Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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04/09/2014 (Nº 49) RELEVÂNCIA DOS INSETOS EM TERMOS ECOLÓGICOS E SUAS INTERAÇÕES COM O SER HUMANO: CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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RELEVÂNCIA DOS INSETOS EM TERMOS ECOLÓGICOS E SUAS INTERAÇÕES COM O SER HUMANO: CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

 

 

Leticia Azambuja Lopes1, Rossano André Dal-Farra2 e Yasmin Athaydes3.

1 Doutora em Entomologia, Pós-doutoranda CAPES no Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências e Matemática na ULBRA, Canoas, RS, Brasil. E-mail: leazambuja@gmail.com

2 Doutor em Educação, Docente e Pesquisador no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática da ULBRA, Canoas, RS, Brasil. E-mail:  rossanodf@uol.com.br

3 Estudante de Ensino Médio, Bolsista de Iniciação Científica Júnior CNPq no Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências e Matemática na ULBRA, Canoas, RS, Brasil. E-mail: yathaydes@gmail.com

 

 

 

Resumo

 

Este estudo aborda a temática “insetos” e sua abrangência nos processos de ensino e aprendizagem, assim como nas ações de educação ambiental. Este grupo de animais possui a maior diversidade no planeta, sendo encontrados em quase toda a Terra, desempenhando um papel fundamental para os ecossistemas do planeta. Estas espécies possuem um papel fundamental na polinização e, consequentemente na promoção da biodiversidade. Pode-se dizer que a sociedade atual não viveria sem esses animais, devido à participação relevante que estes animais são responsáveis em diferentes ambientes. Mais recentemente, estudos têm demonstrado que a entomofagia, ou seja, a introdução de insetos na alimentação humana ou na fabricação de ração animal pode contribuir para a diminuição da fome no mundo, pelo fato de conter índices significativos de vitaminas e proteínas. Diante da relevância deste tema para o ensino e ciências e biologia, a discussão das interfaces entre as questões biológicas e sociais proporciona um campo fértil na produção de saberes na escola, endo o objetivo deste artigo apresentar exemplos que possam instigar este processo nas práticas educativas de docentes da educação básica.

 

Introdução

Em meio a múltiplas representações de insetos na vida ocidental contemporânea, destacam-se, principalmente, as questões relacionadas à transmissão de doenças e a presença de animais denominados de sinantrópicos, presentes em número elevado em ambientes em que habitam seres humanos, adaptando-se e proliferando-se em habitats diferentes dos seus locais de origem, tais como as baratas e os mosquitos, companhias tidas como altamente indesejáveis pelos moradores dos centros urbanos (MORAIS, 2007).

Entretanto, estudos ecológicos tem demonstrado cada vez mais algo que os especialistas nestas espécies já afirmavam há muitas décadas, ou seja, os insetos possuem um papel fundamental para a vida no planeta.

Cumpre aos educadores ambientais, portanto, de forma adequada a cada ação, abordar esta questão ressaltando a relevância deste aspecto para todas as espécies que habitam o planeta Terra.

Por esta razão, este artigo busca abordar aspectos técnicos importantes que possam servir de subsídios para docentes e profissionais que atuam na Educação Ambiental, incluindo a questão emergente da inclusão destas espécies como forma de alimentação humana e as possíveis contribuições para o combate à fome ao redor do mundo.

 

O grupo dos insetos

Atualmente, os insetos formam o grupo animal de maior diversidade e abundância, constituindo o grupo dominante de animais na Terra (GRIMALDI & ENGEL, 2005; TRIPLEHORN & JOHNSON, 2011).

Além de possuir uma grande diversidade de formas, estes animais ocorrem em praticamente todos os ambientes do Planeta, mais de mil tipos podem habitar um quintal de tamanho razoável e suas populações frequentemente totalizam muitos milhões por hectare (GRIMALDI & ENGEL, 2005; TRIPLEHORN & JOHNSON, 2011; GULLAN & CRANSTON, 2012).

Os insetos são cosmopolitas, ou seja, são encontrados em quase todas as partes do planeta, eles suportam uma amplitude térmica que permite a sobrevivência e lugares extremos, como desertos (locais muito quentes) e cumes de montanhas (locais muito frios).  Por exemplo, os besouros do deserto retém muita água na estação chuvosa, aumentando em até 70% de água na sua massa corporal. Já na época de seca eles podem perder até cerca de 60% desta água. Esta capacidade flexível permite aos insetos a sobrevivência em locais com temperaturas extremas. A capacidade de adaptação à microambientes (embaixo de rochas, embaixo da terra ou em tocas) também é uma característica que permite aos insetos sobreviverem aos desertos, evitando a exposição ao calor durante o dia (MOYES & SCHULTE, 2010).

A alta riqueza de espécies é atribuída a diversos fatores como o tamanho reduzido, sistema muscular eficiente, sistema sensorial e neuromotor mais organizado que outros invertebrados; grande capacidade reprodutiva e metamorfose corporal (GULLAN & CRANSTON, 2012).

A sociedade não poderia existir em sua forma atual sem os insetos, pois estes desenvolvem importantes papéis nos ecossistemas, tais como: a reciclagem de nutrientes, atuando como removedores de detritos, ou seja, insetos que auxiliam na decomposição de matéria orgânica (restos de vegetais, animais mortos, etc.), como muitos coleópteros cavadores, cupins e formigas que criam túneis dentro de troncos e no solo, deixando espaços vazios que são preenchidos com fungos e outros micro-organismos que auxiliam na decomposição da matéria orgânica (SAMWAYS, 1994).

Auxiliam no equilíbrio ecológico, mantendo animais e plantas danosos sob controle, pois, em geral os insetos se alimentam de outros invertebrados e plantas, ajudando, servindo no controle biológico de populações, como por exemplo, algumas espécies de joaninhas (Coleoptera), vespas parasitoides e formigas predadoras (Hymenoptera), algumas moscas (Diptera) e outros insetos que são utilizados em lavouras, pois se alimentam de fungos e insetos considerados pragas (PARRA et al. 2002).

Auxiliam nas pesquisas científicas, como nas áreas Médica, Genética e Biologia do Desenvolvimento. A mosca da fruta (Drosophyla melanogaster), há mais de um século vem sendo usada como modelo para estudos nestas áreas, e as pesquisas tem promovido descobertas interessantes e relevantes para o conhecimento sobre câncer, doenças degenerativas, comportamento, imunidade, envelhecimento, herança genética, desenvolvimento e evolução (GILBERT, 2003; HARTFELDER, 2006; ROCHA et al, 2013).

 Na Entomologia Forense, ciência que aplica o estudo dos insetos a procedimentos legais, relacionada à área criminal, solucionando casos envolvendo mortes violentas, que envolvam humanos, como ocorrem os processos de decomposição dos cadáveres, pois muitas larvas de insetos se alimentam deste tipo de matéria em decomposição.  Um dos primeiros casos criminais resolvidos através da entomologia data de 1235, na China. Neste caso foi possível a identificação do assassino, pois a arma do crime continha restos orgânicos, imperceptíveis a olho nu, mas havia um aglomerado de moscas sobrevoando a arma, portanto foi possível identifica-la como a arma do crime (OLIVEIRA-COSTA 2003).

A manutenção da composição e da estrutura da comunidade de plantas e de outros animais, também é um papel fundamental dos insetos na natureza, devido à atividade de polinização, que tornam possível a produção de muitas lavouras na agricultura, incluindo plantas frutíferas, e ecossistemas nativos, bem como servem de alimento para muitos pássaros, peixes e outros animais (FREE, 1970; BAWA et al., 1985; ROUBIK, 1995; PROCTOR, 1996; GRIMALDI & ENGEL, 2005; GULLAN & CRANSTON, 2012).

 

Insetos e o ciclo da vida na Terra

É inegável que o processo de perda da diversidade vem acelerando ao longo do tempo e alertou para a necessidade de conservação e uso racional dos recursos naturais. Neste contexto, insere-se a proteção do fluxo de serviços dos ecossistemas dentre os quais, inclui o serviço de polinização – transporte de gameta masculino para o órgão feminino em Angiospermas (plantas com flores), proporcionando a sua efetiva reprodução e consequente formação de frutos e sementes. Os insetos se constituem em excelentes agentes polinizadores animais (OLLERTON et al. 2011). Os principais polinizadores são as abelhas, porque a grande maioria se alimenta exclusivamente de néctar (fonte de carboidratos) e pólen (fonte proteína) de Angiospermas (MICHENER, 2000). O processo de polinização, portanto, é de vital importância para a manutenção da vida e sustentabilidade planetária.

Há uma ampla divulgação no Planeta indicando que as abelhas estão desaparecendo em virtude CCD (colony collapse disorder), ou síndrome do desaparecimento das abelhas, causados por uma série de fatores tais como fungos, vírus, mudanças climáticas, formas de manejo inadequadas, déficit nutricional e uso abusivo de pesticidas (ENGELSDORP et al. 2009). Em consequência disso, em 2000 foi aprovada a Iniciativa Internacional dos Polinizadores (IPI) com intuito de promover uma ação mundial para monitorar o declínio de destes importantes organismos (IMPERATRIZ-FONSECA, 2012). No Brasil, a Iniciativa Brasileira de Polinizadores liderou o trabalho de reunir a comunidade científica internacional e os tomadores de decisão em torno do tema para incentivar o conhecimento e o estudo sobre este grupo, bem como o seu papel na segurança alimentar (IMPERATRIZ-FONSECA, 2012).

 

 

Insetos como alimento humano - Entomofagia

A Entomofagia, ou seja, o uso de insetos na alimentação humana é uma prática antiga. Provavelmente mais de 1.000 espécies de insetos, em mais de 370 gêneros e 90 famílias, são ou foram usadas como alimento em algum lugar do mundo, em especial na África central e meridional, Ásia, Austrália e América Latina (RASTOGI, 2011; GULLAN & CRANSTON, 2012).

Os insetos que se alimentam de matéria vegetal e alguns destes vegetais produzem toxinas para minimizar a herbivoria, consequentemente, quando o inseto se alimenta de vegetais tóxicos há absorção destas toxinas pelos insetos, estas espécies são evitadas para consumo animal (RAVEN et al., 1996).

Os insetos tem alto teor de proteínas e energia, além de vitaminas e minerais, podendo formar de 5 a 10% da proteína animal consumida anualmente por certos povos indígenas (GULLAN & CRANSTON, 2012).

Larvas de Coleoptera, como a espécie Rhynchophorus phoenicis (Coleoptera: Curculionidae), por exemplo, proporcionam uma das mais ricas fontes de gordura animal, bem como cálcio, potássio e zinco, sendo considerado um alimento de alto valor nutritivo (EKPO & ONIGBINDE, 2005). Este inseto é bem conhecido no Brasil, Colômbia, Paraguai e Venezuela e no Continente Africano, mas a larva é considerada praga em lavouras (GULLAN & CRANSTON, 2012).

Em Rondônia, no Brasil, a tribo Suruí tem como base de alimentação larvas de algumas espécies de Coleoptera. Além de servirem de fonte alimentar, a gordura das larvas é misturada à tinta de urucum (Bixa orellana) e a mistura é utilizada como pintura corporal e medicamento de uso tópico contra febre, dor de cabeça e feridas (COIMBRA-JÚNIOR, 1984).

Os povos atuais da America Central, especialmente do México, coletam, vendem, cozinham e consomem larvas de formigas (Liometopum sp.) como uma iguaria agradável e bastante cara, os Escamoles, chamados de “caviar de insetos” (DEFOLIART, 1999).

 

Os gafanhotos eram consumidos com frequência pelas tribos nativas do oeste da America do Norte antes da chegada dos europeus (GULLAN & CRANSTON, 2012).

Os aborígenes australianos utilizam uma fonte de açúcar bem peculiar, eles usam espécies de formigas potes de mel (Melophorus sp.) e formigas doceiras (Camponotus sp.), formigas que são especializadas em armazenar o néctar para extrair açúcar, além de utilizarem muitas outras espécies de formigas para alimentação (DEFOLIART, 2004; RASTOGI, 2011).

Apesar disso, a entomofagia é vista com certa repugnância pelos povos ocidentais, apesar de não ter fundo científico nisso, visto que outros vertebrados como alguns crustáceos e moluscos serem itens apreciados na culinária do ocidente. Esta repugnância é mais relacionada a questões culturais, pois esta prática está associada a povos “primitivos” (DEFOLIART, 2004; COSTA-NETO, 2003).

Mas, recentemente, a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) da ONU (Organização das Nações Unidas), afirma que os insetos são importantes fontes alternativas de proteínas ainda não exploradas e tem um potencial enorme não só como alimento, mas também para a fabricação de ração para gado, pois a criação é de baixo custo e ecologicamente viável (HUIS et al., 2013). Além disso, recentes pesquisas concluem que o uso dos insetos para consumo humano e como alternativa em rações para peixes e gado pode contribuir para garantir a segurança alimentar no planeta bem como ser parte importante para solucionar a crise mundial nas emissões de gases de efeito estufa emitidos pela criação de gado. Ademais, os grãos que seriam direcionados para ração animal, poderão ser utilizados para consumo humano (HUIS et al., 2013; HUIS, 2013).

 

Insetos na educação

O olhar dos estudantes sobre o grupo dos insetos no ensino de ciências e as suas interfaces com a Educação Ambiental se torna um meio de difusão do conhecimento a respeito deste grupo animal tão importante para a manutenção da vida no planeta Terra, visto que, popularmente, há uma grande confusão quando se fala em insetos, podendo haver equívocos quanto à abrangência do grupo Insecta. Por exemplo, muitas pessoas consideram aranhas, cobras e ratos como pertencentes aos insetos (RIBEIRO & MARÇAL-JUNIOR, 1996; LAURENT, 1997; COSTA-NETO & PACHECO, 2004; COSTA-NETO & MAGALHÃES, 2007). Tal equívoco torna imprescindível trabalhar a dimensão conceitual relacionada à Zoologia, à Ecologia e as relações destes ramos do conhecimento com outros temas trabalhados no ensino fundamental.

Em que pese à importância de algumas espécies como vetores de doenças e sua relevância na Saúde Coletiva, incluindo a dengue, a malária e a Doença de Chagas, há processos vitais para a manutenção e ampliação da biodiversidade no Planeta que são dependentes dos insetos.

Na busca desta percepção, procura-se utilizar o conteúdo sobre os insetos de forma abrangente no ensino das Ciências da Natureza e envolver, ao longo do desenvolvimento do estudo temáticas constantes em outras áreas do conhecimento.

Considera-se, neste contexto, que a integração de conhecimentos auxilia na compreensão de aspectos conceituais, atitudinais e procedimentais, gerando resultados relevantes a partir da utilização dos insetos como tema gerador no ensino fundamental em escolas da região metropolitana de Porto Alegre.

De acordo com Mattews e colaboradores (1997), os insetos são uma ótima ferramenta didática no ensino das Ciências da Natureza para a educação fundamental e média, devido às características propícias como o ciclo de vida curto, grande abundância e facilidade de manipulação e manutenção dentro da escola. Entretanto, ainda são poucos os estudos que estimulem a abordagem do tema “insetos” em práticas educativas na sala de aula.

No intuito de modificar e ampliar o conhecimento sobre os insetos no ensino de Ciências Naturais nos últimos anos, alguns estudos foram aplicados no Brasil, com a participação de alunos de Ensino Fundamental e Médio (MODRO et al. 2009; LABINAS et al. 2010; OLIVEIRA et al. 2011), Ensino Superior (MODRO et al. 2009; MATOS et al., 2009) e diretamente aplicado aos docentes (MODRO et al. 2009; BRAGA & ARAÚJO, 2012).

Estudos em andamento (LOPES & DAL-FARRA, 2014) têm suscitado esta reflexão para escolas de ensino fundamental e médio produzindo subsídios para a construção de práticas educativas que abordem esta temática na educação formal.

Entende-se, nesta perspectiva, que o olhar urbano negativo em relação aos insetos pode ser problematizado a partir da escola que se constitui em lócus de excelência para a abordagem de saberes relevantes na educação ambiental, embora este aspecto possua interfaces importantes com outras instâncias de produção e veiculação de saberes, tais como a mídia impressa e a eletrônica. Nesta perspectiva, o repensar de nossas ações sobre o ambiente pode se constituir em relevante propulsor de ações humanas, mas condizentes com a amplitude das relações entre as espécies na Terra.

 

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Ilustrações: Silvana Santos