Editorial da 50º Edição da Educação Ambiental em Ação

(Leia na íntegra para inteirar-se das mudanças)

Esta edição de número 50 traz consigo a maturidade de um trabalho realizado, voluntariamente, por uma equipe decidida e persistente, que tem a sensação, após cada edição, de dever cumprido, no que se refere ao exercício da cidadania ambiental. Ao contrário do que muitos dizem e apresentam em seus discursos, separando os que pensam dos que fazem, aqui mostramos, em cada edição, um grande número de ações e atividades que nada seriam sem os que pensam, pesquisam e estudam, e sem os que, concomitantemente, fazem, aplicam, replicam e compartilham atividades para enriquecer a práxis da Educação Ambiental.

A revista, que chega na sua 50ª publicação, também carrega em seu âmago um tempo de desafios, descobertas, realinhamentos, para cada vez mais aprimorar este trabalho que é motivo de orgulho para todos os membros da equipe, pois tudo o que é cultivado com afinco e cuidado cresce e amadurece, mas também “sofre” grandes mudanças.

E a revista vai mudar, para poder continuar a juntar e compartilhar experiências, das mais diversas áreas que a Educação Ambiental abraça – praticamente todas – e a partir de 2015 teremos um novo formato para envio e acompanhamento dos artigos que serão submetidos para avaliação. Outra mudança é que, a exemplo de muitas outras publicações e revistas, para cada artigo enviado haverá uma taxa de submissão, que não será devolvida caso o artigo não se enquadre nas normas da revista, normas estas disponíveis em todas as edições. Isto evitará o envio de muito material que não se enquadra nas temáticas da publicação, ou que estejam fora das normas, diminuindo a demanda que aumenta de forma expressiva, edição após edição. O valor, as formas de envio, a forma de acompanhamento da situação do artigo estarão descritos nas normas que serão alteradas em JANEIRO/2015.

Esta edição comemorativa foi norteada pela frase de um grande educador ambiental:

“Educar ambientalmente é educar para a participação, para a luta, para a política, para a mudança” (Declev Reynier Dib-Ferreira).

Escolhemos esta frase para nos inspirar porque ela contém a essência da Educação Ambiental que queremos, que é aquela que eleva, em todas as pessoas, o grau da sua sensibilidade para que possa perceber a sua responsabilidade planetária participando, lutando, exercendo sua cidadania para promover as mudanças que precisamos.

E quando olhamos para a situação Planetária, sem dúvida, por vezes desanimamos, e aí chegam as cobranças, como:  “Mas o que faz, então, a Educação Ambiental?”. Tem até um artigo que trata disto, na seção Reflexão.  Infelizmente, mudança de postura é difícil de ser medida... Infelizmente, o lixo que deixou de ir para os rios, terrenos, ruas, também não pode ser mensurado... Infelizmente, mudanças de postura são difíceis de virarem manchete. Cabe lembrar que pela Educação Ambiental sugere-se, aponta-se, ensina-se, mostra-se, dá-se exemplos, exercita-se a cidadania ambiental, porém, sem vontade do setor produtivo, comercial e, principalmente, do poder público, ainda temos que nos contentar, e muito, com as pequenas e quase imperceptíveis mudanças que podemos ver e comprovar. São elas, as sementes de um amanhã melhor. Se vingarem, que ótimo, se não, pelo menos, nós tentamos.

Boa leitura,

Equipe da revista virtual Educação Ambiental em Ação

www.revistaea.org