem a mistura

 

Fonte: http://goo.gl/cxFG4i

 

 

ESTUDANTE GAÚCHA VAI A HARVARD APRESENTAR PROJETO AMBIENTAL

Raíssa Müller, 19, desenvolveu filtro que absorve óleo e derivados, que pode ajudar na recuperação de rios e oceanos

felipe.luis@kzuka.com.br

 

A gaúcha Raíssa Müller, 19 anos, foi uma das cinco selecionadas para o programa americano Village To Raise a Child, que incentiva projetos de inovação social desenvolvidos por jovens do mundo inteiro. O evento, promovido pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, ocorre no dia 8 de novembro, na sede da instituição, em Cambridge. A estudante de Novo Hamburgo trabalhou por um ano na criação de um filtro que absorve óleos e repele água, projetado para a limpeza de rios, lagos e oceanos poluídos.

 

O objetivo do programa criado por alunos, ex-alunos e professores de Harvard é premiar projetos que tenham potencial de modificar o ambiente onde os inscritos vivem. Raíssa vai apresentar seu projeto a investidores no encontro anual e contar como a ideia surgiu: da lembrança de um desastre ambiental no Rio dos Sinos, que circunda a região onde mora. Em 2006, a falta de oxigenação da água do rio, causada pela poluição, matou toneladas de peixes.

— Eu tinha 11 anos e já pensava numa esponja para limpar a água, parecia tão simples — conta.

A ideia mostrou-se mais complexa do que a menina pensava. Uma esponja absorveria a água suja, e não apenas o resíduo poluente. No ano passado, a aluna do último ano do curso de química da Escola Técnica Liberato se voluntariou para, junto com o colega Gabriel Chiomento, pesquisar um elemento poroso que sugasse apenas óleo e derivados. O escolhido foi o criptomelano, um mineral à base de óxido de manganês que tem a capacidade de absorver até 22 vezes o seu próprio volume.

A substância teve que passar por várias etapas e testes até resultar em um filme pronto para a aplicação. Além de evitar a contaminação em locais onde ocorre vazamento de óleo, o produto criado pelos estudantes é reutilizável e permite a recuperação do líquido absorvido.

A professora Schana Andreia da Silva, orientadora da dupla, diz que a ideia se modelou no decorrer da pesquisa, mas com foco fixo no problema de derramamentos de petróleo e remoção de óleo de cozinha mal descartado. Para chegar ao resultado final, Raíssa e Gabriel utilizaram reagentes e laboratório da escola, mas precisaram pagar eles mesmos pelos componentes indisponíveis, como o óleo de silicone que serve para repelir a água.

— A pesquisa é voluntária e sem bolsa. Ajudamos no que podemos, mas, às vezes, os alunos gastam do próprio bolso, infelizmente — afirma Schana.

A falta de recursos pode fazer com que o projeto fique apenas nos testes em pequena escala. Raíssa diz que o laboratório não tem espaço, equipamentos e reagentes para a produção de blocos de criptomelano na quantidade necessária para limpar um grande derramamento de óleo ou até mesmo um rio pequeno.

— As pessoas aqui parecem querer um produto pronto, não incentivar a ideia de um jovem — diz a menina, que venceu a premiação estrangeira Google Science Fair, que também incentiva ideias inovadoras de estudantes, em julho deste ano.

Para arrecadar fundos para o projeto, Raíssa e os outros estudantes selecionados no Village To Raise a Child criaram uma campanha de financiamento coletivo. Além de Raíssa, estudantes do Sri Lanka, Nepal, Filipinas e mais uma estudante brasileira, da Bahia, participam do programa. Raíssa viaja para os Estados Unidos no dia 1º de novembro para passar 10 dias em Harvard. Na volta, quer se formar e começar a estudar para o vestibular. Sonha em psicologia e neurociência, mas não pretende abandonar a química:

— Entender os canais de sódio e potássio vai ajudar bastante.​

Fonte: http://goo.gl/fmS8Tl

 

 

 

JOVEM CRIA MÁQUINA CAPAZ DE LIMPAR TODO O PLÁSTICO DOS OCEANOS EM 5 ANOS

 

por Vicente Carvalho

 

Boyan Slat, 19 anos, é um estudante holandês de engenharia que combinou ambientalismo, criatividade e tecnologia para resolver questões globais de sustentabilidade. Ele trabalhou no desenvolvimento de um dispositivo chamado Ocean Cleanup Array, capaz de limpar os fluxos de plástico nos oceanos, que já acumula mais de 7 milhões de toneladas do material.

Um dos principais obstáculos é que não há fotos dos lugares mais poluídos, dificultando a escolha de onde operar, uma vez que os elementos plásticos estão espalhados por milhões de quilômetros quadrados. A máquina funcionaria como um filtro, recolhendo todo o material flutuante, armazenados em recipientes até ser recolhido para reciclagem em terra. A vida marinha continuaria segura, pois mesmo o lixo recolhido continua em contato com água, na separação eles seriam devolvidos ao mar, num processo de limpeza que levaria 5 anos.

Apesar de ser ainda um protótipo, o jovem já criou a The Ocean Cleanup Foundation, uma organização sem fins lucrativos que é responsável pelo desenvolvimento de suas tecnologias propostas, segundo site, sua invenção ajudaria a salvar centenas de milhares de animais aquáticos e diminuir os poluentes que se integram na cadeia alimentar.

Veja uma apresentação que ele fez no TEDxDelft 2012, onde fala sua incrível invenção: (Ative a legenda em português) https://www.youtube.com/watch?v=ROW9F-c0kIQ

Fonte: http://www.hypeness.com.br/author/vicente-carvalho

 

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EcoD. http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2013/abril/jovem-egipcia-cria-maneira-de-transformar#ixzz3KmoMELAn 



JOVEM EGÍPCIA CRIA MANEIRA DE TRANSFORMAR PLÁSTICOS EM BIOCOMBUSTÍVEL


Azza, que foi descoberta em uma feira de ciência, realizou seus estudos em uma escola na cidade de Alexandria


Os países árabes não possuem apenas um cenário de governos ditatoriais e guerras, como é sempre divulgado pelos veículos de comunicação. Existem também jovens conectados com o futuro e a sustentabilidade do planeta. Um exemplo é a egípcia Azza Abdel Hamid Faiad. Com apenas 16 anos, ela criou uma maneira de transformar plásticos em matéria prima para biocombustível.

Relembrando: Perto das pirâmides de Gizé, principal ponto turístico do Egito, fica escondida a Cidade do Lixo. A cidade é lar dos Zabaleens – grupo responsável pela coleta e reciclagem de 90% do lixo produzido na capital.

Segundo o portal da Siemens, a jovem estava inconformada com a grande quantidade de plástico consumida em seu país, que chega a cerca de um milhão de toneladas por ano. Por isso, teve a ideia de desenvolver uma solução.

Azza, que foi descoberta em uma feira de ciências, realizou seus estudos em uma escola na cidade de Alexandria. Nas pesquisas, ela descobriu um catalisador chamado bentonita de cálcio, que consegue quebrar os polímeros do plástico por meio de um superaquecimento. É neste momento que ocorre a liberação de gases como o propano, o etano e o metano, que podem ser transformados em etanol.


Tudo o que é recolhido das casas e prédios do Cairo é levado para a Cidade do Lixo, onde cada material ganha sua destinação adequada.  

O projeto, que já rendeu vários prêmios internacionais para Azza, ainda está sendo estudado com maior profundidade pelos cientistas do Reino Unido.

O Egito sustentável

O EcoD divulgou anteriormente algumas ações que mostram a preocupação do país egípcio em buscar soluções sustentáveis.

Um exemplo está no projeto de reutilização de água. O recurso utilizado todos os dias pelos cerca de 80 milhões de egípcios é reaproveitado para regar áreas desérticas, no intuito de convertê-las em florestas. Apesar desta água exigir precaução devido à presença de poluentes, além do fato de que os impactos da mudança no ecossistema para a biodiversidade ainda são desconhecidos, o projeto implementado pelo Ministério de Agricultura em parceria com o de Ambiente demonstra sucesso.

O Egito tomou medidas para também reduzir a poluição do país. O governo do Cairo, capital do país, está investindo na troca de ônibus comum por transporte coletivo movido à gás natural. Até então, a qualidade dos ônibus que circulavam no Cairo era a pior possível. Agora, além do conforto, uma vez que os novos modelos contam até com ar-condicionado, os veículos recém-implantados reduzirão a chance de acidentes (cena comum na conturbada capital egípcia), além de poluírem menos o meio ambiente - pois o gás natural é menos prejudicial do que o diesel.

 

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2013/abril/jovem-egipcia-cria-maneira-de-transformar

 

INVENÇÃO PURIFICA ÁGUA E GERA ELETRICIDADE COM AJUDA DO SOL

Cynthia Sin Nga Lam desenvolveu dispositivo eco-friendly, barato e portátil, que purifica águas residuais e gera eletricidade usando apenas a energia do Sol

São Paulo – Ainda existem 780 milhões de pessoas no mundo sem acesso à água potável e 1,3 bilhão sem energia elétrica.

Estes dados da ONU preocuparam tanto a estudante Cynthia Sin Nga Lam, que a australiana de 17 anos decidiu empenhar suas habilidades – e sua paixão por Química – para criar uma solução econômica para o problema.

A jovem inventora desenvolveu um dispositivo eco-friendly, barato e portátil, que purifica águas residuais e gera eletricidade usando apenas a energia do Sol.

Batizado de H2prO, o aparelho é constituído por duas partes: unidade superior para purificar a água e gerar hidrogênio, e compartimento inferior onde a água é filtrada mais uma vez.

Abaixo, entenda o funcionamento da engenhoca:

1) a água suja entra na parte superior do dispositivo e passa entre uma malha de titânio, que esteriliza a água quando ativada pela luz solar;

2) essa reação fotocatalítica divide a água em oxigênio e hidrogênio;

3) o último é utilizado por uma célula de combustível de hidrogênio para gerar energia. E tem um plus: impurezas na água, como detergentes, também podem proporcionar mais hidrogênio, o que permite que o dispositivo gere ainda mais energia.

“No futuro, eu gostaria de estudar Medicina ou Ciências Ambientais, porque quero ser capaz de ajudar os necessitados. Há ainda um longo caminho a percorrer, mas estou feliz que eu tomei o meu primeiro passo para fazer a diferença”, disse Cynthia na página do projeto, que é um dos 15 finalistas da Feira de Ciências do Google de 2014.

Abaixo, assista ao vídeo que explica o funcionamento do aparelho (em inglês):

https://www.youtube.com/watch?v=LBS_PbpXnrM

Fonte: http://goo.gl/QrTDSP

 

MENINO DE 13 ANOS REVOLUCIONA MÉTODO DE CAPTAÇÃO DE ENERGIA SOLAR

 

Débora Spitzcovsky

 

Difícil de acreditar? Com apenas 13 anos, o nova-iorquino Aidan Dwyer desbancou os mais renomados cientistas, de todo o mundo, que dedicam seus dias a pesquisas a respeito de métodos mais eficientes de captação de energia solar. Como? Estudante da sétima série do Ensino Fundamental, o menino construiu, sozinho, uma estrutura que capta 20% mais energia solar do que os atuais painéis fotovoltaicos.

E o melhor: para chegar à nova descoberta, o menino não realizou nenhuma pesquisa exorbitante. Apenas, exercitou o hábito de observar a natureza e aprender com sua sabedoria. Isso porque o projeto de Aidan para captar energia solar imita a estrutura de uma árvore – com galhos e folhas aparentemente irregulares, mas que cumprem muito bem sua função de coletar luz solar para realizar fotossíntese e, assim, produzir energia.

Depois de muita observação – e, claro, pesquisas na internet –, Aidan constatou que, de fato, uma “árvore metálica”, que possuísse placas fotovoltaicas em diferentes níveis (entenda melhor na foto, ao lado) captava muito mais energia do que um painel fotovoltaico plano, como os usados atualmente. Depois disso, foi “só” construir a estrutura que ele idealizou –mais uma vez, com a ajuda da web.
O projeto deu tão certo que Aidan virou celebridade no mundo científico: o garoto foi premiado pelo American Museum of Natural History, dos EUA, e nesta semana participou da Conferência World Future Energy, nos Emirados Árabes, ao lado de importantes nomes, como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Alguém ainda duvida da genialidade do menino?

Imagens: Divulgação/American Museum of Natural History

 

Fonte: http://goo.gl/GvD2xC

 

Fontes: Estão abaixo de cada matéria.

Ilustrações: Silvana Santos