Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2018 (Nº 43) ENERGIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS: PERCEPÇÕES E AÇÕES DO COTIDIANO
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ENERGIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS: PERCEPÇÕES E AÇÕES DO COTIDIANO

Fabiane Fernanda Czapela¹

Kátia Kellem da Rosa²

 

¹ Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, bolsista na UFFS, estudante do curso de Engenharia Ambiental. E-mail: fabi.cz@bol.com.br

² Núcleo de Estudos sobre Território, Ambiente e Paisagem – NETAP/UFFS, Professora na UFFS, campus Erechim; Centro Polar e Climático –– UFRGS, E-mail: katiakellem@gmail.com

 

Resumo

O presente trabalho busca avaliar as percepções individuais da população sobre as importantes relações entre o uso de energia fóssil e suas contribuições para acelerar processos de mudanças climáticas. Desta forma, objetivou-se promover reflexões a fim de tornar o consumo mais consciente, sem desperdício e preocupado com as questões ambientais globais e locais através do incentivo ao uso de energias alternativas na produção de bens que são consumidos pela população. O processo de investigação foi realizado através da elaboração de questionários sobre o tema, sendo aplicados a uma amostra populacional correspondentes as áreas dos municípios de Erechim, RS e do seu entorno. Após a execução das entrevistas, promoveu-se a análise dos dados baseados na geração de gráficos de histogramas. Como resultado, verifica-se que há variadas percepções sobre o tema, e que muitas vezes não se relaciona as mudanças climáticas globais com as ações do cotidiano, tais como o desperdício de energia, geração de lixo e com o uso de energias derivadas de combustíveis fósseis para o transporte de pessoas e produtos industrializados. O estudo denota a importância da contínua discussão sobre o tema para provocar comprometimento nas ações cotidianas, principalmente relacionada ao incremento do consumo de bens industrializados gerados a partir de energias alternativas e, desta, forma, não contribuidoras a intensificação de mudanças climáticas globais, as quais também afetam a toda a população em nível local.

 

Palavras chaves: Mudanças ambientais globais. Energias alternativas. Consumo.

1.    Introdução

 

A intensificação do efeito estufa é provocada pela emissão de gases poluentes decorrentes de várias atividades humanas. Esses gases-estufa são lançados na atmosfera quando qualquer item de consumo é produzido e consumido. O fenômeno se chama efeito estufa, que resulta na elevação das temperaturas no planeta. A consequência disso é um conjunto de mudanças no clima relacionado ao aquecimento global (AKATU, 2012).

Apesar de o efeito estufa ser um fenômeno natural, o aumento das atividades humanas sobre a natureza tem contribuído para intensificá-lo. A crescente elevação das emissões dos gases de efeito estufa provenientes dessas atividades, como a queima de combustíveis fósseis em usinas termelétricas, veículos e indústrias, desmatamento, queimadas um número cada vez maior de aterros sanitários e uma agricultura cada vez mais extensiva, entre outros fatores tem alterado a temperatura atmosférica e oceânica, representando uma ameaça para o clima do planeta (FLANNERY, 2007).

Nos últimos 400.000 anos a quantidade de Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera variou entre 180 e 280 partes por milhão por volume. Mas durante os últimos 100 anos a quantidade deste gás aumentou para 375 partes por milhão por volume. O gradativo aumento da temperatura é atribuído principalmente às emissões de poluentes na atmosfera, a partir dos últimos 70 anos, com um aumento da quantidade de gás carbônico atmosférico e, portanto um aumento do efeito estufa (MEC, 2006).

Este aumento na emissão de CO2 se dá principalmente por: queima de combustíveis fósseis para geração de energia, no setor de transporte, setor industrial e em edificações; a utilização do carvão mineral, óleo combustível e gás natural para geração de eletricidade, seguido do setor de transporte (cerca de 3/4 destina-se ao transporte rodoviário), setor industrial, construção civil (incluindo infraestrutura); atividades ligadas ao uso da terra, a exemplo do desmatamento; uso de Metano, óxido nitroso e Flúor, gases sintetizados unicamente por atividades humanas, que são produzidos pelo setor agropecuário, resíduos e processos industriais (produção de cimento e químicos); e os processos de extração e processamento de combustíveis fósseis (FORÚM BRASILEIRO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS, 2008).

Cada vez mais, poluentes de diferentes tipos e graus de toxicidade são lançados no meio-ambiente marinho e, consequentemente, ocasionam vários tipos de problemas. A poluição produzida pelo homem já atinge inclusive o Ártico e a Antártida, onde já se apresentam sinais de degradação. Isto acontece devido à circulação atmosférica, onde o ar quente é empurrado para cima enquanto que o ar frio é empurrado para baixo, levando consigo poluentes emitidos na região dos trópicos para a região dos polos.

A energia é considerada um insumo essencial para a indústria, pois ela faz operar as máquinas e equipamentos existentes nos processos produtivos. (LIMA et al., 2006).

Além disso, estudos mostram que o consumo de energia tem aumentado durantes os últimos anos. Os subsídios usados para a exploração e fornecimento de energias fósseis ainda superam os subsídios fornecidos para as energias alternativas ou renováveis (REVISTA COMCIÊNCIA, 2002). De acordo com LIMA et al. (2006), a forma de energia que substituirá o combustível fóssil tem que ter a preocupação com a sustentabilidade e, evidentemente, diminuir a atual degradação ambiental. Segundo o Ministério de Minas e Energia (2006), a entrada de novas fontes renováveis evitará a emissão de 2,5 milhões de toneladas de gás carbônico/ano.

A compreensão dos atuais problemas ambientais obriga a se ter clareza de que a estruturação dos mesmos não é fruto de um processo natural de desenvolvimento. Assim, cabe registrar que a expansão sobre o uso dos recursos naturais segue refém do modelo de produção de bens e serviço em curso, uma vez que a energia, a água e o ar são vitais para as atividades produtivas, o que repercute diretamente nas relações socioeconômicas. Dessa forma, é de fundamental importância compreender como se dá o processo de produção, para então conferir suas reais implicações no funcionamento dos sistemas econômicos, bem como os efeitos de sua eventual ampliação a médios e longos prazos. (FORÚM BRASILEIRO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS, 2008).

A saúde, o fornecimento de energia, água e alimentos nas cidades está ameaçado caso o ser humano mantenha algumas de suas práticas atuais durante a primeira metade deste século (FLANNERY, 2007).

O presente trabalho busca avaliar as percepções individuais da população sobre as importantes relações entre o uso de energia fóssil e suas contribuições para acelerar processos de mudanças climáticas. Desta forma, objetivou-se promover reflexões a fim de tornar o consumo mais consciente, sem desperdício e preocupado com as questões ambientais globais e locais através do incentivo ao uso de energias alternativas na produção de bens que são consumidos pela população.

 

2.    Metodologia

 

O processo de investigação foi realizado em 02 etapas. A primeira etapa consistiu na elaboração de questionários sobre o tema, sendo aplicados a uma amostra populacional correspondente às áreas dos municípios de Erechim - RS e do seu entorno. Após, na segunda etapa foi realizada a execução das entrevistas e promoveu-se a análise dos dados baseados na geração de gráficos de histogramas.

1º etapa: Foram formuladas várias questões relacionadas ao tema proposto, com o objetivo de chamar a atenção do entrevistado. As questões aplicadas foram as seguintes:

01. Quais são os geradores de gases de efeito estufa como o CO2?

02. Quando consumimos produtos industrializados e geramos lixo podemos estar contribuindo para a crescente elevação das emissões dos gases de efeito estufa? Como?

03. Como seria possível relacionar nossas ações com as mudanças no clima global?

04. É possível relacionar as mudanças climáticas globais com as ações do cotidiano?

05. Como podemos relacionar nosso consumo mais consciente com as mudanças climáticas que estão ocorrendo?

06. Você consome energia fóssil (carvão, petróleo ou gás natural) causadora do efeito estufa?

07. A geração de energia hidrelétrica no Brasil pode ser afetada pelas mudanças climáticas?

08. Como o uso de Energias renováveis pode estar relacionado com a questão das mudanças climáticas?

09. Ao consumir, você considera a emissão dos gases estufa pelas empresas?

10. Como consumidor como você pode estimular a substituição por energias alternativas nas indústrias e transporte rodoviários?

11.  Responda sim ou não:

·         Costuma fechar a torneira enquanto escova os dentes?

·         Evita deixar lâmpadas acesa em ambientes desocupados?

·         Espera os alimentos esfriarem antes de guardar na geladeira?

·         Desliga aparelhos eletrônicos quando não está usando?

·         Costuma planejar as compras de alimentos?

·         Costuma planejar as compras de roupas?

·         Costuma pedir nota fiscal quando vai às compras?

·         Costuma ler os rótulos antes de decidir a compra?

·         Quando possível utiliza também o verso das folhas de papel?

·         Separa o lixo para reciclagem?

·         Compra produtos orgânicos?

·         Compra produtos feitos com material reciclável?

 

2º etapa: Depois de formuladas as questões foram executadas as entrevistas, e logo em seguida promoveu-se a análise dos dados gerados a partir da metodologia proposta.

 

3.    Resultados e discussões

 

Como resultado, verifica-se que há variadas percepções sobre o tema, e que muitas vezes não se relaciona as mudanças climáticas globais com as ações do cotidiano, tais como o desperdício de energia, geração de lixo e com o uso de energias derivadas de combustíveis fósseis para o transporte de pessoas e bens industrializados.

Adicionalmente, observa-se que os entrevistados consideram que inclusive a geração de energia hidrelétrica no Brasil pode ser afetada com as mudanças regionais do clima, através da elevação da temperatura, diminuição do nível dos rios que abastecem as barragens e que podem ocasionar secas.

A seguir são demonstradas as percepções da população referente ao tema proposto na forma de gráficos (Figuras 1-11).

Observa-se que uma grande proporção dos entrevistados relaciona como fontes de gases estufas a queima de combustíveis fósseis, como em fumaça de carros e uso em fábricas. Ainda relacionam com atividades agrícolas como queimadas e desmatamento, também relacionam com a decomposição de lixo e esgoto (Figura 1).

 

Figura 1: Geradores de gases que causam o efeito estufa.

Verifica-se com as respostas obtidas que há uma consciência entre as pessoas que moram na região de que ao consumirmos estamos contribuindo com o problema da intensificação do efeito estufa global (Figura 2).

 

Figura 2: Geração de lixo relacionada às emissões de gases de efeito estufa.

 

Quando é questionada a população quanto nossas responsabilidades diante das mudanças do clima e evidenciadas em muitas áreas do planeta (Figura 3), os entrevistados, na maioria, relacionam suas ações às questões globais, mas poucos conseguem relacionar de forma exata como ocorre esta relação. Entre as respostas, encontramos relações questionáveis, tais como não sabem como isto seria possível apenas uma pequena proporção relaciona diretamente com ações cotidianas como a circulação de veículos, transporte que inclusive utilizam. Também relatam que não há relação direta com a poluição gerada pelas indústrias, e que esta tem aumentado diante dos hábitos consumistas da população.

 

Figura 3: Ações cotidianas e mudança climática global.

 

Mas ao perguntar sobre se é possível estabelecer esta relação com as ações do cotidiano, já refletem, e respondem de forma positiva (Figura 4).

 

 


 

Figura 4: Mudanças climáticas X ações cotidianas.

 

Mas em relação ao questionamento de como isto pode estar vinculado ao consumo, alguns entrevistados não sabem dizer como seria possível. E relacionam com a poluição gerada ao consumirmos menos produtos industrializados (Figura 5).

Figura 5: Consumo consciente e mudanças no clima.

 

            Em contraponto ao respondido anteriormente, uma grande proporção acredita não consumir energia fóssil causadora de efeito estufa em suas atividades cotidianas, tais como agricultura, geração de lixo, consumo de produtos, transporte (Figura 6).

Figura 6: Consumo de energia fóssil.

                                                      

A geração de energia proveniente de hidrelétricas pode sim ser afetada pelas mudanças climáticas. Pela elevação da temperatura, diminuição do nível dos rios que abastecem as barragens. Mudanças no regime de chuvas ocasionando secas. Este assunto é pouco divulgado pela mídia, e discutidos nas escolas (Figura 7).

Figura 7: Energia hidrelétrica no Brasil.

 

Associa-se qualidade de vida com as questões climáticas demonstrando que estas afetam a população de forma negativa. Alguns entrevistados não sabem como é possível estabelecer esta relação, grande proporção dos entrevistados relacionam com a diminuição da poluição gerada pelo uso de energias não renováveis (Figura 8).

 

Figura 8: Energias Renováveis.

Percebe-se que a população muitas vezes não relaciona, de forma geral, a simples necessidade de transporte dos produtos pelas indústrias, atividade que causa grande emissão de poluentes integrantes dos gases que intensificam o efeito estufa (Figura 9).

Figura 9: Emissão de poluentes pelas empresas.

 

A grande maioria dos entrevistados tem a convicção de que pode estimular sim a substituição por energias alternativas, e ainda dão sugestões de que forma isto poderia acontecer (Figura 10).

Figura 10: Substituição da energia fóssil pela energia renovável.

 

E para finalizar foi lhes perguntado questões relacionadas ao consumo e atividades cotidianas.  A maioria das pessoas entrevistadas apresenta respostas prontas quanto ao assunto, questionáveis são as praticas da população (Figura 11).

Figura 11: Consumo e práticas da população.

O estudo identifica possibilidades interessantes de investigação e ainda denota a importância da contínua discussão sobre o tema para provocar comprometimento nas ações cotidianas, principalmente relacionada ao incremento do consumo de bens industrializados gerados a partir de energias alternativas e, desta, forma, não contribuindo para a intensificação de mudanças climáticas globais, as quais também afetam a toda a população em nível local.

A sociedade almeja viver bem, ter bens como carros, casas, roupas da moda, ter últimos lançamentos em produtos eletrônicos, comer bem, ter saúde, emprego. Assim, torna-se senso comum que a forma de obter a qualidade de vida (individual) desejada é através do consumo. Consumir torna-se o principal objetivo de suas vidas (BAUMAN, 2008). Este consumo gera o uso dos recursos naturais, energia, água, espaço, o que pode gerar poluição e escassez dos recursos. Como resultado desta atividade antrópica tem-se a intensificação do efeito estufa e a instabilidade do ambiente e produção exagerada de resíduos.

Uma das grandes dificuldades para tratar as questões relativas às mudanças ambientais e ações para diminuir seus impactos está relacionada à sua percepção correta por parte da população afetada, assim este fato dificulta a sensibilização de mudanças de atitudes na sociedade quanto à sustentabilidade no consumo e na pressão junto aos órgãos governamentais por meio de participação popular nos processos de planejamento, gestão e formulação de políticas públicas urbanas.

Segundo NOBRE et al. (2012) o que é necessário em termos de acordos internacionais, de vontade política e em termos de hábitos é a mudança de comportamentos dos consumidores globais e a mudança de tecnologia para produção limpa, principalmente a produção de energia limpa. 

Diante desta problemática, contata-se que há a necessidade de desenvolver uma percepção mais consciente a cerca das dimensões ambientais relacionados às mudanças climáticas globais para que assim, a população possa articular-se num debate mais amplo entorno da temática e mudanças relativas ao consumo.

Infelizmente, a mídia, detentora de grande poder sobre a população, influencia significativamente esta população considerada leiga, feito obtido pelo sensacionalismo veiculado por meios de comunicação em massa, minimizando a discussão e favorecendo, economicamente e politicamente, determinados e limitados atores sociais, assim como ressalta TEODORO et al. (2008).

 

4.    Considerações Finais

 

O presente trabalho demonstra que há variadas percepções sobre o tema, e que muitas vezes não se relaciona as mudanças climáticas globais com as ações do cotidiano, tais como o uso de energias derivadas de combustíveis fósseis para o transporte de pessoas e bens industrializados consumidos e desperdiçados diariamente pela população.

Os resultados ressaltaram que muitos relacionam o desperdício pela produção de lixo com atividades cotidianas e estas com a questão das mudanças climáticas globais e regionais.

Destaca-se que ao consumirem, a população pode selecionar as empresas conforme a utilização de energias renováveis na produção e no transporte de matérias-primas e produtos a serem vendidos, assim percebe-se que população pode alterar a nível local a emissão de poluentes estufas, e ter consequências a nível global se realizados por grande parte da população do planeta. Estas discussões mostram-se relevantes, pois as variações climáticas afetam a vida da população em geral e desta forma, todos devem se preocupar e mudar suas ações diante do consumo de produtos industrializados e transportados com o uso de energias fósseis.

 

Referências

 

AKATU. Mudanças Climáticas. Como suas escolhas de consumo impactam as mudanças climáticas. 2012.

 

BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Tradução Carlos Alberto Medeiros – Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

 

FLANNERY, T. Os senhores do clima. Rio de Janeiro: Record, 2007. 388 p.

 

FORÚM BRASILEIRO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS. Clima e Energia. UFRJ. 2008.

 

LIMA, M. S. O; REBELATTO, D. A. N; SAVI, E. M.S. O papel das fontes renováveis de energia na mitigação da mudança climática. USP. 2006

 

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (MME). Apresentação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA). Disponível em: . Acesso em 30 de agosto de 2012.

 

NOBRE, C.A; REID, J; VEIGA, A.P.S. Fundamentos Científicos Das Mudanças Climáticas. – São José dos Campos, SP: Rede Clima/INPE, 2012. 44 p.

REVISTA COMCIÊNCIA. Energia e Mudanças Climáticas: barreiras e oportunidades para o Brasil. 2002.

TEODORO, P. H. M; AMORIM, M. C. C. T. Mudanças Climáticas: algumas reflexões. Revista Brasileira de Climatologia. UNESP. Presidente Prudente. 2008.

 

 

 

 

Ilustrações: Silvana Santos