Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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07/12/2014 (Nº 50) A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O RESGATE DA VALORIZAÇÃO DA NATUREZA PELO USO DE PLANTAS MEDICINAIS
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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ETNOBOTÂNICA: O RESGATE DA VALORIZAÇÃO DA NATUREZA PELO USO DE PLANTAS MEDICINAIS

 

 

Edevaldo da Silva ; Mabel Araújo da Nóbrega; Habyhabanne Maia de Oliveira, Patricia Maria da Silva

 

 

 

Resumo:

Diante dos desafios enfrentados pela humanidade em busca de soluções para os problemas ambientais, o ensino da etnobotânica na educação básica poderá proporcionar a sensibilização dos alunos para a Educação Ambiental, com a adoção de atitudes que possibilitem o uso sustentável dos recursos naturais. Essa pesquisa objetivou analisar a aplicação de plantas para fins medicinais pelos alunos e professores da modalidade Educação de Jovens e Adultos da cidade de São José de Espinharas – PB e avaliar sob a ótica dos alunos como os professores tem inserido a Educação Ambiental nesse contexto etnobotânico. A pesquisa foi realizada com 44 alunos da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário estruturado no modelo da Escala de Likert com cinco níveis de respostas. A maioria dos alunos entrevistados não utilizando muitas variedades plantas para fins medicinais e tem pouco hábito de tomar chás. Entretanto, a maior parte deles confiam na sua eficácia. As espécies de plantas mais utilizadas por eles para fins medicinais foram a hortelã, a cidreira e o boldo. Apesar de serem alunos adultos e de cidade com hábitos rural, eles afirmaram que os professores nunca ou raramente abordam em sala de aula esse aspecto etnobotânico e a maioria afirmam que a Educação Ambiental ainda não tem sido aplicada no contexto etnobotânico e de maneira geral.

 

Palavras-chave: Etnobotânica, Educação Ambiental, Saber Popular, Escola.

 

Introdução

 

A etnobotânica pode ser instrumento para a Educação Ambiental formal ou informal, onde a abordagem de conhecimentos tradicionais no ambiente escolar revela-se importante, uma vez que a escola tem relevante função de construir valores e estratégias que possibilitem aos discentes um novo contato com o meio que convivem, compreendo a capacidade de suporte da natureza para as suas necessidades, aliando o desenvolvimento ambiental, social e econômico à herança cultural para que se alcance um nível de sustentabilidade na comunidade local e que esta, tenha em si, o mesmo objetivo em escala regional, nacional e global (TRISTÃO, 2008).

Segundo Cavalcante (2011) a Educação Ambiental é constituída por diversos valores sociais, informações, capacidades, costumes e confiabilidades regressadas em prol da conservação ambiental e da sustentabilidade.

No Brasil, os primeiros instrumentos normativos que a fundamentou foram: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB (BRASIL, 1996) e os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN (BRASIL, 1999a), onde determina que a temática ambiental deve ser abordada de forma transversal no currículo do Ensino Fundamental. Em seguida, a Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA (BRASIL, 1999b), definiu que ela deve ser, também, incluída em todos os níveis de ensino.

A educação em busca da sustentabilidade é um paradigma para o ensino e a aprendizagem. O tema propõe e defende uma forma diferente de pensar e de aprender, em novos comportamentos pessoais e de tomada de decisão, trazendo consigo novos conhecimentos e habilidades, para o campo da ciência, da pesquisa e para as organizações (NOLET e GILDA, 2010). 

No ensino dos conteúdos de botânica e de Ciências de um modo geral é importante escolher atividades que exaltem a importância do assunto para o indivíduo e para o ambiente. É importante que haja o envolvimento dos diversos contextos econômico e socioambiental no ensino de ciências, tal como destacando o uso das plantas nesses múltiplos aspectos, permitindo ao estudante compreender as relações entre o ser humano e a natureza mediada pela tecnologia, superando interpretações ingênuas sobre a realidade à sua volta.

Nesse ensino contextual e amplo, a informação do uso de recursos naturais pelos povos tradicionais tem oferecido aos cientistas, modelos de uso sustentável desses mesmos recursos (ALBUQUERQUE, 1997).

Em contrapartida, a sociedade capitalista tem favorecido a perca do referencial de cultura de populações locais, onde as práticas antigas de manejo, por exemplo, estão se perdendo ou estão entrando em esquecimento. Este contato também tem levado à exploração abusiva dos recursos naturais devido ao aumento da população e/ou da entrada destas na economia de mercado (AMOROZZO, 2002).

Torres et al (2009) realizaram estudo sobre as diversas formas com que uma comunidade que vive em uma APA localizada em Genipabu (Rio Grande do Norte) e verificaram que após o uso para fim de alimentação, está o uso para fins medicinais (40 espécies). Estes pesquisadores reiteram que a aplicação das plantas para fins medicinais é uma prática antiga e muito comum no Brasil, sendo a medicina tradicional muito associada com a biodiversidade, sendo então, importante a sua inclusão nos assuntos de ciências e/ou botânica relacionados à conservação, visto que uma grande variedade de plantas e animais é usada na preparação de medicamentos tradicionais.

O resgate do saber popular sobre as plantas pode fazer parte do ambiente escolar como forma de enriquecimento das aulas, tanto sobre os aspectos relativos ao mundo vegetal do ponto de vista biológico, como também através de um olhar voltado para as manifestações culturais das relações dos seres humanos com as plantas, onde o tratamento contextualizado do conhecimento é um dos recursos que a escola dispõe para retirar o aluno da condição de espectador passivo. A contextualização evoca por isso áreas, âmbitos, ou dimensões presentes na vida pessoal, social e cultural, e mobiliza competências cognitivas já adquiridas (BRASIL, 1999).

Dentre os aspectos que prejudica a aquisição de conhecimentos sobre a botânica pelos alunos está a falta de estímulo ao aluno em fazê-los observar e interagir com as plantas e a precariedade de equipamentos, métodos e tecnologias que ajudam no ensino-aprendizagem (ARRUDA; LABURÚ, 1996; CECCANTINI 2006).

Morgado (2006, p.1), fala sobre a aplicação de uma horta no ambiente escolar como instrumento educativo. Ele afirma que: “A inserção de uma horta no ambiente escolar, por exemplo, pode ser um laboratório vivo que possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental”

As plantas medicinais dentro do ambiente escolar, podem proporcionar caminhos férteis para a prática da Educação Ambiental e do ensino de Ciências, constituindo excelentes instrumentos pedagógicos enquanto elementos que podem subsidiar a relação educativo-ambiental, pois oferecem oportunidades de estabelecer no espaço escolar um diálogo entre os diversos saberes no ensino de Ciências, constituindo-se uma prática docente culturalmente apropriada, na medida em que contribui para que o estudante perceba que a ciência não representa o único caminho de acesso ao conhecimento, bem como promovendo o pensamento e a reflexão crítica sobre os diferentes saberes e modos de conhecer (VINHOLI JÚNIOR; VARGAS, 2008).

A utilização do saber popular sobre as plantas no cotidiano escolar assume assim, o raciocínio proposto por Silva et al. (2011), no qual defende que a utilização de diferentes metodologias e procedimentos podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, interligando os conteúdos abordados em sala de aula ao conhecimento já existente dos alunos.

Acerca da importância das plantas para o desenvolvimento da Caatinga, Queiroz (2011) afirma que o Semiárido brasileira ocupa uma região de grande variação ambiental e dentro dos recursos naturais, apresentando uma cobertura vegetal diversa e com potencial para ajudar no desenvolvimento da região. Finalmente, as plantas da caatinga poderão ajudar nos estudos básicos dos mecanismos de economia de uso de água, uso de fontes não convencionais de nutrientes e os microrganismos poderão ser úteis nesses estudos.

A inclusão da temática das plantas medicinais no espaço escolar, por exemplo, acentua a importância destas para o homem. A introdução da temática nas aulas de Ciências e na Educação Ambiental de forma interdisciplinar ratifica essa relevância, onde a partir do saber tradicional é possível promover um saber científico expressivo. Uma vez que, a escola voltou a ser considerada como a instituição social empregada de distribuir à população um conjunto de conteúdos culturais que nem os grupos primários como a família, os meios de comunicação social ou o desenvolvimento espontâneo da criança na vida coletiva são capazes de transmitir ou de gerar (PÉREZ GÓMEZ, 1992).

Além disso, a investigação etnobotânica representa um reforço contra a ameaça de extinção de inúmeras espécies, muitas delas ainda desconhecidas pela ciência ou pelos grupos que vivem em maior harmonia com o meio natural. Tendo em vista a importância da escola na promoção da educação ambiental, verifica-se que os trabalhos acerca dos saberes tradicionais sobre as plantas em todas as disciplinas escolares significam a valorização dos conhecimentos botânicos e das ações de preservação dos vegetais (MOREIRA et al. 2002).

O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o envolvimento dos alunos da modalidade de Educação de Jovens e Adultos da cidade de São José de Espinharas, Paraíba com as plantas utilizadas para fins medicinais e de que forma eles o ensino formal que tu recebes insere o conteúdo de botânica e a Educação Ambiental.

Metodologia

 

A pesquisa foi realizada em uma escola municipal de ensino fundamental localizada na cidade São José de Espinharas, Paraíba, Brasil no período de maio a agosto de 2013. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário estruturado aplicado a todos os alunos (n = 44) da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA). O questionário foi constituído por 8 perguntas e 2 variáveis de classificação (sexo e idade), sendo estruturado no formato da Escala de Likert com 5 níveis de respostas, exceto para a pergunta que versava sobre as plantas que eles utilizavam para fins medicinais (Tabela 1).

 

Tabela 1- Perguntas do questionário aplicado aos alunos participantes da pesquisa

1. Quantas espécies de plantas ou ervas você usa em casa?

(  ) Não uso  (  ) 1 ou 2     (  ) 3 ou 4    (  ) 5 ou 6   (  ) Mais de 6 

2. Cite o nome e a parte da planta que você usa na questão anterior.

3. Qual o seu nível de confiança na ação das plantas que você usa na melhoria da saúde? Considere “1” para menor confiança e “5” para muita confiança.

(  ) 1  (  ) 2  (  ) 3  (  ) 4     (   ) Não uso

4. Com que frequência seus professores falam sobre a Educação Ambiental?

(  ) Nenhuma vez  (  ) raramente  (  ) pouco  (  ) algumas vezes   (   ) muitas vezes

5. Com que frequência seus professores falam sobre preservação e importância das plantas? (  ) Nenhuma vez  (  ) raramente  (  ) pouco  (  ) algumas vezes   (   ) muitas vezes

6. Com que frequência seus professores falam sobre a ação medicinal das plantas na saúde? (  ) Nenhuma vez  (  ) raramente  (  ) pouco  (  ) algumas vezes   (   ) muitas vezes

7. Sobre a fonte de aquisição da maioria das plantas você prefere:

(  ) Comprar em supermercado industrializado (sachê)

(  ) Comprar em supermercado ou feira (in natura)

(  ) Não tenho preferência

(  ) Fazer colheita direto da natureza

(  ) Cultivo para usar

8. Com que frequência, durante a semana, você toma chá ou infusões de plantas?

(   ) Não tomo

(   ) Raramente

(   ) poucas vezes

(   ) Algumas vezes (2x por semana)

(   ) Com frequência (3x ou mais por semana)

 

 

Resultados e Discussão

 

De acordo com o gênero, a população amostral foi constituída por 21 (38,6%) mulheres e 33 (61,4%) homens, sendo as faixas etárias mais frequente entre 20-29 anos (70,0%) e 30-39 anos (20,0%). 

Dentre os alunos, 77,3% (34 alunos) declararam utilizar e confiar em plantas para fins de saúde, sendo que 18,2% (10) não confiam. Dos que usam plantas para fins medicinais, 47,7% (21) usam 1 ou 2 e outros 25,0% (11) usam de 3 a 4 espécies de plantas diferentes para esse fim.

As espécies de plantas e suas respectivas partes mais utilizadas pelos entrevistados estão relacionadas na Tabela 1. Dentre elas, as espécies mais frequentemente citadas foram:  Mentha piperita L. – hortelã (folhas), Melissa oficinalis – cidreira (folhas), Plectranthus barbatusboldo (folhas), Cymbopogon citratuscapim santo (folhas), Achyrocline satureioidesmarcela (sementes), Bryophyllum calycinumcorama (folhas).

Outras espécies foram citadas apenas uma vez, são elas: Anacardium occidentale – cajueiro (casca), Anethum graveolens endro (folhas), Aquilea millefolium – novalgina (folhas), Cinnamomum zeylanicumcanela (casca), Eucalyptus globuluseucalipto (folhas), Guajava pyrifera goiabeira (folhas), Justicia pectoralisanador (folhas), Malva sylvestrismalva (folhas), Maytenus ilicifolia – espinheira santa (folhas), Punica granatum – romã (frutos), Punica granatum – romã (sementes), Schinus molle L.aroeira (casca).

 

 

Tabela 1 – Frequência absoluta (Fa) e relativa (Fr) das Espécies de plantas e suas partes utilizadas pelos professores e alunos entrevistados

Espécie

Parte

Nº de Citação

Fa

Fr

Mentha piperita L. – hortelã

Folhas

15

21,73

Melissa oficinalis – cidreira

Folhas

9

13,04

Plectranthus barbatusboldo

Folhas

6

8,69

Cymbopogon citratuscapim santo

Folhas

5

7,24

Achyrocline satureioidesmarcela

Sementes

4

5,79

Bryophyllum calycinumcorama

Folhas

4

5,79

Citrus sinensis – laranjeira

Folhas

3

4,44

Coronopus didymusmastruz

Folhas

3

4,44

Laurus nobilislouro

Folhas

2

2,89

Matricaria recutita – camomila

Sementes

2

2,89

Punica granatum – romã

Cascas

2

2,89

Sambucus nigra L.flor de sabugo

Sementes

2

2,89

 

A maioria dos entrevistados afirmam que essas plantas, são adquiridas, principalmente, do próprio cultivar caseiro (36,34%) ou são coletadas direto da natureza (25,0%). Um pequeno grupo (18,0%) preferem comprar em supermercado (sachê industrializado). Além disso, 65,9% dos alunos afirmaram tomar chás raramente ou poucas vezes.

Segundo os alunos 75,0% (32), seus professores não falam muito sobre a Educação ambiental, sendo raramente 38,6% (17) ou nenhuma vez 36,5% (15) abordada em sala de aula. Percentual semelhante foi observado para a contextualização da Educação Ambiental para abordagem de temas botânicos que ressaltem a preservação e importância das plantas (nenhuma vez: 27,3% (12) e raramente: 38,6%). Sobre a frequência com que os professores falam sobre a ação medicinal das plantas na saúde 65,91% (29) afirma que estes nenhuma vez ou raramente abordam esse conteúdo nas aulas.

A colheita na natureza e o consumo de plantas consideradas com efeitos medicinais, deve haver sempre o cuidado de se averiguar as dosagens administradas e ter cuidado na identificação precisa da planta para evitar acidentes graves como intoxicações, envenenamentos, dentre outros efeitos adversos.

Segundo Castro (2012) o trabalho com Educação Ambiental realizado numa Escola localizada em Itacoatiara, Amazonas - Brasil, agregado com a prática das espécies de plantas propiciou que 80% dos alunos construíssem o conhecimento a respeito das espécies plantadas, tendo a conscientização de que é preciso conhecer para valorizar, preservar não apenas as plantas medicinais, mas o ambiente como um todo. Essa prática associada com a Educação Ambiental trouxe também como resultado o resgate dos canteiros domésticos através das doações de mudas feitas pela equipe além de transformar os envolvidos no projeto em multiplicadores dessa cultura, que é uma tradição milenar e que mantém viva a sabedoria dos povos da floresta que são indiscutivelmente de grande relevância contemporânea.

O fato dos alunos obterem raramente ou nenhuma informação acerca do uso de plantas medicinais durante as aulas podem incorrer na desinformação acerca dos cuidados que se deve ter com o uso das plantas medicinais. Além disso, a preocupação com a procedência dessas plantas deve ser ressaltada na escola ou até mesmo nos serviços de saúde com a finalidade de se evitar potenciais riscos. De acordo com Tomazzoni et al (2006) averiguar as dosagens administradas e ter cuidado na identificação precisa da planta podem evitar acidentes graves como intoxicações, envenenamentos, dentre outros efeitos adversos.

Conclusões

 

A maioria dos alunos entrevistados não utilizando muitas variedades plantas para fins medicinais e tem pouco hábito de tomar chás. Entretanto, a maior parte deles confiam na sua eficácia, sendo a hortelã, a cidreira e o boldo, as plantas mais frequentemente utilizadas para esse fim.

Apesar de serem alunos adultos e de cidade com hábitos rurais aonde se desenvolvem bem a atividade de agricultura, eles afirmaram que os professores nunca ou raramente abordam em sala de aula esse aspecto etnobotânico.

 

Referências

 

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Ilustrações: Silvana Santos