Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2018 (Nº 42) IDENTIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO E PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE QUERÊNCIA DO NORTE – PR, SOBRE A GERAÇÃO E DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS URBANOS DOMÉSTICOS
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Identificação do comportamento e percepção da população do município de Querência do Norte – PR, sobre a geração e disposição final dos resíduos urbanos domésticos

IDENTIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO E PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE QUERÊNCIA DO NORTE – PR, SOBRE A GERAÇÃO E DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS URBANOS DOMÉSTICOS

 

 

Josiane Albuquerque de Paiva, bacharel em Administração. Endereços para correspondência e-mail: josy_canta@hotmail.com, Rua Dorival Peron n°70, Paranavaí- PR, Brasil.

 

 

RESUMO

 

A evolução do crescimento populacional e o perfil de consumo da sociedade moderna, vem aumentado consideravelmente a demanda por produtos de uso e consumo, o que tem levado a altos níveis de utilização de recursos naturais, e consequêntemente a uma maior geração de resíduos. Diante desse contexto, foi realizada uma pesquisa de amostragem com a população do município de Querência do norte – Pr, para a identificação do comportamento e percepção sobre a geração e disposição final do lixo doméstico, assim como identificar a avaliação dos entrevistados sobre ações públicas municipal, coleta e disposição final desses resíduos. Para a realização desta pesquisa, foi aplicado questionário por meio de entrevistas, a parte da população utilizando como critério, residências distintas gerando uma amostragem representativa. Os resultados mostraram uma população em grande parte com bons hábitos de reutilização, bem informada sobre destinação adequada de resíduos, e também disposta a participar de ações educacionais sobre o tema. Porém percebeu-se falta de iniciativa para melhorar os hábitos e por em pratica os conhecimentos na vivência diária. Ficaram evidentes boas práticas de ações públicas municipais, assim como algumas deficiências no sistema de gestão de resíduos domésticos executado. Havendo espaço e oportunidades para o desenvolvimento de projetos que promovam educação ambiental e à práticas sustentáveis para a população local.

 

 

PALAVRAS CHAVE: Resíduos domiciliar, comportamento, avaliação de ações públicas.

 

 

1 INTRODUÇÃO

 

A evolução do crescimento populacional que ocorre em todo o mundo, e os padrões de consumo da sociedade moderna, juntamente, com seus hábitos e costumes, vem aumentado, consideravelmente, a demanda por maiores quantidades de produtos e serviços para uso e consumo, necessários para a manutenção da sobrevivência e bem estar da humanidade. Com isso há maior utilização de matérias primas, que são extraídas de forma desmedida, resultando em grandes concentrações de resíduos. O que pode ameaçar a qualidade de vida das futuras gerações. Tenório e Espinosa (2004); Noronha (2005).

 

Em nossa atualidade, cada vez mais se faz uso de produtos descartáveis, e de bens de uso e consumo que em sua maioria, já são produzidos com obsolescência programada, a fim de durarem pouco tempo. Uma estratégia de mercado muito utilizada pelo sistema de desenvolvimento econômico, para fazer com que a sociedade consuma mais produtos em um espaço cada vez menor de tempo.

Ainda diante desse contexto, Scarlato e Pontin (1992) concordam e complementam a idéia afirmando que além do homem buscar nos produtos de consumo adquirido, saciar suas necessidades materiais, busca também saciar seus desejos humanos como realização pessoal e como meio de se posicionar socialmente entre os demais indivíduos. Desta maneira as populações geram uma gigantesca produção de resíduos sólidos.

 

Resíduos são conceituados por Dantas apud Paraná (2006) como “materiais heterogêneos resultantes das atividades humanas e da natureza”, Já Barbieri (2007) conceitua e complementa a idéia que resíduos são sobras de atividades provenientes dos organismos naturais e de atividades humanas, sendo as sobras humanas tratadas pelo autor, como poluentes, pois é visto como “materiais ou energia que produzem algum tipo de problema (...) devido as suas propriedades físico-químicas”, que corrompe, contamina, suja e degrada o ambiente, quanto são produzidas em quantidades excessivas, dificultando sua absolvição pelo ambiente.

 

 De acordo com a norma técnica NBR/10.004/1987, resíduo são aqueles “nos estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades (...) de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição”. NBR/10.004/1987 apud Tenório e Espinosa (2004). A partir deste conceito, se origina a classificação dos resíduos de acordo com sua origem. Dentro dessa classificação, existem os resíduos urbanos, também compostos por resíduos domiciliares, gerados nas atividades cotidianas residenciais.

 

Cerca de 52% a 60% destes resíduos costumam ser de origem orgânica, podendo este percentual variar  de acordo com o poder aquisitivo familiar, pois, quanto maior for, menor é a produção destes resíduos, sendo que o consumo de embalagens industrializadas é superior. Kit de Resíduos do Paraná (2006). Diante desse contexto Scarlato e Pontin (1992) concordam dizendo que as classes de poder aquisitivo maior, são as maiores produtoras de resíduos em termos de quantidade e qualidade, pois consomem mais produtos de embalagens sofisticadas e práticas para o consumo.

 

Em contra partida, a outros autores como Mucelin e Beliini (2008) afirmam que o perfil e hábitos de consumo de produtos industrializados, são influenciados pela cultura e por costumes da população, o que se reflete na intensidade de produção de resíduos e a forma como são vistos e tratados desde sua geração até a sua disposição final.

 

Desta forma surge a coleta seletiva como uma alternativa para a solução do gerenciamento dos resíduos urbanos. A coleta seletiva é um sistema ecologicamente correto que objetiva recolher o resíduo potencialmente reciclável, que é separado na fonte geradora, conforme o Kit de Resíduos, Paraná, Brasil (2005).

Diante desse contexto, esta pesquisa visa identificar o comportamento da população do município de Querência do Norte - PR sobre a geração e a disposição final do seu lixo, assim como a opinião da mesma sobre ações públicas municipais no que se refere à gestão de resíduos urbanos. A presente pesquisa vem com o objetivo de realizar um estudo, levantando dados e informações que possam contribuir, gerando uma discussão sobre esta problemática subsidiando futuras ações sobre a gestão dos resíduos urbanos domiciliares no município, em um cenário em que a necessidade de medidas de controle e de solução de problemas relacionados a esta área, estão cada vez mais evidentes na realidade da comunidade.

 

 

2 MATERIAL E MÉTODOS

 

A pesquisa se realiza no município de Querência do Norte- PR, que possui 11.639 habitantes, segundo dados revelados no senso demográfico do IBGE (2010). Localizada no extremo noroeste do estado do Paraná, possui uma área de 1.021,8639 Km,  inserida na micro região de Paranavaí, com divisas territoriais com os municípios de Icaraíma, Ivaté, Porto Rico e Santa Cruz de Monte Castelo. Paraná (2000) apud Haracenko (2002).

 

Foi utilizada para a realização deste trabalho, uma pesquisa caracterizada pelo método de Gradiente e itens de escala de Likert que variam de 1 a 5 opções, Sendo elas: 1 -  Sempre, 2 - Quase sempre, 3 – Eventualmente, 4 – Raramente, e 5- Nunca. Com estas opções procura-se identificar a freqüência da ação ou da opinião investigada ao entrevistado, em cada questão aplicada. Contidas em um questionário elaborado com xx questões, divididas em 6 blocos temáticos distintos:

 

a) O perfil sócio econômico;

b) A percepção conceitual sobre coleta seletiva;

c) O comportamento da família e como é feita a destinação de seus resíduos;

d) A opinião sobre ações públicas municipais sobre a coleta dos resíduos;

e) A opinião sobre a interferência da escola na vivência familiar no que se refere à informação sobre resíduos urbanos domésticos.

 

O questionário foi aplicado à população por meio de entrevista, considerado como critérios para a realização da pesquisa, entrevista por amostragem. Onde foi entrevistada uma pessoa apenas por residência, com idade mínima de 15 anos de idade. Sobre o universo da pesquisa, buscou-se entrevistar moradores que residem em pontos distintos na cidade, de maneira a distribuir a área pesquisada, buscando atingir todas as áreas residenciais existentes no município. No total, oitenta (80) famílias foram entrevistadas, onde tiveram seus comportamentos e opiniões investigadas para a composição desta pesquisa

 

 

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Os dados apresentados a baixo são os resultados das questões aplicadas às 80 famílias analisadas, buscou-se alcançar os objetivos específicos, trabalhados nos 6 (seis) blocos estudados a seguir:

 

 

 

3.1 BLOCO A: PERFIL SÓCIO ECONÔMICO

 


Figura 1: Gênero dos entrevistados

Figura 2: Faixa etária dos entrevistados

 

 


Na figura 1 referente à análise da identificação do gênero dos entrevistados, pode-se notar que dos 80 representantes de famílias entrevistadas, 76,25% são do sexo feminino, e 23,75% do sexo masculino. No momento da entrevista, questionava-se quem era a pessoa indicada para ser entrevistada sobre a gestão dos resíduos. Como resultado as mulheres eram indicadas como quem conhece melhor a rotina familiar.

 

 A figura 2 revela que entre os entrevistados 37,5% têm de 15 a 25 anos, 26,25% possuem de 26 a 40 anos, enquanto 35% têm de 41 a 60 anos, e apenas 1,25% está acima de 61 anos. Neste contexto pode-se perceber que a maioria dos entrevistados está na faixa etária de 26 a 40 anos de idade, população esta considerada como economicamente ativa.

 

Sobre o nível de instrução dos entrevistados, identificou-se que 6,25% só estudaram até o antigo primário, 8,75% concluiu o ensino fundamental, e 8,75% ainda estão cursando o ensino médio. Ao passo que 26,25% têm o ensino médio concluído, 28,75% já concluíram o nível superior e 21,25% estão cursando o ensino superior. Com base nesta identificação, pode-se concluir que 50% dos entrevistados possuem acesso a educação superior, compreendendo ser uma parcela da população com maior instrução educacional, fator que deve ser levado em consideração na identificação do perfil comportamental da população sobre determinado assunto.

 

 


Figura 3: Nível de escolaridade dos entrevistados

 

 

Figura 4: Percentual de moradores por residência


 

 

Conforme os dados levantados, dispostos na figura 4, a média de moradores por residência (3 a 4) sendo que a maioria (40% dos entrevistados) afirma ter 4 pessoas morando no mesmo domicílio.

 

A figura 5 demonstra que 3,75% dos entrevistados são aposentados, 2,5% funcionários da Indústria, 21,25% funcionários públicos, 22,5% funcionários do comércio, 16,25% Autônomos ou empresários, 3,75% domésticas, 6,25% donas de casa, 7,5% agricultores ou lavradores, 16,25% estudantes. Esses dados demonstram que a maior porcentagem dos entrevistados são funcionários públicos, do comércio, autônomos ou empresários, e estudantes.

 

Figura 5: Atividade profissional dos entrevistados.

 

Sobre renda familiar, as maiores parcelas dos entrevistados correspondem aos seguintes rendimentos: 27,5% possuem uma renda de até 2 salários mínimos se enquadrando no perfil da classe D, 22,5% possuem uma renda de 2 a 3 salários mínimos  perfil este  semelhante a classe C, e 18,75% possuem um rendimento mensal de 1 salário mínimo ao mês, estando estes inseridos na classe E. Evidenciando que a maioria da população entrevistada pertence às classes D e C.

 

Figura 6: Renda mensal familiar dos entrevistados

 

 

3.2 BLOCO B: PERCEPÇÃO CONCEITUAL SOBRE COLETA SELETIVA

 

Conforme respostas na figura 7, 81,25% afirmaram conhecer o conceito de coleta seletiva, enquanto 18,75% revelaram não ter conhecimento. Através destes dados, podemos observar que a maioria dos entrevistados afirmou saber o que é a coleta seletiva, podendo significar que a campanha Coleta Seletiva implantada pelo serviço

municipal em meados de 2009, obteve bons resultados na orientação da população, mas que ainda necessita ser trabalhada novamente, tendo em vista que 18,75% ainda não sabem o que é coleta seletiva, e que parte dos que afirmaram conhecer este conceito, demonstraram dúvidas ao afirmarem que tinham conhecimento. 

 


Figura 7: Conhecimento dos entrevistados sobre coleta seletiva.

Figura 8: Opinião dos entrevistados sobre a existência do serviço de coleta seletiva


 

Na figura 8 que se refere ao conhecimento da população sobre a existência do serviço de coleta seletiva implantado no município, 75% dos entrevistados afirmaram ter conhecimento, enquanto apenas 25% afirmaram desconhecer a existência deste serviço. Demonstrando ineficiência da atuação do serviço de coleta seletiva, devido a uma parte considerável da população que ainda não ter conhecimento da sua existência e funcionamento.

 

Na figura 9, 96,25% dos entrevistados afirmaram ter conhecimento sobre a existência de uma cooperativa de reciclagem, enquanto apenas 3,75% afirmaram desconhecer a existência da mesma. Levando em consideração que grande parte da população amostrada tem conhecimento que há pessoas que atuam como recicladores de materiais reutilizáveis como forma de sustento familiar, destaca-se a oportunidade de informar e educar a população sobre como funciona a coleta seletiva, da sua vantagem ambiental, social e econômica, assim como do papel de cada um em seu dia-a-dia

 


Figura 9: Conhecimento dos entrevistados sobre a existência do serviço de reciclagem

Figura 10: Opinião dos entrevistados sobre se o aumento da produção de lixo é prejudicial a saúde.

 

 


A figura 10 acima, mostra que 100% dos entrevistados em unanimidade, afirmaram acreditar que o aumento da produção de lixo doméstico pode prejudicar sim a qualidade de vida da população.

 

A figura 11 demonstra que 76,25% dos entrevistados sabem como classificar o lixo gerado em sua residência, enquanto 23,75%, um número inferior, porém muito relevante, declarou não ter conhecimento de como segregar corretamente o lixo gerado. Dado este que indica que a população necessita de orientação sobre como separar corretamente seus resíduos para coleta.

 

 


Figura 11: Opinião dos entrevistados sobre o conhecimento da classificação do seu lixo doméstico.

Figura 12: Opinião dos entrevistados sobre o conhecimento do reaproveitamento de seu lixo doméstico.

 

 


Os dados levantados na figura 12, acima, demonstram que 65% dos entrevistados sabem como reaproveitar de alguma maneira o lixo gerado em sua residência, enquanto 35%, um número ainda expressivo, declarou não reaproveitar e não ter conhecimento do quê é possível fazer com os mesmos. Estes dados revelam que boa parte da população sabe e tem o hábito de reaproveitar parte de seus resíduos, resultado este que pode ser proveniente de campanhas públicas realizadas anteriormente, o que oportuniza a elaboração de projetos voltados para informação ao morador assim como propor alternativas de reutilização.

 

Resultado da análise da percepção dos entrevistados utilizando a escala de Likert. O programa Estatistical 7.0, foi utilizado para análise da média, números mínimos e máximos, e desvio padrão para cada questão.

 

 

Escala de Likert

 

Tabela 1: média, resposta máxima e mínima, e desvio padrão dos itens para cada questão sobre percepção conceitual sobre coleta seletiva

 

ITENS DE ESCALA / Questões

Média

Mínimo

Máximo

Desvio Padrão

7) Acredita que a coleta seletiva é importante para a cidade?

1,11

1,00

2,00

0,31

8) Acredita que o lixo pode gerar rendimentos financeiros?

1,28

1,00

3,00

0,48

 

 

 

Tabela 2: Freqüência Relativa dos itens de escala para cada questão

 

Questões

Itens de Escala e Freqüência Relativa (FI %)

Bloco B: Percepção conceitual sobre coleta seletiva

Sempre

Quase sempre

Eventualmente

Raramente

Nunca

07

88,75

11,25

0,0

0,0

0,0

08

72,5

26,25

1,25

0,0

0,0

 

 

Sobre as questões do bloco B, a média obtida foi de 1,11 a 1,28 apontando que a grande maioria das respostas são próximas da média, tendo um desvio padrão de 0,31 a 0,48 mostrando que houve pouca variação entre as respostas dos entrevistados. Com base nos resultados apresentados nas tabelas acima, concluí-se que 70% da população entrevistada acredita que a coleta seletiva sempre é importante e que o lixo pode gerar rendimentos financeiros através da prática da reciclagem. Tais resultados indicam que as ações públicas municipais devem trabalhar melhor com a população o conceito de coleta seletiva, suas vantagens e benefícios ambientais sociais e econômicos.

 

 

3.3 BLOCO C: COMPORTAMENTO DA FAMÍLIA E DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS DOMÉSTICOS

 

A primeira questão deste bloco (tabela 3) procura identificar com qual frequência a população entrega seu lixo para o serviço de coleta municipal, e com base nos dados acima, a média obtida foi de 1,58 ficando a maioria das respostas entre sempre e quase sempre (tabela 4), sendo o dp igual a 0,98 indicando uma alta variação, havendo divergência entre as respostas coletadas. Tendo como base estas informações, 58,75% dos entrevistados declararam sempre entregar todo o lixo para o serviço de limpeza municipal, porém, houve divergência  considerável nas afirmações, demonstrando incerteza e dúvidas sobre qual posicionamento tomar ao escolher uma alternativa. Conforme ilustra a figura 13.

 

Figura 13: Entregam todo o lixo gerado para o serviço de limpeza municipal

 

 

Tabela 3: média, resposta máxima e mínima, e desvio padrão das questões sobre comportamento da família e destinação dos resíduos domésticos.

 

ITENS DE ESCALA / Questões

 

Média

Mínimo

Máximo

Desvio Padrão

1)    Você entrega todo o lixo que gera para o serviço de limpeza pública municipal?

1,58

1,00

5,00

0,86

2)    O serviço da equipe de Reciclagem atende sua casa?

2,52

1,00

5,00

1,32

3)    Você separa seu lixo antes de ser coletado?

1,93

1,00

5,00

1,15

4)    Você queima parte do seu lixo?

3,83

1,00

5,00

1,42

5)    Você Tem o hábito de jogar lixo em terrenos baldios?

4,75

2,00

5,00

0,66

6)    Você joga lixo na rua?

4,37

2,00

5,00

0,86

7)    Você devolve lâmpadas fluorescentes e pilhas usadas para o fabricante?

4,86

1,00

5,00

0,52

8)    Reaproveita óleos e gorduras utilizadas em sua residência?

2,57

1,00

5,00

1,54

9)    Reutiliza em casa embalagens e recipientes de plástico ou de vidro?

2,45

1,00

5,00

1,25

10) Preocupa-se em saber o que será feito com o lixo coletado em sua residência?

3,53

1,00

5,00

1,62

11) Se houvesse um posto de coleta de resíduos como: vidros, metal, pilhas; estaria disposto a ir até lá uma vez ao mês levar o lixo produzido em sua casa?

1,40

1,00

5,00

0,93

 

 

 

Tabela 4: Frequência Relativa dos itens de escala para cada questão

 

Questões

Itens de Escala e Freqüência Relativa (FI %)

Bloco 4: Comportamento da família e destinação dos resíduos domésticos

Sempre

Quase sempre

Eventualmente

Raramente

Nunca

01

58,75

28,75

10,00

0,00

2,5

02

32,5

2,5

36,25

17,5

11,25

03

42,5

38,75

10,00

0,00

8,75

04

8,75

13,75

16,25

7,5

53,75

05

0,00

2,5

5,00

7,5

85,0

06

0,00

2,5

17,5

20,00

60,0

07

1,25

0,0

0,0

8,75

90,0

08

36,25

21,25

8,75

16,25

17,5

09

28,75

28,75

16,25

21,25

5,0

10

22,5

6,25

11,25

15,0

45,0

11

76,25

17,5

1,25

0,0

5,0

 

 

A questão seguinte que procura identificar com que freqüência a equipe de reciclagem atende as residências dos entrevistados, obteve a média de 2,52. Com base nos dados apresentados na figura abaixo, a maior parcela (36,25%) dos entrevistados revelou que a equipe de reciclagem atende suas casas com uma freqüência de 1 vez a cada 15 dias, 32,5% declararam ser atendidos 1 vez por semana, 17,5% raramente são atendidos, 2,5% são atendidos 2 vezes por semana, e 11,25% declararam que nunca foram atendidos  por esta equipe de reciclagem. Com essa alta variação entre as respostas apresentadas, conforme indica o dp= 1,32, fica evidente a possível irregularidade da freqüência de atendimento do serviço de coleta de resíduos, indicando a necessidade da definição de uma frequência padrão para execução dos trabalhos.

 


Figura14: Frequência de atendimento do serviço de reciclagem.

Figura 15: Separam o lixo antes de ser coletado pelo serviço de limpeza.


 

Sobre a questão 3, a figura 15 revela que 42,5% declararam que sempre separam seu lixo antes de entregá-lo ao serviço municipal de limpeza, ao passo que 38,75% revelaram que quase sempre realizam essa prática, separando somente os itens mais evidentes. 10% declararam que eventualmente fazem a classificação do seu lixo, e 8,75 declarou que sempre entregam seu lixo misturado, sem nenhum tipo de segregação. A media obtida foi de 1,93 apontando que a grande maioria das pessoas (sempre e quase sempre) separam seu lixo antes de ser entregue, porém o alto desvio padrão de 1,15 mostra que houve grande variação entre as respostas, evidenciando práticas e costumes diferentes no dia-a-dia, e falta de atitude.

 

Na questão 4, que procura investigar se a população tem o hábito de incinerar parte do seu lixo, mesmo 53,75% dos entrevistados declarando que nunca incineram seu lixo, 16,25% revelaram realizar essa prática eventualmente e outros 8,75% e 13,75% declararam que sempre e quase sempre tem o hábito de incinerar parte do seu lixo com frequência. A media encontrada foi de 3,83 indicando que raramente a população tem esse hábito, porém, o alto índice de dp de 1,42 chamou a atenção devido à variação de respostas obtidas, indicando que ainda há uma parcela considerável da população que ainda realiza essa prática, mesmo que regulamentada sua proibição no art.104 da lei n° 710/ 13 de Janeiro de 2009. Conforme indica a figura seguinte:

 

Figura 16: Queimam parte do lixo doméstico

 

As questões 5, 6 e 7 tiveram médias de 4,37 a 4,86 indicando as alternativas (raramente e nunca), seu dp ficou entre 0,52 a 0,86 o que indica baixa variação entre as alternativas respondidas. Com base nestes dados, e possível afirmar a população (raramente) tem o hábito de jogar lixo na rua e em terrenos baldios, assim como na questão 7, a maioria respondeu em unanimidade que raramente costumam devolver lâmpadas fluorescentes e pilhas usadas a seus fabricantes. Neste caso, fica evidente, a falta de informação sobre os meios para destinação adequada deste tipo de resíduo.

 

A questão 8 que procura identificar qual é o hábito da população sobre a reutilização de óleos e gorduras, obteve a média de 2,57 indicando que a maioria dos entrevistados (quase sempre e eventualmente) reaproveitam os restos de óleos e gorduras gerados para fazer sabão e usá-los em sua própria residência, ao passo que outros 33,75 declararam raramente e nunca realizarem esta prática. Mas o alto dp de 1,54 indica grande variação nas respostas, mostrando diferença de costumes, e oportunidade para o desenvolvimento de trabalho comunitário de iniciativa do poder público, neste sentido.

Como exemplo, pode-se citar uma prática que se realiza no município de Sorriso – MS, através do programa de incentivo a comunidade chamado “Reciclar”, no qual a cada 6 litros de óleo residual de fritura entregues nos postos de coleta (que estão fixados nos supermercados da cidade), o morador recebe um litro de óleo novo, e o óleo coletado é comprado por uma empresa que o transforma em biodiesel.

Outra prática realizada também, acontece na cidade de Curitiba – PR desde o ano de 2007, pelo programa Cambio Verde, que presta serviço de coleta especial de óleo de fritura e resíduos recicláveis. O morador na troca de 2 litros de óleo, recebe 1 kg de hortifrutigranjeiros, alimentos estes, adquiridos da produção excedente dos pequenos produtores rurais da cidade. A troca acontece em pontos e terminais de ônibus da cidade. Depois de recolhido, o óleo é encaminhado para ser transformado em sabão, detergente e matéria-prima para fabricação de outros produtos por uma usina especializada. Atividades estas que promovem o desenvolvimento social, ambiental e econômico nestas localidades.

 

 


Figura 17: Frequência relativa de respostas sobre o reaproveitamento de restos de óleos e gorduras na residência.

Figura 18: Frequência de reutilização de recipientes de plástico ou de vidro


 

A questão 9 representada pela figura 18, tem por média 2,45 e dp igual a 1,25, evidência que a média da população entrevistada afirma que quase sempre e eventualmente tem o hábito de reutilizar recipientes de plástico ou de vidro, para armazenar produtos em sua residência. NO entanto nesta questão houve uma grande variação nas respostas obtidas, o que revela diversos hábitos e concepções da parcela da população entrevistada sobre a conveniência da reutilização destas embalagens no dia-a-dia.

 

A questão 10 procura saber se a população entrevistada se preocupa em saber o que será feito com o lixo depois de coletado de sua residência. Os dados contidos nas tabelas acima nos revelam a média de 3,53 e dp de 1,62. Podendo-se afirmar com base nestes dados, que a média dos entrevistados afirmou que raramente se preocupa em saber o que é feito com o lixo depois que é coletado de sua residência, ao passo que muitos variam em suas respostas demonstrando dúvida e desconhecimento.

 

De acordo com dados contidos nas tabelas acima e no gráfico abaixo, a questão 11 teve a média de 1,40, nos permitindo chegar à conclusão que 76,25% da população estariam sempre dispostos a ir ao menos uma vez por mês, a um posto de coleta e depositar os resíduos gerados em sua residência. Ao passo que 17,5 afirmaram quase sempre, e isolados 5% afirmaram não poderem aderir a esta prática devido a falta de tempo.

 

Figura 19: Disposição a ir depositar o lixo em um posto de coleta.

 

Nesta questão pode-se observar que a maior parte da população tem consciência que resíduos domésticos como vidro, pilhas, lâmpadas fluorescentes, metais, entre outros; merecem ter um destino adequado. Porém, o alto dp=0,93 mostra que mesmo a maioria estando disposta a colaborar com possíveis medidas que possam vir a serem criadas neste sentido, houve dúvidas ao responder, podendo significar que mesmo tendo conhecimento que este seria o caminho correto, podem não estar tão disponíveis para colocar em prática por livre e espontânea vontade. Com base nesta realidade poderia criar-se  um posto de coleta para estes fins, podendo ser acrescentado um incentivo de remuneração de acordo com o tipo de resíduo e quantidade entregue, como meio de incentivo a adoção deste costume na comunidade. 

 

 

3.4 BLOCO D: OPINIÃO DA POPULAÇÃO SOBRE AÇÕES DA PREFEITURA

 

Tabela 5: média, resposta máxima e mínima, e desvio padrão das questões sobre a opinião da população sobre ações da prefeitura.

 

ITENS DE ESCALA / Questões

Média

Mínimo

Máximo

Desvio Padrão

( d.v)

1)            Você acha sua cidade limpa?

4,03

2,00

5,00

0,83

2)            Acha necessário o trabalho dos recicladores na cidade?

1,02

1,00

2,00

0,15

3)Os restos de folhas e de plantas do seu quintal são coletados quando são gerados?

3,28

1,00

5,00

1,42

4) Você acha que a responsabilidade em manter a limpeza da cidade é da prefeitura municipal?

1,98

1,00

5,00

0,81

4.            5) Você acha que a prefeitura se esforça com ações para manter a cidade limpa?

3,28

1,00

5,00

1,11

4.            6) Você acha que o programa coleta seletiva funciona corretamente na cidade?

3,50

1,00

5,00

0,98

7) Você acha que a prefeitura orienta a população sobre a organização do lixo doméstico  nas residências?

3,78

1,00

5,00

1,01

 

 

Tabela 6: Freqüência Relativa dos itens de escala para cada questão

 

Bloco 5: Opinião sobre ações da prefeitura

Sempre

Quase sempre

Eventualmente

Raramente

Nunca

01

0,0

1,25

28,75

35,0

35,0

02

97,5

2,5

0,0

0,0

0,0

03

18,75

8,75

22,5

25,0

25,0

04

23,75

61,25

10,0

2,5

2,5

05

3,75

28,75

13,75

42,5

11,25

06

2,5

13,75

28,75

41,25

13,75

07

3,75

3,75

30,0

35,0

27,5

 

 

Neste bloco, no qual se analisa a opinião de uma parcela da população sobre as ações executadas pelo serviço público municipal de limpeza urbana, evidenciou-se diversos pontos em comum como nas questões 1, 3, 5, 6 e 7 que apresentam médias de respostas em comum, entre 3 e 4 (eventualmente e raramente). Da mesma maneira também ocorre com alguns índices de d.p. Entretanto cada questão se destaca e se difere das demais, devido a cada foco trabalhado. Assim veremos a seguir:

 

Na questão 1:  A média de questões obtidas ficou entre 4,3 e o dp= 0,83 indicando que a maioria dos entrevistados, sendo 70%, declararam que raramente acham as ruas de sua cidade limpa.

 

Já a questão 2 que procura identificar qual a importância do trabalho dos recicladores na cidade, obteve 97,5% das respostas indicando com unanimidade, que este trabalho sempre é importante para o município, tendo um dp = 0,15 sendo a menor variação de respostas obtidas neste bloco.

 


Figura 20: Acham importante o trabalho de reciclagem.

Figura 21: Frequência de coleta de folhas e galhos.


 

Em contrapartida a questão 3 se destacou com o maior d.p = 1,42 sendo revelado que a coleta de folhas e galhos retirados do quintal dos moradores são coletados com uma grande variação de frequência, conforme a localização de cada residência.  Sendo sua média de 3,28 (eventualmente e raramente), deixando evidente a necessidade de medidas de adaptação deste trabalho por parte do serviço municipal, já que de acordo com o art.104 da lei municipal n° 710/ 13 de Janeiro de 2009, é proibida a queima de folhas, galhos e lixo no perímetro residencial, estando passiva a autuação. Fator este identificado como ponto de descontentamento da população.

 

A questão 4 questiona: você acha que a responsabilidade em manter a limpeza das ruas da cidade é da prefeitura municipal? A média obtida de 1,98 revela que 61,25% dos entrevistados afirmaram ser quase sempre, pois esta responsabilidade compete não apenas ao serviço municipal, mas igualmente também a população.

 

Dentro deste contexto, a questão 5 obteve a média de 3,28 indicando que raramente e eventualmente o serviço público se esforça com ações visíveis para manter a cidade limpa, todavia houve uma variabilidade nas respostas, conforme indicado pelo d.p de1,11, onde pôde-se perceber dúvidas devido a maneiras distintas de visão e interpretação da realidade local. Sendo melhor visualizado na figura a seguir:

 

Figura 22: Acham que a prefeitura se esforça com ações para manter a cidade limpa.

 

Como na questão anterior, a de n°.6 está entre a mesma média com 3,50 indicando que 70% dos entrevistados afirmaram, com pouca variabilidade de resposta, que o programa de coleta seletiva funciona corretamente de maneira eventual, e raramente em maior parte do tempo.

 

Com dp=1,01 a questão 7, que questiona se o serviço municipal orienta e faz recomendações a população sobre a organização do lixo doméstico nas residências, obteve a média de 3,78 evidenciando que segundo os dados coletados, esse serviço de orientação também ocorre de maneira eventual (30%), mas raramente em sua maioria (35%). Ficando evidente aqui que há grande necessidade por parte da população, de orientação e informação sobre como tratar e organizar melhor seu lixo doméstico.

 

 

 

 

3.5 BLOCO E: INFLUÊNCIA DAS AÇÕES DA ESCOLA NA VIVÊNCIA FAMILIAR

 

Tabela 7: média, resposta máxima e mínima, e desvio padrão das questões sobre a influência das ações da escola na vivencia familiar.

 

ITENS DE ESCALA / Questões Aplicadas

Média

Mínimo

Máximo

Desvio Padrão

1)            Você acha que a escola oferece aos estudantes informações úteis sobre lixo doméstico?

2,47

1,00

5,00

1,17

2)            Seu filho ou alguém da sua casa, conta em casa o que aprende sobre estes conceitos?

2,92

1,00

5,00

1,29

3)            Você já colocou em prática alguma dessas idéias por influência dessa pessoa?

3,03

1,00

5,00

1,37

4)            Você acha importante a escola informar sobre a produção de lixo urbano?

1,13

1,00

3,00

0,47

 

 

Tabela 8: Freqüência Relativa dos itens de escala para cada questão

 

Bloco 6: Influência da escola na vivência familiar

Sempre

Quase sempre

Eventualmente

Raramente

Nunca

01

27,5

25,0

21,25

25,0

1,25

02

17,5

22,5

21,25

27,5

11,25

03

12,5

31,25

18,75

15,0

22,5

04

91,25

3,75

5,0

0,0

0,0

 

 

 

 

 

 

 

 

Sobre as questões do bloco F, que procura investigar qual é a influência da escola na vivência familiar pode-se observar que nas questões 1, 2 e 3, a média das respostas obtidas ficou entre 2,47 e 3,03 (quase sempre e eventualmente), com desvio padrão alto de 1,17 a 1,37 demonstrando dúvidas entre as respostas obtidas, foi possível perceber que pouco se sabe se a escola oferece informações úteis para os alunos sobre resíduos, e que pouco se fala em casa, fator este que limita a prática destes conceitos no dia-a-dia da família.

Mas em destaque, a questão de n°.4 nos revela que 91,25% dos entrevistados afirmaram quase em unanimidade, que acham (sempre) de suma importância, que a escola deve informar e conscientizar constantemente seus alunos, sobre a produção de lixo urbano.

 

 

5 CONCLUSÃO

 

Segundo a pesquisa de opinião pública desenvolvida, os resultados destacam pontos favoráveis e desfavoráveis sobre a realidade da gestão do lixo urbano no município.

A maioria da população é bem instruída e tem conhecimento sobre como tratar seus resíduos domésticos, além de possuírem bons hábitos de reaproveitamento de alguns resíduos e de segregação de parte deles para coleta. Demonstraram também, estarem dispostos a cooperarem com ações públicas e comunitárias que pudessem ser criadas neste sentido.

No entanto, se observou que, mesmo boa parte da população sendo bem instruída, e estando ciente dos malefícios que a geração desordenada e a destinação inadequada de resíduos podem causar; fica evidente, a falta de atitude e iniciativa na aplicação destes conceitos e percepções no cotidiano domiciliar. Comportamento este, em muitos casos, justificado pelo mesmo comportamento de outras pessoas, e por falta de iniciativa de ações públicas municipais de incentivo a estas práticas.

Percebeu-se também grande necessidade de orientação, formação, e práticas sobre a questão de resíduos domésticos. Além de revelar deficiências no sistema público de limpeza e coleta de resíduos até o momento, assim como de campanhas realizadas anteriormente. 

Com base nesta realidade identificada, é possível perceber várias oportunidades para realização de trabalhos e projetos com a comunidade, podendo ser realizados pelo poder publico municipal e também pelas escolas. Projetos estes de orientação, educação ambiental e de exemplos práticos de reaproveitamento e reciclagem, sendo vantajoso para o poder público, e comunidade nos âmbitos de desenvolvimento social, econômico e ambiental. Levando assim a uma vivência prática sustentável para a realidade da população de Querência do Norte.

 

 

 

 

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

 

 

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Classificação de

Resíduos Sólidos: NBR 10.004. Rio de Janeiro, 1987.

 

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CANONICE, B. C. F.; PREVIDELLI, J. J. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos: Monografias, Tcc´s, Trabalhos de Estágio, Projetos de Iniciação Cientifica; Maringá: Unicorpore: 2007.

 

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HARACENKO, A. A. S, Querência do Norte: Uma experiência de colonização e reforma agrária no Noroeste de Paraná. Maringá: Massoni, 2002.

 

IBGE CENSO 2010.  População do Município de Querência do Norte – PR, Acesso em 10 out. 2011. Disponível em: <http://www.censo2010.ibge.gov.br/dados_divulgados/index.php?uf=41>.

MUCELIN, C. A.; BELLINI, M. Lixo e impactos ambientais perceptíveis no ecossistema urbano, SOCIEDADE & NATUREZA, Uberlândia  MG, v.20, n. 1, p. 111 – 124, Junho 2008.

 

NORONHA, I. O. Resíduos Sólidos Urbanos: A Percepção e o Comportamento Socioambiental da População do Bairro Fernão Dias em Belo Horizonte, Minas Gerais. 2005. p.113.  Dissertação (Mestrado em Gestão e Auditoria Ambiental) -Universidad de Las Palmas de Gran Canária, Espanha, 2005

 

SCARLATO, F. C; PONTIN, J. A. Do nicho ao lixo: ambiente, sociedade e educação. 3. Ed. São Paulo: Atual, 1992.

 

TENÓRIO, J. A. S; ESPINOSA, D. C. R. Controle ambiental de resíduos. in PHILLIPPI, A.; ROMERO, M. A.; BRUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. Barueri – SP: Manole, 2004. Cap. 5

 

 

Ilustrações: Silvana Santos