http://www.indaial.com.br/artigos/vitoria/vitoria1.htm Em uma tribo indígena da Amazônia vivia uma bela índia chamada Naiá. Ela acreditava que a Lua (Iaci) escolhia as moças mais bonitas e as transformava em estrelas que brilhariam para sempre no firmamento. A índia Naiá também desejava ser escolhida pela Lua para ser transformada em uma estrela. Todas as noites ela saía de sua oca a fim de ser vista pela Lua mas, para sua tristeza, a Lua não a chamava para junto de si. Naiá já não dormia mais. Passava as noites andando na beira do lago, tentando despertar a atenção da lua. Em uma noite, a índia viu, nas águas
límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia
chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e morreu afogada. Curiosamente as flores desta planta só abrem durante a noite. É uma flor de perfume ativo e, suas pétalas, que ao desabrocharem são brancas, tornam-se rosadas quando os primeiros raios do sol aparecem.
[ Fonte: http://www.cdpara.pa.gov.br/cultura/lendas/len_vito.html, acesso 02/09/2005 ]
http://www.indaial.com.br/artigos/vitoria/vitoria1.htm
Outra versão... Conta a lenda que uma bela índia chamada Naiá apaixonou-se por Jaci (a Lua), que brilhava no céu a iluminar as noites. Nos contos dos pajés e caciques, Jaci de quando em quando descia à Terra para buscar alguma virgem e transformá-la em estrela do céu para lhe fazer companhia. Naiá, ouvindo aquilo, quis também virar estrela para brilhar ao lado de Jaci. Durante o dia, bravos guerreiros tentavam cortejar Naiá, mas era tudo em vão, pois ela recusava todos os convites de casamento. E mal podia esperar a noite chegar quando saia para admirar Jaci, que parecia ignorar a pobre Naiá. Esperava sua subida e descida no horizonte e já quase de manhãzinha saia correndo em sentido oposto ao Sol para tentar alcançar a Lua. Corria e corria até cair de cansaço no meio da mata. Noite após noite, a tentativa de Naiá se repetia. Até que adoeceu. De tanto ser ignorada por Jaci, a moça começou a definhar. Mesmo doente, não havia uma noite que não fugisse para ir em busca
da Lua. Numa dessas vezes, a índia caiu cansada à beira de um igarapé. Quando
acordou, teve um susto e quase não acreditou: o reflexo da Lua nas águas claras
do igarapé a fizeram exultar de felicidade! Finalmente estava ali, bem próxima
de suas mãos. Naiá não teve dúvidas: mergulhou nas águas profundas, mas acabou
se afogando. [ Fonte: http://www.amazonia.com.br/folclore/ , acesso: 02/09/2005 ] |