Educação Ambiental em Ação 22

Aromaterapia Ambiental

   

O interesse cada vez maior na preservação do meio ambiente tem estimulado as pesquisas científicas a investigar inseticidas e fertilizantes botânicos para cultivo e tratamento dos vegetais. Os testes com óleos essenciais têm demonstrado grande eficiência  na proteção contra parasitas e como  agentes polinizadores. Os princípios ativos bactericidas e antifúngicos dos óleos essenciais são indicados para substituir os produtos sintéticos que vêm causando enormes prejuízos ao ecossistema.

A incidência de pragas nos vegetais, como afirma F. Charboussou, está relacionada com alterações no metabolismo das plantas. O uso de pesticidas sintéticos transformaria algumas espécies em alimento favorável para insetos, facilitando desse modo a infestação de parasitas. Aromas naturais na forma de óleos essenciais seriam mais adequados como terapia, porque são extraídos da mesma natureza vegetal.

 

Indicações:

 

Óleos essenciais compostos por terpenóides como limão (citrus lemonum), carqueja (baccharis trimera), pinho silvestre (pinus sylvestris) e eucalipto (eucalyptus globulus), atraem insetos polinizadores, garantindo o desenvolvimento saudável das plantas.

Óleos essenciais que possuem em suas composições químicas, eugenol, como canela (cinnamomum zeylanicum), cravo-da-índia (eugenia cariophylatta), manjerona (origanum majorana) e grape-fruit (citrus paradisi), atuam como inseticidas naturais. Eles impedem a aproximação de insetos predadores nos jardins e anulam a atividade de parasitas.

O método de aplicação é a rega periódica, onde são acrescentadas a cada litro de água, 5 (cinco) gotas de óleos essenciais, combinados de acordo com a necessidade. O ideal é que a mistura seja administrada logo no cultivo, para que os efeitos do tratamento comecem durante a germinação.

   

© Glycia Rocha 2004.

glyciarocha@hotmail.com

 

Matéria publicada em 31.3.2004 no site: http://aromalandia.isonfire.com