Educação Ambiental em Ação 29

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FILOSOFIA, RESGATANDO A UNIDADE HOMEM-NATUREZA: ALTERNATIVA DE ENFRENTAMENTO PARA DIAGNOSTICO DETECTADO

 

 

Denise Gamio Dias

Doutoranda em Educação – PPGE/FaE/UFPel, Enfermeira da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas.

E-mail: denisegamiodias@hotmail.com

Rua Barão de Iguatemi 81, Simões Lopes

CEP: 96025-030 Pelotas-RS

Fone: 53-84334844

 

 

 

Avelino da Rosa Oliveira

Doutor em Educação, Professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas, Líder do Grupo de Pesquisa FEPráxiS.

E-mail: avelino.oliveira@gmail.com

 

 

 

 

Resumo: O presente artigo pretende ir além dos números, das estatísticas epidemiológicas levantadas e penetrar na subjetividade dos indivíduos e na sua relação com o meio ambiente a fim de dar uma resposta efetiva para o diagnostico detectado através da dialética marxista. Adentrando na complexidade do meio ambiente e na concepção de natureza podemos construir bases teóricas que fundamentem nossas práticas para talvez remodelar novas formas de produzir, permitindo novas relações com a natureza e minimizando a agressão ao meio ambiente.

 

 

Palavras-chave: Educação ambiental, filosofia, resgate homem-natureza.

 

 

Introdução

 

Sou enfermeira egressa da Universidade Federal de Pelotas, iniciei minha trajetória profissional na área hospitalar, trabalhando no intensivismo adulto (UTI Geral) e pediátrico (UTI Pediátrica). Chamava-me bastante a atenção o grande número de crianças, que em determinados períodos do ano, internavão por obstrução intestinal por bolo de Ascaris lumbricoidesi ou, ainda, crianças com diarréia persistente, a esclarecer, muitas vezes diagnosticada como giardíaseii.

 

Julguei necessário aprofundar-me nestas questões e acabei deixando o modelo de saúde Hospitalocêntrico, Médico-centrado e curativo para dedicar-me à Saúde Pública, a prevenção de doenças nas Unidades Básicas de Saúde, pois acreditava que nesta outra ponta da assistência eu poderia contribuir de forma mais efetiva com a comunidade a qual trabalhava, minimizando as complicações que chegariam a nível hospitalar como Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial Sistêmica, Pré-natal de baixo risco e, meu foco principal naquele momento, as Parasitoses intestinais.

 

Iniciei o Mestrado em Parasitologia na UFPel onde realizei a Prevalência estacional de enteroparasitoses em uma população de zero a quatorze anos no bairro Cohab Tablada, Pelotas-RSiii. O trabalho estatístico/epidemiológico desenvolvido não expressou indicadores visíveis que levassem a apontar pistas para a explicação do fenômeno detectado, além da presença de esgoto a “céu aberto” e cães errantes que, por si só, segundo a literatura, não perpetuam a continuidade da cadeia epidemiológica das parasitoses para os índices encontrados, apontando para a existência de outros fatores associados que não são detectáveis em variáveis quantitativas de pesquisa. Acredito ser necessário buscar um outro caminho, talvez complementar, para poder compreender/entender a realidade identificada bem como apontar caminhos para seu enfrentamento. Como hipótese, acredito que há uma série de fatores inerentes à comunidade que devem ser investigados/levantados que fazem parte da subjetividades dos seres humanos, da história da comunidade e de sua relação com o meio ambiente. Este trabalho apontou-me questões mais abrangentes, direcionando meu olhar para as questões ambientais não só no bairro, encontradas, mas no planeta, mediante a crise ambiental em que vivemos. O aprofundamento/ a continuidade deste trabalho é uma resposta/possibilidade de mudança real para o diagnóstico detectado, já que este também é nosso compromisso enquanto pesquisador ético; professor, formador de opinião, representante de uma Universidade Pública e ser humano – além de coletarmos dados e constatarmos problemáticas temos o dever de ajudar a comunidade estudada a buscar alternativas de solução ou enfrentamento dos problemas.

 

A responsabilidade pode ser concebida como um modo de “responder”. Somos hoje interpelados e convocados, enquanto professores, a dar uma resposta ética às tarefas às quais nos confronta o mundo moderno e, principalmente, na pesquisa. Esta responsabilidade é em primeiro lugar uma responsabilidade humana e antes de falar de qualquer responsabilidade do filósofo é preciso sustentar a responsabilidade do homem. (BERTEN, 2004)

 Delineamento da Pesquisa

 Direcionando a Metodologia:

 

Do ponto de vista metodológico, não há contradição, assim como não há continuidade, entre investigação quantitativa e qualitativa. Ambas são de natureza diferentes. A investigação quantitativa atua em níveis de realidade e tem como objetivo trazer à luz dados, indicadores e tendências observáveis. A investigação qualitativa, por sua vez, trabalha com valores, crenças, representações, hábitos, atitudes e opiniões. (MINAYO & SANCHES, 1993) Um método não exclui o outro, apresentam objetivos diferentes, podendo haver complementaridade entre eles.

Para Minayo, 1998, a metodologia é o caminho do pensamento e a prática exercida na abordagem das teorias e está sempre referida a ela. A metodologia inclui as concepções teóricas de abordagem, o conjunto de técnicas que possibilitam a construção da realidade e o sopro divino do potencial criativo do pesquisador.

A mesma autora refere, ainda, que a pesquisa qualitativa necessita indiscutivelmente da crítica interna e externa na objetivação do saber. Neste sentido, requer essencialmente uma abordagem dialética que compreenda para transformar e cuja teoria, desafiada pela prática, seja repensada permanentemente.

Para começar a compreensão do processo de investigação concretizado e buscar caminhos que apontem para um enfrentamento da problemática identificada realizei o que chamaria de uma “mistura” de hermenêutica com análise do discurso, construindo a memória da comunidade, a fim de resgatar, historicamente, a vida da comunidade e sua relação com o meio ambiente, através de entrevistas com moradores que vivenciaram a trajetória de construção do bairro.

A hermenêutica a que me refiro não é a de Paul Ricoeur a qual se limita à interpretação de textos, mas sim a de Gadamer que avança para a razão subjetiva, propondo alternativas à modernidade em termos de conhecimento na trilha de Heidger que também aborda os modos de compreensão, já apontando para o diálogo que nada mais é que a justaposição do eu e do outro.

Nesse sentido, Gadamer faz alusão à Hegel, Platão, entre outros, filósofos que tração uma linha de interpretação e localização da verdade do conhecimento, colocando a hermenêutica como reinvenção do conhecimento e da busca pela verdade.

Concordo com Schleiermacher quando faz referência à hermenêutica não visa apenas o saber teórico, mas sim o uso prático, isto é, a práxis ou a técnica da boa interpretação de um texto falado ou escrito. Trata-se aí da compreensão, que se tornou desde então o conceito básico e a finalidade fundamental de toda a questão hermenêutica. Schleiermacher define a hermenêutica como reconstrução histórica e divinatória, objetiva e subjetiva, de um dado discurso. Acredito que o resgate da história de vida e comunidades possa ser feito de modo hermenêutico, fazendo a leitura de vida e de mundo das pessoas envolvidas.

Nesse contexto, a hermenêutica é um modo de filosofar importante para adentrar nas questões educacionais, pois pressupõe a análise dos pré-conceitos, desconstruindo a razão instrumental, propondo o diálogo – linguagem – como modo de filosofar para se chegar à verdade e validá-la.

Complementarmente, acredito, a análise do discurso, campo disciplinar da linguística, analisa construções ideológicas presentes em um texto. A Análise do Discurso é proposta a partir do materialismo filosófico que põe em questão a prática das ciências humanas de forma reflexiva. A análise do discurso apresenta duas vertentes; uma americana, mais tradicional, representada por  Givón e outros estudiosos, preocupados, de um lado, com as formas de construção linguística do texto enquanto sequência de frases. Iniciada na década de 50 por Harris cujos trabalhos mostram a possibilidade de ultrapassar as análises confinadas meramente à frase, ao estender procedimentos da lingüística distribucional americana aos enunciados e, de outro lado, a francesa fundada no final dos anos 60 com Jean Dubois e Michel Pêcheux a qual concebe a linguagem como mediação necessária entre o homem e a realidade natural e social. Essa mediação é o discurso. (ORLANDI, 1999)

Segundo Silveira (1998), a Análise do Discurso de linha francesa  privilegia em seus estudos a noção de sujeito e de interdiscursividade, acrescentando a ambas as noções de história e de ideologia.   Todo o discurso é uma prática, uma ação do sujeito sobre o mundo. A Análise do discurso visa compreender como um objeto simbólico produz sentido. As palavras refletem sentidos de discursos já realizados, imaginados ou possíveis. É desse modo que a história se faz presente na língua.

Nesse sentido, optei por realizar o resgate da memória da comunidade Cohab Tablada através da vertente francesa, pois acredito que desta forma conseguirei  adentrar o discurso dos moradores e reconstruir, historicamente, a relação dos indivíduos com o meio ambiente.

 Caminho percorrido até o momento

           

Foi realizada a construção do memorial descritivo da comunidade Cohab Tablada mediante utilização da hermenêutica e análise de discurso citadas anteriormente. Percebi, nesta trajetória, que a construção do resgate histórico da memória da comunidade perpassa pelo processo dialético, na medida em que desconstrói ou fragmenta a história da comunidade, possibilitando sua reconstrução com significados próprios que, na síntese, permite explicar os fenômenos e/ou apontar direcionamentos. É uma possibilidade que ultrapassa o racional, trazendo elementos que ampliam nossa sensibilidade e permitem o despertar para um trabalho educativo. Acredito que esta sensibilidade poderá ser explorada num outro momento.

 

Ao questionar a população a cerca da questão ambiental percebi um reducionismo expressivo, uma vez que “a questão ambiental”, na grande maioria das falas, e porque não dizer na totalidade delas, limitava-se a um único objeto: o “lixo”. Isto pode ocorrer por inúmeros motivos, sejam eles culturais da própria comunidade ou sócias.

Os dados emergidos durante a construção da memória da comunidade e em especial o reducionismo verificado apontam para a necessidade de realização de uma pesquisa teórica e, em especial, pesquisa filosófica, que aprofunde o conceito de natureza para melhor entendimento e direcionamento da problemática ambiental hodierna, pois, talvez, esta perda do significado do conceito de natureza e meio ambiente, ao longo da história, seja uma chave para adentrar as questões ambientais de forma mais abrangente e efetiva. Neste sentido, o aprofundamento teórico e a clareza conceitual permitirão resgatar os fundamentos da Educação Ambiental, permitindo a mesma constituir-se como campo eficaz do conhecimento, uma vez que, da forma como está sendo direcionada, não pode ser considerada como tal.

 Definindo metodologia

A intenção é desenvolver um estudo exclusivamente teórico-bibliográfico.  A fundamentação teórica para investigar e analisar a questão ambiental será a partir de um ponto de vista de totalidade, usando o método dialético de Marx.

 Pesquisa Teórica

 

Reflexões sobre questões metodológicas, sobretudo pesquisa teórica, vêm sendo cada vez mais necessárias e presentes no contexto acadêmico, indicando um movimento de ressignificação da prática de investigação em Ciências Humanas e Sociais. Nesse cenário, a perspectiva sócio-histórica-filosófica constitui-se como um enfoque teórico-metodológico profícuo para a área da Educação e em especial para a Educação Ambiental, possibilitando a discussão e a análise das dimensões epistemológicas, apontando para a construção de teorias fundamentadas que possam ser aplicadas, posteriormente, na prática educacional, evidenciando resultados mais efetivos e em maior escala, já que a complexidade do meio ambiente requer pesquisas que apontem para um horizonte de totalidade. Neste sentido, a teoria sustenta a prática, fundamentando-a com concepções de mundo, de ética, de comprometimento, de instituição, uma vez que sou representante de uma universidade pública que tem compromisso com a comunidade, sinto-me eticamente comprometida e responsável pelas questões sócio-ambientais, caracterizando, na minha concepção, a inseparabilidade da teoria-prática, para a resolução, de forma efetiva, das questões da contemporaneidade.

 

O sentido da produção e da apropriação do conhecimento está situado no lugar do compartilhamento, isto é, da conversação e da tolerância, pois é uma prática social e política de conhecimento, configurando a possibilidade de um projeto educativo emancipatórioiv e de uma epistemologia qualitativav.

 

O debate epistemológico faz-se necessário, principalmente na Educação Ambiental. Precisamos perguntar sobre o tipo de conhecimento que produzimos, se é adaptativo ou se adquire significado de totalidade; qual a sua natureza, se é alienadora ou emancipatória, se reproduzimos a repetição ou se mudamos e transformamos a realidade social? Quais são as teorias que nos constituem, qual a idéia de homem que defendemos? E de natureza? O ser humano e o meio ambiente são encarados como aspectos constitutivos ou instrumentais da realidade? São considerados ou banalizados neste processo? No que se refere à educação, já que há uma linha tênue que liga a educação, a filosofia e a sociedade a qual desenvolvemos o trabalho enquanto educador. De que maneira este trabalho contribuirá para a área educacional? O que se apresenta como possibilidade de horizonte para área ambiental esta pesquisa? Nos dias atuais, pensar a superação do sistema capitalista seria um exagero, já que vivemos num mundo contemporâneo? É viável? Podemos pensar diferente e propor algo inovador em termos educacionais, na educação ambiental?

 

Este é o debate com a educação proposto; são inúmeras questões que surgem quando pensamos às questões ambientais; dessa forma, acredito ser necessário, remetermo-nos à pesquisa teórica para buscar indicativos de respostas para um enfrentamento mais efetivo/adequado à problemática ambiental vivenciada.

 

A metodologia proposta é conhecer pelas causas, sendo que o mais importante é buscar a gênese, a origem. Nesse sentido, pode-se dizer que Marx, Engels, Hegel, Spinoza estão iluminando essa perspectiva de trabalho, pois todos estavam interessados em processos e na gênese dos fenômenos.

 

Para o enfoque sócio-histórico, o método é uma questão central e essencial, isto é, não é visto como algo a priori nem a posteriori ao processo de investigação, mas, como algo que é simultaneamente pré-requisito e produto, instrumento e resultado do estudo (Vygotsky, 1984, p. 74). O método é indispensável e constitutivo de todo o processo de conhecer.

 

Desse modo, busca-se a análise dos processos e não dos objetos, bem como procura-se revelar as relações dinâmicas, causais e hierarquizadas, reais e oculta aos fenômenos, isto é, revela-se a gênese e as bases dinâmico-causais. Para tanto, descobre-se a natureza e a origem de tal fenômeno no seu processo de mudança, considerando o seu desenvolvimento histórico e reconstruindo os seus diferentes aspectos nas suas diversas fases e transformações.

 

A teoria marxiana pressupõe o uso de instrumentos teóricos que permitam ao homem transformar a natureza e, nesse mesmo ato, mudar a si mesmo. Em se tratando de homem, falar de meio ambiente em termos somente ecológicos é ignorar a história humana, a constituição do sujeito, da subjetividade e da afetividade. (Molon, 2005)

 

Uma das grandes riquezas da perspectiva sócio-histórica é potencializar o diálogo com as diversas áreas do conhecimento, promovendo novos modos de produção e apropriação do saber, do sentir e do fazer, em abordagens interdisciplinares.

 

Neste sentido, a perspectiva sócio-histórica possibilita enfrentar antigas questões educacionais e, ao mesmo tempo, lança novos horizontes, apontando caminhos para enfrentamento das questões ambientais e educacionais.

 

Acredito que traçando este caminho conseguirei responder a seguinte questão de pesquisa: De que forma a filosofia pode contribuir para o resgate da unidade homem-natureza?

 

Para tanto construímos os seguintes objetivos.

 Objetivos

 Objetivo Geral

 

Investigar se há possibilidade de resgate da unidade homem-natureza através da filosofia.

 Objetivos Específicos

 

Investigar, ao longo da história da filosofia, a concepção da relação homem-natureza, de forma dialética.

Identificar em que momento histórico houve esta ruptura e de que maneira se sucedeu.

Averiguar a possibilidade de resgate desta concepção, através da filosofia, para enfrentamento da emergência ambiental hodierna.

 

Nesta perspectiva, a pesquisa em andamento apresenta o seguinte tema e problema de pesquisa, respectivamente:

 

Delimitação do tema: Educação ambiental na filosofia, resgatando a unidade homem-natureza.

 

Definição do problema: De que forma a filosofia pode contribuir para o resgate da unidade homem-natureza?

 

A partir deste trabalho poderemos apontar caminhos para o enfrentamento da problemática ambiental hodierna de forma efetiva, abrangente e viável.

 

 Considerações parciais

 

            Acreditamos que o desenvolvimento deste trabalho será uma resposta/possibilidade de mudança real para o diagnostico detectado nesta comunidade sendo considerado um avanço nas discussões da questão ambiental dentro da filosofia e da saúde.

           

É fundamental o conhecimento acerca da complexidade do ambiente e das relações sócio-econômicas do local em que se está inserido, pois, dessa forma, pode-se construir bases teóricas e práticas para, talvez remodelar novas formas de produzir, permitindo novas relações com a natureza, minimizando a agressão ao meio ambiente. Assim, passa-se da relação de domínio e exploração para uma relação de cooperação e de inter-relação que se fundamentará num paradigma ecológico diverso do paradigma existente.

 

Notas finais:

 

i Ascaris lumbricóides é um parasita  conhecido como “lombriga intestinal”. Este microorganismo infecta os seres humanos e mais freqüentemente as crianças. Aloja-se normalmente no intestino delgado e às vezes dirige-se para outras partes do corpo. Seu comprimento pode variar de 15 a 25 cm.

 

ii Infecção do intestino delgado provocada pelo protozoário Girada lamblia.

 

iii Pelotas é uma cidade de médio porte situada no sul do Brasil. Cohab Tablada é um bairro desta cidade. O trabalho foi desenvolvido na área mais carente do bairro.

 

iv Expressão utilizada por Boaventura de Souza Santos (1996, p.17) no artigo Para uma pedagogia do conflito. Projeto educativo emancipatório que é produto da iniciativa humana, o qual implica recuperar a capacidade de espanto e de indignação e a produção de subjetividades inconformistas e rebeldes, além de ser um projeto de memória e denúncia, de comunicação e cumplicidade.

 

v Este conceito é desenvolvido por Fernando González Rey (1997) no livro Epistemología cualitativa y subjetividad. Significa que o qualitativo caracteriza o processo de conhecimento, portanto não se define pelo uso exclusivo de métodos qualitativos.

 

 

 

Referências Utilizadas

 

BERTEN, A. Filosofia social a responsabilidade social do filósofo, editora Paulus,  2004.

 

DIAS, Denise Gamio Prevalência estacional de enteroparasitoses em ciranças de zero a quatorze anos da Cohab tablada, Pelotas-RS. Dissertação de Mestrado Universidade Federal de Pelotas. 2005.

 

FLICKINGER, Hans-Georg O Ambiente epistemológico da educação ambiental. Revista Educação e Realidade. 19(2):197-207 jul/dez 1994.

 

GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método. Traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. trad. de Flávio Paulo Meurer. Petrópolis: Vozes, 1997.

 

MARX, K. O Capital – Crítica da Economia Política. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (vol. I., tomo 1).

 

 

________ Manuscritos Econômicos e Filosóficos. In: FROMM, Erich. Conceito Marxista do Homem, 7ª ed., Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1979, pp. 83-170.

 

 

MINAYO MC & Sanches O 1993. Quantitativo-qualitativo: oposição ou complementaridade? Caderno de Saúde Pública 9(3):239-262.

 

MINAYO, M. C. S. Pesquisa social — teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes, 1998. 

 

MOLON, S. I. Contribuições epistemológicas da perspectiva sócio-histórica para a educação ambiental. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005.

 

ORLANDI, Eni P. As histórias das leituras. Leitura: teoria & prática. Porto Alegre: Mercado Aberto, Ano 3, p. 7-9, jul. 1984.

 

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____________. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. 4. ed. São Paulo: Pontes, 1996a. 280 p.

 

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RICOEUR, Paul. Interpretação e Ideologias Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1990.

 

SCHLEIERMACHER F. D. Hermenêutica: arte e técnica da interpretação. Petrópolis: Vozes. 1999

 

SILVEIRA Rogéria Pacheco. Silenciamentos no discurso pedagógico: interferindo no currículo? Dissertação de Mestrado.  Programa de Pós-Graduação em Educação Básica, Centro de Ciências Humanas, Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. 1998.

 

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